cirurgia bariátrica

Como é a anestesia na cirurgia bariátrica?

Apesar de ser uma excelente prática para o tratamento da obesidade mórbida, a cirurgia bariátrica ainda traz muito temor às pessoas que desejam se submeter ao procedimento. Além das exigências do pré e do pós-cirúrgico, a anestesia também traz muitas preocupações. Para ajudar você a entender melhor essa etapa cirúrgica, preparei esse texto para explicar tudo sobre o assunto. Então, se tem interesse em fazer a gastroplastia, não deixe de ler esse texto. O que é a cirurgia bariátrica? A cirurgia de redução de estômago, como também é chamada, é uma importante aliada no tratamento da obesidade e de outras doenças adquiridas em função do excesso de peso. Contudo, apesar de sua eficácia comprovada, só é recomendada em último caso. Para que possa se candidatar à cirurgia bariátrica, o paciente precisa cumprir alguns critérios. O primeiro deles é ter o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma complicação em função da doença.  Em seguida, alguns exames serão realizados para que os resultados demonstrem a necessidade ou não da intervenção. O paciente também precisa estar apto física e psicologicamente para o procedimento.  O Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou quatro tipos de técnicas de cirurgia bariátrica, sendo eles a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. A consulta antes da anestesia Antes de realizar a cirurgia e, consequentemente, a aplicação da anestesia, o paciente precisará realizar a consulta pré-anestésica. Nessa consulta, o médico se apresenta e busca conhecer o paciente, a fim de prevenir e corrigir qualquer possível complicação cirúrgica. Além disso, essa etapa permite que o médico conheça o histórico do paciente, descobrindo se existe alguma alergia, doenças, ou se ele já realizou alguma cirurgia e se já recebeu alguma anestesia anteriormente. O paciente também pode utilizar esse momento para tirar todas as suas dúvidas quanto ao procedimento e ao pós-operatório. Como funciona o procedimento? O momento da aplicação da anestesia pode ser dividido em três fases, a indução anestésica, o trans-operatório e a recuperação pós-anestésica. Entenda mais sobre cada uma delas nas próximas linhas. Indução anestésica Essa é a fase inicial, quando o paciente já está no centro cirúrgico e começa a receber os medicamentos antes da cirurgia. O médico irá puncionar uma das veias do braço para conectar os aparelhos que monitoram os parâmetros vitais do indivíduo. Em seguida, ele irá receber a máscara de oxigênio e uma aplicação de sedativos para que durma. Quando o paciente dormir, o médico irá realizar a entubação orotraqueal, um procedimento que coloca um tubo na traqueia do paciente. Esse tubo garante que o indivíduo respire. É também nele que aparelhos para a anestesia são conectados e os gases liberados durante a cirurgia. Trans-operatório É a fase durante a cirurgia, na qual o paciente está anestesiado. O anestesista responsável irá acompanhar os sinais vitais do indivíduo e mantê-lo hidratado, de modo que se mantenha adequado para a continuação da intervenção cirúrgica. Também é nessa fase que o paciente recebe o soro. Ele serve para que haja um controle da sua pressão arterial e para manter o bom funcionamento dos rins. Recuperação pós-anestésica Essa é a fase na qual o paciente é despertado após o fim da cirurgia. A liberação dos gases é interrompida e o momento da recuperação é iniciado. Não existe um tempo padrão para que o paciente acorde, variando de pessoa para pessoa. O anestesista, em conjunto com o cirurgião, decide se a recuperação do paciente será na sala de recuperação do centro cirúrgico ou em outro lugar. A anestesia tem os seus riscos que podem ocorrer ou não, a depender da condição do paciente. Por isso, há aquela exigência de exames pré-operatórios, para evitar que ocorram complicações. Quer saber mais? Clique no banner!

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4 hábitos que devem ser adotados após a realização da cirurgia bariátrica

A cirurgia bariátrica revolucionou a medicina no que diz respeito ao tratamento da obesidade. Porém, o seu sucesso depende da disciplina e do comprometimento do paciente para mudar o seu estilo de vida e abandonar os maus hábitos. Nas próximas linhas, você irá conhecer alguns hábitos que são imprescindíveis de serem adotados pelo paciente após a gastroplastia. O que é a cirurgia bariátrica? A gastroplastia, como é chamada, é uma cirurgia que tem por objetivo reduzir a capacidade do estômago do paciente e, em alguns casos, desviar o caminho do intestino para promover a sensação de saciedade com menor ingestão de alimentos. Existem diferentes tipos de técnicas para atingir esse resultado, mas apenas quatro delas são autorizadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). São elas a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica. A cirurgia de redução de estômago é uma excelente alternativa para o tratar a obesidade e as comorbidades causadas por ela. Porém, é um procedimento complexo e que oferece riscos ao paciente. Por isso, é a última instância de tratamento para pacientes obesos. Para estar apto à cirurgia, o primeiro requisito é ter o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma comorbidade. Logo após, alguns exames são realizados para avaliar a saúde física e psicológica do paciente. Quais hábitos preciso passar a ter? Para que o resultado da cirurgia bariátrica seja um sucesso, é fundamental que o indivíduo abandone os maus hábitos e adquira comportamentos saudáveis.  O reganho de peso é uma realidade para muitas pessoas que já realizaram o procedimento. Para evitar essa situação, os seguintes comportamentos precisam adquiridos. Dieta A necessidade de mudar a forma como se alimenta é uma regra essencial para quem se submete à gastroplastia. Para isso, é preciso seguir a dieta preparada pelo nutricionista. A reeducação alimentar deve ser iniciada antes da cirurgia, para que o paciente conheça os grupos de alimentos saudáveis e quais tipos de produtos ele precisa ignorar. Prática de atividade física Logo após a alta hospitalar, já é recomendado que o paciente inicie a prática de alguma atividade física leve e por, no máximo, 30 minutos. Os exercícios potencializam a redução de peso, favorecem a recuperação, evitam a formação de trombose e estimulam o intestino. Ao final do primeiro mês, a intensidade dos exercícios pode ser aumentada. Deve-se evitar apenas atividades que elevam a pressão interna da cavidade abdominal, como abdominais ou levantamento de pesos. Acompanhamento psicológico Toda mudança de hábitos passa pela transformação psicológica. A obesidade é uma patologia que pode ter origem no cérebro, pois está atrelada à depressão e à ansiedade. Por isso, é imprescindível que  haja o acompanhamento psicológico antes e depois da cirurgia bariátrica. Evitar fumar e o consumo abusivo de álcool As bebidas alcoólicas são hipercalóricas e prejudicam a absorção de vitaminas importantes. Além disso, são substâncias viciantes e podem causar uma compulsão. O tabagismo deve ser evitado, pois é um dos responsáveis pela ocorrência de complicações durante a cirurgia. Ao seguir essas recomendações, o paciente já reduz as chances de complicações e de reganho de peso após a cirurgia bariátrica. Quer saber mais? Clique no banner!

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By-pass gástrico x sleeve: qual a diferença entre as duas ténicas de cirurgia bariátrica?

É impossível negar os benefícios que a cirurgia bariátrica oferece ao tratamento da obesidade. Com a evolução da medicina, foram desenvolvidas novas técnicas para a realização desse procedimento, tais como, o bypass gástrico e sleeve. Contudo, é importante esclarecer que a cirurgia bariátrica deve ser vista como a última alternativa de tratamento. Além do que, não é um procedimento para a mera promoção do emagrecimento, mas sim que busca a transformação do estilo de vida do paciente. Voltando a falar sobre as técnicas existentes, poucas pessoas sabem a diferença entre as cirurgias por bypass gástrico e sleeve. Você sabe quais são? Nesse post, você vai conhecer um pouco mais sobre o procedimento, suas técnicas e o pós-operatório. Como funciona a cirurgia bariátrica? A cirurgia bariátrica, também chamada de cirurgia de redução de estômago, tem por objetivo tratar a obesidade mórbida ou grave e as doenças adquiridas em função dela. Contudo, é recomendado que só seja realizada quando for a última alternativa do paciente. O procedimento é indicado para pessoas com o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma complicação em função da doença. Além disso, é indicada para maiores de 16 anos e menores de 70 anos. Isso porque o paciente precisa estar apto física e psicologicamente para o procedimento. Porém, o tratamento pode ser feito em adolescentes, desde que a mudança no estilo de vida não tenha sido suficiente. O Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou quatro tipos de técnicas de cirurgia bariátrica, sendo eles a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. Nesse texto, nos limitaremos a explicar as diferenças entre a gastroplastia em Y de Roux, também chamada de Bypass Gástrico, e a gastrectomia vertical, ou sleeve. By-pass gástrico A técnica de By-pass gástrico é a mais realizada no Brasil, correspondendo a 75% de todas as cirurgias bariátricas já executadas. Esse número é explicado pela segurança e eficácia do procedimento. Nesse tipo de cirurgia, o estômago do paciente é grampeado, reduzindo seu tamanho para um reservatório de, no máximo, 30 ml de volume. Dessa forma, o indivíduo tende a ter uma diminuição da fome e da capacidade de se alimentar Em conjunto com a redução, o intestino também tem o seu trânsito desviado, em formato de Y. O desvio promove o aumento na produção dos hormônios que dão saciedade. A ação simultânea desses procedimentos é o que garante o emagrecimento e a remissão de doenças. Sleeve Apesar de ter surgido depois, a gastrectomia vertical trouxe velocidade e mais segurança para a cirurgia bariátrica. No método sleeve por videolaparoscopia, o estômago é reduzido em 70% do seu tamanho e transformado em um tubo de, no máximo, 100 ml de volume. Essa mudança faz com que haja uma diminuição na produção da grelina, o hormônio do apetite. Nos poucos casos em que esse tipo de cirurgia bariátrica não funciona, é possível realizar o procedimento de bypass gástrico para resolução do problema. A principal diferença entre as técnicas, além do procedimento em si, é que o método sleeve não é reversível. Porém, apesar das diferenças, ambos os procedimento são seguros. A indicação para uma das técnicas será de acordo com o perfil do paciente. Ficou interessado? Além de verificar se estar apto ao procedimento, o endocrinologista irá analisar se a técnica adequada ao seu perfil é a DBP, a banda gástrica, o bypass gástrico ou sleeve.  Quer saber mais? Clique no banner!

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Obesidade e bullying: efeitos sobre os jovens

A obesidade e bullying tem uma relação muito próxima e configuram como uma grande complexidade para a vida dos jovens que, em muitas situações, não se sentem confortáveis com a imagem corporal. A obesidade pode ter início em qualquer fase da vida. Porém, em se tratando dos mais novos a situação é um tanto mais complexa. Não é raro que, ao sofrer bullying devido ao peso, o jovem se torne mais tímido, menos expansivo e mais retraído. Além disso, precisamos considerar que as cobranças da sociedade por um corpo cada vez mais “perfeito”, pioram ainda mais essa situação. Relação entre bullying e obesidade O bullying é caracterizado como um ato de violência — física ou emocional — direcionado a um grupo ou a um indivíduo. O que complica ainda mais as coisas é o fato de que, na sociedade moderna, essa prática é algo rotineiro e, em muitas situações, até permitida. Talvez, o maior problema esteja na população que ainda não compreendeu que a obesidade entre os jovens não é uma escolha, é uma condição daquela pessoa. Os jovens alvos do bullying, geralmente são pouco sociáveis, são cheios de insegurança e tem uma baixa estima. Esses fatores os tornam alvos ainda mais atrativos para os perpetradores da violência. Por outro lado, quem pratica o bullying é, de certa forma, também uma vítima do meio ao qual está inserido. Esses, normalmente, são os mais fortes e quase sempre são de famílias desestruturadas onde a falta de afetividade e o comportamento violento são coisas comuns. Isso quer dizer que o bullying deve ser combatido, mas não somente isso, é preciso ir atrás da raiz do problema, por meio de ações afirmativas para que todo o cenário seja modificado positivamente. Os efeitos do bullying nos jovens Uma das consequências mais dramáticas da relação entre obesidade e bullying é a depressão nos jovens. Nas últimas décadas, essa alteração psiquiátrica tem visto seus números crescerem ano a ano entre os mais novos. Os jovens que são afetados por essa condição começam a apresentar falta de interesse nas atividades que realizavam com frequência, tornam-se mais inquietos, agressivos e, claro, os relacionamentos sociais e familiares também começam a serem afetados. O quadro de depressão complica ainda mais a situação da obesidade, pois esses jovens podem começar a buscar na comida uma espécie de fuga ou algo que lhe dê prazer. Outra consequência que surge como resultado da obesidade e bullying é a ansiedade que torna-se algo frequente e persistente. E, novamente, é um risco que apenas piora o quadro geral, pois assim como na depressão, a comida também pode se tornar uma válvula de escape. Identificando o bullying Os sinais de que o jovem tem sido alvo de bullying passam desapercebidos em boa parte das situações, pois ele tenta esconder que algo está errado. Muitas vezes, ele tem queda no rendimento, piora na segurança, queda na estima, irritação fácil, medo, vergonha, alterações no sono e sinais de tristeza. A família até percebe tais sinais, mas não raro, os considera como algo da idade ou simplesmente, um tipo de chateação. Porém, como ficou claro até aqui, a obesidade e bullying são coisas sérias. A família deve sempre ficar atenta, pois nem sempre o jovem sabe como procurar ajuda. Uma sugestão simples e que ajuda muito é procurar manter um canal de comunicação livre, sem preconceitos e julgamentos, para que ele se sinta protegido e seguro para falar sobre o que o aflige. Quer saber mais? Clique no banner!

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Cirurgia Bariátrica: riscos e benefícios

A cirurgia bariátrica, apesar de ser uma excelente alternativa, é sempre cercada por muitas dúvidas sobre os riscos e benefícios que envolvem a sua realização. Por isso, é importante conhecê-los, conversar com o médico e avaliar a possibilidade. Nesse texto, você vai conhecer mais sobre esse assunto para que tenha uma ideia de tudo que envolve esse procedimento. O que é a cirurgia bariátrica? A gastroplastia ou cirurgia de redução de estômago, como é conhecida, é uma alternativa eficaz para o tratamento de pacientes portadores de obesidade mórbida. Ademais, é muito eficaz no tratamento de doenças associadas ao excesso de peso.  A técnica varia em sua forma, mas, na maioria dos casos, consiste em reduzir o tamanho do estômago e desviar o caminho do intestino. Assim, o paciente sente menos fome, perde a compulsão alimentar e reduz o seu peso. A cirurgia de redução de estômago é regulada pela resolução nº 1.942/2010 do Conselho Federal de Medicina (CFM) que, entre outras coisas, estabelece requisitos que comprovam a aptidão do paciente para o procedimento.  A resolução também autoriza a realização de apenas quatro tipos de técnicas, sendo elas a gastroplastia em Y de Roux ou bypass gástrico (GYR), a gastrectomia vertical ou sleeve (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. Conheça os riscos e benefícios do procedimento Assim como qualquer outro procedimento cirúrgico, existem riscos e benefícios em realizar a cirurgia bariátrica. A seguir, conheça mais sobre eles. Riscos da cirurgia A cirurgia bariátrica é um procedimento complexo e muito invasivo. Por isso, o paciente está sujeito aos riscos comuns a esse tipo de cirurgia. Dentre eles, podemos destacar perfuração, sangramento interno, vômito, infecção, fístula e embolia pulmonar. O pós-operatório exige que o paciente siga à risca as orientações médicas. Uma delas é a necessidade da suplementação vitamínica. Caso não seja realizada, o corpo pode ficar desnutrido e sofrer com a carência de nutrientes, vitaminas e minerais. Em consequência disso, o paciente pode apresentar um quadro de anemia, ter perda de dentes ou dos cabelos. A desnutrição pode ser ainda maior se a cirurgia incluir o desvio intestinal. Além disso, outro possível risco é chamado de síndrome de dumping. Em função da cirurgia, o alimento passa rápido do estômago para o intestino, principalmente, os ricos em gordura e açúcar. Essa condição pode causar diarreia, queda de pressão, taquicardia, náuseas, sudorese e cefaléia. Os distúrbios psicológicos também podem ocorrer, potencializando ou desenvolvendo novos transtornos alimentares, compulsão por compras, jogos ou álcool. Além disso, a aparência física também pode ser afetada pelo excesso de pele e a flacidez. Benefícios da cirurgia Antes de falar dos benefícios, é preciso dizer que todos esses riscos citados podem ser evitados ainda no pré-operatório. Apesar das complicações que podem ocorrer, a realização do procedimento é vantajosa em função de todos os benefícios que pode trazer para o paciente. Eles são evidentes e garantem uma vida longa e saudável, desde que as orientações do pós-operatório sejam cumpridas rigorosamente. Principais benefícios Melhora do bem-estar e da qualidade de vida; Reduz os riscos de uma doença arterial coronariana; Diminui os quadros de apneia do sono; Ajuda no combate ao diabetes; Reduz os casos de morte por doença cardiovascular; Aliviar a dor nas articulações causadas pelo excesso de peso; Maior mobilidade do paciente; Diminui os quadros de incontinência urinária nas mulheres; Melhora a alimentação do paciente e promove a prática de atividades físicas, em função do pós-operatório; Aumenta a longevidade; Controla a hipertensão arterial; Melhora os níveis de colesterol no sangue; Ajuda no tratamento da depressão; Reduz a dor causada pela osteoartrite; Diminui a incidência do refluxo gastroesofágico. Existem muitos outros benefícios promovidos pela cirurgia bariátrica. Para conhecê-los, converse com um especialista nesse tipo de cirurgia. Quer saber mais? Clique no banner!

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Cirurgia bariátrica é alternativa para controle da diabetes

A cirurgia bariátrica é um procedimento que pode trazer muitos benefícios aos pacientes que sofrem com a obesidade. Assim, além da melhora na qualidade de vida, a intervenção também é considerada uma boa alternativa para o controle do diabetes. Não sabia disso? Então, continue a leitura. Nesse post, será explicado como a cirurgia de redução de estômago atua no tratamento dos pacientes diabéticos. Como funciona a cirurgia bariátrica? A cirurgia bariátrica, também chamada de cirurgia de redução de estômago, atua no tratamento da obesidade mórbida ou grave. Além disso, pode ser utilizada para tratar doença doenças adquiridas em função dela.  No entanto, o procedimento não deve ser visto como uma alternativa rápida ao emagrecimento. Ele é realizado apenas quando as demais possibilidades que permitem ao paciente obter a redução de peso não obtiveram sucesso.  O principal requisito a ser preenchido pelos pacientes é de ter o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma complicação em função da doença. O Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou quatro tipos de técnicas de cirurgia bariátrica, sendo eles a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. O que é diabetes? É uma doença crônica na qual o organismo é incapaz de produzir ou produz de forma deficiente a insulina. Em síntese, a insulina é um hormônio responsável por controlar a quantidade de açúcar no sangue, que funciona como fonte de energia para o corpo. Em um paciente diabético, o nível de glicose não é controlado, ficando elevado e causando a hipoglicemia. Quando essa condição permanece por muito tempo, alguns órgãos, vasos sanguíneos e nervos podem sofrer danos. O diabetes tipo 1 é uma condição autoimune, pois o pâncreas deixa de produzir a quantidade de insulina suficiente e suas células se autodestroem.  Por outro lado, o diabetes tipo 2 surge quando o organismo não consegue utilizar adequadamente a insulina produzida pelo pâncreas ou quando a quantidade fabricada não é suficiente para controlar a taxa de glicemia. Qual a relação entre essa cirurgia e o diabetes? Estudos recentes comprovaram que a cirurgia de redução do estômago desempenha um papel importante no combate ao diabetes. A pesquisa realizada com pacientes obesos e diabéticos demonstrou que, quando eram submetidos à cirurgia, tinham melhoras nos índices de glicemia. Como a cirurgia bariátrica atua no tratamento do diabetes A técnica de bypass gastrojejunal faz um desvio no trânsito intestinal, restabelecendo a secreção de peptídeos intestinais. Essa substância auxilia a secreção de insulina pelo pâncreas. Além disso, o estômago, reduzido pelo procedimento, tem dificuldade em digerir o alimento. Desse modo, ele chega mais rápido ao intestino, promovendo a liberação de diversos hormônios, entre ele o GLP 1. O GLP 1, por sua vez, age sobre o pâncreas, fazendo com que ele passe a produzir mais insulina. Em consequência disso, o açúcar no sangue diminui.  Além disso, o emagrecimento provocado pela gastroplastia contribui para o combate do diabetes. Isso porque há uma redução na quantidade de substâncias inflamatórias que bloqueiam a ação da insulina na célula, fazendo com que ela funcione melhor. Essa é a forma como a cirurgia bariátrica atua no controle do diabetes. Caso tenha interesse no tema, converse com um médico especialista para ser orientado. Quer saber mais? Clique no banner e saiba mais sobre cirurgia bariátrica.

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Mitos e verdades sobre a cirurgia bariátrica

É impossível negar os benefícios que a cirurgia bariátrica oferece ao tratamento da obesidade. Com a evolução da medicina, foram desenvolvidas novas técnicas para a realização desse procedimento, tais como, o bypass gástrico e sleeve. Contudo, é importante esclarecer que a cirurgia bariátrica deve ser vista como a última alternativa de tratamento. Além do que, não é um procedimento para a mera promoção do emagrecimento, mas sim que busca a transformação do estilo de vida do paciente. Voltando a falar sobre as técnicas existentes, poucas pessoas sabem a diferença entre as cirurgias por bypass gástrico e sleeve. Você sabe quais são? Nesse post, você vai conhecer um pouco mais sobre o procedimento, suas técnicas e o pós-operatório. Como funciona a cirurgia bariátrica? A cirurgia bariátrica, também chamada de cirurgia de redução de estômago, tem por objetivo tratar a obesidade mórbida ou grave e as doenças adquiridas em função dela. Contudo, é recomendado que só seja realizada quando for a última alternativa do paciente. O procedimento é indicado para pessoas com o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma complicação em função da doença. Além disso, é indicada para maiores de 16 anos e menores de 70 anos. Isso porque o paciente precisa estar apto física e psicologicamente para o procedimento. Porém, o tratamento pode ser feito em adolescentes, desde que a mudança no estilo de vida não tenha sido suficiente. O Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou quatro tipos de técnicas de cirurgia bariátrica, sendo eles a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. Nesse texto, nos limitaremos a explicar as diferenças entre a gastroplastia em Y de Roux, também chamada de Bypass Gástrico, e a gastrectomia vertical, ou sleeve. Bypass gástrico A técnica de Bypass gástrico é a mais realizada no Brasil, correspondendo a 75% de todas as cirurgias bariátricas já executadas. Esse número é explicado pela segurança e eficácia do procedimento. Nesse tipo de cirurgia, o estômago do paciente é grampeado, reduzindo seu tamanho para um reservatório de, no máximo, 30 ml de volume. Dessa forma, o indivíduo tende a ter uma diminuição da fome e da capacidade de se alimentar Em conjunto com a redução, o intestino também tem o seu trânsito desviado, em formato de Y. O desvio promove o aumento na produção dos hormônios que dão saciedade. A ação simultânea desses procedimentos é o que garante o emagrecimento e a remissão de doenças. Sleeve Apesar de ter surgido depois, a gastrectomia vertical trouxe velocidade e mais segurança para a cirurgia bariátrica. No método sleeve por videolaparoscopia, o estômago é reduzido em 70% do seu tamanho e transformado em um tubo de, no máximo, 100 ml de volume. Essa mudança faz com que haja uma diminuição na produção da grelina, o hormônio do apetite. Nos poucos casos em que esse tipo de cirurgia bariátrica não funciona, é possível realizar o procedimento de bypass gástrico para resolução do problema. A principal diferença entre as técnicas, além do procedimento em si, é que o método sleeve não é reversível. Porém, apesar das diferenças, ambos os procedimento são seguros. A indicação para uma das técnicas será de acordo com o perfil do paciente. Ficou interessado? Além de verificar se estar apto ao procedimento, o endocrinologista irá analisar se a técnica adequada ao seu perfil é a DBP, a banda gástrica, o bypass gástrico ou sleeve.  Quer saber mais? Clique no banner!

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Conheça os profissionais que formam uma equipe multidisciplinar de cirurgia bariátrica

O sucesso da cirurgia bariátrica não depende, exclusivamente, do trabalho realizado pelo cirurgião. Além de exigir a disciplina e o comprometimento do paciente, o procedimento também depende de uma boa equipe multidisciplinar. Você sabe quais são as especialidades que integram esse grupo? Então, continue a leitura, pois nesse texto serão apresentados cada um dos profissionais envolvidos no processo. Quais médicos compõem a equipe multidisciplinar de cirurgia bariátrica? Por ser um procedimento de alta complexidade, existem muitos fatores a serem considerados antes, durante e após a cirurgia. Esses fatores estão relacionados a diferentes partes do corpo humano. Por isso, há a necessidade de que haja um amplo grupo de especialistas médicos, pois cada um tem a responsabilidade de analisar a situação da área que lhe diz respeito e prescrever os exames que estão sob sua alçada. Todos esses profissionais desempenham suas tarefas com um único objetivo: fazer com que a cirurgia seja um grande sucesso. Para estar apto ao procedimento, o paciente precisa ter o aval de toda a equipe. Essa aprovação depende dos resultados dos exames e das avaliações. Isso porque é por meio desses resultados que será possível confirmar a condição física e psicológica do paciente, além de definir a melhor técnica cirúrgica.  Os principais profissionais envolvidos na cirurgia bariátrica são o cirurgião bariátrico, o endocrinologista, o psiquiatra, o ginecologista, o pneumologista, o cardiologista, a nutricionista e o anestesista, além de um educador físico. Como cada especialista atua no procedimento? Para alcançar um resultado satisfatório, é fundamental que haja uma equipe de médicos de diferentes áreas de atuação acompanhando o paciente. Cada profissional possui a sua responsabilidade no processo. A seguir, uma breve explicação do papel que esses médicos desempenham na cirurgia bariátrica. Cirurgião bariátrico Esse é o médico responsável pelo ato cirúrgico. Com base nos pareceres, na sua avaliação e nos resultados dos exames, ele irá definir a melhor técnica de cirurgia bariátrica a ser utilizada.  Além disso, é o cirurgião que define se o paciente cumpre os requisitos e está apto para o procedimento ou não. Na maioria dos casos, esse profissional é também o responsável por escolher a equipe multidisciplinar. Endocrinologista O endocrinologista é quem diagnostica a causa da obesidade e sugere qual o tratamento mais adequado. Nem todos os casos de obesidade são resolvidos pela cirurgia, pois o problema pode ser causado por outra patologia, tal como um tumor na glândula supra-renal. Esse especialista também é quem acompanha as principais complicações metabólicas, tais como diabetes, hipertrigliceridemia, distúrbios hormonais e hipercolesterolemia. Cardiologista O parecer de um cardiologista é importante em qualquer cirurgia. Os pacientes obesos estão mais predispostos a complicações cardíacas como infarto, hipertensão e insuficiência cardíaca. Para prevenir essas comorbidades, esse profissional irá acompanhar o paciente.  Psiquiatra A obesidade é uma doença que pode ter causa exclusivamente psicológica. Por essa razão, os cuidados com a saúde mental do paciente são de suma importância.  O psiquiatra é o responsável por apresentar o perfil psicológico do paciente para equipe, por orientar o indivíduo sobre as possíveis complicações psicológicas que podem ocorrer no pós-operatório e sobre as mudanças que precisará fazer em seu estilo de vida. Ginecologia As mulheres precisam passar pelo crivo dessa especialidade, pois qualquer tipo de infecção deve ser tratada antes da intervenção.  Pneumologista O pneumologista é fundamental no pós-operatório, pois ele é quem avalia a condição respiratória do paciente. As pessoas que sofrem com obesidade precisam fazer um grande esforço para respirar, por isso, o pulmão precisa estar sem restrições. Nutricionista A obesidade está diretamente ligada aos maus hábitos alimentares. Por isso, é fundamental que o paciente tenha o acompanhamento de uma nutricionista. Esse profissional pode garantir o sucesso da cirurgia, prescrevendo e orientando o paciente para sua nova alimentação. Anestesista O anestesista é o responsável por manter o paciente sob controle durante o ato cirúrgico. Apesar de ser acionado apenas no dia da cirurgia, ele desempenha uma tarefa tão importante quanto as outras.  Educador físico Uma das principais recomendações após a cirurgia e no período de recuperação é que o paciente inicie a prática de atividades físicas. Para isso, o auxílio de um educador físico é fundamental, pois ele irá incentivar o indivíduo a iniciar essa mudança no estilo de vida. Agora você já conhece todos os profissionais envolvidos na cirurgia bariátrica e sabe quais funções cada um desempenha. Quer saber mais? Clique no banner!

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Entenda porque há perda de cabelo após a cirurgia bariátrica

De acordo com estatísticas apresentadas pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), foram realizadas mais de 105 mil gastroplastias no Brasil em 2017. Porém, além dos benefícios, é importante conhecer os possíveis efeitos colaterais da cirurgia. Você sabia que a perda de cabelo é uma ocorrência comum? Nesse texto, irei explicar os motivos que fazem com que essa situação aconteça. O que é a cirurgia bariátrica? A gastroplastia é uma cirurgia que tem por objetivo reduzir a capacidade do estômago do paciente e, em alguns casos, desviar o caminho do intestino para promover a sensação de saciedade com menor ingestão de alimentos. Ela é uma excelente alternativa para tratar a obesidade, mas é um procedimento complexo que oferece riscos ao paciente. Por isso, é a última instância de tratamento para pessoas obesas. Por que ocorre a perda de cabelo após a cirurgia? A queda de cabelo e a calvície são condições comuns em homens, mas que também afetam as mulheres. Geralmente, elas têm origem na genética familiar ou em fatores emocionais, hormonais e ambientais. Perder cerca de 100 fios de cabelo por dia é considerado normal e comum a todas as pessoas. Quando a queda é mais intensa e repentina, pode indicar a presença de algum problema no organismo e um médico deve se procurado. Contudo, esse é uma condição observada com frequência em pacientes que realizaram a cirurgia bariátrica. A justificativa está na deficiência de nutrientes, ocasionada pela rápida perda de peso. Quando o organismo recebe menos vitaminas do que necessita, ele produz sinais de que algo não está bem. Os cabelos são os primeiros a sentir o desequilíbrio nutricional e tendem a ficar mais fracos e quebradiços, o que provoca a sua queda. Como prevenir? A cirurgia bariátrica demanda uma profunda adaptação do organismo em diversos aspectos. O procedimento não se limita apenas ao estômago e ao intestino, ele gera reflexos em várias partes do corpo. O desvio do intestino realizado na técnica de bypass gástrico, é a principal causa da má absorção de cálcio, ácido fólico, vitamina B12 e ferro. Por isso, uma das principais recomendações do pós-operatório é a reposição vitamínica. A queda de cabelo pode ser contornada por meio de um acompanhamento nutricional e pela suplementação alimentar do indivíduo operado. Essa suplementação deve ser efetiva, regular e constante para corrigir essa deficiência de nutrientes. A normalização do quadro pode ser alcançada com a ingestão de proteínas, vitaminas A, B e C, ferro, zinco e selênio. Quando existe um trabalho de acompanhamento por uma equipe multidisciplinar, a chance de ocorrer a queda intensa de cabelos diminui. Por isso, é recomendado que a cirurgia bariátrica seja realizada apenas em centros de excelência. Entendeu a relação entre queda de cabelo e cirurgia bariátrica? Caso tenha interesse em realizar o procedimento, converse com um médico especializado para entender mais sobre o pós-operatório. Quer saber mais? Clique no banner!

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cirurgia bariátrica

Conheça os diferentes tipos de cirurgia bariátrica

As cirurgias bariátricas têm se tornado cada vez mais comuns em nosso país, principalmente após o aumento no número de adultos obesos. Hoje, estima-se que quase 20% da população adulta no Brasil é formada por pessoas que possuem obesidade, que provoca diversos problemas na saúde e dia a dia do paciente. Nesses casos, procedimentos cirúrgicos dos mais simples aos mais complexos podem garantir uma perda de peso estável a médio e longo prazo. Existem diversos tipos de cirurgias bariátricas, e cada uma delas é ideal para casos específicos. Se você quer descobrir quais são esses tipos de cirurgias e como elas podem afetar a vida do paciente, continue lendo este artigo. Quais são os tipos de cirurgia bariátrica? O brasileiro confia cada vez mais nesses nos procedimentos para redução de estômago. Somente nos últimos 10 anos, houve um aumento de quase 50% no número de operações bariátricas no país. E não à toa, afinal, dentre os procedimentos mais comuns, estão alguns que já são praticados há mais de 20 anos e são extremamente seguros para o paciente. Ainda assim, é importante entender que a diversidade de cirurgias não significa que qualquer um que deseja emagrecer possa passar pela intervenção. Em alguns procedimentos, os resultados são extremos, podendo representar risco para a vida de quem não precisa realmente resolver o problema de excesso de peso com cirurgia. Abaixo, entenda os principais tipos de cirurgia bariátrica e para quais casos cada uma é indicada. Bypass gástrico Um dos procedimentos mais comuns para o tratamento da obesidade, o bypass gástrico consiste em grampear uma parte do estômago e desviar uma parte do início do intestino. Nesse processo, o espaço do estômago é reduzido e parte do potencial de absorção de nutrientes do intestino também sobre queda. Isso aumenta a sensação de saciedade do paciente, ajudando a reduzir a alimentação. Após a cirurgia, é comum que o paciente perca entre 30% e 60% do peso. Por isso, é crucial que seja mantida uma alimentação saudável após a perda de excesso de peso. Esse tipo de cirurgia é indicada sobretudo para quem tem Índice de Massa Corporal (IMC) superior a 40 e não conseguiu perder peso de outra forma. Gastrectomia vertical A gastrectomia vertical é um dos procedimentos mais antigos e confiáveis, já que é aplicado pela medicina há mais de 20 anos. Ele é parecido com o bypass gástrico em um aspecto: aqui, também é grampeado uma parte do estômago, reduzindo sua capacidade. Porém, ao contrário do primeiro, não há sério comprometimento na absorção dos nutrientes. A perda de peso pode chegar a até 40%. Duodenal switch A Duodenal switch é uma cirurgia um pouco mais invasiva e consiste em retirar cerca de 60% do estômago, provocando uma perda de 85% do peso. A técnica é indicada para casos graves de obesidade, associada a outras doenças relacionadas, como diabetes. Há uma perda drástica na absorção de nutrientes e vitaminas, e é importante fazer um acompanhamento e reposição de vitaminas e outros elementos importantes para a saúde. Banda gástrica ajustável Mais incomum, neste tipo de cirurgia bariátrica é colocado um anel inflável ao redor do estômago, reduzindo também a capacidade do órgão. No entanto, as complicações pós-cirúrgicas sãomais comuns neste procedimento. Por esse motivo, a banda gástrica é menos indicada. Quer saber mais? Clique no banner!

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