COMO SE PREPARAR PARA CIRURGIA BARIÁTRICA

O paciente candidato precisa ter o entendimento que a preparação para a cirurgia bariátrica é muito importante para o sucesso do pós-operatório, resultando em perda efetiva de peso melhor qualidade de vida  e sua manutenção em longo prazo. Por isso, a avaliação do paciente para a cirurgia bariátrica deve ser realizada por uma equipe multidisciplinar e de modo bem detalhado. Desta forma, é possível identificar de forma adequada qualquer fato que venha prejudicar o resultado positivo da cirurgia. O aprimoramento de técnicas e a aplicação de novas tecnologias permitiram que as cirurgias sejam mais seguras, rápidas e eficientes. Contudo, tem aumentado o número de pacientes em busca do tratamento cirúrgico da obesidade, a fim de melhorar a qualidade de vida após o tratamento clínico não ter gerado o sucesso esperado.. A Cirurgia Bariátrica De acordo com informações da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) o Brasil é o segundo país no mundo que mais realiza cirurgias bariátricas, com 80 mil procedimentos realizados por ano. A SBCBM, em conjunto com as Sociedades Brasileira de Diabetes e Endocrinologia (SBDE) estão buscando formas de submeter ao Conselho Federal de Medicina novas alternativas para indicação operatória baseadas na gravidade do paciente e não somente no IMC (Índice de Massa Corporal). Isso é baseado em diversos estudos nacionais e internacionais que demonstraram maior benefício das cirurgias bariátricas e metabólicas em relação aos tratamentos clínicos.  É fundamental fazer uma análise rigorosa das condições de saúde do paciente, qualificação do cirurgião, estrutura hospitalar, técnica utilizada, além do acompanhamento multidisciplinar. Cuidados na preparação para a cirurgia bariátrica A preparação para a cirurgia bariátrica tem a finalidade de incentivar o emagrecimento até o dia do procedimento, além de detectar as principais complicações referente à nutrição, iniciar o processo de mudanças comportamentais e esclarecer e informar sobre os benefícios, riscos e consequências da operação. O paciente deve ser submetido a uma entrevista bem completa. Nela, o médico deve colher informações do paciente referente à história evolutiva do peso, a identificação dos fatores que contribuem para o ganho de peso, bem como, o uso de medicamentos e de doenças associadas. Seguindo com os dados de doenças e cirurgias pregressas, a história de obesidade na família, distúrbios psicológicos, nutricional e social, além da prática de atividade física. Da mesma forma, deve-se detalhar o exame físico (antropométrico). 7 dicas para ter uma boa preparação para a cirurgia bariátrica: De acordo com a SBCBM, algumas práticas ajudam no preparo adequado antes da cirurgia, sendo elas é fundamental para determinar as chances de sucesso do pós-operatório. Conheça agora quais são: 1- É imprescindível conhecer o histórico do cirurgião e verificar se ele é membro da SBCBM. A consulta pode ser feita no site da Sociedade. 2- Saber se ele atua com equipe multidisciplinar que auxiliará no preparo e orientações pré-cirurgia e também por todo o acompanhamento pós-cirurgia. 3- Também é importante saber qual a técnica que será utilizada na cirurgia. Ela deve constar na resolução 1766-05 do Conselho Federal de Medicina, que regulamenta a cirurgia bariátrica no Brasil. 4- Se possível, visite o local (hospital ou clínica) onde será realizada a cirurgia. 5- Realizar todo o protocolo de exames pré-operatórios. 6- É recomendado que o paciente emagreça cerca de 5% a 10% de seu peso antes da cirurgia para melhorar sua condição clínica. Isso aumenta a segurança na operação. 7- O paciente deve passar por consulta pré-anestésica para o médico rever os exames e a avaliação clínica já feita. Essa consulta tem a finalidade de prevenir quaisquer problemas durante a cirurgia. Conclusão Por fim, vale ressaltar também, a importância do paciente ser orientado antes da operação sobre seu pós-operatório. Desta forma, deve-se conversar de forma detalhada com a nutricionista e outros profissionais que estarão envolvidos no seu cuidado, como endocrinologistas ou outros especialistas, dependendo das doenças associadas à obesidade, como diabetes e hipertensão. Em suma, podemos afirmar que cirurgia bariátrica e metabólica, quando bem indicada, é a melhor opção para o tratamento da obesidade e das doenças associadas – nos casos em que o tratamento clínico não alcançou o sucesso desejado -, gerando resultados satisfatórios e uma melhora significativa da qualidade de vida do paciente.

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Cirurgia de hérnia: entenda como é a recuperação e os cuidados pós-operatório

Chamamos de hérnia o escape de 1 ou mais órgãos por um espaço atípico, gerado por afrouxamento nas camadas de tecido ou má-formação. A cirurgia de hérnia, portanto, é feita com o intuito de realocar o órgão ou a parte incorretamente posicionada, oferecendo ao paciente bem-estar e pleno funcionamento do organismo. Neste artigo, falaremos um pouco sobre as cirurgias mais comuns para se corrigir esse problema, além de dar detalhes sobre os procedimentos existentes e a recuperação no pós-cirúrgico. Saiba mais abaixo. Fatores de risco As hérnias são mais comuns em pessoas que executam trabalhos de esforço, que exigem força física.  Trabalhadores braçais ou pessoas que têm o costume de fazer exercícios com muito peso estão mais propensos a desenvolver o problema. Outros fatores de risco incluem problemas na próstata, dificuldade para urinar e constipação intestinal. O histórico familiar também pode ter algum efeito no surgimento da enfermidade: há relatos de casos repetidos na mesma família. Hérnia inguinal: um dos tipos mais comuns Esse tipo de hérnia é uma protrusão de uma das alças do intestino, por meio de espaço formado na região da virilha. Pode ser direta, permitindo que uma porção do intestino avance na bolsa escrotal, ou indireta, quando formada pela passagem da alça do intestino por meio do anel herniário. Quais são os sintomas? Dores atípicas na região da barriga e do ventre. Se isso acontecer, a pessoa deve ser levada a um médico de confiança. Sangramentos, inchaço e desconforto também podem ocorrer. As dores são mais comuns quando o paciente está em pé ou praticando atividade física. Quando está deitado, o incômodo tende a diminuir consideravelmente. A cirurgia de hérnia é o único tratamento? Sim. Outras formas de tratamento são paliativas. A utilização de remédios não é capaz de fazer o intestino “voltar para o lugar”; assim, é preciso que haja intervenção cirúrgica. Na cirurgia convencional, há a utilização de anestesia peridural, e é feito um corte na região da virilha. O tamanho do corte e a localização dele podem variar. Reforça-se a parede abdominal por meio de uma tela específica, feita de polipropileno, a qual reduz a possibilidade de repetição da enfermidade. Na cirurgia de hérnia por laparoscopia, há a utilização de anestesia geral.  O procedimento é feito através de 3 orifícios pequenos, criados na região do abdômen, e é visualizado por uma câmera diminuta. Após “empurrar” a hérnia para o local correto, o cirurgia fixa uma tela de proteção na parede abdominal. A laparoscopia tende a ser mais utilizada, uma vez que causa cicatrizes menores e promove melhor recuperação que a cirurgia tradicional. Como é a recuperação? A recuperação tende a ser bem rápida: a maior parte dos pacientes fica em observação por até 2 dias. Assim, a volta à realização de atividades cotidianas leva de 2 semanas a 1 mês. O trabalho mais pesado, no entanto, pode ter que esperar um pouco mais: apenas o médico pode liberar ou desaconselhar a prática de atividade física. A dieta deve ser saudável, mas não possui grandes restrições. Algumas pessoas relatam ausência de apetite e náuseas, mas esses são sintomas passageiros. Graças aos pequenos cortes ou orifícios feitos, é natural que haja dor localizada, um pouco de sangramento, inchaço, desconforto abdominal e hematomas no local em que a intervenção foi feita.  Nenhuma dessas coisas deve se tornar insuportável, porém a ocorrência de aumento de temperatura, vermelhidão ou secreção purulenta deve ser imediatamente combatida no paciente que acabou de passar por uma cirurgia de hérnia. Quer saber mais? Clique no banner!

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Cirrose: sintomas, causas e tratamento

Apesar de ser um órgão resistente, o fígado pode sofrer graves lesões e parar de funcionar. Esse quadro pode ser ocasionado por uma cirrose, a doença considerada uma das principais responsáveis por causar alterações crônicas do fígado. Não deixe de ler esse texto. Conhecer mais sobre essa doença pode ajudar na sua prevenção.  O que é cirrose? É uma doença crônica do fígado e tem como principais características a fibrose e o aparecimento de nódulos que interrompem o fluxo sanguíneo. Essa patologia faz com que o fígado deixe de produzir células saudáveis para desenvolver tecido de cicatrização. Quando essa alteração ocorre, o órgão não desempenha as suas funções mais importantes, tais como, a produção da bile e de proteínas, manutenção dos níveis de açúcar no sangue, metabolização do colesterol, do álcool e de alguns medicamentos. A cirrose é classificada como um dos estágios finais das doenças do fígado e é irreversível.  Quais são as causas? A fibrose e a formação de nódulos é causada pela ocorrência de infecções ou inflamações no fígado. O consumo abusivo de álcool é a principal condição que causa essa problema, assim como os vírus que provocam as hepatites virais. A cirrose hepática é causada pela formação de nódulos no fígado. Esse distúrbio ocorre porque, quando as células do fígado são lesionadas, o organismo começa a combatê-las, provocando a formação de nódulos no fígado. Já a alcoólica é provocada pelo uso excessivo de bebidas alcoólicas. O tipo biliar pode ser decorrente de uma disfunção no sistema imunológico, que ataca e destrói os ductos biliares. Dessa forma, o fluxo normal da bile para o intestino é interrompido. Outro tipo da doença é a pós-necrótica e está relacionada com a morte das células de parte do fígado. Essa necrose pode ser causada pelo uso de drogas, pela exposição a bactérias ou pela evolução de uma hepatite viral. Quais são os sintomas? Existem casos em que a doença não produz qualquer tipo de sintoma durante anos. Outras pessoas já apresentam sintomas bem característicos, como por exemplo: Cansaço; Mal estar generalizado; Perda de apetite; Perda de peso; Crescimento da ponta dos dedos; Icterícia; Quando há deficiência na absorção das gorduras, as fezes são claras, moles, volumosas e com odor desagradável. Quando a cirrose é alcoólica ou hepática, os pacientes podem ter atrofia muscular, eritema palmar, curvamento dos dedos, angioma aracneiforme, aumento das glândulas salivares, mau funcionamento dos nervos periféricos, ginecomastia e até atrofia testicular Quais são os tratamentos? Por ser uma doença de estágio final, ela não tem cura. Assim, o fígado nunca mais terá suas funções integralmente re-estabelecidas. O tratamento tem por objetivo corrigir a causa, evitar as complicações e, se for necessário, o transplante de fígado. O transplante de fígado é a única forma de eliminar a doença, mas só é realizado quando o paciente pode vir a óbito se não for feito. Os melhores resultados do tratamento são alcançados quando o diagnóstico da doença é precoce.  Isso é tudo o que você precisa saber sobre cirrose. A mudança de hábitos e a adoção de um estilo de vida saudável são as melhores formas de evitar qualquer doença no fígado. Quer saber mais? Clique no banner!

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Hérnia recidivada: o que fazer quando uma hérnia retorna?

A hérnia consiste no escape total ou parcial de um órgão que se desloca por meio de um orifício anormal. A abertura desse orifício pode acontecer por má-formação ou até mesmo por enfraquecimento das camadas de tecido que protegem os órgãos internos. Algumas hérnias são resultado de esforço excessivo, como levantar muito peso, tossir cronicamente ou fazer muita força para evacuar ou urinar. Os fatores de risco incluem obesidade, tabagismo, má alimentação e próstata aumentada. Há diferentes tipos de hérnia, incluindo a inguinal, a epigástrica, e umbilical, de hiato, a incisional, a diafragmática etc. Elas podem resultar em manifestações como dor, desconforto local e protuberância na região, entretanto, muitos casos permanecem assintomáticos por muito tempo. O tratamento mais indicado para as hérnias maiores e mais incômodas é a cirurgia de correção. No caso de hérnias abdominais, por exemplo, o procedimento cirúrgico é realizado para reposicionar a porção do órgão que se deslocou. Ele é colocado por trás de músculos que irão mantê-lo adequadamente no abdômen. Mesmo que a cirurgia seja muito eficaz, em algumas situações, a hérnia pode voltar. Neste artigo, trazemos mais informações sobre a hérnia recidivada. Continue a leitura para entender melhor o assunto. A hérnia recidivada pode realmente acontecer? Sim! Em raros casos, podem ocorrer complicações como danos nos nervos, formação de hérnia incisional ou retorno da hérnia que foi operada. A recorrência acontece com 1 a 3% dos pacientes que se submetem ao procedimento cirúrgico e geralmente a recidiva é imediata. Quais fatores podem influenciar no retorno do problema? O retorno da herniação pode ocorrer por causa de múltiplos fatores, entre eles, as características anatômicas do paciente, tipo de atividade desempenhada no dia a dia, além das técnicas cirúrgicas utilizadas. Como evitar que a hérnia volte? O passo mais importante para diminuir o risco de a hérnia voltar é realizar a operação com técnicas modernas. No passado, a cirurgia corretiva era feita por meio da sutura do próprio tecido do paciente. Porém, esse tecido é frágil e, por isso, as chances de afrouxamento eram maiores, favorecendo a recidiva da hérnia no mesmo local. Atualmente, a cirurgia pode consistir na colocação de uma tela que reforça a região e evita que a hérnia volte. O que fazer se a hérnia voltar? Ao suspeitar que a hérnia voltou, mesmo depois de ter sido operada, o ideal é buscar suporte médico para confirmar se realmente se trata de hérnia recidivada, lembrando que os sintomas podem ser parecidos com os sinais de hérnia primária: dor local, protuberância na região e desconforto local. Caso ela tenha retornado, é necessário fazer uma nova cirurgia para corrigir o problema. Então, fique atento! Quer saber mais? Clique no banner!

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O que é uma hérnia e qual o seu tratamento?

As hérnias são umas das principais razões clínicas que levam as pessoas a se afastarem do trabalho. Na maioria dos casos, elas não causam muitos impactos à saúde do paciente. Contudo, é importante que sejam tratadas para evitar o quadro de hérnia estrangulada. Não sabe o que é isso? Então, continue a leitura do texto para entender como essa condição acontece e conhecer os tratamentos disponíveis. O que é hérnia? É uma doença caracterizada pelo escape total ou parcial de um ou mais órgão através de um orifício que se abriu nos tecidos que revestem e protegem os órgãos internos. Geralmente, essa protrusão afeta o abdômen, mas o cérebro e a coluna também podem ser afetados. Quando o escape é na região abdominal, a hérnia pode ser inguinal, epigástrica, umbilical, de hiato, incisional ou diafragmática. Se for no cérebro, é chamada de hérnia cerebral, e a hérnia de disco pode afetar a coluna vertebral. Quais são os tipos de hérnia? As hérnias variam de acordo com a região ou o órgão afetado. Os diferentes tipos de hérnia são: Inguinal: quando o escape do órgão ocorre na parede abdominal da virilha; Epigástrica: ocorre na região acima do umbigo e se caracteriza pelo escape do tecido adiposo ou do intestino; Umbilical: é o tipo mais comum em crianças e está relacionada ao enfraquecimento dos músculos abdominais; Hérnia de Hiato: quando o estômago extravasa por uma abertura no diafragma; Incisional: ocorre após uma cirurgia abdominal, se aproveitando da cicatrização do abdômen e da fraqueza dos músculos da região; Diafragmática: é um defeito congênito que permite que um órgão da região abdominal se mova para dentro da caixa torácica; Cerebral: ocorre quando estruturas do cérebro se deslocam para outras cavidades cranianas, para o exterior da caixa craniana ou para o forame magno; Hérnia de disco: quando há o deslocamento dos discos intervertebrais, em função do desgaste, que faz com que as terminações nervosas da coluna se comprimam. Como uma hérnia é estrangulada? Em pacientes portadores de uma hérnia da parede abdominal, pode ocorrer de uma alça do intestino ou um fragmento de gordura ficar preso no orifício pelo qual ocorreu a protrusão. Quando há apenas a obstrução intestinal, dizemos que a hérnia está encarcerada. Se o intestino ficar preso de forma muito grave, o abastecimento de sangue será cortado, provocando, portanto, o estrangulamento. Sem a presença de sangue, o órgão pode gangrenar em até seis horas. Se houver a gangrena, a parede intestinal irá necrosar, o que pode provocar um quadro inflamatório ou uma infecção da cavidade abdominal, choque ou até a morte do paciente. Quando ocorre o estrangulamento, o paciente pode sentir uma dor incapacitante, vermelhidão, dor abdominal, sinais de infecção, febre, prostração, náuseas e vômitos. Como tratar? Com exceção da hérnia umbilical, todos os outros tipos de hérnia da parede abdominal podem ser estranguladas. A melhor opção de tratamento é a cirurgia de reparo. Esse procedimento tem por fim fechar ou revestir a ruptura do órgão. Esse fechamento serve para evitar que o conteúdo abdominal não deslize para fora. A cirurgia também pode ajudar a diminuir os sintomas da hérnia. Por ser uma situação grave e emergencial, a cirurgia de reparo do estrangulamento deve ser iniciada em até 24 horas.  É assim que se caracteriza o quadro de hérnia estrangulada. Apesar de ser uma condição rara, o paciente precisa estar atento aos sintomas e iniciar o tratamento da doença o quanto antes. Quer saber mais? Clique no banner e saiba mais sobre cirurgia geral.

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Doenças hepáticas: entenda quais são as principais

Existem diversos tipos de doenças hepáticas que podem acometer a qualquer pessoa. Na maioria dos casos, é possível controlá-las sem que haja complicações, como por exemplo, a cirrose hepática e o câncer de fígado. Você já ouviu falar nessas patologias? Nesse texto, irei abordar as causas e sintomas das principais doenças do fígado. Hepatites virais As hepatites virais são doenças hepáticas infecciosas sistêmicas que acometem o fígado. Elas podem ser causadas pelos diversos vírus da hepatite, a saber, A, B, C, D e E. O vírus da hepatite A é, acima de tudo, o principal responsável pela hepatite viral. Essa é uma doença grave e pode causar diversos prejuízos à saúde do paciente, como por exemplo, insuficiência hepática, inapetência, icterícia, sensação de mal-estar, náuseas e vômitos, febre e dor na região superior do abdômen. As hepatites virais podem ser evitadas por meio da vacinação preventiva contra os vírus, ao lavar as mãos antes de manipular alimentos, pelo não compartilhamento de agulhas, escovas de dente e lâminas de barbear e pelo uso de preservativos. Esteatose hepática A esteatose hepática se caracteriza pelo acúmulo de gordura no fígado e, por isso, é conhecida como a doença gordurosa do fígado. Ela pode ser causada pelo consumo abusivo de álcool, por uma hepatite viral, diabetes, obesidade, dislipidemia ou uso inadequado de corticoides. Quando a esteatose é alcoólica, a ausência de tratamento pode fazer com que o quadro se agrave e o paciente desenvolva a cirrose hepática. Os sintomas mais comuns são dor abdominal, fraqueza, perda de apetite, aumento do fígado, inchaço na barriga e dor de cabeça. Insuficiência hepática A insuficiência hepática ocorre quando há uma degeneração das funções do fígado. Ela pode surgir como consequência de outras doenças hepáticas, tais como, hepatite viral, cirrose e outras lesões hepáticas provocadas pelo consumo de álcool. Essa é uma das doenças hepáticas mais perigosas, pois pode se desenvolver rapidamente. O mau funcionamento do fígado pode causar diversos transtornos ao paciente, como por exemplo: Acúmulo de bilirrubina no sangue, provocando a icterícia; Formação de hematomas e sangramentos causada pela não sintetização das proteínas que ajudam na coagulação do sangue; Hipertensão portal; Pode haver acúmulo de líquido no abdômen (ascite); Encefalopatia hepática, pois o fígado não remove as toxinas do sangue, fazendo com que elas se acumulem e afetem as funções do cérebro; Hemorragia gastrointestinal; Síndrome hepatorrenal; Mau funcionamento do sistema imunológico; Baixos níveis de potássio e de glicose no sangue. Hipertensão portal A hipertensão portal ocorre quando há uma elevação da pressão sanguínea em uma veia de grande calibre que é responsável por transportar o sangue do intestino para o fígado. Essa veia é chamada de portal. A principal causa da hipertensão portal é a cirrose. Os sintomas apresentados pelo paciente são o inchaço abdominal (ascite), desconforto e sangramento no trato digestivo. Em alguns casos, o tratamento consiste em transplantar o fígado ou em desviar o fluxo sanguíneo. Essas são apenas algumas das várias doenças hepáticas que existem. É sempre bom estar atento aos sinais enviados pelo corpo, para que o diagnóstico seja precoce e o tratamento eficaz. Quer saber mais? Clique no banner e saiba mais!

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Quais exames devo fazer no pré-operatório da cirurgia bariátrica?

Com o advento da cirurgia bariátrica, houve uma revolução no tratamento da obesidade mórbida, pois proporcionou melhoras na qualidade de vida dos pacientes. Nesse sentido, uma das etapas importantes da cirurgia é a realização dos exames pré-operatórios. Você sabe quais são? Então, continue a leitura do texto para conhecer cada etapa que compõe esse momento. O que é a cirurgia bariátrica? A cirurgia bariátrica, popularmente conhecida como cirurgia de redução do estômago, é um procedimento realizado para tratar a obesidade mórbida ou grave e as doenças adquiridas em função dela.  Entretanto, essa cirurgia só é indicada quando é a última possibilidade para conseguir reduzir o peso. Por isso, o procedimento não deve ser visto como uma alternativa rápida ao emagrecimento.  O principal requisito a ser preenchido pelos pacientes é de ter o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem sofre com alguma comorbidade.  Conheça os exames pré-operatórios Antes da cirurgia, no pré-operatório, o paciente precisa passar por uma bateria de exames e consultas que irão garantir a aptidão física e psicológica dele para o procedimento.  Além disso, é também nesta etapa que ocorre o preenchimento do Consentimento Informado. Nesse documento, o paciente afirma que foi orientado e está ciente sobre todos os benefícios e riscos da cirurgia.  Nas próximas linhas você vai conhecer um pouco mais sobre cada um dos procedimentos pré-operatórios. Avaliação com o cirurgião A primeira consulta do candidato à bariátrica é com o cirurgião responsável pela intervenção cirúrgica. Ele irá fazer uma avaliação minuciosa da condição do paciente para que possa dar o seu aval para a realização da cirurgia. Assim, o profissional irá solicitar informações sobre o peso e a altura do candidato, período em que começou a engordar, existência de doenças, realização de dietas e por quanto tempo, uso de medicamentos para emagrecer, hábitos alimentares e prática de atividades físicas. Prescrição de exames Confirmando a aptidão do paciente, ainda na mesma consulta, o cirurgião irá prescrever a realização de alguns exames para conhecer a saúde dele de forma aprofundada. São eles: Endoscopia Digestiva Alta com pesquisa de H. pylori (EDA); Ultrassonografia de abdome total (USG); Ecocardiograma com Doppler colorido; Rx Tórax PA e Perfil; Prova de função pulmonar com teste broncodilatador; Eletrocardiograma; Doppler arterial e venoso dos membros inferiores; Polissonografia; Hemograma completo; TSH, T4 livre; Colesterol total e frações; Coagulograma; Sorologia para hepatite B e C; HIV; Beta HCG (para mulheres); Bilirrubinas totais e frações. Consultas com equipe multidisciplinar Após a realização dos procedimentos acima e da consulta com o cirurgião bariátrico, o paciente irá se consultar com médicos de diferentes especialidades. Além de avaliar os resultados desses exames, eles também podem recomendar a outros. A equipe multidisciplinar é composta por cardiologista, endocrinologista, pneumologista, nutricionista, psicólogo e fisioterapeuta. Após todas essas consultas, o paciente retorna ao cirurgião que, novamente, irá avaliá-lo e verificar os relatórios dos outros especialistas. Avaliação com anestesista Essa é a última etapa do pré-operatório e já acontece dentro do centro cirúrgico, no dia da realização da cirurgia bariátrica. O paciente recebe os primeiros medicamentos sedativos, é conectado aos aparelhos que controlam os parâmetros vitais e recebe oxigênio sob máscara. Em seguida, recebe a intubação orotraqueal para que respire os gases anestésicos durante a cirurgia. Após o fim do procedimento, ele é encaminhado a sala de recuperação para que se recupere, desperte e receba a alta médica. Esses são todos os exames que compõem o período pré-operatório de cirurgia bariátrica. Caso tenha dúvidas, converse com um endocrinologista ou com um cirurgião bariátrico sobre o assunto. Quer saber mais? Clique no banner!

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Obesidade: sintomas, causas e tratamento

De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, em 2010, o Brasil contava com 18 milhões de pessoas consideradas obesas. Esse número alarmante não é uma exclusividade do nosso país. A obesidade é um problema mundial de saúde pública. Qual a melhor forma de erradicar essa doença? Com informação. Por isso, preparei esse texto explicando sobre as causas, os sintomas e os tratamentos possíveis. O que é a obesidade? É o acúmulo excessivo de gordura corporal em uma pessoa. Para evidenciar quando uma pessoa estava obesa, foi criado o Índice de Massa Corpórea (IMC). Atualmente, é a principal forma de diagnosticar a patologia. O IMC é uma tabela de referência internacional criada para mensurar se uma pessoa tem sobrepeso ou se está obesa. A partir da divisão do peso pela altura elevada ao quadrado, é obtido o IMC do indivíduo, que se enquadra em uma das faixas de referência abaixo: Menos do que 18,5, está abaixo do peso; Entre 18,5 e 24,9, o peso é normal; Se entre 25 e 29,9, há um sobrepeso; Entre 30 e 34,9, está com obesidade grau 1; Entre 35 e 39,9, é o grau 2; Mais do que 40, é o grau 3. Quais são os sintomas? A doença não provoca sintomas, de forma direta, no paciente. O que ocorre são o aparecimento de transtornos em função do excesso de peso. O paciente está mais suscetível ao contágio por fungos e bactérias e podem sofrer artrose em função da sobrecarga de peso. Porém, essa patologia é considerada grave em razão da predisposição que o paciente passa a ter para outros problemas graves, como por exemplo, hipertensão, dislipidemia, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, apneia do sono, infertilidade e até câncer. Quais são as causas da obesidade? O principal agente causador do excesso de gordura corporal é o estilo de vida prejudicial. Geralmente, pessoas que não desenvolvem bons hábitos possuem uma saúde fragilizada. No caso dos pacientes obesos, a má alimentação e a compulsão pela ingestão de alimentos. A alimentação excessiva associada ao sedentarismo provoca o acúmulo de gordura. A genética do paciente também pode ser a responsável pelo desenvolvimento da doença, assim como os fatores psicológicos. Como é o seu tratamento? Alguns casos de obesidade podem ser tratados com medicações associadas à mudança de estilo de vida. As medicações variam de acordo com cada paciente. Nos casos mais graves, o tratamento é realizado por meio da cirurgia bariátrica. Independente da alternativa escolhida, o sucesso do tratamento depende da reeducação alimentar do paciente. O indivíduo precisa ter a consciência da forma como se alimenta, evitar os hipercalóricos e as bebidas açucaradas. Porém, não é uma tarefa fácil e exige um acompanhamento psicológico.  A mudança de hábitos passa pela reeducação alimentar, mas precisa ir além. O paciente precisa iniciar a prática de atividades físicas, para combater o sedentarismo. Caso não seja suficiente, a última alternativa de tratamento é a cirurgia bariátrica. Porém, apesar de ser um procedimento seguro e eficaz, só é recomendado quando o paciente esgotou todas as outras possibilidades. Para estar apto à cirurgia, o primeiro requisito é ter o IMC maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, se possuir comorbidades. Posteriormente, o candidato será avaliado para que se verifique sua aptidão  física e psicológica. O procedimento varia conforme a técnica, mas, consiste em reduzir o tamanho do estômago e desviar o caminho do intestino.  Agora você já está bem informado sobre o assunto. Caso suspeite de que pode se enquadrar no IMC que indica obesidade, procure um médico especializado para ser avaliado. Quer saber mais? Clique no banner!

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A cirurgia bariátrica pode ser feita em adolescentes?

Não há o que se contestar quando se fala da eficácia da cirurgia bariátrica no tratamento da obesidade. Entretanto, quando se avalia a possibilidade do procedimento em adolescentes, surgem muitas dúvidas entre os pais. Afinal, será melhor esperar alguns anos até que se desenvolva um novo método ou o ideal é tratar a doença o quanto antes para minimizar as consequências a longo prazo? A leitura desse artigo poderá ajudar a encontrar a resposta para essa pergunta. Causas da obesidade em crianças e adolescentes A obesidade é diagnosticada quando a criança ou o adolescente está com o peso maior que o recomendado para sua idade e altura, de acordo com as faixas do Índice de Massa Corporal (IMC).  O IMC é uma tabela que indica qual a condição atual de alguém de acordo com o seu peso e altura. Nessa faixa etária, estar acima do peso pode trazer consequências graves para a vida adulta.  O excesso de peso está relacionado à diversas causas, tais como, genética, características do próprio metabolismo, sedentarismo e má alimentação. Os maus hábitos alimentares são considerados os fatores principais de causa da doença em crianças e adolescentes. Os erros alimentares mais recorrentes são pular refeições, substituição de frutas por biscoitos, comer poucos alimentos saudáveis, além de ingerir massas, frituras e fast-foods em excesso. A cirurgia bariátrica é eficaz em adolescentes? Para testar a eficácia da cirurgia em adolescentes no longo prazo, o New England Journal of Medicine publicou os resultados de uma pesquisa realizada nos Estados Unidos. Nela, 557 pessoas foram submetidas à gastroplastia. Desse total, 161 eram adolescentes entre 13 e 19 anos. Os resultados mostraram que os adolescentes perderam o mesmo peso que os adultos, além de estarem menos predispostos a desenvolver comorbidades. A maioria desses adolescentes que participou do estudo possuía um quadro severo de obesidade. A pesquisa demonstrou que a cirurgia bariátrica é eficaz no tratamento da doença. Contudo, os médicos costumam contraindicar o procedimento para essa faixa etária, pois há uma preocupação com a capacidade que eles têm em lidar com as consequências do pós-operatório. Afinal, a cirurgia bariátrica pode ser feita por eles? No Brasil, o entendimento que prevalece é de que a cirurgia de redução de estômago pode ser prescrita para adolescentes apenas em casos extremos, quando os principais tratamentos conservadores falharam em melhorar a condição do paciente. Esse entendimento tem sido mais aceito em função dos novos métodos que surgiram para realizar a intervenção. Como exemplo, temos a gastrectomia vertical por videolaparoscopia. Essa é a técnica mais realizada em adolescentes. Contudo, os critérios para a cirurgia são mais rígidos quando comparados à população adulta. São considerados aptos apenas os pacientes que tenham: IMC acima de 50 Kg/m2 ou acima de 40 Kg/m2 se houver comorbidades; consentimento dos pais; consolidação das cartilagens nas epífises de crescimento dos punhos. Além disso, há a exigência de que um pediatra integre a equipe multidisciplinar responsável pela cirurgia.  Antes de pensar na cirurgia bariátrica, o paciente e seus familiares precisam conhecer as expectativas do tratamento. O pré e o pós-operatório exigem muita disciplina do adolescente. Quer saber mais? Clique no banner!

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bypass gástrico

Bypass gástrico: o que é e como é feita a cirurgia

É inegável a revolução causada pela cirurgia bariátrica no tratamento da obesidade. Com a evolução da medicina, foram desenvolvidas novas técnicas para a realização desse procedimento, como por exemplo, a cirurgia por bypass gástrico. Você sabe como ela funciona?  Nesse post, você vai conhecer um pouco mais sobre o procedimento, entender como é realizado e suas diferenças com relação aos demais. O que é a cirurgia bariátrica? A gastroplastia ou cirurgia de redução de estômago, como é conhecida, é uma alternativa eficaz para o tratamento de pacientes portadores de obesidade mórbida e de comorbidades.  A técnica varia em sua forma, mas, na maioria dos casos, consiste em reduzir o tamanho do estômago e desviar o caminho do intestino. Assim, o paciente sente menos fome, trata a compulsão alimentar e reduz o seu peso. Contudo, é importante esclarecer que a cirurgia bariátrica deve ser vista como a última alternativa de tratamento. Além disso, não é um procedimento para a mera promoção do emagrecimento, mas sim uma busca pela transformação do estilo de vida do paciente.  A cirurgia de redução de estômago é regulada pela resolução nº 1.942/2010 do Conselho Federal de Medicina (CFM) que, entre outras coisas, estabelece requisitos que determinam a aptidão do paciente para o procedimento.  A resolução também autoriza a realização de apenas quatro tipos de técnicas, sendo elas a gastroplastia em Y de Roux ou bypass gástrico (GYR), a gastrectomia vertical ou sleeve (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. Como funciona a cirurgia bariátrica por bypass gástrico? Também conhecida como gastroplastia com derivação intestinal em Y de Roux, é a técnica de cirurgia bariátrica mais realizada no Brasil, correspondendo a 75% de todos os procedimentos já executados. Esse número é explicado pela segurança e eficácia do procedimento. Nesse método, o paciente pode perder até 70% do peso inicial. A principal diferença desse tipo de cirurgia bariátrica é que, além do estômago, o intestino também sofre alterações que fazem com que o indivíduo tenha sua fome reduzida e coma menos. Como é um método que realiza muitas transformações no sistema digestivo, só estão aptos a ele as pessoas que têm o Índice de Massa Corpórea (IMC) superior a 40 kg/m² ou acima de 35 kg/m², desde que já apresente alguma comorbidade. Além disso, na maioria dos casos, a gastroplastia em Y de Roux só é realizada quando o paciente já tentou a colocação da banda gástrica e não obteve sucesso. Como a cirurgia de Bypass gástrico é realizada? A primeira etapa da cirurgia é o corte no estômago, na região junto ao esôfago, dividindo o órgão em duas partes. A porção menor mantém todas as funções, enquanto a parte maior perde grande parte das suas responsabilidades, inclusive a de armazenar alimentos. Em seguida, o intestino também sofre um corte no jejuno e é unido à porção menor do estômago, criando um tubo para a passagem dos alimentos. Posteriormente, a parte maior do órgão também é conectada ao mesmo tubo para permitir que o alimento seja digerido. A cirurgia de bypass gástrico é realizada por videolaparoscopia ou por laparotomia. No primeiro caso, são feitas pequenas incisões para a passagem dos instrumentos. No segundo, há a abertura total do abdômen, sendo considerada uma cirurgia de maior risco.  Essas são as informações mais importantes sobre a cirurgia bariátrica por bypass gástrico. Quer saber mais? Clique no banner!

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