Azia

Azia: o que pode ser?

Problemas como azia e má digestão são comuns no cotidiano dos brasileiros. Apesar de serem considerados a mesma coisa, esses dois sintomas possuem causas diferentes e afetam a nossa qualidade de vida em diferentes níveis de intensidade. Você já sofreu com esse desconforto abdominal, principalmente após as refeições? Por ser uma condição que ocorre com frequência, preparei esse texto para que você saiba as possíveis origens desse sintoma. O que é azia? É a sensação de queimação no esôfago, no peito ou atrás do osso esterno e que pode ocorrer ocasionalmente ou continuamente, variando de acordo com a causa. Essa é uma das principais queixas nos consultórios médicos, pois prejudica a qualidade de vida das pessoas. Uma das reclamações mais recorrentes é que o indivíduo perde o prazer pela refeição. Além disso, quem sofre com a azia tende a buscar a automedicação, melhorando temporariamente os sintomas, mas sem a investigação ou o tratamento da sua origem. Quais são os sintomas? O sintoma padrão é a queimação no esôfago e o gosto ácido na boca, mas existem outros além desses. O paciente pode apresentar crises de asma, tosse, dor no peito e ulcerações que provocam a redução do esôfago em função da formação de cicatrizes. Além disso, o indivíduo pode desenvolver uma condição chamada de esôfago de Barrett, uma doença que altera as características da mucosa do órgão e torna o paciente mais predisposto a desenvolver o câncer. Como é causada? A azia ocorre quando o alimento ingerido entra no estômago e retorna para o esôfago por ocasião de um mau funcionamento do esfíncter, um anel muscular que bloqueia o refluxo de alimentos. Essa condição causa uma irritação no esôfago, provocando a queimação. Esse sintoma pode ser provocado por diversas situações, sendo as mais frequentes: Tabagismo, pois as substâncias presentes no cigarro favorecem o relaxamento do esfíncter, facilitando o refluxo; Consumo excessivo de cafeína pode estimular a movimentação do estômago e promover o retorno do suco gástrico para o esôfago; Alimentar-se em grande quantidade faz com o que o estômago fique muito cheio e distendido, atrapalhando o fechamento do esfíncter. Outra situação que favorece o refluxo é a ingestão excessiva de gordura, fazendo com que os alimentos permaneçam por mais tempo no órgão; Gravidez, pois a falta de espaço no abdômen da mulher associado ao excesso do hormônio progesterona prejudicam o fechamento do esfíncter; Uso inadequado de medicamentos também promove a queimação no esôfago; Ingestão de líquidos durante as refeições faz com que o estômago fique muito cheio, dificultando o seu fechamento; Consumo abusivo de álcool ajuda a relaxar a musculatura do esfíncter esofágico, favorecendo o retorno do suco gástrico; Ingestão de chocolate, pimenta, cebola crua, frutas cítricas, hortelã e tomate são potenciais causadores da queimação estomacal. Essas são algumas das possibilidades que a sensação de azia pode indicar. A melhor forma de evitar o sintoma é mudando os hábitos relacionados à forma como se alimenta. Em casos crônicos, procure um médico especialista para ser avaliado. Quer saber mais? Clique no banner!

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perda de peso 

Quando é hora de fazer uma cirurgia para perda de peso 

Nos dias atuais, o excesso de peso é um dos grandes problemas de saúde pública no mundo. Por conseguinte, cada vez mais têm sido desenvolvidas novas formas de facilitar e agilizar a perda de peso. Com o advento da cirurgia bariátrica, muitas pessoas se interessam em realizá-la. No entanto, é muito comum que surja a dúvida: quando sei que é a hora de fazer cirurgia? Assim, leia o texto para conseguir responder essa pergunta. Quando uma pessoa é considerada obesa? A obesidade é uma patologia que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo. Ela se tornou um problema mundial de saúde pública em função do crescimento excessivo da sua prevalência nos últimos anos. Nesse sentido, os principais problemas causados pelo excesso de peso são limitação de movimento, predisposição à contaminação por fungos e bactérias, artrose em função da sobrecarga da coluna e das pernas, doenças varicosas, entre outros. Além disso, essa condição é um importante fator de risco para a hipertensão arterial, dislipidemia, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, intolerância à lactose, câncer, diabetes mellitus tipo 2 e distúrbios hormonais. Uma pessoa é considerada obesa e precisa perder peso quando o Índice de Massa Corporal (IMC) dela se enquadra na faixa de obesidade e sobrepeso. As faixas de referência do IMC são: Menos do que 18,5, está abaixo do peso; Entre 18,5 e 24,9, o peso é normal; De 25 e 29,9, há um sobrepeso; Entre 30 e 34,9, está com obesidade grau 1; Entre 35 e 39,9, obesidade grau 2; Mais do que 40, obesidade grau 3. Outras formas de diagnóstico são a análise do histórico familiar e da evolução de peso do paciente, do estilo de vida e dos hábitos alimentares. O médico também pode prescrever exames adicionais, como a densitometria de corpo total, bioimpedanciometria e o hemograma. Após a confirmação do quadro, o médico irá verificar quais as melhores alternativas de tratamento que são adequadas ao perfil do paciente. Quando estou apto a realizar a cirurgia para perda de peso? A cirurgia bariátrica é uma boa opção para o tratamento da obesidade e de outras doenças adquiridas em função do excesso de peso. Porém, o paciente só receberá a indicação médica se todas as possibilidades de tratamento estiverem esgotadas. Para realizar a cirurgia, o primeiro requisito é ter o IMC maior ou igual a 40 ou maior, quando não há comorbidades, ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma complicação em função do excesso de peso. O candidato à cirurgia também irá passar por uma análise psicológica, pois o sucesso da cirurgia depende da saúde mental do paciente. O procedimento irá variar conforme a técnica, mas tem por objetivo reduzir o tamanho do estômago e desviar o caminho do intestino. E agora, já sabe responder aquela pergunta do início do texto? Caso você se enquadre nos requisitos da cirurgia para perda de peso, converse com um médico especialista para ser avaliado. Quer saber mais? Clique no banner!

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hérnia incisional

Entenda como é o tratamento cirúrgico da hérnia incisional

A hérnia incisional ocorre em consequência de cirurgias no abdômen. Ela se desenvolve em razão da incisão, que pode causar o enfraquecimento temporário dos tecidos do abdome. Outro fator que tem forte influência é a cicatrização deficiente ou o comportamento inadequado no pós-cirúrgico, como tempo de repouso ineficiente, levantamento de peso ou uso de cigarro após a cirurgia. Mesmo nas incisões mínimas, como ocorre na laparoscopia, embora seja menos provável, as hérnias podem ocorrer. O que é a hérnia incisional? A hérnia é um distúrbio decorrente da fragilidade das paredes abdominais. Pode ser congênita ou adquirida, pela combinação de alguns fatores, dentre os quais a obesidade, o sedentarismo, o tabagismo e o esforço sistemático para erguer peso. Uma espécie de fenda se abre na parede abdominal, que é composta por músculo e tecido, fazendo com que o conteúdo interior se pronuncie através dessa fenda. Isso gera uma pressão, formando uma protuberância abdominal, que pode ser tão discreta, que não seja percebida, ou bastante agressiva. O conteúdo que atravessa essa pequena fenda, normalmente na forma de um anel, é o tecido adiposo. Porém, durante alguns esforços, o intestino pode atravessar a região. O problema é quando os tecidos não voltam para a posição normal, o que caracteriza grande risco para o paciente. Essa é uma situação em que a cirurgia deve ser feita o quanto antes, para se evitar quadros graves, como perfuração e necrose. Em muitos casos, o problema não apresenta sintomas, exceto a protuberância característica. Em outros, no entanto, a hérnia incisional pode gerar dor e desconforto, além do inchaço, vermelhidão, náuseas e vômito, normalmente quando a hérnia pinça um pedaço do intestino. Como é a cirurgia para hérnia incisional? A técnica utilizada é a laparoscopia. Nela, são feitas incisões por onde o conteúdo abdominal é reposicionado e, em seguida, é feita a sutura. Em alguns casos, quando a musculatura está muito fragilizada, pode ser introduzida uma tela para fazer a contenção dos órgãos extravasados. Quando procurar atendimento médico? Deve-se procurar ajuda médica tão logo o paciente perceba a protuberância ou um caroço na barriga. Mesmo que o anel seja pequeno, a cirurgia deve ser feita o quanto antes, de modo a evitar complicações que tornarão o próprio tratamento mais complexo. Para prevenir a ocorrência de uma hérnia incisional, após uma cirurgia no abdome, deve-se seguir à risca as recomendações pós-operatórias. Nem sempre, claro, isso é suficiente para evitar a hérnia incisional, uma vez que a fragilidade da parede abdominal pode ter origem genética. Mesmo nesse caso, é importante ter uma rotina de exercícios físicos que fortaleçam a musculatura, além de controlar o peso, ter uma boa alimentação e evitar o fumo. Quer saber mais? Clique no banner!

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Cirurgia Bariátrica

4 hábitos que devem ser adotados após a realização da cirurgia bariátrica

A cirurgia bariátrica revolucionou a medicina no que diz respeito ao tratamento da obesidade. Porém, o seu sucesso depende da disciplina e do comprometimento do paciente para mudar o seu estilo de vida e abandonar os maus hábitos. Nas próximas linhas, você irá conhecer alguns hábitos que são imprescindíveis de serem adotados pelo paciente após a gastroplastia. O que é a cirurgia bariátrica? A gastroplastia, como é chamada, é uma cirurgia que tem por objetivo reduzir a capacidade do estômago do paciente e, em alguns casos, desviar o caminho do intestino para promover a sensação de saciedade com menor ingestão de alimentos. Existem diferentes tipos de técnicas para atingir esse resultado, mas apenas quatro delas são autorizadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). São elas a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica. A cirurgia de redução de estômago é uma excelente alternativa para o tratar a obesidade e as comorbidades causadas por ela. Porém, é um procedimento complexo e que oferece riscos ao paciente. Por isso, é a última instância de tratamento para pacientes obesos. Para estar apto à cirurgia, o primeiro requisito é ter o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma comorbidade. Logo após, alguns exames são realizados para avaliar a saúde física e psicológica do paciente. Quais hábitos preciso passar a ter? Para que o resultado da cirurgia bariátrica seja um sucesso, é fundamental que o indivíduo abandone os maus hábitos e adquira comportamentos saudáveis.  O reganho de peso é uma realidade para muitas pessoas que já realizaram o procedimento. Para evitar essa situação, os seguintes comportamentos precisam adquiridos. Dieta A necessidade de mudar a forma como se alimenta é uma regra essencial para quem se submete à gastroplastia. Para isso, é preciso seguir a dieta preparada pelo nutricionista. A reeducação alimentar deve ser iniciada antes da cirurgia, para que o paciente conheça os grupos de alimentos saudáveis e quais tipos de produtos ele precisa ignorar. Prática de atividade física Logo após a alta hospitalar, já é recomendado que o paciente inicie a prática de alguma atividade física leve e por, no máximo, 30 minutos. Os exercícios potencializam a redução de peso, favorecem a recuperação, evitam a formação de trombose e estimulam o intestino. Ao final do primeiro mês, a intensidade dos exercícios pode ser aumentada. Deve-se evitar apenas atividades que elevam a pressão interna da cavidade abdominal, como abdominais ou levantamento de pesos. Acompanhamento psicológico Toda mudança de hábitos passa pela transformação psicológica. A obesidade é uma patologia que pode ter origem no cérebro, pois está atrelada à depressão e à ansiedade. Por isso, é imprescindível que  haja o acompanhamento psicológico antes e depois da cirurgia bariátrica. Evitar fumar e o consumo abusivo de álcool As bebidas alcoólicas são hipercalóricas e prejudicam a absorção de vitaminas importantes. Além disso, são substâncias viciantes e podem causar uma compulsão. O tabagismo deve ser evitado, pois é um dos responsáveis pela ocorrência de complicações durante a cirurgia. Ao seguir essas recomendações, o paciente já reduz as chances de complicações e de reganho de peso após a cirurgia bariátrica. Quer saber mais? Clique no banner!

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Cirurgia Bariátrica

5 cuidados no pré-operatório da cirurgia bariátrica

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), o Brasil é o segundo país no ranking mundial dos que mais realizam esse tipo de procedimento por ano. Se você tem interesse em realizá-la, é importante saber como é o pré e o pós-operatório. Nesse texto, irei abordar, especificamente, os cuidados que precisam ser tomados antes da realização da cirurgia. Então, continue a leitura e saiba como funciona o pré-operatório. O que é a cirurgia bariátrica? Popularmente conhecida como cirurgia de redução do estômago, é o procedimento realizado para tratar a obesidade mórbida ou grave e as doenças adquiridas em função dela. Contudo, essa cirurgia só é indicada quando é a última possibilidade para conseguir reduzir o peso.  Por isso, o procedimento não deve ser visto como uma alternativa rápida ao emagrecimento. O principal requisito a ser preenchido pelos pacientes é de ter o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem sofre com alguma complicação.  O Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou e autorizou a realização de quatro tipos de técnicas de cirurgia bariátrica no Brasil, sendo eles a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. Como é o pré-operatório? A preparação para a cirurgia bariátrica é fundamental para que o seu resultado seja satisfatório e para que não haja complicações. Assim, é necessário que o paciente passe por uma rigorosa análise médica para que seja conhecida a sua condição de saúde. Avaliação multidisciplinar O candidato ao procedimento precisará ser avaliado por uma equipe multidisciplinar, geralmente, composta por nutricionista, médico e enfermeiro especialista, psicólogo e cirurgião qualificado. O resultado dessa avaliação permitirá que a equipe determine se o paciente é capaz e está  disposto a transformar o seu estilo de vida, após a cirurgia, para que a perda de peso seja mantida. Realização de exames Os pacientes que passarem pela avaliação podem precisar realizar alguns exames para que a sua condição física seja analisada.  Na maioria dos casos, os exames são o teste de função pulmonar e hepática, risco cardíaco, endoscopia digestiva, ecocardiograma, exames de imagem, função renal, hemoglobina glicada, estudo de hipercoagulabilidade ou acontecimentos tromboembólicos venosos. Dieta para redução do peso Apesar de controverso, em algumas situações, pode ser solicitado que o paciente faça uma dieta líquida 24 horas antes da cirurgia. Além disso, devem ser evitados alimentos hipercalóricos e a ingestão exagerada de alimentos. Parar de fumar Para fumantes, é necessário que deixem de fumar 30 dias antes da data marcada para o procedimento. Essa ação otimiza as chances de não ocorrer nenhuma complicação pulmonar depois da operação. Há uma indicação para que essa medida continue no pós-operatório. Orientação ao paciente à família Assim como qualquer procedimento cirúrgico, existem riscos que devem ser apresentados ao paciente e à seus familiares. Além disso, é importante que eles saibam que a cirurgia bariátrica não é a única medida efetiva para garantir a redução de peso. Os médicos irão orientar ao paciente e à família sobre as mudanças no estilo de vida, adoção de uma dieta balanceada, prática de atividades físicas, entre outros. Como você percebeu, existe uma avaliação criteriosa para que um paciente seja considerado apto a realizar a cirurgia bariátrica. Porém, existem outros cuidados a serem tomados, além desses citados. Quer saber mais? Clique no banner!

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exercícios físicos

É possível fazer exercícios físicos após cirurgia bariátrica? Saiba a recomendação

A cirurgia bariátrica não deve ser vista como uma fórmula mágica para o emagrecimento. O sucesso do procedimento depende do comprometimento do paciente em seguir as recomendações do pós-operatório, tais como, mudar a alimentação e praticar exercícios. Porém, nesse momento surge a dúvida, quando a prática de atividades físicas deve ser iniciada? Leia esse artigo para descobrir a resposta. Como funciona a cirurgia bariátrica A gastroplastia ou cirurgia de redução de estômago, como é conhecida, é uma alternativa para o tratamento de pacientes portadores de obesidade mórbida e de comorbidades. Contudo, apesar de ser um procedimento seguro e eficaz, só é recomendado em último caso. A técnica varia em sua forma, mas, na maioria dos casos, consiste em reduzir o tamanho do estômago e desviar o caminho do intestino. Assim, o paciente sente menos fome, perde a compulsão alimentar e reduz o seu peso. A cirurgia de redução de estômago é regulada pela resolução nº 1.942/2010 do Conselho Federal de Medicina (CFM) que, entre outras coisas, estabelece requisitos que comprovem a aptidão do paciente para o procedimento. A resolução também autoriza a realização de apenas quatro tipos de técnicas, sendo elas a gastroplastia em Y de Roux ou bypass gástrico (GYR), a gastrectomia vertical ou sleeve (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável Exercícios físicos e cirurgia bariátrica A prática de atividades físicas é muito benéfica para o organismo. Além de melhorar o humor, ela beneficia o desempenho sexual, a qualidade do sono, o sistema imunológico, a concentração, melhora os índices de colesterol bom (HDL) e reduz a pressão arterial. Quando se fala a respeito de exercícios físicos e cirurgia bariátrica, as atividades devem ser iniciados antes mesmo da realização do procedimento. Isso porque, variando a cada caso, o paciente pode precisar emagrecer antes de ser operado. Exercícios no pós-operatório No pós-operatório, os exercícios são uma obrigação, pois são fundamentais para a manutenção dos resultados da cirurgia a longo prazo. Porém, o paciente precisa escolher uma atividade que condiza com sua capacidade física, habilidades e preferências. Além disso, há de se respeitar o período pós cirurgia para a recuperação do corpo. Por isso, o ideal é procurar o médico e seguir suas orientações. Um sintoma recorrente que é percebido no pós-operatório é a perda de massa muscular. A razão para tal está na mudança da alimentação e na restrição dos exercícios físicos. Para melhorar o quadro, uma alimentação rica em proteínas é indicada. Afinal, pode ou não? Respondendo à pergunta deste artigo, a prática de atividades físicas deve ser iniciada o mais breve possível. Contudo, no primeiro mês do pós-cirúrgico, os exercícios precisam ser monitorados e a recomendação é caminhadas progressivas e atividades orientadas. Depois dos primeiros 40 dias, é comum que a maioria dos exercícios já sejam liberados pelo médico. Nessa etapa, é possível iniciar os exercícios aeróbicos. A hidroginástica também é uma prática muito recomendada. A prática de exercícios físicos deve ser mantida por toda a vida. Essa é uma recomendação para todas as pessoas, mesmo para quem não passou pela cirurgia bariátrica. Entendeu a relação entre exercícios físicos e cirurgia bariátrica? Agora você sabe que eles podem ser iniciados, de forma suave, logo após o procedimento. Quer saber mais? Clique no banner!

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redução de estômago

Qualquer pessoa pode realizar a redução de estômago?

A cirurgia de redução de estômago revolucionou a medicina, no que se refere ao tratamento da obesidade. Porém, esse é um procedimento complexo, com riscos, possibilidades de insucesso e que exige grande comprometimento do paciente. Por isso, não é indicado para todas as pessoas. Não sabia? Pois é, existem requisitos que precisam ser preenchidos para que alguém seja considerado apto a realizar a cirurgia. Sabe quais são? Continue a leitura e descubra. Apesar de não se aplicar em todos os casos, a cirurgia bariátrica é conhecida como o procedimento para redução de estômago em função do seu objetivo. A maioria das pessoas, realiza a técnica de bypass gástrico que consiste em diminuir o tamanho do órgão. Como funciona a cirurgia de redução de estômago? Esse procedimento não deve ser considerado como uma solução milagrosa para a redução de peso. Isso porque o emagrecimento ocorre pela junção da cirurgia com o comprometimento do paciente para cumprir as orientações do pós-operatório. O Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou quatro tipos de técnicas de cirurgia bariátrica, sendo eles a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. A gastroplastia em Y de Roux, ou bypass gástrico, é a técnica mais realizada no Brasil e consiste na redução da capacidade do estômago. Essa técnica também altera o trânsito do intestino, em formato de Y, para que haja um aumento dos hormônios da saciedade.  A gastrectomia vertical, ou sleeve, promove a redução de 70% do estômago, transformando-o em um tubo de, no máximo, 100 ml de volume e reduzindo a presença de grelina, o hormônio do apetite. Na derivação biliopancreática, o paciente tem 85% do seu estômago retirado e o seu intestino é desviado. Essa técnica é indicada para pacientes que possuam um grau elevado de obesidade. A banda gástrica é um dispositivo de silicone que é inserido no início do estômago. Esse objeto é conectado a um reservatório no qual é injetado água destilada para estreitar ainda mais o órgão ou para aliviá-lo. Quem pode fazer a cirurgia? Como mencionado anteriormente, a cirurgia de redução de estômago não está disponível para todas as pessoas. Existem indicações e contraindicações para o procedimento. Possuem indicação para realizar a cirurgia: Indivíduos que tenham o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40; Indivíduos com o IMC maior ou igual a 35, desde que  já tenham desenvolvido alguma complicação em função da doença, como por exemplo, diabetes, hipertensão, apneia do sono, aumento do nível de colesterol e de triglicerídeos ou problemas articulares; Pessoas maiores de 18 anos e menores de 70 anos de idade; Os idosos ou pessoas de idade menor ou igual a 16 anos, desde que possuam evidente risco de vida por conta da obesidade; Pacientes de obesidade mórbida ou grave com tratamento clínico insatisfatório por, pelo menos, dois anos; Pessoas que não façam uso de drogas ilícitas ou sofram com alcoolismo; Indivíduos que não tenham diagnóstico de doenças psicóticas ou demências graves ou moderadas; Pacientes e familiares que se mostrem comprometidos com o cumprimento das orientações médicas de curto e longo prazo. Essas normas foram criadas e são regulamentadas pelo CFM por meio da Resolução nº 1.942/2010. O enquadramentos nesses requisitos é observado durante a anamnese e nos resultados dos exames pré-operatórios que são realizados. O objetivo maior dessa normatização é evitar que a cirurgia bariátrica seja vista como uma possível alternativa para o emagrecimento de qualquer pessoa. Além de reduzir os casos de complicações e insucessos do procedimento.  Agora já ficou claro para você que não é qualquer pessoa que está habilitada a realizar a cirurgia de redução de estômago. Quer saber mais? Clique no banner!

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cirurgia bariátrica

Conheça os diferentes tipos de cirurgia bariátrica

As cirurgias bariátricas têm se tornado cada vez mais comuns em nosso país, principalmente após o aumento no número de adultos obesos. Hoje, estima-se que quase 20% da população adulta no Brasil é formada por pessoas que possuem obesidade, que provoca diversos problemas na saúde e dia a dia do paciente. Nesses casos, procedimentos cirúrgicos dos mais simples aos mais complexos podem garantir uma perda de peso estável a médio e longo prazo. Existem diversos tipos de cirurgias bariátricas, e cada uma delas é ideal para casos específicos. Se você quer descobrir quais são esses tipos de cirurgias e como elas podem afetar a vida do paciente, continue lendo este artigo. Quais são os tipos de cirurgia bariátrica? O brasileiro confia cada vez mais nesses nos procedimentos para redução de estômago. Somente nos últimos 10 anos, houve um aumento de quase 50% no número de operações bariátricas no país. E não à toa, afinal, dentre os procedimentos mais comuns, estão alguns que já são praticados há mais de 20 anos e são extremamente seguros para o paciente. Ainda assim, é importante entender que a diversidade de cirurgias não significa que qualquer um que deseja emagrecer possa passar pela intervenção. Em alguns procedimentos, os resultados são extremos, podendo representar risco para a vida de quem não precisa realmente resolver o problema de excesso de peso com cirurgia. Abaixo, entenda os principais tipos de cirurgia bariátrica e para quais casos cada uma é indicada. Bypass gástrico Um dos procedimentos mais comuns para o tratamento da obesidade, o bypass gástrico consiste em grampear uma parte do estômago e desviar uma parte do início do intestino. Nesse processo, o espaço do estômago é reduzido e parte do potencial de absorção de nutrientes do intestino também sobre queda. Isso aumenta a sensação de saciedade do paciente, ajudando a reduzir a alimentação. Após a cirurgia, é comum que o paciente perca entre 30% e 60% do peso. Por isso, é crucial que seja mantida uma alimentação saudável após a perda de excesso de peso. Esse tipo de cirurgia é indicada sobretudo para quem tem Índice de Massa Corporal (IMC) superior a 40 e não conseguiu perder peso de outra forma. Gastrectomia vertical A gastrectomia vertical é um dos procedimentos mais antigos e confiáveis, já que é aplicado pela medicina há mais de 20 anos. Ele é parecido com o bypass gástrico em um aspecto: aqui, também é grampeado uma parte do estômago, reduzindo sua capacidade. Porém, ao contrário do primeiro, não há sério comprometimento na absorção dos nutrientes. A perda de peso pode chegar a até 40%. Duodenal switch A Duodenal switch é uma cirurgia um pouco mais invasiva e consiste em retirar cerca de 60% do estômago, provocando uma perda de 85% do peso. A técnica é indicada para casos graves de obesidade, associada a outras doenças relacionadas, como diabetes. Há uma perda drástica na absorção de nutrientes e vitaminas, e é importante fazer um acompanhamento e reposição de vitaminas e outros elementos importantes para a saúde. Banda gástrica ajustável Mais incomum, neste tipo de cirurgia bariátrica é colocado um anel inflável ao redor do estômago, reduzindo também a capacidade do órgão. No entanto, as complicações pós-cirúrgicas sãomais comuns neste procedimento. Por esse motivo, a banda gástrica é menos indicada. Quer saber mais? Clique no banner!

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risco cirúrgico

Avaliação pré-operatória: a importância risco cirúrgico

A realização de uma intervenção cirúrgica traz aflição e ansiedade a quem será submetido a ela. Isso porque, por menores que sejam, existem riscos à vida do paciente. O sucesso da cirurgia depende da competência médica e de uma eficiente avaliação pré-operatória. Você já precisou fazer essa avaliação? Caso não, saiba que essa é uma etapa tão importante quanto a própria cirurgia. Nesse post, você vai entender mais sobre a importância do risco cirúrgico. O que é a avaliação pré-operatória? É um procedimento de rotina realizado antes de qualquer intervenção cirúrgica. Essa avaliação é feita para que a equipe médica conheça o estado clínico do paciente. A partir do resultado desse exame, os médicos tem ciência da aptidão ou inaptidão do indivíduo. A avaliação pré-operatória é composta por anamnese (entrevista), exames físicos, de diagnóstico e laboratoriais. Esses exames variam de acordo com o tipo de procedimento ao qual o paciente será submetido. A partir da anamnese, o médico irá conhecer o histórico do paciente. Assim, podem ser solicitados exames adicionais e o monitoramento das condições clínicas que possam interferir durante a cirurgia. De modo geral, essa avaliação permite estimar o risco cardíaco, as complicações pulmonares, neurológicas e infecciosas, além de orientar a equipe médica na escolha da melhor técnica e circunstância para a realização do procedimento. Os pacientes também são beneficiados pela avaliação do risco cirúrgico, pois, a partir dos resultados, é possível reduzir o período de internação e de permanência hospitalar. Contudo, quando há um procedimento de emergência, pode não haver tempo para que a avaliação seja realizada de forma completa. Nessas situações, a realização da anamnese é imprescindível para que o histórico do paciente seja conhecido. Etapas da avaliação pré-operatória 1. Anamnese A anamnese nada mais é do que uma entrevista com o candidato à cirurgia. Nessa entrevista, a equipe médica procura obter as seguintes informações: Se existem sintomas que indicam um doença ou infecção pulmonar; Se o paciente possui algum dos fatores de risco para sangramento excessivo, trombose, infecções e doenças cardíacas; Se é portador de diabetes, alergias, hipertensão arterial, doenças do coração e hepáticas, asma e DPOC; Se já sofreu alguma complicação cirúrgica; Se é fumante ativo, consome bebidas alcoólicas ou utiliza drogas ilícitas; Se faz uso contínuo de medicamentos; Se possui histórico de apneia obstrutiva do sono ou ronca excessivamente. 2. Exame físico O exame físico é feito na região que será operada e no sistema cardiopulmonar. Quando houver a necessidade de uma anestesia espinal, o médico irá avaliar a presença de alguma anomalia nas costas. 3. Exames laboratoriais Geralmente, os exames laboratoriais não são realizados em pacientes saudáveis e que serão submetidos a procedimentos de baixo risco. Quando são necessários, são realizados os exames: Hemograma completo e urina; Eletrólitos séricos, creatinina e glicose plasmática; Enzimas hepáticas; Estudos de coagulação e tempo de sangramento se o paciente possuir histórico familiar de doença associada à sangramento; ECG em pessoas com risco de doença coronariana; Radiografia do tórax em pacientes jovens e quando aplicar anestesia geral; Exames de função pulmonar; Testes de esforço e angiografia coronariana se o paciente possuir doença arterial coronariana. Realizar a avaliação pré-operatória permite calcular o risco cirúrgico e, consequentemente, reduzir as chances de morte, sequelas e complicações após a cirurgia. Quando o paciente não está apto, o médico pode cancelar ou reagendar a cirurgia. Entendeu a importância dessa avaliação pré-operatória? Caso esteja para fazer algum procedimento cirúrgico, converse com seu médico sobre o risco cirúrgico. Quer saber mais? Clique no banner!

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obesidade mórbida

Obesidade mórbida: fatores de risco, diagnóstico e tratamento

A obesidade mórbida é um risco para a saúde. A doença costuma desencadear diversas complicações ao organismo, podendo causar a morte do paciente. No entanto, apesar de ser uma doença grave, existem tratamentos que ajudam a contornar o quadro. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, existem mais de 18 milhões de obesos em estado grave. No total, são mais de 70 milhões de indivíduos acima do peso no país. Neste artigo, você vai entender como esse tipo de obesidade é diagnosticada e quais os métodos para tratá-la, além de conhecer os principais fatores de risco para a doença. Confira! O que é obesidade mórbida? Também conhecida como obesidade grau III, a obesidade mórbida é caracterizada pelo extremo excesso de gordura corporal. Nestes casos, o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) é maior ou igual a 40. Apesar de ser uma doença severa, ela tem cura e, para isso, é essencial o acompanhamento médico e nutricional. Em alguns casos, o atendimento terapêutico também é aconselhado. O apoio psicológico contribui para a redução do estresse e da ansiedade, causados pela mudança de hábitos alimentares e da rotina de vida do paciente, para que ele possa perder peso de forma efetiva. Com isso, a pessoa consegue perder peso e evitar que problemas associados aconteçam. Para saber qual método é o mais indicado para tratar a obesidade, é importante fazer exames e procurar a ajuda de especialistas. Quais são os fatores de risco para a doença? O obesidade mórbida ocorre devido a múltiplos fatores, ligados a diferentes áreas. As causas podem ser ambientais, comportamentais, orgânicas, psicológicas, ou uma combinação delas. Conheça as diferentes causas da doença: ingestão exagerada de alimentos calóricos, com alto teor de açúcar e gordura; sedentarismo: a falta de atividades físicas contribui para o acúmulo de gordura e não estimula o corpo a queimar calorias; distúrbios emocionais, que podem provocar a compulsão alimentar; predisposição genética; alterações hormonais, associadas a alguma patologia, como o hipotireoidismo e a síndrome do ovário policístico; genética: genes que afetam a quantidade de absorção de gordura; estilo de vida familiar: quando um dos pais ou os dois são obesos, o filho tende a ter mais chances de engordar; problemas de saúde: como síndrome de Prader-Willi, artrite e outras doenças; uso de medicamentos: alguns antidepressivos, para o tratamento da diabetes, antipsicóticos, esteroides e betabloqueadores; idade: mesmo que uma criança possa apresentar esse quadro, os adultos têm mais chances de engordar, já que o envelhecimento altera os hormônios e a quantidade de músculos é reduzida, reduzindo o metabolismo; gravidez: algumas mulheres engordam muito durante a gestação, tendo dificuldades em perder o peso depois do parto; problemas para dormir: a alteração do sono pode causar mudanças hormonais e aumentar o apetite, fazendo com que organismo estimule o consumo de calorias e carboidratos; uso de substâncias químicas: desreguladores endócrinos ou disruptores, substâncias capazes de proporcionar os mesmos efeitos dos hormônios. Como tratar? Para perder o excesso de peso e melhorar a saúde, é importante mudar os hábitos alimentares e fazer exercícios físicos. Contudo, a alteração do cardápio deve ser feita com o acompanhamento de um profissional da área de saúde. Em casos mais sérios, é necessário recorrer à cirurgia bariátrica. A obesidade mórbida pode causar complicações físicas e psicológicas graves, por isso, procure um médico para que você possa reverter a situação e ter uma vida mais tranquila. Quer saber mais? Clique no banner!

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