Cirurgia Bariátrica

Cirurgia Bariátrica: Mitos e Verdades

Segundo projeção do estudo A Epidemia de Obesidade e as DNCT – Causas, custos e sobrecarga no SUS, a prevalência da obesidade no Brasil pode chegar em 2030 a 26% da população, ou seja, a cada quatro pessoas, uma terá o diagnóstico da doença. No caso da obesidade grave ou mórbida, a cirurgia bariátrica surge como a alternativa mais eficaz de tratamento. No entanto, ainda existem muitos mitos e verdades a respeito do procedimento. Por isso, preparamos este artigo para esclarecer suas dúvidas. Em primeiro lugar, o que é a cirurgia bariátrica? A cirurgia bariátrica atua no tratamento da obesidade mórbida ou grave e das doenças adquiridas em função dela, como o diabetes e a hipertensão arterial. A sua realização é regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) através da Resolução n.º 2.131/2015. Entretanto, essa medida terapêutica não deve ser vista como uma alternativa rápida ao emagrecimento. Isso porque o procedimento é realizado apenas quando outras alternativas conservadoras foram aplicadas, sem obter sucesso. Ainda, o CFM autoriza, entre outras coisas, a execução de apenas cinco técnicas de cirurgia bariátrica: bypass gástrico (gastroplastia em Y de Roux), gastrectomia vertical (sleeve), derivação biliopancreática, banda gástrica ajustável e balão intragástrico. Quem pode realizar a cirurgia bariátrica? O CFM também estabeleceu requisitos para que uma pessoa seja considerada apta ao procedimento. Essa medida visa evitar a banalização da cirurgia. Os principais requisitos são:  Conheça os principais mitos e verdades da cirurgia bariátrica Seja pelo total desconhecimento ou pela intenção em propagar mentiras, existem muitos boatos disponíveis na internet sobre a cirurgia bariátrica. Com isso, muitos pacientes ficam confusos e até temerosos em buscar o tratamento.  Por isso, preparamos este artigo para esclarecer suas dúvidas. Afinal, o que é mito e o que é verdade entre esse grande volume de informações que você recebe todos os dias? A seguir, descubra a resposta. Apoio da família é fundamental Verdade. O suporte da família é indispensável para quem passa pela cirurgia bariátrica. Isso porque o pós-operatório envolve uma série de recomendações que podem afetar o emocional do paciente.  A cirurgia metabólica e a bariátrica são a mesma coisa.  Mito. Ainda que existam diversas semelhanças quanto às técnicas aplicadas, os procedimentos têm objetivos completamente diferentes. A cirurgia metabólica é realizada para controlar o diabetes, tendo como segundo plano a perda de peso do paciente, que é a proposta da cirurgia bariátrica.  Qualquer pessoa pode fazer a cirurgia bariátrica Mito. A cirurgia bariátrica é um procedimento complexo e delicado. Por isso, existem critérios a serem preenchidos e que foram estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), conforme mencionado anteriormente. O paciente precisa de acompanhamento psicológico. Verdade. Geralmente, a obesidade está relacionada a fatores psicológicos, como a compulsão alimentar e a depressão. Embora a cirurgia bariátrica promova a redução de peso, ela não é suficiente para manter o emagrecimento. Assim, a fim de evitar que o paciente volte a engordar, o acompanhamento psicológico é imprescindível. Dessa forma, ele terá o suporte de um especialista para entender e controlar a sua compulsão. A cirurgia bariátrica é muito perigosa Mito. Com as constantes evoluções da Medicina e das técnicas, houve uma considerável redução no número de complicações decorrentes do procedimento. Existem também estudos que comprovam que o risco da cirurgia bariátrica é semelhante ao de uma cirurgia rotineira. Após a cirurgia, será preciso acompanhamento médico por toda a vida Verdade. A obesidade é uma doença crônica. Por isso, o paciente operado precisará do auxílio constante do médico. Dessa forma, terá o suporte necessário para não ganhar peso. Além disso, será corretamente orientado sobre a suplementação vitamínica. Quem faz a bariátrica não pode engravidar. Mito. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), é possível engravidar após passar pelo procedimento. No entanto, a paciente precisa aguardar, pelo menos, 2 anos para engravidar. É possível ganhar peso após a cirurgia. Verdade. O maior percentual de perda de peso ocorre nos primeiros três meses após a cirurgia. Posteriormente, é esperado que o paciente recupere até 10% do peso final após o período de estabilização. Quem tem restrição alimentar não pode fazer a cirurgia bariátrica Mito. Embora estejam mais suscetíveis a quadros de anemia, os pacientes que não ingerem proteína de origem animal conseguem ter uma alimentação balanceada após a cirurgia. Porém, é de extrema importância que sigam à risca as orientações nutricionais. A cirurgia bariátrica tem um risco maior que de outros procedimentos Mito. Assim como ocorre com outras cirurgias, existem riscos de complicações. Na cirurgia bariátrica, o paciente está sujeito aos mesmos problemas. Porém, estima-se que apenas em 4% dos procedimentos ocorrem complicações leves ou graves. A anemia é uma consequência comum da cirurgia bariátrica. Verdade. A cirurgia bariátrica promove uma grande transformação no trato digestivo, alterando a forma como os alimentos são digeridos e metabolizados. Por isso, é comum que ocorram problemas relacionados à deficiência nutricional, como a anemia. A carne vermelha precisa ser eliminada do cardápio. Mito. O que costuma ocorrer é que, após a gastroplastia, muitos pacientes relatam um mal-estar após a ingestão de carne vermelha. Porém, essa situação pode ser evitada. Em primeiro lugar, siga à risca as orientações médicas e introduza a carne apenas no momento correto. Não há a necessidade de dieta antes da gastroplastia. Mito. Para que o paciente já inicie a perda de peso antes da cirurgia bariátrica e facilite o pós-operatório, há a necessidade de realizar dieta no período que antecede o procedimento. Após a cirurgia, a dieta é uma consequência da alimentação líquida e pastosa, antes da reintrodução dos alimentos sólidos. Então, se você desejava conhecer os mitos e verdades que cercam a cirurgia bariátrica, com a leitura deste artigo, você já saberá identificar se algumas afirmações são boatos ou não. De modo geral, em caso de dúvidas, converse com o seu médico Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião no

Saiba mais →
Obesidade

Obesidade: 12 Dicas Para Criar Hábitos Saudáveis

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), seis em cada dez brasileiros apresentam excesso de peso, o que representa cerca de 96 milhões de pessoas. Essa alta prevalência da obesidade não é exclusividade do Brasil, sendo um problema mundial de saúde pública. Quer saber mais sobre essa condição? Descobrir formas de levar uma vida mais saudável e reduzir o excesso de peso corporal? Então, continue a leitura do artigo e encontre tudo o que você está buscando sobre o tema. Quer evitar a obesidade? Conheça12 hábitos saudáveis para implementar hoje Se você quer afastar o risco da obesidade e levar uma vida com saúde, o primeiro passo é implementar mudanças na sua rotina. Isso envolve alimentação, prática de exercícios, qualidade do sono, entre outros.  Para ajudá-lo, separamos algumas dicas imperdíveis de hábitos saudáveis que irão ajudá-lo a controlar o peso corporal. Confira: 1. Hidrate-se A ingestão diária de quantidades adequadas de água ajuda a desintoxicar o organismo, aumenta a produção de urina, diminui a fome e a retenção de líquidos, sendo uma atitude válida para manter o peso controlado.  Contudo, não deve ser uma prática isolada. A hidratação contribui para o emagrecimento quando associada à prática de atividades físicas e a mudanças na alimentação. Embora varie de pessoa para pessoa, o consumo recomendado de água é de 1,5 a 3 litros por dia. 2. Consuma gorduras boas Quando se fala em ingestão de gorduras, automaticamente associamos a uma alimentação desequilibrada e longe de ser saudável. Porém, nem toda gordura é igual e prejudicial ao organismo.  Pelo contrário, algumas são tão benéficas que devem ser inseridas no seu cardápio. Esse é o caso, por exemplo, do abacate, salmão, da chia e das nozes. Assim, você mantém a ingestão calórica sem causar grande impacto no seu peso corporal. 3. Mantenha a ingestão de fibras A ausência de fibras nas refeições é uma das principais causas do crescimento no número de indivíduos obesos no mundo. Para controlar o peso e manter o aporte nutricional, consuma, pelo menos, 30 gramas de fibras por dia. Entretanto, segundo pesquisas da Associação Americana de Cardiologia (American Heart Association), a ingestão média de fibras pela população é inferior a metade dessa quantidade. Então, insira as principais fontes desse nutriente na sua alimentação, tais como, lentilha, frutas e alimentos integrais. 4. Diminua a ingestão de açúcar e sal O sal utilizado para o preparo de alimentos é rico em sódio, mineral responsável pela retenção de líquidos. Da mesma maneira, o açúcar em excesso é metabolizado no organismo e se transforma em acúmulo de gordura abdominal. Por isso, se você deseja emagrecer de forma natural, sem cirurgia bariátrica ou quaisquer intervenções cirúrgicas, retire esses itens da sua dieta. Porém, essa restrição deve ser ampliada aos pães, massas e bolos, pois contêm grande concentração de sal e açúcar. 5. Durma bem para evitar a obesidade Ter boas noites de sono é essencial para quem deseja emagrecer. Enquanto dormimos nosso organismo se regenera e também é quando ocorre a produção de hormônios importantes para o corpo. Da mesma forma, queimamos mais calorias durante o sono do que apenas por permanecer deitado. Assim, ao dormir por, pelo menos, sete ou oito horas por dia, você contribui para o melhor funcionamento do organismo e também reduz o risco de engordar. 6. Faça acompanhamento nutricional A ausência de orientação médica é uma das principais causas do ganho excessivo de peso. Isso porque, ao tentar emagrecer, muitas pessoas buscam soluções milagrosas e dietas excessivamente restritivas. Em consequência disso, você deixa de ingerir os nutrientes necessários e, ao fim da dieta, tende a consumir uma quantidade maior de alimentos do que antes, engordando novamente. Apenas com o auxílio de um profissional, você conseguirá emagrecer de forma saudável. 7. Pratique atividades físicas Um erro muito comum é pensar que basta apenas reduzir a ingestão de calorias para emagrecer. Embora seja possível alcançar pequenos resultados, o mais provável é que, em algum momento, a perda de peso seja interrompida. Dessa forma, a prática de exercícios físicos é parte essencial de uma boa estratégia de emagrecimento. Com isso, você aumenta o gasto calórico, acelerando a queima de gordura, que se mantém mesmo horas após as atividades. 8. Evite o consumo de refrigerantes Os refrigerantes fazem parte da alimentação de boa parte da população mundial. Por isso, são considerados um dos principais responsáveis pelo contínuo crescimento no número de pacientes com obesidade. Para que você tenha uma ideia, uma única lata de refrigerante chega a ter 35 gramas de açúcar. Isso significa uma média de 8 a 10 colheres de chá. Apesar de também não serem uma alternativa saudável, os refrigerantes dietéticos são menos calóricos. 9. Fracione as refeições Uma boa dica para emagrecer de maneira saudável é reduzir a quantidade de alimentos ingeridos por dia. Neste sentido, você pode aumentar o número de refeições diárias. Assim, você controla a sensação de fome e fraciona os alimentos em diversos momentos. Com isso, você equilibra a quantidade de açúcar presente na corrente sanguínea e, consequentemente, mantém o nível adequado de insulina (hormônio que metaboliza o açúcar). O excesso dessa substância provoca um aumento no depósito de gordura corporal. 10. Aumente o consumo de alimentos sacietógeno O consumo de alimentos de baixa densidade calórica contribui para o emagrecimento saudável. Isso porque são ricos em antioxidantes e em sacietógenos, ou seja, moléculas que aumentam a sensação de saciedade. Neste sentido, uma boa dica é substituir a ingestão de sucos pelo consumo da fruta in natura. Isso porque, enquanto os sucos possuem poucas fibras e ficam pouco tempo no estômago, as frutas são de digestão lenta, mantendo a sensação de saciedade. 11. Evite o consumo de produtos industrializados Os produtos industrializados passam por diversos processos químicos que reduzem o seu valor nutricional e aumentam a oferta de calorias. Geralmente, as marcas de sucos em caixa ou garrafa se apresentam como soluções naturais e saudáveis. Entretanto, boa parte desses produtos recebem o acréscimo de açúcares para se tornarem mais saborosos. Assim, mesmo

Saiba mais →

4 hábitos que devem ser adotados após a realização da cirurgia bariátrica

A cirurgia bariátrica revolucionou a medicina no que diz respeito ao tratamento da obesidade. Porém, o seu sucesso depende da disciplina e do comprometimento do paciente para mudar o seu estilo de vida e abandonar os maus hábitos. Nas próximas linhas, você irá conhecer alguns hábitos que são imprescindíveis de serem adotados pelo paciente após a gastroplastia. O que é a cirurgia bariátrica? A gastroplastia, como é chamada, é uma cirurgia que tem por objetivo reduzir a capacidade do estômago do paciente e, em alguns casos, desviar o caminho do intestino para promover a sensação de saciedade com menor ingestão de alimentos. Existem diferentes tipos de técnicas para atingir esse resultado, mas apenas quatro delas são autorizadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). São elas a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica. A cirurgia de redução de estômago é uma excelente alternativa para o tratar a obesidade e as comorbidades causadas por ela. Porém, é um procedimento complexo e que oferece riscos ao paciente. Por isso, é a última instância de tratamento para pacientes obesos. Para estar apto à cirurgia, o primeiro requisito é ter o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma comorbidade. Logo após, alguns exames são realizados para avaliar a saúde física e psicológica do paciente. Quais hábitos preciso passar a ter? Para que o resultado da cirurgia bariátrica seja um sucesso, é fundamental que o indivíduo abandone os maus hábitos e adquira comportamentos saudáveis.  O reganho de peso é uma realidade para muitas pessoas que já realizaram o procedimento. Para evitar essa situação, os seguintes comportamentos precisam adquiridos. Dieta A necessidade de mudar a forma como se alimenta é uma regra essencial para quem se submete à gastroplastia. Para isso, é preciso seguir a dieta preparada pelo nutricionista. A reeducação alimentar deve ser iniciada antes da cirurgia, para que o paciente conheça os grupos de alimentos saudáveis e quais tipos de produtos ele precisa ignorar. Prática de atividade física Logo após a alta hospitalar, já é recomendado que o paciente inicie a prática de alguma atividade física leve e por, no máximo, 30 minutos. Os exercícios potencializam a redução de peso, favorecem a recuperação, evitam a formação de trombose e estimulam o intestino. Ao final do primeiro mês, a intensidade dos exercícios pode ser aumentada. Deve-se evitar apenas atividades que elevam a pressão interna da cavidade abdominal, como abdominais ou levantamento de pesos. Acompanhamento psicológico Toda mudança de hábitos passa pela transformação psicológica. A obesidade é uma patologia que pode ter origem no cérebro, pois está atrelada à depressão e à ansiedade. Por isso, é imprescindível que  haja o acompanhamento psicológico antes e depois da cirurgia bariátrica. Evitar fumar e o consumo abusivo de álcool As bebidas alcoólicas são hipercalóricas e prejudicam a absorção de vitaminas importantes. Além disso, são substâncias viciantes e podem causar uma compulsão. O tabagismo deve ser evitado, pois é um dos responsáveis pela ocorrência de complicações durante a cirurgia. Ao seguir essas recomendações, o paciente já reduz as chances de complicações e de reganho de peso após a cirurgia bariátrica. Quer saber mais? Clique no banner!

Saiba mais →

Quando é hora de fazer uma cirurgia para perda de peso 

Nos dias atuais, o excesso de peso é um dos grandes problemas de saúde pública no mundo. Por conseguinte, cada vez mais tem sido desenvolvidas novas formas de facilitar e agilizar a perda de peso. Com o advento da cirurgia bariátrica, muitas pessoas se interessam em realizá-la. No entanto, é muito comum que surja a dúvida: quando sei que é a hora de fazer cirurgia? Assim, leia o texto para conseguir responder essa pergunta. Quando uma pessoa é considerada obesa? A obesidade é uma patologia que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo. Ela se tornou um problema mundial de saúde pública em função do crescimento excessivo da sua prevalência nos últimos anos. Nesse sentido, os principais problemas causados pelo excesso de peso são limitação de movimento, predisposição à contaminação por fungos e bactérias, artrose em função da sobrecarga da coluna e das pernas, doenças varicosas, entre outros. Além disso, essa condição é um importante fator de risco para a hipertensão arterial, dislipidemia, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, intolerância à lactose, câncer, diabetes mellitus tipo 2 e distúrbios hormonais. Uma pessoa é considerada obesa e precisa perder peso quando o Índice de Massa Corporal (IMC) dela se enquadra na faixa de obesidade e sobrepeso. As faixas de referência do IMC são: Menos do que 18,5, está abaixo do peso; Entre 18,5 e 24,9, o peso é normal; De 25 e 29,9, há um sobrepeso; Entre 30 e 34,9, está com obesidade grau 1; Entre 35 e 39,9, obesidade grau 2; Mais do que 40, obesidade grau 3. Outras formas de diagnóstico são a análise do histórico familiar e da evolução de peso do paciente, do estilo de vida e dos hábitos alimentares. O médico também pode prescrever exames adicionais, como a densitometria de corpo total, bioimpedanciometria e o hemograma. Após a confirmação do quadro, o médico irá verificar quais as melhores alternativas de tratamento que são adequadas ao perfil do paciente. Quando estou apto a realizar a cirurgia para perda de peso? A cirurgia bariátrica é uma boa opção para o tratamento da obesidade e de outras doenças adquiridas em função do excesso de peso. Porém, o paciente só receberá a indicação médica se todas as possibilidades de tratamento estiverem esgotadas. Para realizar a cirurgia, o primeiro requisito é ter o IMC maior ou igual a 40 ou maior, quando não há comorbidades, ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma complicação em função do excesso de peso. O candidato a cirurgia também irá passar por uma análise psicológica, pois o sucesso da cirurgia depende da saúde mental do paciente. O procedimento irá variar conforme a técnica, mas tem por objetivo reduzir o tamanho do estômago e desviar o caminho do intestino. E agora, já sabe responder aquela pergunta do início do texto? Caso você se enquadre nos requisitos da cirurgia para perda de peso, converse com um médico especialista para ser avaliado. Quer saber mais? Clique no banner!

Saiba mais →

Hérnia incisional: sintomas e tratamentos

A hérnia incisional pode surgir após cirurgias na região do abdômen, provocando sintomas dolorosos e preocupação no paciente. Apesar disso, ela é simples de identificar e pode ser facilmente resolvida após ser diagnosticada. Aliás, esse tipo de hérnia no abdômen não é nada incomum. De acordo com dados apresentados pelo Ministério da Saúde, até 8% da população brasileira possui alguma das variações de hérnia no local. Nem todas são provocadas por cirurgia, e cada uma tem sua particularidade. Acompanhe este artigo e entenda o que é este tipo de hérnia, seus principais sintomas e tratamentos. O que é a hérnia incisional? Após qualquer cirurgia no abdômen, é feita uma sutura para fechar o corte, independente do tamanho da incisão. Essa região fica naturalmente frágil, em comparação com o restante do corpo. Por isso mesmo, podem surgir as famosas hérnias incisionais no local submetido a cirurgia anterior. Nesse caso, o que acontece é que a pele onde foi feita a sutura fica tão frágil, que pode ser que os órgãos próximos à região comecem a se estender e provocar um abaulamento, que pode ser doloroso ou não ao toque. Isso não significa que toda sutura realizada no abdômen vai provocar uma hérnia do tipo. Diversos fatores, como obesidade e hábito de fumar, por exemplo, ou até mesmo exercício excessivo no período de repouso da cirurgia, podem causar o problema. Problemas no pós-operatório também podem contribuir. Quais são os sintomas? Os sintomas são fáceis de identificar e devem ser informados para o médico imediatamente. O mais visível é o abaulamento na região em que foi feita a sutura, possivelmente acompanhada por dores na região. Sentir dores durante exercícios físicos ou ao tocar a cicatriz também são bastante comuns. Todos esses sintomas podem ser inconstantes, desaparecendo e voltando pouco tempo depois. Em casos raros e mais graves, as dores e abaulamento podem ser acompanhadas de náuseas, e o paciente deve ser levado para o médico imediatamente. Qual é o tratamento? Geralmente, o diagnóstico é feito rapidamente pelo médico, em exames clínicos simples após identificar o abaulamento no local indicado pelo paciente. Raramente, é necessário fazer exames mais complexos, como exames de imagem. O tratamento também é simples, envolvendo uma pequena cirurgia para a retirada da hérnia incisional. Todo o procedimento é rápido e geralmente o paciente é liberado já no dia seguinte após a operação. Os cuidados pós-operatórios também não são complexos, mas é necessário evitar esforço físico por pelo menos 10 dias, além de atenção redobrada para evitar infecção. Nos dias após a cirurgia, é possível que o paciente sinta dores moderadas. Porém, se as dores persistirem, é importante que ele retorne ao médico, para conferir se não houve lesão nos nervos da região ou até mesmo o reaparecimento da hérnia. Quer saber mais? Clique no banner!

Saiba mais →

Câncer de vesícula: sintomas, causas e tratamento

A vesícula biliar é um pequeno órgão localizado no quadrante superior direito do abdômen. Ela possui de 7 a 10 cm, e sua principal função é o armazenamento da bile, substância produzida pelo fígado e que auxilia na digestão de gorduras. Assim como qualquer outro órgão, a vesícula pode adoecer. As doenças biliares mais comuns são a colelitíase (cálculos na vesícula) e a colecistite (inflamação na vesícula). Em casos mais raros, tumores malignos podem se desenvolver no órgão ou nas vias biliares. O câncer de vesícula tem diagnóstico difícil e geralmente tardio, uma vez que seus sintomas normalmente aparecem apenas em estágio avançado. Só para ter ideia, apenas 20% dos tumores são diagnosticados nas fases iniciais, quando ainda não houve metástase. Quer saber mais sobre o câncer na vesícula? Neste artigo, você vai conhecer as principais manifestações, além de suas causas e dos tratamentos disponíveis. Continue a leitura! Sintomas Na maioria dos casos, o câncer de vesícula é assintomático no início, entretanto, à medida que o tumor avança, podem surgir sinais como amarelamento da pele e dos olhos, desconforto abdominal, coceira, náuseas, vômitos, nódulos abdominais, urina escura, fezes esbranquiçadas, perda de peso e perda de apetite. Os sintomas tendem a agravar gradualmente e a dor no abdômen pode se tornar mais intensa e frequente com o passar do tempo. Como as manifestações do câncer de vesícula são similares aos sintomas de outros problemas digestivos, é importante buscar o diagnóstico correto para confirmar ou descartar a doença. O diagnóstico diferencial envolve exames como ultrassom, tomografia, ressonância magnética e biópsia. Esses testes ajudam a identificar a extensão da doença. Causas O câncer na vesícula biliar ocorre por causa de mutações genéticas no DNA celular, o que desajusta o processo natural de divisão celular e dá início à multiplicação excessiva e desordenada de células anormais que formam o tumor maligno. Alguns fatores de risco aumentam as chances de desenvolver a enfermidade, entre eles estão a idade avançada, a presença de cálculos biliares, a existência de colangite esclerosante, inflamações crônicas, hereditariedade, exposição química, etc. Tratamentos O tratamento do câncer de vesícula depende diretamente de fatores como estágio da doença, idade e estado clínico do paciente. A detecção precoce aumenta – e muito – as chances de cura do paciente, isto é, quanto mais cedo o problema for descoberto e tratado, maiores são as chances de resultados bem-sucedidos. A remoção completa da vesícula (colecistectomia) é a principal indicação de tratamento quando o câncer é diagnosticado logo no começo. Vale acrescentar que, embora o órgão exerça uma função importante, ele não é vital. Por isso, é possível levar uma vida normal adotando uma dieta balanceada e livre do excesso de gordura. Além da cirurgia, a abordagem terapêutica também pode incluir radioterapia e quimioterapia. Em casos mais graves e muito avançados, quando as chances de cura são pequenas ou nulas, o tratamento paliativo deve entrar em cena para promover o alívio dos sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Quer saber mais? Clique no banner e saiba mais sobre Cirurgia Geral. 

Saiba mais →

7 fatores de risco para a obesidade

A obesidade é um grave problema de saúde pública e está associada às causas das duas doenças que mais matam no mundo. Com a evolução tecnológica, houve uma completa transformação no estilo de vida da população, tornando-os mais sedentários. Para evitar esse problema, é preciso conhecer os principais fatores de risco que podem provocar o excesso de gordura corporal. Pensando nisso, preparei esse texto sobre o assunto. O que é obesidade? Em resumo, a obesidade é uma doença crônica que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Um indivíduo é considerado obeso a partir do cálculo do seu Índice de Massa Corporal (IMC). Nesse sentido, o IMC é uma tabela de referência internacional criada para mensurar o grau de sobrepeso e obesidade de uma pessoa. Assim, a partir da divisão do peso pela altura elevada ao quadrado, é obtido o IMC do indivíduo, que irá se encaixar em uma das seguintes faixas de referência: Menos do que 18,5, está abaixo do peso; Entre 18,5 e 24,9, o peso é normal; Entre 25 e 29,9, há um sobrepeso; De 30 a 34,9, está com obesidade grau 1; Entre 35 e 39,9, está com obesidade grau 2; Mais do que 40, está com obesidade grau 3. Além disso, a obesidade pode ser classificada de acordo com a forma como se manifesta. O tipo andróide se caracteriza pela curvatura abdominal em formato de maçã. Por fim, o terceiro tipo é o ginecóide, mais comum em mulheres, tem como característica a concentração da gordura nas nádegas, quadril e coxas em formato de pera. Quais são os fatores de risco? Existem diversos fatores que podem ser considerados como causas da obesidade. Eles podem ir de aspectos ambientais a emocionais. Conheça, a seguir, os principais fatores de risco para a doença. Sedentarismo O sedentarismo é uma condição que está integralmente associada ao quadro de excesso de gordura corporal e, além disso, é um dos maiores fatores de risco para cardiopatias. Assim, é considerado sedentário quem não faz um total de 150 minutos de atividade física por semana. Os indivíduos com estilo de vida sedentário, ingerem, diariamente, mais calorias do que queimam, provocando o ganho de peso. Genética A genética do paciente influencia na quantidade de gordura acumulada pelo corpo, na forma como ela é distribuída por ele, no grau de eficiência do organismo para transformar as calorias em energia e em como o corpo queima essas calorias durante a prática de exercícios. Maus hábitos alimentares Uma alimentação não balanceada, rica em calorias, bebidas hipercalóricas e em grandes porções é um dos principais fatores de risco para a doença, pois presta grande contribuição ao ganho de peso do paciente. Estilo de vida familiar É muito comum encontrar a doença em todos os membros de uma família. Isso não se deve apenas à genética, mas sim ao compartilhamento dos mesmos hábitos dentro de casa.  Uso de medicamentos Se não houver uma compensação por parte do paciente, o uso de medicamentos para diabetes, antidepressivos, anticonvulsivos, antipsicóticos, esteróides ou beta-bloqueadores podem favorecer o ganho de peso. Consequência de outras doenças Em casos mais raros, uma pessoa pode se tornar obesa em função de outra doença, como por exemplo, a síndrome de Cushing ou de Prader-Willi. A artrite também pode provocar o aumento de peso por causa da inatividade do paciente. Distúrbios do sono Por ocasião de alguns distúrbios do sono, o paciente pode sofrer com dificuldades para dormir ou pode permanecer dormindo por muito tempo. Ambas as situações afetam o apetite e podem fazer com que a pessoa consuma mais calorias e carboidratos do que deveria. Esses são apenas alguns dos fatores de risco para obesidade. O importante é estar atento a eles e, caso suspeite de algo, procurar um médico para ser avaliado. Quer saber mais? Clique no banner!

Saiba mais →

4 hábitos a serem realizados após a cirurgia bariátrica

A cirurgia bariátrica revolucionou a medicina no que diz respeito ao tratamento da obesidade. Porém, o seu sucesso depende da disciplina e do comprometimento do paciente para mudar o seu estilo de vida e abandonar os maus hábitos. Nas próximas linhas, você irá conhecer alguns hábitos que são imprescindíveis de serem adotados pelo paciente após a gastroplastia. O que é a cirurgia bariátrica? A gastroplastia, como é chamada, é uma cirurgia que tem por objetivo reduzir a capacidade do estômago do paciente e, em alguns casos, desviar o caminho do intestino para promover a sensação de saciedade com menor ingestão de alimentos. Existem diferentes tipos de técnicas para atingir esse resultado, mas apenas quatro delas são autorizadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). São elas a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica. A cirurgia de redução de estômago é uma excelente alternativa para o tratar a obesidade e as comorbidades causadas por ela. Porém, é um procedimento complexo e que oferece riscos ao paciente. Por isso, é a última instância de tratamento para pacientes obesos. Para estar apto à cirurgia, o primeiro requisito é ter o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma comorbidade. Logo após, alguns exames são realizados para avaliar a saúde física e psicológica do paciente. Quais hábitos preciso passar a ter? Para que o resultado da cirurgia bariátrica seja um sucesso, é fundamental que o indivíduo abandone os maus hábitos e adquira comportamentos saudáveis.  O reganho de peso é uma realidade para muitas pessoas que já realizaram o procedimento. Para evitar essa situação, os seguintes comportamentos precisam adquiridos. Dieta A necessidade de mudar a forma como se alimenta é uma regra essencial para quem se submete à gastroplastia. Para isso, é preciso seguir a dieta preparada pelo nutricionista. A reeducação alimentar deve ser iniciada antes da cirurgia, para que o paciente conheça os grupos de alimentos saudáveis e quais tipos de produtos ele precisa ignorar. Prática de atividade física Logo após a alta hospitalar, já é recomendado que o paciente inicie a prática de alguma atividade física leve e por, no máximo, 30 minutos. Os exercícios potencializam a redução de peso, favorecem a recuperação, evitam a formação de trombose e estimulam o intestino. Ao final do primeiro mês, a intensidade dos exercícios pode ser aumentada. Deve-se evitar apenas atividades que elevam a pressão interna da cavidade abdominal, como abdominais ou levantamento de pesos. Acompanhamento psicológico Toda mudança de hábitos passa pela transformação psicológica. A obesidade é uma patologia que pode ter origem no cérebro, pois está atrelada à depressão e à ansiedade. Por isso, é imprescindível que  haja o acompanhamento psicológico antes e depois da cirurgia bariátrica. Evitar fumar e o consumo abusivo de álcool As bebidas alcoólicas são hipercalóricas e prejudicam a absorção de vitaminas importantes. Além disso, são substâncias viciantes e podem causar uma compulsão. O tabagismo deve ser evitado, pois é um dos responsáveis pela ocorrência de complicações durante a cirurgia. Ao seguir essas recomendações, o paciente já reduz as chances de complicações e de reganho de peso após a cirurgia bariátrica. Quer saber mais? Clique no banner!

Saiba mais →

Videolaparoscopia: o que é e quando é indicada

A videolaparoscopia é uma técnica que realmente revolucionou a Medicina: multifuncional, ela pode ser usada para fins diagnósticos ou terapêuticos, podendo ser aplicada na detecção e tratamento de diversas enfermidades. A cirurgia videolaparoscópica é realizada a partir de pequenas incisões pelas quais os instrumentos cirúrgicos são introduzidos, incluindo a microcâmera que permitirá a visualização da região a ser operada. Por ser um procedimento minimamente invasivo, é mais rápido e seguro. Além de reduzir o tempo de cirurgia, a técnica também diminui a dor pós-operatória e o risco de complicações, além de agilizar o retorno do paciente às atividades normais. Continue a leitura para saber mais sobre esse tipo de operação e quando ela é indicada. O que é videolaparoscopia, afinal? A videolaparoscopia é um procedimento que pode servir tanto como exame quanto como cirurgia exploratória. Trata-se de uma técnica pouco invasiva que consiste na realização de pequenos furos por onde passarão uma endocâmera e os demais itens necessários para visualizar a área e criar o espaço necessário para fazer as devidas manobras cirúrgicas. Quais são as indicações de videolaparoscopia? A videolaparoscopia é indicada para fins variados, como por exemplo: Retirada do apêndice – A cirurgia videolaparoscópica é indicada para quadros de apendicite, isto é, apêndice inflamado. A condição causa dor abdominal aguda e, se não for devidamente tratada, pode colocar a vida do paciente em risco caso o apêndice se rompa. Remoção da vesícula – A videolaparoscopia é indicada também para a realização de colecistectomia, procedimento focado na remoção da vesícula impactada por cálculos biliares ou inflamação severa. Extirpação de tumores – No tratamento de diversos tipos de câncer, a videolaparoscopia pode ser bastante útil. O procedimento é recomendado, por exemplo, para retirar tumores e pólipos no cólon. Cirurgia bariátrica – Atualmente a videolaparoscopia também é indicada para a realização da gastroplastia. Como se trata de uma operação de grande porte, capaz de impactar fortemente a vida do paciente que se submete a ela, a técnica entra em cena como uma alternativa cirúrgica que oferece menor risco e maior conforto pós-operatório. Realização de biópsia – O procedimento serve também para fazer biópsia em diferentes órgãos com suspeita de acometimento. A biópsia do fígado, por exemplo, pode ser transvenosa ou videolaparoscopica. Outras indicações – A videolaparoscopia é muito abrangente, desse modo, pode ser indicada para para a retirada do baço, tratamento de hérnias abdominais, cirurgia ginecológica como a histerectomia (remoção do útero), cirurgia urológica, entre outros. Vale destacar que pessoas de ambos o sexos, faixas etárias variadas e com diferentes condições de saúde podem receber a indicação médica de realização de videolaparoscopia, entretanto, já no bloco cirúrgico, a depender do quadro, pode ser necessário converter a técnica para cirurgia aberta, a fim de alcançar um melhor resultado no tratamento. Nesse caso, o corte será maior, o trauma e a dor local tendem a ser maiores, assim como o tempo de recuperação. Quer saber mais? Clique no banner!

Saiba mais →

5 cuidados no pós-operatório da cirurgia bariátrica

Assim como qualquer intervenção cirúrgica, há o risco de complicações ou de insucesso da cirurgia bariátrica. Na maioria dos casos, ambas as situações ocorrem pela negligência dos pacientes com os cuidados que precisam ser tomados antes e depois do procedimento. Você sabe como é o pós-operatório dessa cirurgia? Então, continue a leitura e saiba as principais recomendações médicas que devem ser seguidas após a operação. O que é a cirurgia bariátrica? A cirurgia de redução de estômago, como é conhecida, é uma alternativa eficiente para o tratamento da obesidade e de outras doenças adquiridas em função do excesso de peso. Apesar de ser um procedimento seguro e eficaz, só é recomendado em último caso. Para estar apto à cirurgia, o primeiro requisito é ter o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma complicação em função da doença.  Posteriormente, haverá uma série etapas a serem cumpridas. Isso porque o paciente precisa estar apto física e psicologicamente para o procedimento. O procedimento varia conforme a técnica, mas, consiste em reduzir o tamanho do estômago e desviar o caminho do intestino.  O Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou quatro tipos de técnicas de cirurgia bariátrica, sendo eles a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. Conheça os cuidados no pós-operatório Para o sucesso da cirurgia bariátrica, é imprescindível que o paciente siga as orientações para o pós-operatório. São medidas de curto e longo prazo que irão ajudar o organismo a manter a redução de peso obtida por meio do procedimento. Dieta pós-operatória O primeiro mês após o procedimento é o período de recuperação do paciente e o segundo é o momento da reabilitação do organismo. Por isso, o médico irá recomendar uma dieta líquida para os primeiros quinze dias. Posteriormente, o paciente precisa seguir a alimentação que foi orientada por um nutricionista. Geralmente, a recomendação é de que sejam consumidos dois litros de líquidos por dia. Essa medida ajuda a evitar a desidratação, formação de cálculos renais e trombose. Reposição vitamínica Após a quarta semana depois da cirurgia, o paciente inicia a dieta pastosa em conjunto com a reposição vitamínica. Essa reposição costuma ser um complexo de vitaminas, cálcio e vitamina D. Essa medida ajuda a afastar o aparecimento de alguns problemas, tais como, anemia, osteoporose e outras doenças decorrentes da má absorção. Uso de medicamentos Geralmente, uma das etapas do pós-operatório é a utilização temporária de alguns medicamentos. Um deles são os antiácidos, que ajudam a reduzir a formação de úlceras no novo estômago. Os analgésicos também podem ser prescritos para tratar a dor local. Acompanhamento psicológico A compulsão alimentar se inicia na mente do paciente, por isso, o acompanhamento psicológico é fundamental para que haja uma transformação nessa maneira de pensar.  Além disso, é comum que, após o procedimento, o operado transfira a fixação por comida para outras coisas, como por exemplo, consumo de álcool, compras ou sexo. Estar atento aos sintomas Nos primeiros meses após a cirurgia bariátrica, o paciente pode sofrer com dor, febre, vômito, inchaços nos membros inferiores, confusão mental e até apatia. Assim, é preciso estar atento ao comportamento do organismo. O médico responsável deve ser procurado imediatamente. Apesar de não ser complexo, o pós-operatório da cirurgia bariátrica exige cautela e atenção do paciente. Caso queira conhecer as outras medidas do pós cirúrgico, fale com um médico especialista. Quer saber mais? Clique no banner!

Saiba mais →

O que deseja encontrar?

Compartilhe