Cirurgia de hérnia: entenda como é a recuperação e os cuidados pós-operatório

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Chamamos de hérnia o escape de 1 ou mais órgãos por um espaço atípico, gerado por afrouxamento nas camadas de tecido ou má-formação. A cirurgia de hérnia, portanto, é feita com o intuito de realocar o órgão ou a parte incorretamente posicionada, oferecendo ao paciente bem-estar e pleno funcionamento do organismo.

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Neste artigo, falaremos um pouco sobre as cirurgias mais comuns para se corrigir esse problema, além de dar detalhes sobre os procedimentos existentes e a recuperação no pós-cirúrgico. Saiba mais abaixo.

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Fatores de risco

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As hérnias são mais comuns em pessoas que executam trabalhos de esforço, que exigem força física. 

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Trabalhadores braçais ou pessoas que têm o costume de fazer exercícios com muito peso estão mais propensos a desenvolver o problema.

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Outros fatores de risco incluem problemas na próstata, dificuldade para urinar e constipação intestinal.

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O histórico familiar também pode ter algum efeito no surgimento da enfermidade: há relatos de casos repetidos na mesma família.

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Hérnia inguinal: um dos tipos mais comuns

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Esse tipo de hérnia é uma protrusão de uma das alças do intestino, por meio de espaço formado na região da virilha.

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Pode ser direta, permitindo que uma porção do intestino avance na bolsa escrotal, ou indireta, quando formada pela passagem da alça do intestino por meio do anel herniário.

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Quais são os sintomas?

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Dores atípicas na região da barriga e do ventre. Se isso acontecer, a pessoa deve ser levada a um médico de confiança. Sangramentos, inchaço e desconforto também podem ocorrer.

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As dores são mais comuns quando o paciente está em pé ou praticando atividade física. Quando está deitado, o incômodo tende a diminuir consideravelmente.

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A cirurgia de hérnia é o único tratamento?

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Sim. Outras formas de tratamento são paliativas. A utilização de remédios não é capaz de fazer o intestino “voltar para o lugar”; assim, é preciso que haja intervenção cirúrgica.

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Na cirurgia convencional, há a utilização de anestesia peridural, e é feito um corte na região da virilha. O tamanho do corte e a localização dele podem variar.

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Reforça-se a parede abdominal por meio de uma tela específica, feita de polipropileno, a qual reduz a possibilidade de repetição da enfermidade.

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Na cirurgia de hérnia por laparoscopia, há a utilização de anestesia geral. 

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O procedimento é feito através de 3 orifícios pequenos, criados na região do abdômen, e é visualizado por uma câmera diminuta.

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Após “empurrar” a hérnia para o local correto, o cirurgia fixa uma tela de proteção na parede abdominal.

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A laparoscopia tende a ser mais utilizada, uma vez que causa cicatrizes menores e promove melhor recuperação que a cirurgia tradicional.

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Como é a recuperação?

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A recuperação tende a ser bem rápida: a maior parte dos pacientes fica em observação por até 2 dias.

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Assim, a volta à realização de atividades cotidianas leva de 2 semanas a 1 mês. O trabalho mais pesado, no entanto, pode ter que esperar um pouco mais: apenas o médico pode liberar ou desaconselhar a prática de atividade física.

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A dieta deve ser saudável, mas não possui grandes restrições. Algumas pessoas relatam ausência de apetite e náuseas, mas esses são sintomas passageiros.

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Graças aos pequenos cortes ou orifícios feitos, é natural que haja dor localizada, um pouco de sangramento, inchaço, desconforto abdominal e hematomas no local em que a intervenção foi feita. 

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Nenhuma dessas coisas deve se tornar insuportável, porém a ocorrência de aumento de temperatura, vermelhidão ou secreção purulenta deve ser imediatamente combatida no paciente que acabou de passar por uma cirurgia de hérnia.

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