Obesidade infantil e os cuidados com a alimentação na escola

A obesidade infantil é um problema crescente de saúde pública em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a prevalência da obesidade infantil aumentou de forma alarmante nos últimos anos e atualmente cerca de 41 milhões de crianças com menos de cinco anos estão acima do peso ou obesas. No Brasil, a situação também é preocupante. Conforme o último levantamento do Ministério da Saúde, realizado em 2019, cerca de 16,9% das crianças brasileiras entre 5 e 9 anos estão acima do peso e 8,4% são obesas. As consequências da obesidade infantil são muitas, e vão desde problemas de saúde imediatos até problemas a longo prazo. Consequências da obesidade infantil  As consequências da obesidade infantil podem ser graves e afetar a saúde física, emocional e social da criança. Algumas das consequências incluem: Maior risco de obesidade na vida adulta: as crianças obesas têm maior probabilidade de continuar obesas na idade adulta, o que aumenta o risco de problemas de saúde crônicos, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer e até mesmo morte prematura. Desenvolvimento cognitivo prejudicado: a obesidade infantil também está associada a um maior risco de problemas cognitivos, incluindo dificuldade de aprendizado e problemas de memória. Por isso, é importante prevenir a obesidade infantil por meio de uma alimentação saudável e atividade física regular. Os pais, educadores e profissionais de saúde podem ajudar as crianças a manter um peso saudável e a adotar hábitos de vida saudáveis desde cedo, para evitar problemas de saúde e melhorar sua qualidade de vida. O papel da alimentação na prevenção da obesidade infantil A alimentação desempenha um papel crucial na prevenção da obesidade infantil. Uma dieta equilibrada e nutritiva é fundamental para garantir que as crianças cresçam de forma saudável e mantenham um peso adequado. Os pais e cuidadores podem adotar várias estratégias para prevenir a obesidade infantil por meio da alimentação. Incentivar o consumo de frutas e verduras é uma das principais estratégias. Frutas e verduras são ricas em nutrientes e fibras, além de serem alimentos de baixa caloria. Os pais podem incluir pelo menos uma porção de frutas ou verduras em cada refeição, para garantir que as crianças recebam os nutrientes necessários para seu crescimento e desenvolvimento. Limitar o consumo de alimentos processados e ricos em açúcar é outra estratégia importante. Essa categoria de alimentos, como refrigerantes, bolos, biscoitos e doces, devem ser consumidos com moderação. Os pais podem oferecer opções mais saudáveis, como frutas secas, iogurte natural ou biscoitos integrais, para substituir esses alimentos. Além disso, é importante incentivar o consumo de alimentos integrais e proteínas magras. Alimentos integrais, como pão integral e arroz integral, são ricos em fibras e nutrientes, além de serem alimentos de baixa caloria. Proteínas magras, como frango, peixe e tofu, são uma excelente fonte de nutrientes e ajudam a manter a sensação de saciedade por mais tempo. Por fim, os pais devem limitar o consumo de fast food e incentivar a preparação de refeições caseiras. Comer em casa permite que as crianças consumam refeições mais saudáveis e controladas, além de ser uma oportunidade para envolvê-las no processo de preparação das refeições e ensinar-lhes habilidades culinárias importantes. Em resumo, a alimentação é um componente crucial na prevenção da obesidade infantil. Os pais e cuidadores devem adotar hábitos alimentares saudáveis para incentivar a saúde e o bem-estar das crianças, garantindo que elas tenham uma dieta equilibrada e nutritiva. A importância da escola na Obesidade infantil e os cuidados com a alimentação A escola desempenha um papel fundamental na promoção de hábitos alimentares saudáveis para as crianças. É um ambiente onde as crianças passam a maioria do seu tempo durante o dia, portanto, é importante que sejam oferecidas opções alimentares saudáveis e equilibradas. Uma das principais formas pelas quais a escola pode promover hábitos alimentares saudáveis é por meio da oferta de refeições escolares nutritivas. As instituições de ensino podem trabalhar em parceria com nutricionistas para desenvolver cardápios saudáveis e equilibrados, que atendam às necessidades nutricionais das crianças. As refeições escolares devem ser ricas em frutas, legumes, verduras, grãos integrais e proteínas magras, e limitar o consumo de alimentos processados e ricos em açúcar. Além disso, a escola pode oferecer programas de educação alimentar para as crianças. Esses programas podem incluir aulas sobre nutrição, aulas de culinária e atividades práticas que ensinem as crianças sobre a importância de escolher alimentos saudáveis e nutritivos. A escola também pode promover a atividade física, que é um componente crucial para a manutenção de um peso saudável e uma vida com mais qualidade em geral. As escolas podem oferecer aulas de educação física, aulas de esportes, jogos e outras atividades físicas que incentivem as crianças a se movimentarem. Além disso, a escola pode envolver os pais e cuidadores no processo de promoção de hábitos alimentares saudáveis para as crianças. As escolas podem enviar informações sobre nutrição e hábitos alimentares saudáveis para os pais e oferecer orientação e suporte para ajudá-los a incentivar a alimentação saudável em casa. Dito isso, a escola desempenha um papel crucial na promoção de hábitos alimentares saudáveis para as crianças. Ao oferecer refeições escolares nutritivas, programas de educação alimentar, atividades físicas e envolvimento dos pais, as escolas podem ajudar a garantir que as crianças tenham acesso a uma dieta equilibrada e nutritiva, e ajudá-las a desenvolver hábitos alimentares saudáveis que durarão por toda a vida. Conclusão Por fim, a escola desempenha um papel crucial na promoção de hábitos alimentares saudáveis para as crianças, oferecendo refeições escolares nutritivas, programas de educação alimentar, atividades físicas e envolvimento dos pais. Através dessas iniciativas, essas instituições podem ajudar a garantir que as crianças tenham acesso a uma dieta equilibrada e nutritiva, e contribuir para o desenvolvimento de bons hábitos alimentares que durarão por toda a vida. Afinal, é sempre bom lembrar que, promover hábitos alimentares saudáveis desde a infância é essencial para prevenir a obesidade infantil e promover a saúde e o bem-estar das crianças.Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida

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Obesidade e câncer, qual a relação?

Você sabia que existe uma íntima relação entre a obesidade e diversos tipos de câncer? Pois é, essa condição pode estar diretamente ligada ao surgimento de tumores malignos em diferentes partes do corpo. É importante ressaltar que a obesidade não é apenas uma questão estética, mas sim uma condição de saúde séria que pode levar a uma série de outras complicações médicas, como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas, entre outras. Para identificar a obesidade, os pesquisadores costumam utilizar o Índice de Massa Corporal (IMC), que é calculado a partir da multiplicação do seu peso em quilogramas pela sua altura (geralmente expressa em kg/m²). Essa é uma medida mais precisa do que o peso isoladamente, pois leva em conta a distribuição da gordura no corpo. Portanto, se você está preocupado com a sua saúde, é fundamental ficar atento ao seu IMC e manter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas regulares e evitar o sedentarismo. Dessa forma, você pode prevenir a obesidade e, consequentemente, reduzir o risco de desenvolver diversas doenças, incluindo o câncer. Nos próximos tópicos você poderá entender melhor essa relação. Acompanhe! Quais cânceres estão relacionados à obesidade? Você sabia que estar acima do peso ou ter obesidade aumenta significativamente o risco de contrair 13 tipos diferentes de câncer? Esses tipos incluem adenocarcinoma de esôfago, câncer de mama em mulheres que já passaram pela menopausa, câncer de cólon e reto, câncer de útero, vesícula biliar, estômago superior, rins, fígado, ovários, pâncreas, tireoide, meningioma (um tipo de câncer cerebral) e mieloma múltiplo. É importante lembrar que existem outros fatores de risco que também podem contribuir para o desenvolvimento desses tipos de câncer, como níveis hormonais, mutações genéticas, infecções crônicas e o uso de tabaco e álcool. Porém, estar acima do peso ou ter obesidade pode ser um dos principais fatores de risco. Claro, isso não significa que se você estiver acima do peso ou tiver obesidade, você definitivamente desenvolverá um desses tipos de câncer. No entanto, significa que você tem uma maior chance de desenvolvê-los do que se estivesse em um peso saudável.  Como a obesidade aumenta o risco de câncer? Vários mecanismos possíveis foram sugeridos para explicar como a obesidade pode aumentar os riscos de alguns tipos de câncer. Um dos fatores é a inflamação crônica de baixo nível, que pode causar danos ao DNA durante um período. Além disso, o excesso de hormônios liberados pelo tecido adiposo, como o estrogênio, pode estar associado a um risco aumentado de câncer de mama, endométrio, ovário e alguns outros cânceres em mulheres. Outros fatores que podem estar contribuindo para o aumento do risco de câncer incluem o fator de crescimento semelhante à insulina-1 e algumas outras substâncias químicas conhecidas como adipocinas (produzidas a partir do tecido adiposo), que interferem no crescimento celular normal. No entanto, é importante ressaltar que o quanto esses fatores contribuem para o aumento do risco de câncer ainda não é conhecido com certeza. Por isso, é fundamental que você cuide bem da sua saúde e adote hábitos saudáveis, como praticar atividades físicas e manter uma dieta balanceada. Além disso, é importante fazer exames regularmente e consultar um médico caso perceba alguma alteração em seu corpo. As pesquisas sobre como a obesidade aumenta o risco de câncer estão em andamento e, com o tempo, poderemos entender melhor essa relação e como prevenir essa doença tão grave. Efeito da perda de peso no risco de câncer? Você, provavelmente, já ouviu falar que as pessoas que ganham menos peso durante a idade adulta têm menos riscos de câncer de cólon, câncer de rim e, para as mulheres na pós-menopausa, um menor risco de câncer de mama, endométrio e ovário. É importante que você saiba que a perda de peso pode ajudar a diminuir o risco de alguns desses tipos de câncer. Curiosamente, estudos mostram que pessoas obesas que se submetem à cirurgia bariátrica parecem ter riscos menores de câncer relacionado à obesidade do que pessoas obesas que não fazem cirurgia bariátrica. Então, se você tem histórico familiar de câncer e sofre de obesidade, é crucial que você trate essa condição com modificações na dieta, exercícios ou até mesmo considerando a cirurgia bariátrica. Não se esqueça de que cuidar da sua saúde é fundamental, e fazer mudanças positivas no seu estilo de vida pode ajudá-lo a prevenir muitas doenças, incluindo o câncer. Manter um peso saudável pode ser uma das medidas mais importantes que você pode tomar para reduzir o risco de câncer, então não hesite em buscar ajuda de um profissional de saúde para orientá-lo nessa jornada. A ligação é a mesma em crianças? A ligação entre obesidade e câncer é apenas observada na idade adulta. No entanto, manter um peso corporal saudável desde a infância é crucial para a prevenção de muitas doenças, incluindo o câncer. Infelizmente, estudos mostram que duas em cada dez crianças estão com sobrepeso ou obesas antes de começarem a escola primária, e uma em cada três crianças está com sobrepeso ou obesa quando completam 14 anos. Crianças obesas têm cerca de 5 vezes mais chances de se tornarem adultos obesos. Por isso, é importante que pais e responsáveis incentivem hábitos alimentares saudáveis e atividades físicas desde cedo. É essencial que as crianças tenham uma dieta equilibrada e pratiquem exercícios físicos regularmente para manter um peso saudável. Além disso, é necessário limitar o tempo de tela e incentivar a prática de atividades ao ar livre para evitar o sedentarismo. Lembre-se de que cuidar da saúde desde a infância é fundamental para prevenir muitas doenças no futuro. Então, se você é pai ou responsável por uma criança, certifique-se de que ela esteja tendo uma alimentação equilibrada e praticando atividades físicas regularmente para ter um crescimento saudável e prevenir doenças. Importa onde a gordura é armazenada no corpo? Sim! A gordura ao redor da barriga pode causar ainda mais danos à saúde. As formas de “maçã” do corpo, caracterizadas por uma concentração maior de gordura na região abdominal, estão ligadas a um maior risco de desenvolvimento de cânceres

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Obesidade infantil e suas consequências na vida adulta

Hoje vamos falar sobre um assunto que é um problema em muitos países: a obesidade. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, cerca de 12,9% das crianças entre cinco e nove anos no Brasil estão acima do peso considerado saudável, por isso, são classificadas como obesas. Esses números são alarmantes e indicam uma tendência preocupante na saúde infantil brasileira. Já conforme a Organização Pan-Americana de Saúde, o aumento da obesidade infantil é uma tendência global, e o número de crianças e adolescentes obesos em todo o mundo aumentou dez vezes nos últimos 40 anos. Esse fenômeno tem várias causas, incluindo mudanças na dieta, estilo de vida sedentário e a disponibilidade de alimentos processados e ricos em açúcar. Quer saber mais sobre esse assunto? Preparamos este artigo especial para falar sobre os impactos da obesidade infantil a longo prazo, incluindo na fase adulta. Confira! Riscos da obesidade infantil Ser uma criança acima do peso ou obesa pode ter consequências físicas e mentais graves. As crianças com excesso de peso estão em maior risco de sofrer bullying e serem excluídas socialmente, o que pode levar a problemas de saúde mental, como depressão e baixa autoestima. Esses efeitos podem durar até a idade adulta. Além disso, as crianças com obesidade estão mais propensas a desenvolver outras condições e doenças crônicas, incluindo asma, apneia do sono, problemas ósseos e articulares, e diabetes tipo 2.  Infelizmente, o diabetes tipo 2 está se tornando cada vez mais comum em crianças com excesso de peso. Como podemos imaginar, isso pode levar a problemas graves de saúde, como doenças cardíacas e insuficiência renal. Em algumas regiões, como no Sul do Brasil, a porcentagem da população com diabetes é particularmente alta. As crianças com obesidade também têm maior risco de desenvolver fatores de risco para doenças cardíacas, como pressão alta e colesterol alto. Em uma amostra populacional, quase 60% das crianças com excesso de peso apresentaram pelo menos um fator de risco para doença cardiovascular, e 25% apresentaram dois ou mais fatores de risco. Por fim, as crianças com obesidade também estão em maior risco de desenvolver obesidade quando adultas, o que pode levar a problemas de saúde física e mental ao longo da vida. A obesidade adulta também está associada a um maior risco de diabetes tipo 2, doenças cardíacas e muitos tipos de câncer.  Consequências da obesidade infantil ao longo da vida Desenvolver hábitos alimentares e de atividade física saudáveis desde cedo é crucial para prevenir a obesidade infantil e seus riscos de saúde associados.  Infelizmente, crianças obesas têm uma grande probabilidade de permanecerem obesas quando adultas, aumentando o risco de desenvolver doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Estudos mostram que quanto mais velha é a criança obesa, maior é a probabilidade de permanecer obesa na idade adulta.  Adolescentes obesos têm uma chance ainda maior de permanecerem obesos na idade adulta, refletindo a necessidade de intervenções precoces para mudar comportamentos alimentares e de atividade física. Portanto, é fundamental educar as crianças desde cedo sobre a importância de hábitos alimentares saudáveis e atividade física regular para evitar riscos à saúde no futuro. A obesidade infantil pode ter impactos negativos significativos na fase adulta. Aqui, é importante ressaltar que essas doenças podem ter efeitos a longo prazo na saúde, reduzindo a qualidade de vida e até mesmo diminuindo a expectativa de vida. Além disso, a obesidade na infância também pode afetar a saúde mental na fase adulta. Crianças obesas muitas vezes sofrem bullying e provocação, e isso pode ocasionar problemas emocionais, como baixa autoestima, ansiedade e depressão. Esses problemas podem se manifestar na vida adulta, afetando a capacidade desses indivíduos de lidar com o estresse e a tomada de decisões. A obesidade infantil também pode afetar o desenvolvimento social e profissional na fase adulta. Crianças obesas muitas vezes são excluídas de atividades sociais e esportivas, o que pode limitar suas habilidades sociais e seu desenvolvimento pessoal. Além disso, a obesidade pode levar a absenteísmo escolar, consequentemente afetando a educação e as oportunidades de carreira quando estiverem adultos. Como desenvolver hábitos alimentares saudáveis Desenvolver hábitos alimentares saudáveis é essencial para manter uma boa saúde e prevenir doenças. Para isso, é importante começar com pequenas mudanças no estilo de vida, como aumentar o consumo de frutas, legumes e verduras, reduzir o consumo de açúcar e alimentos processados e aumentar a ingestão de água. Além disso, é importante ter uma alimentação balanceada e variada, incluindo todos os grupos alimentares em cada refeição. Fazer escolhas conscientes ao definir alimentos e evitar comer em excesso também pode ajudar a manter uma dieta saudável. Outra dica importante é evitar pular refeições e sempre optar por refeições caseiras, feitas com ingredientes frescos e saudáveis. E, por fim, é fundamental ter paciência e perseverança, pois desenvolver hábitos alimentares saudáveis requer tempo e esforço, mas os benefícios para a saúde fazem todo o esforço valer a pena. Considerações gerais A obesidade é um problema de saúde pública que afeta pessoas de todas as idades, mas a prevenção é a chave para evitar suas consequências negativas.  A obesidade infantil pode levar a problemas físicos e emocionais duradouros na idade adulta, enquanto a obesidade na idade adulta está associada a um risco aumentado de várias doenças crônicas, como diabetes, doenças cardíacas e câncer.  Portanto, é importante incentivar hábitos alimentares saudáveis e atividades físicas regulares desde a infância até a idade adulta, pois isso pode ajudar a prevenir a obesidade e promover a saúde ao longo da vida.  Além disso, políticas públicas devem ser implementadas para melhorar o acesso a alimentos saudáveis, ambientes e oportunidades de atividade física, para que todos possam ter a chance de viver uma vida saudável e ativa. A prevenção da obesidade é uma questão de saúde pública, e todos têm um papel importante a desempenhar para garantir que todos possam viver vidas mais saudáveis e felizes.Acesse meu blog https://webapp373119.ip-104-237-139-115.cloudezapp.io/blog/ e tenha acesso a mais conteúdos.

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Azia: o que pode ser?

Problemas como azia e má digestão são comuns no cotidiano dos brasileiros. Apesar de serem considerados a mesma coisa, esses dois sintomas possuem causas diferentes e afetam a nossa qualidade de vida em diferentes níveis de intensidade. Você já sofreu com esse desconforto abdominal, principalmente após as refeições? Por ser uma condição que ocorre com frequência, preparei esse texto para que você saiba as possíveis origens desse sintoma. O que é azia? É a sensação de queimação no esôfago, no peito ou atrás do osso esterno e que pode ocorrer ocasionalmente ou continuamente, variando de acordo com a causa. Essa é uma das principais queixas nos consultórios médicos, pois prejudica a qualidade de vida das pessoas. Uma das reclamações mais recorrentes é que o indivíduo perde o prazer pela refeição. Além disso, quem sofre com a azia tende a buscar a automedicação, melhorando temporariamente os sintomas, mas sem a investigação ou o tratamento da sua origem. Quais são os sintomas da azia? O sintoma padrão é a queimação no esôfago e o gosto ácido na boca, mas existem outros além desses. O paciente pode apresentar crises de asma, tosse, dor no peito e ulcerações que provocam a redução do esôfago em função da formação de cicatrizes. Além disso, o indivíduo pode desenvolver uma condição chamada de esôfago de Barrett, uma doença que altera as características da mucosa do órgão e torna o paciente mais predisposto a desenvolver o câncer. Como é causada? A azia ocorre quando o alimento ingerido entra no estômago e retorna para o esôfago por ocasião de um mau funcionamento do esfíncter, um anel muscular que bloqueia o refluxo de alimentos. Essa condição causa uma irritação no esôfago, provocando a queimação. Esse sintoma pode ser provocado por diversas situações, sendo as mais frequentes: Tabagismo, pois as substâncias presentes no cigarro favorecem o relaxamento do esfíncter, facilitando o refluxo; Consumo excessivo de cafeína pode estimular a movimentação do estômago e promover o retorno do suco gástrico para o esôfago; Alimentar-se em grande quantidade faz com o que o estômago fique muito cheio e distendido, atrapalhando o fechamento do esfíncter. Outra situação que favorece o refluxo é a ingestão excessiva de gordura, fazendo com que os alimentos permaneçam por mais tempo no órgão; Gravidez, pois a falta de espaço no abdômen da mulher associado ao excesso do hormônio progesterona prejudicam o fechamento do esfíncter; Uso inadequado de medicamentos também promove a queimação no esôfago; Ingestão de líquidos durante as refeições faz com que o estômago fique muito cheio, dificultando o seu fechamento; Consumo abusivo de álcool ajuda a relaxar a musculatura do esfíncter esofágico, favorecendo o retorno do suco gástrico; Ingestão de chocolate, pimenta, cebola crua, frutas cítricas, hortelã e tomate são potenciais causadores da queimação estomacal. Essas são algumas das possibilidades que a sensação de azia pode indicar. A melhor forma de evitar o sintoma é mudando os hábitos relacionados à forma como se alimenta. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como Cirurgião Bariátrico e Metabólico no Rio de Janeiro

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Esofagite: sintomas, causas e tratamentos

A esofagite é uma inflamação do esôfago, o tubo muscular que conecta a boca ao estômago. Ela pode ser causada por uma variedade de fatores, como refluxo ácido, infecções virais ou bacterianas, alergias alimentares, ingestão de substâncias corrosivas ou irritantes, e uso prolongado de medicamentos como aspirina ou ibuprofeno.  Você sofre, ou conhece alguém que sofra com o quadro de esofagite? Então, continue a leitura deste artigo para saber tudo sobre ela, como causas, sintomas e tratamentos. Causas da Esofagite A esofagite pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo refluxo ácido, infecções, alergias alimentares, ingestão de substâncias corrosivas ou irritantes e uso prolongado de medicamentos como aspirina ou ibuprofeno. O refluxo ácido é uma das principais causas de esofagite e ocorre quando o ácido do estômago volta para o esôfago, irritando e inflamando o revestimento do tubo. Isso pode acontecer devido a um enfraquecimento da válvula entre o esôfago e o estômago, o que permite que o conteúdo do estômago volte para o esôfago. O refluxo ácido pode ser agravado por certos alimentos, como alimentos gordurosos, alimentos fritos, chocolate, hortelã-pimenta, café e bebidas alcoólicas. As infecções virais e bacterianas também podem causar esofagite. O herpes simples é uma das infecções virais mais comuns que pode causar esofagite. Já a infecção por Candida albicans é a principal causa de esofagite em pacientes com imunossupressão, como os que possuem HIV. As alergias alimentares também podem levar a esofagite, já que algumas pessoas podem ter uma reação alérgica ao comer certos alimentos. A ingestão de substâncias corrosivas ou irritantes, como produtos químicos domésticos ou detergentes para lavar louça, pode levar à inflamação do esôfago. O uso prolongado de medicamentos como aspirina, ibuprofeno e outros anti-inflamatórios não esteroides pode causar esofagite, já que esses medicamentos podem irritar o revestimento do esôfago. Sintomas da Esofagite Os sintomas da esofagite podem variar de pessoa para pessoa e também dependem da causa subjacente da inflamação do esôfago. No entanto, existem alguns sintomas gerais que são comuns geralmente de esofagite, incluindo: Dor no peito: A dor no peito é um sintoma comum da esofagite. A dor pode ser aguda ou pontiaguda e é geralmente sentida na parte superior do peito ou na região torácica. Dificuldade para engolir: A dificuldade para engolir é outro sintoma comum da esofagite. A pessoa pode sentir como se o alimento estivesse ficando preso na garganta ou no peito, o que pode causar desconforto e dor. Azia: A azia é uma sensação de queimação que é geralmente sentida no peito ou na garganta. É causada pelo refluxo de ácido do estômago para o esôfago. Regurgitação de alimentos: A regurgitação de alimentos é quando o alimento que foi engolido volta para a boca ou garganta. Isso pode ser causado pelo enfraquecimento do músculo esofágico que mantém o alimento no estômago. Náusea e vômito: A náusea e o vômito podem ser sintomas da esofagite, especialmente em casos mais graves. Sensação de que o alimento fica preso na garganta ou no peito: A sensação de que o alimento está preso na garganta ou no peito pode ser um sintoma desconfortável e assustador da esofagite. Tosse seca persistente: A tosse seca persistente pode ser um sintoma da esofagite, especialmente se houver refluxo de ácido no esôfago. Perda de peso: A perda de peso pode ser um sintoma de esofagite, especialmente se a pessoa tiver dificuldade em engolir alimentos. Rouquidão: A rouquidão pode ocorrer se a inflamação do esôfago afetar as cordas vocais. Tratamentos gerais O tratamento para esofagite dependerá da causa subjacente da inflamação. Algumas das opções de tratamento mais comuns incluem: Alterações na dieta: Mudar a dieta pode ajudar a aliviar os sintomas da esofagite. Alguns alimentos, como alimentos gordurosos, fritos, chocolate, hortelã-pimenta, café e bebidas alcoólicas, podem piorar o refluxo ácido. Alimentos que ajudam a reduzir o refluxo incluem frutas e vegetais, grãos integrais e carnes magras. Medicamentos antiácidos: Os antiácidos são frequentemente usados para tratar a esofagite, especialmente para aliviar a azia. Eles funcionam neutralizando o ácido no estômago, tornando-o menos irritante para o esôfago. Alguns exemplos incluem hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio, carbonato de cálcio e bicarbonato de sódio. Medicamentos bloqueadores de ácido: Medicamentos como inibidores da bomba de prótons (IBPs) e antagonistas dos receptores H2 são usados ​​para reduzir a quantidade de ácido produzido pelo estômago. Isso ajuda a reduzir a irritação do esôfago. Os exemplos incluem omeprazol, lansoprazol, ranitidina e famotidina. Medicamentos anti-inflamatórios: Medicamentos anti-inflamatórios, como corticosteroides, podem ajudar a reduzir a inflamação no esôfago. Eles são geralmente usados ​​em casos mais graves de esofagite. Cirurgia: Em casos graves de esofagite, a cirurgia pode ser necessária para reparar o esôfago e evitar futuros danos. A cirurgia pode ser necessária para corrigir a válvula entre o esôfago e o estômago ou para remover tecido danificado do esôfago. É importante tratar a esofagite o mais cedo possível para evitar complicações a longo prazo. Se você está apresentando seus sintomas, é importante consultar um médico para obter um diagnóstico preciso e começar o tratamento adequado. Conclusão Concluindo, a esofagite é uma condição inflamatória do esôfago que pode ser causada por diversos fatores, como refluxo gastroesofágico, infecções, medicamentos, alergias alimentares e condições autoimunes.  É importante consultar um médico para obter um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento adequado para aliviar os sintomas e prevenir complicações graves. Além disso, medidas preventivas, como evitar alimentos que podem causar irritação no esôfago, não deitar após as refeições e manter um peso saudável, podem ajudar a prevenir a esofagite e outras condições gastrointestinais.Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como Cirurgião Bariátrico e Metabólico no Rio de Janeiro

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colesterol

Quais São Os Tipos De Colesterol?

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), os níveis de colesterol estão elevados em quatro a cada dez brasileiros adultos, o que representa cerca de 40% da população. Essa substância pode ser encontrada em dois principais tipos: HDL e LDL.  Quer saber mais sobre eles e entender os riscos que o colesterol alto oferece à sua saúde? Então, recomendamos a leitura deste artigo. Nele, responderemos a qualquer dúvida que você possa ter a respeito do tema. Antes, o que é esse tal de colesterol? Por definição, o colesterol é um composto químico do grupo dos álcoois, com textura e aparência de uma cera viscosa. Embora seja tido como o grande vilão da saúde, ele é essencial ao organismo e sua presença não é o problema, mas sim o excesso. Ainda, essa substância está presente nas membranas celulares, podendo ser encontrada no fígado, onde é produzida em maior parte, no coração, nos intestinos, na pele, no cérebro, nos músculos e até nos nervos. No entanto, todas as células podem sintetizar o colesterol. Quais as funções que ele desempenha?  O colesterol tem uma atuação importante no organismo, desempenhando papéis essenciais para nossa saúde, desde a infância até o fim da vida. A seguir, conheça algumas dessas funções: Síntese de vitamina D A vitamina D é um pré-hormônio produzido pelas células da pele, onde o colesterol converte-se nesta substância em contato com a luz ultravioleta. Essa “vitamina” é muito importante para o organismo, principalmente para a saúde dos ossos. Produção de hormônios e de sais biliares O colesterol também atua no processo de formação dos sais biliares, pois é o material inicial para que essa produção ocorra. Assim, contribui, indiretamente, para a digestão das gorduras presentes na alimentação. Da mesma forma que ocorre com a vitamina D, o colesterol também está presente na produção de três classes de hormônios, inclusive dos hormônios sexuais como a testosterona e a progesterona. Compor a membrana plasmática Para separar as células do ambiente ao seu redor sem isolá-las, existe um tecido chamado de membrana plasmática que são formadas por lipídios, carboidratos e proteínas. O colesterol é quem garante a integridade dessa membrana. Quais são os tipos de colesterol? Por ser gorduroso, o colesterol não pode dissolver-se em água, o que significa que não é transportado pelo plasma sanguíneo de forma isolada. Para que esse transporte ocorra, formam-se as lipoproteínas plasmáticas. Essas proteínas conseguem interagir com as gorduras e com meios aquosos. Dessa forma, conectam-se ao colesterol e são capazes de se deslocar pelo organismo. Para isso, originam micelas esféricas que possuem colesterol e lipídeos em seu interior. Assim, a depender da combinação que exista entre colesterol, lipídios e proteínas, surgem as chamadas lipoproteínas e que podem se apresentar de duas formas, variando na sua densidade: LDL-colesterol e HDL-colesterol. O que é o LDL-colesterol? A sigla LDL vem do inglês Low Density Lipoprotein, ou seja, lipoproteína de baixa intensidade. É ela quem carrega as partículas de colesterol do fígado e de outros locais para as nossas artérias. Isso significa que é o LDL que penetra na circulação sanguínea, causando um acúmulo nos vasos e, com o tempo, pode provocar seu entupimento, impossibilitando a circulação do sangue, formando trombos e levando a um acidente vascular cerebral ou infarto. Ainda, o LDL está presente nos alimentos de origem animal, principalmente nas gorduras. Por isso, recomenda-se o consumo dos cortes de carne magros, tais como, patinho, músculo, maminha e coxão mole. Além disso, por ser um fator de risco para doenças graves, é necessário que o nível desse colesterol seja monitorado e que o indivíduo mude o seu estilo de vida, praticando exercícios físicos, evitando frituras, alimentos gordurosos e o consumo de refrigerantes. E o HDL? No caso do HDL a sigla, que também vem do inglês, refere-se à High Density Lipoprotein, ou seja, lipoproteína de alta intensidade. Essa molécula desempenha uma função contrária ao LDL e, por isso,é chamada de “colesterol bom”. Em resumo, o HDL-colesterol faz uma limpeza no organismo, removendo o colesterol das artérias e os leva de volta para o fígado, impedindo que se acumulem. Por isso, ele precisa estar elevado.  Enquanto as pessoas com níveis elevados de LDL estão mais sujeitas às doenças cardiovasculares, quem possui maiores índices de HDL têm menor probabilidade de desenvolver essas patologias. Ainda, as principais fontes de HDL são as castanhas, abacate, amendoim, salmão, sardinha, vegetais, alimentos integrais, azeitona, azeite, linhaça, chia e semente de girassol. Da mesma forma, a prática de exercícios físicos também intensifica a presença de colesterol bom no sangue. Quais são os valores de referência? Para ser capaz de avaliar se um indivíduo está mais suscetível ou não aos riscos do excesso de colesterol, foram definidos valores que servem como referência. São eles: Além disso, existem outras taxas que são medidas e, geralmente, solicitadas pelo médico para acompanhamento. No caso do colesterol total, ele deve estar abaixo de 190 mg/dL e os triglicerídes abaixo de 150 mg/dL. Ainda sobre o LDL-colesterol, por ter o risco associado, ele é classificado em 3 diferentes níveis, cada um com valores de referência distintos: Como reduzir o colesterol alto? Não tem fórmula mágica. A melhor maneira de equilibrar os níveis de colesterol e reduzir o LDL é melhorar a alimentação, inserindo alimentos saudáveis e naturais, e praticar exercícios físicos regularmente. Quem sofre com o problema sabe bem que a solução para este mal não está nas pílulas. Mesmo que você siga à risca os horários e as doses dos remédios, sem controlar a alimentação, as taxas de colesterol jamais entrarão nos eixos. Outras medidas para você controlar o colesterol são: Enfim, com a leitura deste artigo, você aprendeu tudo sobre o colesterol, os seus diferentes tipos, os riscos envolvidos e, principalmente, como manter as taxas controladas. Portanto, faça sua parte e o colesterol nunca será um problema para você. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça

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Cirurgia bariátrica

Cirurgia bariátrica: etapas da dieta

A cirurgia bariátrica revolucionou a Medicina, no que se refere ao tratamento da obesidade. Porém, é um procedimento de alta complexidade e que envolve diferentes etapas, tanto no pré quanto no pós-operatório, com destaque para o processo de readaptação do organismo à alimentação. Neste artigo, você terá um panorama geral de tudo o que o envolve a realização dessa cirurgia e também entenderá como funciona a dieta no período de recuperação. Ficou interessado? Continue a leitura. O que é e como funciona a cirurgia bariátrica? A cirurgia bariátrica, também chamada de cirurgia de redução de estômago, atua no tratamento da obesidade mórbida ou grave e das doenças adquiridas em função dela. Porém, o procedimento não deve ser visto como uma alternativa rápida ao emagrecimento.  Isso porque só é realizado quando é a última possibilidade que permite ao paciente obter a redução de peso. Há também uma recomendação para que menores de 16 anos e maiores de  70 anos não realizem a cirurgia. Existem diferentes técnicas para realização dessa cirurgia. No entanto, no Brasil, o Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou apenas quatro tipos: a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. Quem pode fazer a cirurgia bariátrica? A cirurgia de redução de estômago não está disponível para todas as pessoas. Existem indicações e contraindicações para o procedimento. O objetivo dessa normatização é evitar que o tratamento seja banalizado e se torne uma alternativa para o emagrecimento rápido.  Ainda, os critérios foram estabelecidos e são regulamentados pelo CFM por meio da Resolução nº 1.942/2010. O enquadramentos nesses requisitos é observado durante a anamnese e nos resultados dos exames pré-operatórios que são realizados. Esses requisitos são: Como é o pós-operatório da cirurgia bariátrica? Para o sucesso da cirurgia bariátrica, é imprescindível que o paciente siga as orientações para o pós-operatório. São medidas de curto e longo prazo que ajudarão o organismo a manter a redução de peso. A seguir, saiba mais sobre elas: Reposição vitamínica Após a quarta semana depois da cirurgia, o paciente inicia a dieta pastosa em conjunto com a reposição vitamínica, que costuma envolver um complexo de vitaminas, cálcio e vitamina D. Essa medida ajuda a afastar o desenvolvimento de anemia, osteoporose e outras doenças decorrentes da má absorção. Uso de medicamentos Outra importante etapa do pós-operatório é a utilização temporária de alguns medicamentos, como, por exemplo, os antiácidos, que ajudam a reduzir a formação de úlceras no novo estômago, e os analgésicos, para tratar a dor local. Acompanhamento psicológico após a cirurgia bariátrica A obesidade está diretamente relacionada à compulsão alimentar, transtorno psicológico que provoca a fome insaciável. Por isso, o acompanhamento psicológico é fundamental para haver uma transformação nessa maneira de pensar.  Além disso, o suporte de um psicólogo ajuda a evitar que, após o procedimento, o paciente transfira a fixação por comida para outras coisas como, por exemplo, consumo de álcool, compras ou sexo. Praticar atividades físicas A atividade física é fundamental no pós-operatório, pois, além de evitar o risco de algumas complicações, contribui para a manutenção do peso perdido. O reganho de peso é muito comum após a bariátrica. Por isso, exercitar-se é fundamental. Como é a dieta no pós-operatório? A alimentação no pós-operatório da cirurgia bariátrica é um ponto de atenção para o médico e para o paciente, pois pode determinar o sucesso do tratamento e reduzir ou aumentar o risco de complicações. A dieta é dividida da seguinte forma: Dieta líquida A dieta líquida é a primeira fase do pós-operatório da cirurgia bariátrica e que perdura até o 15º dia após o procedimento. Durante as primeiras 48 horas pós tratamento o paciente deve consumir apenas água e líquidos transparentes. Assim, o organismo se recupera mais rápido, ajudando o corpo a adaptar-se às modificações. Além disso, nesta etapa, o consumo é limitado a pequenas quantidades diárias de líquidos, de modo que o estômago não sofra dilatação e consiga se restabelecer.    Após os dois primeiros dias, o paciente poderá ingerir outros líquidos, tais como, leite desnatado, caldo e sopa fina, suco sem açúcar, café e chá descafeinado, gelatina e picolé sem açúcar. Durante esses 15 dias, a alimentação precisa ser fracionada em cerca de seis a oito refeições diárias com intervalo de duas horas. Dieta Pastosa Ao fim da primeira quinzena do pós-operatório, inicia-se a fase da dieta pastosa, na qual o paciente pode ingerir apenas alimentos pastosos, como, por exemplo, cremes de legumes, mingaus, purês de frutas, legumes ou de proteínas, vitaminas batidas com suco de soja ou água. Como exige um tempo maior de adaptação, a alimentação pastosa deve ser mantida do 16º dia ao 45º dia. Para seguir à risca as orientações médicas, a ingestão deve ser limitada a 75 g de proteínas por dia, respeitando o volume máximo diário de 200 ml. Além disso, é importante evitar a ingestão de líquidos durante as refeições. Dieta Branda A fase da dieta branda é a etapa de transição para o retorno à alimentação sólida, sendo um tipo de preparação final para o organismo e restabelecendo o processo de mastigação. Essa fase se inicia no 46º dia e se encerra no 60º dia. Embora já seja permitida a ingestão de alimentos sólidos, eles precisam ser macios e devem estar bem cozidos, facilitando o consumo. Por isso, recomenda-se a ingestão de arroz e legumes, carnes magras macias ou desfiadas e frutas sem casca ou bagaço. Dieta sólida Ao fim do segundo mês do pós-operatório o paciente está autorizado a retomar o consumo de alimentos sólidos. Contudo, esse processo deve ser gradual, em pequenas porções de alimentos e com foco na mastigação.  Posteriormente, está permitida a introdução de alimentos bem cozidos, pobres em gorduras e sem açúcar, como, por exemplo, legumes, verduras, leite, laticínios, carnes vermelhas magras, peixes desfiados, ovos mexidos, chás e sucos diluídos. Além disso, é necessário ingerir, pelo menos, dois litros de água por dia para manter o corpo hidratado. Porém, só deve ser consumida entre as refeições e não

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O Que É o Colesterol e Qual o Seu Perigo?

“Cuidado com o colesterol!”. Certamente, você já ouviu essa frase de alguém ou até mesmo já fez essa recomendação, mas, você sabe o que é o colesterol e, de fato, conhece os riscos que ele oferece à sua saúde? Então, recomendamos a leitura deste artigo. Nele, explicaremos tudo o que você precisa saber sobre o assunto, desde os tipos e os perigos até as maneiras de prevenir e tratar o excesso dessa substância. Ficou interessado? Continue a leitura. O que é colesterol? Geralmente, tudo aquilo que chamamos de colesterol é, na verdade, a soma de diferentes tipos de colesterol. Enquanto alguns são benéficos, outros podem provocar a formação de uma placa nas paredes das artérias, impossibilitando a passagem do sangue. Por definição, o colesterol é um esteróide natural produzido pelo organismo que pode ser obtido a partir de diferentes tipos de alimentos. Diferente do que muitos imaginam, ele se torna um vilão quando está presente em excesso. Todas as células do corpo podem sintetizar o colesterol, mas a sua principal fonte é o fígado e o intestino. Na alimentação, alguns dos alimentos ricos nesse lipídio são: ovo, carne vermelha, nata e manteiga. Porém, essa substância também é importante para o organismo, contribuindo para o bom funcionamento do corpo humano, auxiliando em funções vitais como produção de hormônios sexuais, síntese da membrana celular e produção de vitamina D. Enfim, o colesterol só se torna perigoso quando existe o excesso da partícula LDL-colesterol, conhecida como “colesterol ruim”, no organismo. Dessa forma, não existe segredo, basta reduzir a ingestão de alimentos ricos nesse tipo de lipídio. Os diferentes tipos de colesterol A composição do colesterol é única. O que justifica a existência de diferentes tipos é o meio de transporte que ele utiliza. Ou seja, a lipoproteína a qual ele está associado e que o direciona no organismo. A depender das combinações entre o colesterol, lipídios e proteínas, formam-se dois tipos de lipoproteínas, com densidades diferentes: HDL-colesterol e LDL-colesterol. Cada uma desempenha uma função diferente no corpo humano. O colesterol ruim ou LDL-colesterol, é a lipoproteína de baixa densidade. A função original dessa lipoproteína é transportar o colesterol do fígado e do intestino delgado para as células e tecidos, onde será utilizado para a produção da membrana celular, da vitamina D, dos ácidos biliares e dos hormônios esteróides. Entretanto, a manutenção de altos níveis desse tipo, pois pode-se depositar nas paredes das artérias, formando placas de gordura que, por sua vez, podem obstruir a passagem do sangue, causando infarto e AVC (acidente vascular cerebral). Por outro lado, o HDL-colesterol, ou colesterol bom, é responsável por realizar o transporte reverso do colesterol, retirando as moléculas que estão em excesso no sangue e nos tecidos para que sejam processadas pelo fígado e eliminadas pelo intestino. Assim, o colesterol HDL impede que haja o acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos, prevenindo a ocorrência de doenças cardiovasculares. Por isso, a Lipoproteína de Alta Densidade é chamada de “colesterol bom”. Como medir o nível? Para descobrir como anda sua taxa de colesterol HDL e LDL, basta realizar um exame laboratorial através da coleta de uma amostra de sangue. Os valores ideais dependem do quadro do paciente e da presença ou não de doenças associadas. Contudo, foram estabelecidos valores de referência que permitem avaliar se uma pessoa está ou não acima do recomendado. Esses valores são: Qual a relação entre obesidade e colesterol? O consumo excessivo de gorduras saturadas é um dos motivos que levam à alteração nos níveis de colesterol. Neste sentido, a obesidade pode influenciar diretamente no desenvolvimento de doenças ligadas à substância, como é o caso da aterosclerose.  Ainda, o excesso de peso corporal é a principal causa do aumento das taxas de triglicerídeos. Por isso, a simples perda de peso é suficiente para diminuir ou até normalizar os níveis de triglicerídeos e da insulina no sangue. A obesidade é uma doença relacionada a diversos fatores, tais como, herança genética, maus hábitos alimentares, sedentarismo, disfunção endócrina, fatores ambientais e culturais, entre outros. Para que uma pessoa seja considerada obesa, o seu IMC precisa ser acima de 30. Para chegar a este resultado, basta dividir o seu peso pela sua altura elevada ao quadrado. Caso seja superior a 30, o diagnóstico é confirmado. Como tratar o excesso? O controle e a normalização dos níveis de colesterol é essencial para a prevenção de doenças graves. Para tal objetivo, uma das principais atitudes é inserir a prática regular de atividades físicas na rotina. Além disso, a adoção de hábitos alimentares saudáveis e eliminação de hábitos prejudiciais é fundamental para a melhoria do perfil lipídico. Neste sentido, recomenda-se a inclusão de alimentos como as carnes magras e peixes e redução do consumo de itens ricos em gordura saturada e trans. Ainda, o controle das taxas é obtido a partir de um estilo de vida saudável, principalmente no que se refere à alimentação. Entre os alimentos mais indicados para inserir na dieta, estão: No que se refere ao preparo dos alimentos, a redução também pode ser obtida por algumas atitudes simples, tais como, refogar os alimentos com pouco óleo, dourar a carne e drenar a gordura antes de inserir outros ingredientes, cozinhar alimentos com o mínimo de gordura e dar preferência aos alimentos cozidos, refogados ou grelhados. Além da alimentação, o que pode aumentar o colesterol ruim? Embora a alimentação e o sedentarismo sejam os principais responsáveis pelo excesso do LDL-colesterol, existem outras condições e comportamentos que podem influenciar, como, por exemplo: Enfim, com a leitura deste artigo, é possível entender os perigos do excesso de colesterol para sua saúde e os prejuízos que causa à sua qualidade de vida. Por isso, faça sua parte, exercite-se, alimente-se bem, controle o peso corporal e mantenha uma rotina de check-ups médicos. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho em cirurgia bariátrica no Rio de

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IMC

O Que É o IMC e Qual a Sua Importância?

Se você faz acompanhamento nutricional ou se já passou por uma avaliação física, provavelmente já ouviu falar no IMC, sigla para Índice de Massa Corporal, uma metodologia simples que permite classificar o peso corporal de uma pessoa. Embora existam algumas contraindicações, esse índice é amplamente utilizado para, por exemplo, avaliar o grau de obesidade de um paciente candidato à cirurgia bariátrica. Neste sentido, preparamos este artigo para explicar tudo sobre o tema. O que é o Índice de Massa Corporal? O Índice de Massa Corporal é uma metodologia internacional utilizada para calcular se um indivíduo está no seu peso ideal ou não. A tabela foi criada no fim do século XIX pelo matemático belga Lambert Quételet e tinha como objetivo estabelecer um critério para averiguar a proporcionalidade entre massa corporal e altura. Com isso, permitiu que os padrões subjetivos da época fossem substituídos por métodos estatísticos. Atualmente, a fórmula é usada por médicos, fisioterapeutas e educadores físicos para avaliar o estado de saúde dos seus pacientes.  Ainda, o Índice de Massa Corporal (IMC) também é usado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o indicador oficial do nível de obesidade no mundo, sendo, inclusive, o principal critério para recomendar ou não a realização da cirurgia bariátrica. No entanto, esse cálculo não considera a composição corporal dos indivíduos. Por isso, pode ocorrer que mesmo pessoas consideradas magras apresentem um IMC mais elevado, pois o peso é influenciado pela massa muscular.  Aprenda a calcular o seu IMC Se você quer descobrir qual o seu IMC, o cálculo é simples: basta dividir o seu peso corporal pela sua altura ao quadrado. Por exemplo: se você pesa 80kg e tem 1.80m de altura, a conta será IMC = 70/(1,70×1,70) = 24,69 kg/m2 Com o resultado obtido, basta identificar em qual dos valores de referência a pessoa se enquadra. Esses valores são: Quais as limitações desse índice? Diversos estudos apontam que o IMC nem sempre retrata a realidade do indivíduo. Isso porque desconsidera as suas características físicas, sendo baseado apenas em valores brutos. Assim, uma pessoa magra pode ter o índice de uma pessoa obesa. Por exemplo, pessoas com um maior desenvolvimento muscular ou com ossos maiores podem ter um Índice de Massa Corporal que indique obesidade ou que está acima do peso. Porém, não retrata a realidade. Outro ponto importante é que esse índice não deve ser utilizado nos seguintes casos: É possível ter mais precisão para medir o IMC? Neste sentido, outras ferramentas adicionais são utilizadas em complemento à metodologia do IMC, tais como, medida da circunferência abdominal e cálculo do índice de gordura corporal. A seguir, saiba mais sobre elas: O que significa um IMC abaixo do peso? De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), pessoas com IMC muito abaixo do peso costumam apresentar algum tipo de transtorno alimentar, tais como, bulimia e anorexia. Isso porque, diante da dificuldade de aceitar o próprio corpo, realizam longos jejuns e restrições alimentares severas que levam à desnutrição, o que explica o baixo índice. Neste sentido, é necessário buscar a orientação de um nutricionista e um psicólogo. Já o IMC abaixo do peso pode indicar uma deficiência na alimentação ou até transtornos alimentares de menor gravidade. Em ambos os casos, a pessoa pode ter sua imunidade comprometida, pois não consome a quantidade suficiente de nutriente para manter as células de defesa. Como melhorar o seu IMC? Já fez o cálculo do seu IMC e não gostou do resultado? Fique tranquilo, pois é possível alterá-lo. O primeiro passo é a reeducação alimentar, melhorando a qualidade e diminuindo a quantidade dos alimentos ingeridos. Outra atitude para quem está acima do peso é investir em medidas que o ajudem a emagrecer, tais como, prática de atividades físicas, ter boas noites de sono, cuidar da sua saúde mental, entre outros. Em contrapartida, quem está abaixo do peso e precisa aumentar o IMC, deve melhorar a ingestão de alimentos ricos em vitaminas e minerais. Porém, também deve-se evitar o consumo de frituras, alimentos processados e gorduras trans. Enfim, com a leitura deste artigo, você conheceu tudo o que precisava a respeito do Índice de Massa Corporal. Portanto, faça o cálculo, descubra qual o seu IMC e, se necessário, procure um especialista em nutrição para ajudá-lo. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião no Rio de Janeiro! 

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Cirurgia bariátrica

Tipos de Cirurgias Bariátricas: O Que São e Como Funcionam

Segundo último levantamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), houve um crescimento de 84,73% no número de cirurgias bariátricas realizadas no Brasil entre os anos de 2011 e 2018. Você conhece as técnicas de cirurgia bariátrica que são autorizadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) no Brasil? Quer saber mais sobre como são realizadas e os cuidados que envolvem o pré e o pós-operatório? Então, continue a leitura do artigo. Antes, um breve resumo sobre as cirurgias bariátricas A cirurgia de redução de estômago, como é conhecida, atua no tratamento da obesidade mórbida ou grave, segundo o Índice de Massa Corporal (IMC) e das comorbidades, ou seja, doenças adquiridas em função do excesso de peso corporal, como é o caso da hipertensão e o diabetes.  Quem está apto a realizá-la? A cirurgia bariátrica não é um procedimento disponível para qualquer pessoa diagnosticada com obesidade. Assim, para ser considerado apto, o paciente precisa atender aos critérios estabelecidos na Resolução n.º 2.131/2015 do CFM. São eles:  Ainda, ao cumprir esses requisito, o paciente também irá realizar uma bateria de exames clínicos e laboratoriais, além de passar pela avaliação clínica de cada especialista que compõe a equipe multidisciplinar. Conheça as técnicas de cirurgias bariátricas O Conselho Federal de Medicina é o órgão regulador deste procedimento. Neste sentido, é o CFM que também reconhece e valida as técnicas cirúrgicas a serem utilizadas no Brasil. Atualmente, existem cinco diferentes técnicas de cirurgias bariátricas regulamentadas. A seguir, saiba mais sobre elas. Bypass Gástrico A gastroplastia com derivação intestinal em Y de Roux (GYR), como é chamada, é a técnica de cirurgia bariátrica mais realizada no país, representando cerca de 75% de todos os procedimentos já executados.  Ainda, a grande demanda por essa técnica é justificada pela sua segurança e eficácia, pois, além da alta taxa de sucesso, pode oferecer uma redução de até 70% do peso inicial do paciente. Além disso, diferente de outras técnicas, o bypass gástrico envolve não só a redução do tamanho do estômago, mas também uma alteração no trânsito intestinal. Após o procedimento, a costura do intestino apresenta um formato parecido com a letra Y, o que explica o nome (Y de Roux). Como a Cirurgia bariátrica é realizada? A primeira etapa da cirurgia é o corte no estômago, na região junto ao esôfago, dividindo o órgão em duas partes. A porção menor mantém todas as funções e a parte maior perde grande parte das suas responsabilidades, inclusive a de armazenar alimentos. Em seguida, o intestino também sofre um corte no jejuno e é unido a porção menor do estômago, criando um tubo para a passagem dos alimentos. Posteriormente, a parte maior do órgão também é conectada ao mesmo tubo para permitir que o alimento seja digerido. Como é o pós-operatório? A gastroplastia com derivação intestinal em Y de Roux é uma cirurgia complexa. Por isso, a plena recuperação do paciente pode variar entre seis meses a um ano. Para que os resultados sejam satisfatórios, é necessário seguir à risca as orientações médicas, tais como: Ademais, após a recuperação total da cirurgia bariátrica por bypass gástrico, pode ser preciso realizar um procedimento estético para a remoção do excesso de pele chamado de abdominoplastia. Gastrectomia vertical (Sleeve) Dentre as técnicas utilizadas no Brasil ,a gastrectomia vertical é a mais recente e sua aplicação tem se popularizado em função dos bons resultados que produz. O procedimento visa  a diminuição da capacidade de armazenamento do estômago. Ainda, a técnica promove o grampeamento do estômago, sendo retirado de 70 a 80% do órgão. Dessa forma, passa a ser um reservatório com capacidade máxima de 100 ml. Em decorrência dessa redução, o paciente ficará saciado mais rapidamente. Diferente de outras técnicas, o sleeve gástrico não altera o caminho dos alimentos, pois não promove modificações no trânsito intestinal. Com isso, não afeta a absorção de nutrientes, vitaminas e minerais. Outras vantagens são: Derivação biliopancreática (DBP) A derivação biliopancreática é a associação das técnicas de gastrectomia vertical e bypass gástrico. Isso porque consiste em remover até 85% do estômago do paciente e desviar o trânsito do intestino. Essa técnica é indicada para pacientes que possuam um grau elevado de obesidade. Ainda, com o desvio intestinal, o alimento passa por um caminho diferente do trajeto por onde circulam a bile e o suco pancreático. O contato com essas enzimas ocorre apenas a 100 cm antes do fim do intestino delgado, inibindo a absorção de nutrientes. Por fim, a técnica de DBP também impacta na produção dos hormônios intestinais, alterando os mecanismos de fome e saciedade, além de promover o controle do açúcar no sangue. Banda Gástrica e Balão Intragástrico A banda gástrica  e o balão intragástrico são recursos menos invasivos e reversíveis para a redução da sensação de fome e maior saciedade. Em ambos os casos, coloca-se um dispositivo de silicone para diminuir a capacidade do estômago.  Enquanto a banda gástrica é uma  prótese de silicone colocada em torno do estômago. O seu diâmetro pode ser regulado por injeção de líquido no reservatório. Por ser reversível, sua  retirada possibilita realizar outros procedimentos bariátricos. Já o balão intragástrico envolve a colocação de um reservatório também de silicone, por via endoscópica, que promove a diminuição da capacidade do estômago. Esse dispositivo precisa ser substituído periodicamente.  O principal benefício está na versatilidade da técnica, que também é pouco invasiva e reversível. O aspecto negativo é a possibilidade de rejeição da prótese pelo organismo, além de ser inadequada para pacientes portadores de esofagite de refluxo e hérnia de hiato. Enfim, com a leitura deste artigo, você conheceu os aspectos mais relevantes sobre as técnicas para a realização das cirurgias bariátricas. A decisão pelo procedimento será tomada pelo médico em conjunto com o paciente, a partir da consideração de diversas variáveis. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião no Rio de Janeiro!

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