balão intragástrico

Tudo que você precisa saber sobre balão intragástrico

Existe muita informação disponível sobre os benefícios produzidos pelo balão intragástrico. No entanto, pouco se fala sobre o seu funcionamento e o procedimento de retirada. Por isso, preparei esse artigo sobre o tema. Nele, você vai entender mais sobre esse método. Ficou interessado? Então, não deixe de ler o texto até o final. O que é o balão intragástrico? É uma bola de silicone maleável, que possui em seu interior uma mistura de soro fisiológico com corante azul. Apesar de ser maleável, esse balão é construído com material de extrema resistência. Isso porque ele precisa suportar o contato com os ácidos e outras substâncias estomacais por, pelo menos, seis meses. Em suma, esse dispositivo médico foi projetado para ser inflado no interior do estômago, de modo que ocupe bastante espaço dentro do órgão. Como resultado, o indivíduo tem a sensação de saciedade e se alimenta em menor quantidade. O objetivo da sua aplicação é o emagrecimento sem a necessidade de realizar um procedimento cirúrgico. Isso porque o balão pode ser colocado por uma endoscopia, de forma rápida, sem incisões. Assim, pode ser feito em ambiente ambulatorial, sem a necessidade de internação. O mesmo serve para a sua retirada. A sensação de saciedade provocada pelo balão produz alterações hormonais e neurais no organismo do paciente, principalmente nos três primeiros meses. Nesse período, ocorrem mais de 70% dos efeitos que ele pode produzir. Quais são os tipos? Atualmente, são aprovados no Brasil o balão ajustável e o balão de volume fixo. A principal diferença está no sistema de ajuste disponível em cada um deles. No caso do tipo de volume fixo, não é possível ajustar o seu tamanho ao longo do tratamento. Por outro lado, o tipo ajustável permite que sejam realizadas diferentes estratégias de tratamento, pois permite que o balão diminua ou aumente de tamanho sempre que necessário. Por isso, costuma ser o formato mais indicado. Quem pode realizar esse procedimento? Apesar de ser um requisito, a vontade de emagrecer, por si só, não torna o indivíduo apto a colocar o balão intragástrico. Para ser autorizado a fazer, a primeira etapa a ser cumprida é ter o Índice de Massa Corpórea (IMC) acima de 27 kg/m2. Em seguida, é preciso procurar um médico especialista no assunto para que ele avalie o caso. Após a avaliação, ele irá recomendar ou não a colocação do balão. Contudo, primeiramente, será preciso realizar alguns exames que garantem a segurança do paciente. O médico pode contraindicar pessoas que já realizaram algum tipo de cirurgia gástrica ou que sejam portadores de úlcera péptica, hérnia hiatal, problemas de coagulação do sangue, esofagite grave ou alcoolismo. Como é a retirada do balão intragástrico? A retirada do balão costuma ocorrer após 12 meses de tratamento. O procedimento é semelhante ao de colocação e também é feito em ambiente ambulatorial por meio de uma endoscopia. Em poucas horas o indivíduo recebe alta. Contudo, é importante saber que os resultados só serão possíveis se houver acompanhamento médico e a reeducação alimentar do paciente.  Além disso, a manutenção do peso só é garantida se o indivíduo continuar com os bons hábitos alimentares e praticar atividades físicas. Quer saber mais? Clique no banner!

Saiba mais →
síndrome metabólica

O que é Síndrome Metabólica?

A síndrome metabólica também é conhecida como síndrome plurimetabólica, ou síndrome X. Ela é resultado do estilo de vida contemporâneo, em que as pessoas não comem direito e não praticam atividades físicas, ficando, assim, obesas e com doenças de diversos tipos.  Na condição, o organismo fica resistente à ação da insulina e, assim, o pâncreas fica sobrecarregado por ter que produzir este hormônio em maiores quantidades. Dessa forma, a síndrome metabólica é caracterizada pela associação de fatores de risco para as doenças cardiovasculares, como ataque cardíaco, derrame cerebral, diabetes, pressão alta e outras doenças periféricas.  Fatores de risco para a síndrome metabólica Os fatores de risco mais comum são os relacionados ao ganho de peso, que desenvolvem outras condições mais agravantes, tais como: Obesidade, especialmente obesidade central ou periférica, que se associa à presença de gordura visceral; Processos inflamatórios; Intolerância à glicose; Hipertensão arterial; Colesterol ruim (LDL) alto e colesterol bom (HDL) baixo; Aumento dos níveis de triglicérides; Aumento do ácido úrico; Microalbuminúria, eliminação de proteínas pela urina; Fatores que favorecem a coagulação do sangue; Resistência à insulina por causas genéticas. Sintomas da síndrome metabólica Os sintomas da síndrome metabólica estão relacionados às doenças associadas, tais quais ganho de peso, dores articulares por compensação e sobrecarga, roncos, ovários policísticos, além de perda da libido. Além disso, tonturas são frequentes, assim como dores de cabeça, mal estar, cansaço, zumbidos nos ouvidos, boca seca e aumento da sede.  Alguns pontos de alerta são o aparecimento de acrocórdons, crescimento da pele do pescoço, levando ao aparecimento de sinais que parecem verrugas escurecidas. E, também, a acantose nigricans, que é o escurecimento da pele, também chamado de hiperpigmentação, em regiões de dobras, como a parte interna dos cotovelos, axilas e pescoço. É bom ressaltar que isso aumenta as chances de derrames e infartos. Fique de olho! Diagnóstico e tratamento da síndrome metabólica É preciso procurar um médico especialista para fazer o diagnóstico, que, por sua vez, considera características clínicas e o resultado de alguns exames, como: Glicemia em jejum; Níveis de HDL e LDL;  Triglicérides e ácido úrico; IMC; Alguns marcadores no sangue, entre eles a proteína C-reativa (PCR), são indicativos da síndrome. O primeiro passo do tratamento da síndrome metabólica é a mudança de hábitos alimentares e o fim do sedentarismo. Dessa forma, é preciso ter uma alimentação com baixos níveis de carboidratos simples e gorduras saturadas. Em contrapartida, é importante investir em alimentos ricos em fibras, carnes magras, frutas e vegetais. Além disso, a realização de atividades físicas precisa virar rotina e o mínimo a ser feito são quatro vezes por semana.  Ademais, também pode ser preciso tomar remédios para resolver de vez e eliminar a síndrome metabólica. E, dependendo do caso, a cirurgia bariátrica pode ser indicada. Quer saber mais? Clique no banner!

Saiba mais →
cirurgia de refluxo

Cirurgia de refluxo: como é feita e quando é indicada

A doença do refluxo gastroesofágico, também conhecida como DRGE, é uma doença em que os ácidos do estômago retornam à região do esôfago, em vez de seguir o caminho digestivo. Nesse sentido, a cirurgia de refluxo é uma opção para quando o tratamento convencional não surte o efeito desejado. Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre as indicações e possibilidades desse tipo de intervenção. Quando a cirurgia de refluxo é indicada? Uma vez que se trata de um procedimento invasivo, que exige preparação e pós-operatório, ela é uma opção quando a terapia medicamentosa e a alteração de dieta não melhora a qualidade de vida e a saúde do paciente. Como é feita a cirurgia de refluxo? O método mais utilizado tem sido a cirurgia por laparoscopia. Nesse procedimento, são feitos pequenos orifícios na região a ser tratada. Por tais furos, é feita a troca da válvula esofágica. O procedimento é pouco invasivo e agressivo e permite excelente recuperação. No que tange à parte estética, a laparoscopia promove cicatrizes bastante discretas. Essa intervenção cirúrgica é feita também quando o paciente possui hérnia de hiato, enfermidade que ocorre quando há deslocamento de parte do esôfago para a região do tórax. Como é a recuperação? Como comentamos acima, a cirurgia de refluxo é segura e rápida. Para que se possa operar o paciente, é necessário sedá-lo e anestesiá-lo. O procedimento leva poucas horas. Assim, o indivíduo é liberado para voltar para casa em cerca de 24 horas, exceto em casos de infecção — que, vale dizer, são raros. Durante 2 semanas, é primordial que o paciente: não faça esforços ou carregue peso; evite contato íntimo; não permaneça deitado por longo tempo. Para manter o corpo funcionando da maneira correta, o ideal é fazer leves caminhadas, sem obstáculos; retorne ao consultório para tratar os orifícios feitos durante a cirurgia; tome os medicamentos indicados pelo médico sempre no horário. A automedicação, como em todas as circunstâncias que envolvem tratamento médico responsável, não deve acontecer. Isso porque a união de remédios distintos pode causar problemas de saúde, provocar mal-estar e até mesmo tornar mais problemática a recuperação. E a alimentação? Durante as primeiras semanas, é natural que o paciente tenha pouco apetite ou manifeste incômodo na hora de se alimentar. Para mantê-lo hidratado e em boas condições, é necessário incentivá-lo a manter uma dieta regrada. Durante a 1ª semana, deve-se consumir apenas líquidos. Na 2ª e 3ª semanas, pode-se introduzir alimentos pastosos, como purês de abóbora e batata, e sopas ralas. Comida sólida deve ser evitada até a autorização de um especialista. Mesmo após o retorno à dieta normal, o paciente deve evitar alimentos que produzem gás no intestino, como ovos, brócolis, feijão e repolho. Além disso, a velocidade de alimentação também deve ser observada: o indivíduo deve mastigar lenta e pausadamente, evitando que haja dores estomacais e vômitos. Líquidos estão liberados, desde que não tenham gás. Optar por água, sucos naturais leves, água saborizada e água de coco são boas ideias. A perda de peso é comum durante o pós-operatório, já que a ingestão calórica é menor e as porções tendem a ser pequenas. Com a normalização do quadro e o retorno às atividades cotidianas, as pessoas que passaram pela cirurgia de refluxo recuperam o peso perdido. Quer saber mais? Clique no banner!

Saiba mais →
cirurgia de vesícula

Quando a cirurgia de vesícula é indicada?

A cirurgia de vesícula é um procedimento que visa remover a vesícula biliar quando ela sofre lesões irreversíveis. Para isso, é necessário procurar ajuda de um médico especializado e fazer todos os exames necessários para observar a saúde do seu corpo. Apesar de ser um processo cirúrgico, ele é feito de forma simples e não costuma provocar complicações. No entanto, assim como qualquer tratamento, é importante seguir alguns cuidados. Neste artigo, vamos falar mais sobre o procedimento e você vai entender quando uma pessoa deve ser submetida a ele. Confira! Quando a cirurgia de vesícula é indicada? Essa cirurgia, também conhecida como colecistectomia, é recomendada quando o órgão está com uma inflamação severa, sendo também indicada em casos de pedra na vesícula e câncer. Trata-se de uma técnica rápida que dura em torno de 45 minutos, sendo importante repouso de um a dois dias. O paciente costuma voltar para suas atividades rotineiras duas semanas após a operação. Esse procedimento pode ser feito por um corte na altura do abdômen, em uma cirurgia aberta, ou com apenas quatro microcortes, por videolaparoscopia. Como na cirurgia aberta é feito um corte maior para retirar o órgão, a recuperação é mais lenta e fica uma cicatriz visível. Já a laparoscopia por vídeo, por demandar apenas pequenas incisões, pode ser mais benéfica para o paciente. No entanto, ambos os métodos exigem anestesia geral, sendo importante a internação do paciente. Além disso, se a região abdominal estiver muito inchada, a recuperação pode ser mais demorada. Qual é a preparação para o procedimento? O paciente deve passar por exames clínicos e laboratoriais, sendo sempre observados os sintomas, como dor intensa. Se for confirmada a existência de pedras, pólipos ou inflamação, então o cirurgião fará toda a avaliação para a cirurgia. Antes de agendar o procedimento, o paciente deverá consultar um cardiologista para verificar a saúde do coração e fazer testes para a anestesia que receberá. Caso esteja tudo certo, o especialista passará as informações do pré-operatório, assim como os cuidados que deverão ser tomados depois da operação. Quais os principais riscos? Toda intervenção cirúrgica oferece alguns riscos. Nesse caso, eles são mínimos, mas podem ocorrer hemorragia ou infecção hospitalar. Por isso, é recomendado que o paciente procure um hospital sempre que surgir febre alta, feridas com formação de pus na região operada, pele e olhos amarelados, falta de ar, vômitos ou dor. Como é o pós-operatório da cirurgia de vesícula? Depois do procedimento, a pessoa terá que repousar por alguns dias e manter uma alimentação mais líquida ou pastosa pelo menos nos primeiros dias. Também é preciso evitar movimentos excessivos, que demandem muito esforço, a fim de não prejudicar a cicatrização. Depois desse período, a dieta pode ser normal, mantendo sempre um cardápio mais saudável. A cirurgia de vesícula é um procedimento indicado em casos específicos por um médico. Por isso, ao notar qualquer sintoma, procure um especialista para que todos os passos sejam dados com segurança e você possa obter os melhores resultados possíveis. Quer saber mais? Clique no banner!

Saiba mais →
esofagite

Esofagite: sintomas, causas e tratamentos

A esofagite é um problema que atinge mais de 150 mil pessoas todos os anos no Brasil. Trata-se de uma inflamação no esôfago, o tubo que liga a boca ao estômago, e que costuma causar dores e incômodos nos pacientes. Embora a inflamação possa atingir pessoas de diferentes idades, é mais comum naquelas com mais de 40 anos. Quais são os sintomas da esofagite? A observação de alguns sintomas comuns da esofagite é uma das maneiras mais fáceis de diagnosticar o problema. Pessoas que sofrem com essa inflamação costumam sentir dores no peito e no abdômen, especialmente no momento de comer. Além disso, podem ter dificuldade para engolir, dando a impressão de que os alimentos estão presos na garganta. Além disso, quem sofre com o problema relata: náuseas; vômito; tosse; perda de apetite; azia e queimação; gosto amargo na boca; refluxo; mau hálito; rouquidão; irritação e dores na garganta. Quais são as causas da inflamação? A inflamação do esôfago costuma ser classificada em quatro tipos, cada qual relacionado a uma causa específica. O primeiro tipo, a esofagite de refluxo, é caracterizado pelo mau funcionamento da válvula que impede que os ácidos do estômago retorne ao esôfago. Por outro lado, a esofagite de eosinófilos acontece quando o paciente tem alergia a alimentos, como ovo, leite, soja, amendoim, trigo, centeio, carne bovina e feijão, problema que pode ser hereditário. O terceiro tipo pode ser causado por alguns medicamentos de via oral, os quais causam danos na parede do esôfago, especialmente quando tomados sem água. Por fim, a esofagite infecciosa pode ser causada por diversos tipos de infecções, seja fúngica, bacteriana, por meio de parasitas e até mesmo por infecção viral. Entretanto, é um tipo mais raro, que costuma surgir em pacientes com baixa imunidade, como aqueles que sofrem com câncer ou HIV. Como tratar a esofagite? O tratamento da esofagite deve ser feito com o auxílio de um médico, de preferência um gastroenterologista. Após o diagnóstico do problema, por meio de exames específicos, como a endoscopia digestiva alta com biópsia, o profissional irá indicar o melhor tratamento para resolver a inflamação. Esse, por outro lado, irá depender diretamente da causa da inflamação. Na maioria das vezes, o problema pode ser resolvido pelo uso de medicamentos, como antiácidos e antifúngicos. Em outros casos, porém, é necessário realizar intervenções cirúrgicas. Mudanças no estilo de vida (parar de fumar, deixar de ingerir bebidas alcoólicas e gaseificadas, evitar deitar-se após as refeições, manter o peso ideal, dentre outros) e nos hábitos alimentares também são uma excelente maneira de minimizar o problema. O mais importante para um paciente que sofre com a esofagite é seguir à risca as recomendações médicas e os tratamentos indicados. Assim, é possível evitar que o problema evolua para um quadro mais grave, como úlceras no esôfago. Quer saber mais? Clique no banner!

Saiba mais →
gordura no fígado

O que é gordura no fígado? Entenda as causas da esteatose hepática

O fígado é um órgão que, além de desempenhar importante função para o organismo, pode sofrer agressões durante longos períodos sem apresentar nenhum sintoma de desgaste. No entanto, essa qualidade pode mascarar a presença de gordura no fígado. Já ouviu falar em esteatose hepática? É uma patologia que está diretamente associada aos nossos hábitos cotidianos. Quer conhecer mais sobre o assunto? Então, continue a leitura. O que é esteatose hepática? A esteatose hepática é um distúrbio que se caracteriza pelo acúmulo de gordura nas células do fígado. A presença de gordura no órgão, no entanto, é normal, sendo um problema quando o seu índice é igual ou superior a 5%. O bom funcionamento do nosso corpo depende, entre outras coisas, do funcionamento correto desse órgão. Para que você tenha uma ideia, o fígado desempenha mais de 500 funções fundamentais para o corpo humano. É pouco para você? Essa condição, também conhecida como infiltração gordurosa no fígado ou doença gordurosa do fígado, é classificada em alcoólica e não alcoólica.  O que pode causar gordura no fígado? As causas da esteatose hepática variam de acordo com o seu tipo. A doença gordurosa alcoólica do fígado é causada pelo consumo abusivo de álcool, sendo ele esporádico ou regular. Já a não alcoólica é provocada por outras doenças relacionadas a um estilo de vida inapropriado, como por exemplo, obesidade, diabetes, colesterol alto, perda ou ganho rápido de peso, hipertensão, uso contínuo de medicamentos ou por inflamações crônicas no fígado. Além disso, existem fatores de risco que potencializam as chances de ocorrer o acúmulo de gordura no fígado de uma pessoa. Esses fatores são: Ser sedentário; Aumento da produção do hormônio estrógeno, em função de uma gravidez; Ser ascendente de oriental ou de hispânico; Ter a síndrome do ovário policístico; Pacientes de hipotireoidismo; Ser portador da síndrome metabólica; Ter apneia do sono; Possui acúmulo de gordura abdominal. Quais são os sintomas de gordura no fígado? Quando a doença é leve, o paciente não apresenta sintomas. Eles só surgem quando há complicações, fazendo com que a pessoa sinta dor abdominal, cansaço, fraqueza, perda de apetite e aumento do fígado. Quando o quadro é grave, os sintomas também são proporcionais. Os pacientes podem apresentar acúmulo de líquido dentro da cavidade abdominal (ascite), encefalopatia, confusão mental, hemorragias, redução da quantidade de plaquetas, aranhas vasculares e icterícia. Quais são os tratamentos? O acúmulo de gordura no fígado é um quadro reversível. O tratamento será orientado após a investigação e descoberta da causa da doença. Nos casos mais frequentes, o paciente já apresenta melhora a partir da adoção de um estilo de vida saudável. Em situações incomuns, no entanto, o médico pode prescrever o uso de medicamentos aliado à prática de exercícios físicos e a uma alimentação equilibrada. Agora você já sabe o que é a gordura no fígado e conhece as condições que ocasionam esse quadro. Assim, caso se enquadre nos fatores de risco da esteatose hepática, procure um médico para ser avaliado. Quer saber mais? Clique no banner!

Saiba mais →
síndrome metabólica

7 fatores de risco para a Síndrome Metabólica

A síndrome metabólica também é conhecida como síndrome plurimetabólica, ou síndrome X. Ela é resultado do estilo de vida contemporâneo, em que as pessoas não comem direito e não praticam atividades físicas, ficando, assim, obesas e com doenças de diversos tipos.  Na condição, o organismo fica resistente à ação da insulina e, assim, o pâncreas fica sobrecarregado por ter que produzir este hormônio em maiores quantidades. Dessa forma, a síndrome metabólica é caracterizada pela associação de fatores de risco para doenças cardiovasculares, como ataque cardíaco, derrames cerebrais, diabetes, pressão alta e outras doenças periféricas.  Sintomas da síndrome metabólica Os sintomas da síndrome metabólica estão relacionados às doenças associadas, tais quais o ganho de peso, dores articulares por compensação e sobrecarga, roncos, ovários policísticos e perda da libido. Além disso, tonturas são frequentes, assim como dores de cabeça, mal estar, cansaço, zumbidos nos ouvidos, boca seca e aumento da sede.  Alguns pontos de alerta são o aparecimento de acrocórdons, que é crescimento da pele do pescoço, levando ao aparecimento de sinais que parecem verrugas escurecidas. Também pode ocorrer a acantose nigricans, ou escurecimento da pele, também chamado de hiperpigmentação. Isso ocorre em regiões de dobras, como a parte interna dos cotovelos, axilas e pescoço. É bom ressaltar que isso aumenta as chances de derrames e infartos. Fique de olho! Fatores de risco para a síndrome metabólica Os fatores de risco mais comuns da síndrome estão relacionados ao ganho de peso, que desenvolvem outras condições mais agravantes, tais como: 1# Obesidade A obesidade é o maior fator de risco para a síndrome metabólica, especialmente a obesidade central ou periférica, que se associa à presença de gordura visceral. Sendo assim, o indivíduo possui grande quantidade de gordura abdominal. Assim, em homens a cintura fica com mais de 102 cm e nas mulheres maior que 88 cm.  2# Processos inflamatórios O processo inflamatório está associado à obesidade e se caracteriza pela secreção de substâncias pelo tecido adiposo. Isso aumenta o risco de doenças cardiovasculares. 3# Intolerância à glicose A obesidade está relacionada à diabetes, uma vez que pessoas com síndrome metabólica possuem glicemia em jejum na faixa de 100 a 125, ou por glicemia entre 140 e 200 após administração de glicose. 4# Hipertensão arterial Geralmente, pacientes com a síndrome possuem valores de pressão iguais ou acima de 14 por 9 – 140 mmHg por 90 mmHg.  5# Colesterol ruim alto e colesterol bom baixo O nível de lipoproteína de alta densidade – também conhecido como HDL ou colesterol bom -, é de 40 mg/dl, ou menos, nos homens ou 50 mg/dl, ou menos, nas mulheres. 6# Aumento dos níveis de triglicérides Além disso, o nível de triglicérides no sangue em jejum fica, na maioria dos casos, igual a 150 mg/dl ou maior. 7# Outros fatores de risco para a síndrome metabólica Ademais, também são fatores de risco da síndrome metabólica: aumento do ácido úrico; microalbuminúria, que é a eliminação de proteína pela urina; favorecimento da coagulação do sangue; resistência à insulina por causas genéticas. Quer saber mais? Clique no banner!

Saiba mais →
Azia

Azia: o que pode ser?

Problemas como azia e má digestão são comuns no cotidiano dos brasileiros. Apesar de serem considerados a mesma coisa, esses dois sintomas possuem causas diferentes e afetam a nossa qualidade de vida em diferentes níveis de intensidade. Você já sofreu com esse desconforto abdominal, principalmente após as refeições? Por ser uma condição que ocorre com frequência, preparei esse texto para que você saiba as possíveis origens desse sintoma. O que é azia? É a sensação de queimação no esôfago, no peito ou atrás do osso esterno e que pode ocorrer ocasionalmente ou continuamente, variando de acordo com a causa. Essa é uma das principais queixas nos consultórios médicos, pois prejudica a qualidade de vida das pessoas. Uma das reclamações mais recorrentes é que o indivíduo perde o prazer pela refeição. Além disso, quem sofre com a azia tende a buscar a automedicação, melhorando temporariamente os sintomas, mas sem a investigação ou o tratamento da sua origem. Quais são os sintomas? O sintoma padrão é a queimação no esôfago e o gosto ácido na boca, mas existem outros além desses. O paciente pode apresentar crises de asma, tosse, dor no peito e ulcerações que provocam a redução do esôfago em função da formação de cicatrizes. Além disso, o indivíduo pode desenvolver uma condição chamada de esôfago de Barrett, uma doença que altera as características da mucosa do órgão e torna o paciente mais predisposto a desenvolver o câncer. Como é causada? A azia ocorre quando o alimento ingerido entra no estômago e retorna para o esôfago por ocasião de um mau funcionamento do esfíncter, um anel muscular que bloqueia o refluxo de alimentos. Essa condição causa uma irritação no esôfago, provocando a queimação. Esse sintoma pode ser provocado por diversas situações, sendo as mais frequentes: Tabagismo, pois as substâncias presentes no cigarro favorecem o relaxamento do esfíncter, facilitando o refluxo; Consumo excessivo de cafeína pode estimular a movimentação do estômago e promover o retorno do suco gástrico para o esôfago; Alimentar-se em grande quantidade faz com o que o estômago fique muito cheio e distendido, atrapalhando o fechamento do esfíncter. Outra situação que favorece o refluxo é a ingestão excessiva de gordura, fazendo com que os alimentos permaneçam por mais tempo no órgão; Gravidez, pois a falta de espaço no abdômen da mulher associado ao excesso do hormônio progesterona prejudicam o fechamento do esfíncter; Uso inadequado de medicamentos também promove a queimação no esôfago; Ingestão de líquidos durante as refeições faz com que o estômago fique muito cheio, dificultando o seu fechamento; Consumo abusivo de álcool ajuda a relaxar a musculatura do esfíncter esofágico, favorecendo o retorno do suco gástrico; Ingestão de chocolate, pimenta, cebola crua, frutas cítricas, hortelã e tomate são potenciais causadores da queimação estomacal. Essas são algumas das possibilidades que a sensação de azia pode indicar. A melhor forma de evitar o sintoma é mudando os hábitos relacionados à forma como se alimenta. Em casos crônicos, procure um médico especialista para ser avaliado. Quer saber mais? Clique no banner!

Saiba mais →
perda de peso 

Quando é hora de fazer uma cirurgia para perda de peso 

Nos dias atuais, o excesso de peso é um dos grandes problemas de saúde pública no mundo. Por conseguinte, cada vez mais têm sido desenvolvidas novas formas de facilitar e agilizar a perda de peso. Com o advento da cirurgia bariátrica, muitas pessoas se interessam em realizá-la. No entanto, é muito comum que surja a dúvida: quando sei que é a hora de fazer cirurgia? Assim, leia o texto para conseguir responder essa pergunta. Quando uma pessoa é considerada obesa? A obesidade é uma patologia que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo. Ela se tornou um problema mundial de saúde pública em função do crescimento excessivo da sua prevalência nos últimos anos. Nesse sentido, os principais problemas causados pelo excesso de peso são limitação de movimento, predisposição à contaminação por fungos e bactérias, artrose em função da sobrecarga da coluna e das pernas, doenças varicosas, entre outros. Além disso, essa condição é um importante fator de risco para a hipertensão arterial, dislipidemia, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, intolerância à lactose, câncer, diabetes mellitus tipo 2 e distúrbios hormonais. Uma pessoa é considerada obesa e precisa perder peso quando o Índice de Massa Corporal (IMC) dela se enquadra na faixa de obesidade e sobrepeso. As faixas de referência do IMC são: Menos do que 18,5, está abaixo do peso; Entre 18,5 e 24,9, o peso é normal; De 25 e 29,9, há um sobrepeso; Entre 30 e 34,9, está com obesidade grau 1; Entre 35 e 39,9, obesidade grau 2; Mais do que 40, obesidade grau 3. Outras formas de diagnóstico são a análise do histórico familiar e da evolução de peso do paciente, do estilo de vida e dos hábitos alimentares. O médico também pode prescrever exames adicionais, como a densitometria de corpo total, bioimpedanciometria e o hemograma. Após a confirmação do quadro, o médico irá verificar quais as melhores alternativas de tratamento que são adequadas ao perfil do paciente. Quando estou apto a realizar a cirurgia para perda de peso? A cirurgia bariátrica é uma boa opção para o tratamento da obesidade e de outras doenças adquiridas em função do excesso de peso. Porém, o paciente só receberá a indicação médica se todas as possibilidades de tratamento estiverem esgotadas. Para realizar a cirurgia, o primeiro requisito é ter o IMC maior ou igual a 40 ou maior, quando não há comorbidades, ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma complicação em função do excesso de peso. O candidato à cirurgia também irá passar por uma análise psicológica, pois o sucesso da cirurgia depende da saúde mental do paciente. O procedimento irá variar conforme a técnica, mas tem por objetivo reduzir o tamanho do estômago e desviar o caminho do intestino. E agora, já sabe responder aquela pergunta do início do texto? Caso você se enquadre nos requisitos da cirurgia para perda de peso, converse com um médico especialista para ser avaliado. Quer saber mais? Clique no banner!

Saiba mais →
hérnia incisional

Entenda como é o tratamento cirúrgico da hérnia incisional

A hérnia incisional ocorre em consequência de cirurgias no abdômen. Ela se desenvolve em razão da incisão, que pode causar o enfraquecimento temporário dos tecidos do abdome. Outro fator que tem forte influência é a cicatrização deficiente ou o comportamento inadequado no pós-cirúrgico, como tempo de repouso ineficiente, levantamento de peso ou uso de cigarro após a cirurgia. Mesmo nas incisões mínimas, como ocorre na laparoscopia, embora seja menos provável, as hérnias podem ocorrer. O que é a hérnia incisional? A hérnia é um distúrbio decorrente da fragilidade das paredes abdominais. Pode ser congênita ou adquirida, pela combinação de alguns fatores, dentre os quais a obesidade, o sedentarismo, o tabagismo e o esforço sistemático para erguer peso. Uma espécie de fenda se abre na parede abdominal, que é composta por músculo e tecido, fazendo com que o conteúdo interior se pronuncie através dessa fenda. Isso gera uma pressão, formando uma protuberância abdominal, que pode ser tão discreta, que não seja percebida, ou bastante agressiva. O conteúdo que atravessa essa pequena fenda, normalmente na forma de um anel, é o tecido adiposo. Porém, durante alguns esforços, o intestino pode atravessar a região. O problema é quando os tecidos não voltam para a posição normal, o que caracteriza grande risco para o paciente. Essa é uma situação em que a cirurgia deve ser feita o quanto antes, para se evitar quadros graves, como perfuração e necrose. Em muitos casos, o problema não apresenta sintomas, exceto a protuberância característica. Em outros, no entanto, a hérnia incisional pode gerar dor e desconforto, além do inchaço, vermelhidão, náuseas e vômito, normalmente quando a hérnia pinça um pedaço do intestino. Como é a cirurgia para hérnia incisional? A técnica utilizada é a laparoscopia. Nela, são feitas incisões por onde o conteúdo abdominal é reposicionado e, em seguida, é feita a sutura. Em alguns casos, quando a musculatura está muito fragilizada, pode ser introduzida uma tela para fazer a contenção dos órgãos extravasados. Quando procurar atendimento médico? Deve-se procurar ajuda médica tão logo o paciente perceba a protuberância ou um caroço na barriga. Mesmo que o anel seja pequeno, a cirurgia deve ser feita o quanto antes, de modo a evitar complicações que tornarão o próprio tratamento mais complexo. Para prevenir a ocorrência de uma hérnia incisional, após uma cirurgia no abdome, deve-se seguir à risca as recomendações pós-operatórias. Nem sempre, claro, isso é suficiente para evitar a hérnia incisional, uma vez que a fragilidade da parede abdominal pode ter origem genética. Mesmo nesse caso, é importante ter uma rotina de exercícios físicos que fortaleçam a musculatura, além de controlar o peso, ter uma boa alimentação e evitar o fumo. Quer saber mais? Clique no banner!

Saiba mais →

O que deseja encontrar?

Compartilhe