Doenças hepáticas: entenda quais são as principais

Existem diversos tipos de doenças hepáticas que podem acometer a qualquer pessoa. Na maioria dos casos, é possível controlá-las sem que haja complicações, como por exemplo, a cirrose hepática e o câncer de fígado. Você já ouviu falar nessas patologias? Nesse texto, irei abordar as causas e sintomas das principais doenças do fígado. Hepatites virais As hepatites virais são doenças hepáticas infecciosas sistêmicas que acometem o fígado. Elas podem ser causadas pelos diversos vírus da hepatite, a saber, A, B, C, D e E. O vírus da hepatite A é, acima de tudo, o principal responsável pela hepatite viral. Essa é uma doença grave e pode causar diversos prejuízos à saúde do paciente, como por exemplo, insuficiência hepática, inapetência, icterícia, sensação de mal-estar, náuseas e vômitos, febre e dor na região superior do abdômen. As hepatites virais podem ser evitadas por meio da vacinação preventiva contra os vírus, ao lavar as mãos antes de manipular alimentos, pelo não compartilhamento de agulhas, escovas de dente e lâminas de barbear e pelo uso de preservativos. Esteatose hepática A esteatose hepática se caracteriza pelo acúmulo de gordura no fígado e, por isso, é conhecida como a doença gordurosa do fígado. Ela pode ser causada pelo consumo abusivo de álcool, por uma hepatite viral, diabetes, obesidade, dislipidemia ou uso inadequado de corticoides. Quando a esteatose é alcoólica, a ausência de tratamento pode fazer com que o quadro se agrave e o paciente desenvolva a cirrose hepática. Os sintomas mais comuns são dor abdominal, fraqueza, perda de apetite, aumento do fígado, inchaço na barriga e dor de cabeça. Insuficiência hepática A insuficiência hepática ocorre quando há uma degeneração das funções do fígado. Ela pode surgir como consequência de outras doenças hepáticas, tais como, hepatite viral, cirrose e outras lesões hepáticas provocadas pelo consumo de álcool. Essa é uma das doenças hepáticas mais perigosas, pois pode se desenvolver rapidamente. O mau funcionamento do fígado pode causar diversos transtornos ao paciente, como por exemplo: Acúmulo de bilirrubina no sangue, provocando a icterícia; Formação de hematomas e sangramentos causada pela não sintetização das proteínas que ajudam na coagulação do sangue; Hipertensão portal; Pode haver acúmulo de líquido no abdômen (ascite); Encefalopatia hepática, pois o fígado não remove as toxinas do sangue, fazendo com que elas se acumulem e afetem as funções do cérebro; Hemorragia gastrointestinal; Síndrome hepatorrenal; Mau funcionamento do sistema imunológico; Baixos níveis de potássio e de glicose no sangue. Hipertensão portal A hipertensão portal ocorre quando há uma elevação da pressão sanguínea em uma veia de grande calibre que é responsável por transportar o sangue do intestino para o fígado. Essa veia é chamada de portal. A principal causa da hipertensão portal é a cirrose. Os sintomas apresentados pelo paciente são o inchaço abdominal (ascite), desconforto e sangramento no trato digestivo. Em alguns casos, o tratamento consiste em transplantar o fígado ou em desviar o fluxo sanguíneo. Essas são apenas algumas das várias doenças hepáticas que existem. É sempre bom estar atento aos sinais enviados pelo corpo, para que o diagnóstico seja precoce e o tratamento eficaz. Quer saber mais? Clique no banner e saiba mais!

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Quais exames devo fazer no pré-operatório da cirurgia bariátrica?

Com o advento da cirurgia bariátrica, houve uma revolução no tratamento da obesidade mórbida, pois proporcionou melhoras na qualidade de vida dos pacientes. Nesse sentido, uma das etapas importantes da cirurgia é a realização dos exames pré-operatórios. Você sabe quais são? Então, continue a leitura do texto para conhecer cada etapa que compõe esse momento. O que é a cirurgia bariátrica? A cirurgia bariátrica, popularmente conhecida como cirurgia de redução do estômago, é um procedimento realizado para tratar a obesidade mórbida ou grave e as doenças adquiridas em função dela.  Entretanto, essa cirurgia só é indicada quando é a última possibilidade para conseguir reduzir o peso. Por isso, o procedimento não deve ser visto como uma alternativa rápida ao emagrecimento.  O principal requisito a ser preenchido pelos pacientes é de ter o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem sofre com alguma comorbidade.  Conheça os exames pré-operatórios Antes da cirurgia, no pré-operatório, o paciente precisa passar por uma bateria de exames e consultas que irão garantir a aptidão física e psicológica dele para o procedimento.  Além disso, é também nesta etapa que ocorre o preenchimento do Consentimento Informado. Nesse documento, o paciente afirma que foi orientado e está ciente sobre todos os benefícios e riscos da cirurgia.  Nas próximas linhas você vai conhecer um pouco mais sobre cada um dos procedimentos pré-operatórios. Avaliação com o cirurgião A primeira consulta do candidato à bariátrica é com o cirurgião responsável pela intervenção cirúrgica. Ele irá fazer uma avaliação minuciosa da condição do paciente para que possa dar o seu aval para a realização da cirurgia. Assim, o profissional irá solicitar informações sobre o peso e a altura do candidato, período em que começou a engordar, existência de doenças, realização de dietas e por quanto tempo, uso de medicamentos para emagrecer, hábitos alimentares e prática de atividades físicas. Prescrição de exames Confirmando a aptidão do paciente, ainda na mesma consulta, o cirurgião irá prescrever a realização de alguns exames para conhecer a saúde dele de forma aprofundada. São eles: Endoscopia Digestiva Alta com pesquisa de H. pylori (EDA); Ultrassonografia de abdome total (USG); Ecocardiograma com Doppler colorido; Rx Tórax PA e Perfil; Prova de função pulmonar com teste broncodilatador; Eletrocardiograma; Doppler arterial e venoso dos membros inferiores; Polissonografia; Hemograma completo; TSH, T4 livre; Colesterol total e frações; Coagulograma; Sorologia para hepatite B e C; HIV; Beta HCG (para mulheres); Bilirrubinas totais e frações. Consultas com equipe multidisciplinar Após a realização dos procedimentos acima e da consulta com o cirurgião bariátrico, o paciente irá se consultar com médicos de diferentes especialidades. Além de avaliar os resultados desses exames, eles também podem recomendar a outros. A equipe multidisciplinar é composta por cardiologista, endocrinologista, pneumologista, nutricionista, psicólogo e fisioterapeuta. Após todas essas consultas, o paciente retorna ao cirurgião que, novamente, irá avaliá-lo e verificar os relatórios dos outros especialistas. Avaliação com anestesista Essa é a última etapa do pré-operatório e já acontece dentro do centro cirúrgico, no dia da realização da cirurgia bariátrica. O paciente recebe os primeiros medicamentos sedativos, é conectado aos aparelhos que controlam os parâmetros vitais e recebe oxigênio sob máscara. Em seguida, recebe a intubação orotraqueal para que respire os gases anestésicos durante a cirurgia. Após o fim do procedimento, ele é encaminhado a sala de recuperação para que se recupere, desperte e receba a alta médica. Esses são todos os exames que compõem o período pré-operatório de cirurgia bariátrica. Caso tenha dúvidas, converse com um endocrinologista ou com um cirurgião bariátrico sobre o assunto. Quer saber mais? Clique no banner!

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Obesidade: sintomas, causas e tratamento

De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, em 2010, o Brasil contava com 18 milhões de pessoas consideradas obesas. Esse número alarmante não é uma exclusividade do nosso país. A obesidade é um problema mundial de saúde pública. Qual a melhor forma de erradicar essa doença? Com informação. Por isso, preparei esse texto explicando sobre as causas, os sintomas e os tratamentos possíveis. O que é a obesidade? É o acúmulo excessivo de gordura corporal em uma pessoa. Para evidenciar quando uma pessoa estava obesa, foi criado o Índice de Massa Corpórea (IMC). Atualmente, é a principal forma de diagnosticar a patologia. O IMC é uma tabela de referência internacional criada para mensurar se uma pessoa tem sobrepeso ou se está obesa. A partir da divisão do peso pela altura elevada ao quadrado, é obtido o IMC do indivíduo, que se enquadra em uma das faixas de referência abaixo: Menos do que 18,5, está abaixo do peso; Entre 18,5 e 24,9, o peso é normal; Se entre 25 e 29,9, há um sobrepeso; Entre 30 e 34,9, está com obesidade grau 1; Entre 35 e 39,9, é o grau 2; Mais do que 40, é o grau 3. Quais são os sintomas? A doença não provoca sintomas, de forma direta, no paciente. O que ocorre são o aparecimento de transtornos em função do excesso de peso. O paciente está mais suscetível ao contágio por fungos e bactérias e podem sofrer artrose em função da sobrecarga de peso. Porém, essa patologia é considerada grave em razão da predisposição que o paciente passa a ter para outros problemas graves, como por exemplo, hipertensão, dislipidemia, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, apneia do sono, infertilidade e até câncer. Quais são as causas da obesidade? O principal agente causador do excesso de gordura corporal é o estilo de vida prejudicial. Geralmente, pessoas que não desenvolvem bons hábitos possuem uma saúde fragilizada. No caso dos pacientes obesos, a má alimentação e a compulsão pela ingestão de alimentos. A alimentação excessiva associada ao sedentarismo provoca o acúmulo de gordura. A genética do paciente também pode ser a responsável pelo desenvolvimento da doença, assim como os fatores psicológicos. Como é o seu tratamento? Alguns casos de obesidade podem ser tratados com medicações associadas à mudança de estilo de vida. As medicações variam de acordo com cada paciente. Nos casos mais graves, o tratamento é realizado por meio da cirurgia bariátrica. Independente da alternativa escolhida, o sucesso do tratamento depende da reeducação alimentar do paciente. O indivíduo precisa ter a consciência da forma como se alimenta, evitar os hipercalóricos e as bebidas açucaradas. Porém, não é uma tarefa fácil e exige um acompanhamento psicológico.  A mudança de hábitos passa pela reeducação alimentar, mas precisa ir além. O paciente precisa iniciar a prática de atividades físicas, para combater o sedentarismo. Caso não seja suficiente, a última alternativa de tratamento é a cirurgia bariátrica. Porém, apesar de ser um procedimento seguro e eficaz, só é recomendado quando o paciente esgotou todas as outras possibilidades. Para estar apto à cirurgia, o primeiro requisito é ter o IMC maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, se possuir comorbidades. Posteriormente, o candidato será avaliado para que se verifique sua aptidão  física e psicológica. O procedimento varia conforme a técnica, mas, consiste em reduzir o tamanho do estômago e desviar o caminho do intestino.  Agora você já está bem informado sobre o assunto. Caso suspeite de que pode se enquadrar no IMC que indica obesidade, procure um médico especializado para ser avaliado. Quer saber mais? Clique no banner!

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A cirurgia bariátrica pode ser feita em adolescentes?

Não há o que se contestar quando se fala da eficácia da cirurgia bariátrica no tratamento da obesidade. Entretanto, quando se avalia a possibilidade do procedimento em adolescentes, surgem muitas dúvidas entre os pais. Afinal, será melhor esperar alguns anos até que se desenvolva um novo método ou o ideal é tratar a doença o quanto antes para minimizar as consequências a longo prazo? A leitura desse artigo poderá ajudar a encontrar a resposta para essa pergunta. Causas da obesidade em crianças e adolescentes A obesidade é diagnosticada quando a criança ou o adolescente está com o peso maior que o recomendado para sua idade e altura, de acordo com as faixas do Índice de Massa Corporal (IMC).  O IMC é uma tabela que indica qual a condição atual de alguém de acordo com o seu peso e altura. Nessa faixa etária, estar acima do peso pode trazer consequências graves para a vida adulta.  O excesso de peso está relacionado à diversas causas, tais como, genética, características do próprio metabolismo, sedentarismo e má alimentação. Os maus hábitos alimentares são considerados os fatores principais de causa da doença em crianças e adolescentes. Os erros alimentares mais recorrentes são pular refeições, substituição de frutas por biscoitos, comer poucos alimentos saudáveis, além de ingerir massas, frituras e fast-foods em excesso. A cirurgia bariátrica é eficaz em adolescentes? Para testar a eficácia da cirurgia em adolescentes no longo prazo, o New England Journal of Medicine publicou os resultados de uma pesquisa realizada nos Estados Unidos. Nela, 557 pessoas foram submetidas à gastroplastia. Desse total, 161 eram adolescentes entre 13 e 19 anos. Os resultados mostraram que os adolescentes perderam o mesmo peso que os adultos, além de estarem menos predispostos a desenvolver comorbidades. A maioria desses adolescentes que participou do estudo possuía um quadro severo de obesidade. A pesquisa demonstrou que a cirurgia bariátrica é eficaz no tratamento da doença. Contudo, os médicos costumam contraindicar o procedimento para essa faixa etária, pois há uma preocupação com a capacidade que eles têm em lidar com as consequências do pós-operatório. Afinal, a cirurgia bariátrica pode ser feita por eles? No Brasil, o entendimento que prevalece é de que a cirurgia de redução de estômago pode ser prescrita para adolescentes apenas em casos extremos, quando os principais tratamentos conservadores falharam em melhorar a condição do paciente. Esse entendimento tem sido mais aceito em função dos novos métodos que surgiram para realizar a intervenção. Como exemplo, temos a gastrectomia vertical por videolaparoscopia. Essa é a técnica mais realizada em adolescentes. Contudo, os critérios para a cirurgia são mais rígidos quando comparados à população adulta. São considerados aptos apenas os pacientes que tenham: IMC acima de 50 Kg/m2 ou acima de 40 Kg/m2 se houver comorbidades; consentimento dos pais; consolidação das cartilagens nas epífises de crescimento dos punhos. Além disso, há a exigência de que um pediatra integre a equipe multidisciplinar responsável pela cirurgia.  Antes de pensar na cirurgia bariátrica, o paciente e seus familiares precisam conhecer as expectativas do tratamento. O pré e o pós-operatório exigem muita disciplina do adolescente. Quer saber mais? Clique no banner!

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bypass gástrico

Bypass gástrico: o que é e como é feita a cirurgia

É inegável a revolução causada pela cirurgia bariátrica no tratamento da obesidade. Com a evolução da medicina, foram desenvolvidas novas técnicas para a realização desse procedimento, como por exemplo, a cirurgia por bypass gástrico. Você sabe como ela funciona?  Nesse post, você vai conhecer um pouco mais sobre o procedimento, entender como é realizado e suas diferenças com relação aos demais. O que é a cirurgia bariátrica? A gastroplastia ou cirurgia de redução de estômago, como é conhecida, é uma alternativa eficaz para o tratamento de pacientes portadores de obesidade mórbida e de comorbidades.  A técnica varia em sua forma, mas, na maioria dos casos, consiste em reduzir o tamanho do estômago e desviar o caminho do intestino. Assim, o paciente sente menos fome, trata a compulsão alimentar e reduz o seu peso. Contudo, é importante esclarecer que a cirurgia bariátrica deve ser vista como a última alternativa de tratamento. Além disso, não é um procedimento para a mera promoção do emagrecimento, mas sim uma busca pela transformação do estilo de vida do paciente.  A cirurgia de redução de estômago é regulada pela resolução nº 1.942/2010 do Conselho Federal de Medicina (CFM) que, entre outras coisas, estabelece requisitos que determinam a aptidão do paciente para o procedimento.  A resolução também autoriza a realização de apenas quatro tipos de técnicas, sendo elas a gastroplastia em Y de Roux ou bypass gástrico (GYR), a gastrectomia vertical ou sleeve (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. Como funciona a cirurgia bariátrica por bypass gástrico? Também conhecida como gastroplastia com derivação intestinal em Y de Roux, é a técnica de cirurgia bariátrica mais realizada no Brasil, correspondendo a 75% de todos os procedimentos já executados. Esse número é explicado pela segurança e eficácia do procedimento. Nesse método, o paciente pode perder até 70% do peso inicial. A principal diferença desse tipo de cirurgia bariátrica é que, além do estômago, o intestino também sofre alterações que fazem com que o indivíduo tenha sua fome reduzida e coma menos. Como é um método que realiza muitas transformações no sistema digestivo, só estão aptos a ele as pessoas que têm o Índice de Massa Corpórea (IMC) superior a 40 kg/m² ou acima de 35 kg/m², desde que já apresente alguma comorbidade. Além disso, na maioria dos casos, a gastroplastia em Y de Roux só é realizada quando o paciente já tentou a colocação da banda gástrica e não obteve sucesso. Como a cirurgia de Bypass gástrico é realizada? A primeira etapa da cirurgia é o corte no estômago, na região junto ao esôfago, dividindo o órgão em duas partes. A porção menor mantém todas as funções, enquanto a parte maior perde grande parte das suas responsabilidades, inclusive a de armazenar alimentos. Em seguida, o intestino também sofre um corte no jejuno e é unido à porção menor do estômago, criando um tubo para a passagem dos alimentos. Posteriormente, a parte maior do órgão também é conectada ao mesmo tubo para permitir que o alimento seja digerido. A cirurgia de bypass gástrico é realizada por videolaparoscopia ou por laparotomia. No primeiro caso, são feitas pequenas incisões para a passagem dos instrumentos. No segundo, há a abertura total do abdômen, sendo considerada uma cirurgia de maior risco.  Essas são as informações mais importantes sobre a cirurgia bariátrica por bypass gástrico. Quer saber mais? Clique no banner!

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Cirurgia da obesidade

6 perguntas respondidas sobre cirurgia da obesidade

A obesidade é uma doença séria e que atinge mais da metade da população brasileira. Além disso, o Brasil é um dos dez países com maiores índices de obesidade no mundo – ranking liderado pelos Estados Unidos. Por isso, a cirurgia para a obesidade tem se tornado algo corriqueiro. A seguir, iremos responder as principais perguntas sobre o assunto. Entenda mais sobre a obesidade A obesidade é uma condição em que acontece o acúmulo excessivo de gordura corporal. A forma mais fácil de diagnosticá-la é pelo cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), que é obtido dividindo-se o peso pela altura elevada ao quadrado. O peso ideal tem IMC entre 18 e 25. Acima de 30, considera-se que o paciente é obeso. Vale destacar que a obesidade é um grande fator de risco para várias doenças. Entre elas destacamos a hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, dentre outras. Principais causas da obesidade As causas podem estar relacionadas a fatores genéticos, ambientais, estilo de vida e emocionais. Assim, a inatividade e a falta de exercícios físicos contribuem fortemente para o desenvolvimento da condição. Além dos péssimos hábitos alimentares, especialmente com grande quantidade de carboidratos, gorduras e calorias.  Existem vários tratamentos para a obesidade, sendo que a mudança de hábitos permeia todos. Dessa forma, hoje vamos falar da cirurgia bariátrica como opção, que consiste na redução do estômago. Confira seis curiosidades e esclarecimentos sobre o assunto. Principais dúvidas respondidas sobre a cirurgia da obesidade 1# Quem pode fazer a cirurgia da obesidade? O procedimento é indicado para pacientes acima dos 16 anos, com IMC acima de 40 kg/m², com ou sem doenças associadas. 2# Quais são os riscos da cirurgia? É preciso dizer que a cirurgia contra a obesidade é complexa e pode ter complicações, como sangramento interno, vômitos, infecções, fístula e embolia pulmonar. Por isso, é importante buscar por um cirurgião experiente e com título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. 3# Quanto tempo leva a cirurgia? Geralmente, a cirurgia leva de 30 minutos a duas horas. Assim, depende da complexidade do caso ou do procedimento.  4# Como é a recuperação da cirurgia contra a obesidade? A recuperação, geralmente, demora entre 6 meses a 1 ano. E, dessa forma, o paciente pode perder entre 10% a 40% do peso inicial durante esse período. 5# Como é a dieta pós cirurgia? Vale destacar que, nos primeiros dias, a dieta precisa ser líquida e em pequenos volumes, cerca de 100 a 150 ml. Assim, a pessoa precisa fazer cerca de 6 a 8 refeições por dia, com intervalos de duas horas entre as refeições. 6# Quem faz a cirurgia bariátrica? O responsável pelo procedimento é o médico especialista em cirurgia geral ou cirurgia do aparelho digestivo, que atua em Cirurgia Bariátrica. Para isso, o profissional deve ter título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. Quer saber mais? Clique no banner!

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cirurgia bariátrica

Cirurgia bariátrica: como é a recuperação?

Provavelmente, você já ouviu falar em cirurgia bariátrica, pois é uma alternativa muito conhecida pelos excelentes resultados no tratamento da obesidade. Uma das etapas mais importantes para o seu sucesso é a recuperação no pós-operatório. Essa etapa exige a adoção de medidas importantes pelo paciente. Quer saber quais? Então, continue a leitura do nosso artigo. Como funciona a cirurgia bariátrica? A cirurgia de redução de estômago, como é conhecida, é uma alternativa eficiente para o tratamento da obesidade e de outras doenças adquiridas em função do excesso de peso. Apesar de ser um procedimento seguro e eficaz, só é recomendado em último caso. O procedimento varia conforme a técnica, mas, em suma, consiste em reduzir o tamanho do estômago e/ou desviar o caminho do intestino. O Conselho Federal de Medicina (CFM) autorizou a prática das técnica de bypass gástrico, (GYR), sleeve, a derivação biliopancreática e a banda gástrica. Como é a recuperação da cirurgia bariátrica? A gastroplastia não está disponível para todos em razão da sua complexidade e das exigências do pós-operatório. Além disso, o paciente precisa estar preparado psicologicamente para todas as mudanças pelas quais passará em seu organismo. Para o sucesso da cirurgia bariátrica, é imprescindível que o paciente siga as orientações do pós-operatório. São medidas de curto e longo prazo que irão ajudar o organismo a manter a redução de peso obtida por meio do procedimento. Alimentação A principal delas diz respeito à alimentação. A dieta do paciente é dividida em quatro estágios. Nas primeiras 48 horas, se inicia a dieta líquida clara. Nessa fase, a alimentação é líquida, livre de açúcar e com a menor quantidade de calorias possível. Em seguida e pelo período de um mês, se inicia a alimentação totalmente líquida. Diferentemente da etapa anterior, nessa fase é permitida a ingestão de alimentos com um pouco mais de textura, tais como, iogurte líquido, suco de frutas e bebidas de soja. Posteriormente, é iniciada a dieta pastosa. O objetivo é treinar a mastigação correta e dedicar tempo às refeições. Assim, os alimentos podem ter um pouco mais de consistência, tais como, pudim, purê, vitaminas e ovos. Por fim, a última etapa é chamada de dieta branda, composta de alimentos que exijam o mínimo de mastigação e com um pouco mais de textura. Após o cumprimento dessas etapas, o paciente retorna a alimentação regular. No entanto, ela deverá ser saudável e livre de açúcares. Suplementação No pós-operatório, a reeducação alimentar e a suplementação vitamínica são imprescindíveis para que o paciente mantenha a redução de peso de forma saudável. A ingestão de vitaminas será prescrita pelo médico responsável e serve para suprir uma possível deficiência delas. Essa medida ajuda a afastar o aparecimento de alguns problemas, tais como, anemia, osteoporose e outras doenças decorrentes da má absorção. Assim, durante a fase de recuperação da cirurgia, pode ser preciso fazer uso temporário de medicamentos antiácidos e analgésicos. Acompanhamento psicológico Uma das etapas do pré-operatório é a análise da saúde mental do paciente. Após a cirurgia, o acompanhamento psicológico também continua, pois a compulsão alimentar se inicia na mente e, para o sucesso da cirurgia, é preciso uma transformação na maneira de pensar. Reações do organismo Nos primeiros meses após a cirurgia bariátrica, o paciente pode sofrer com dor, febre, vômito, inchaços nos membros inferiores, confusão mental e até apatia. Assim, é preciso estar atento ao comportamento do organismo. O médico responsável deve ser procurado imediatamente. A recuperação da cirurgia bariátrica é um período que exige cautela e atenção do paciente. Caso ainda tenha dúvidas, fale com um médico especialista. Quer saber mais? Clique no banner!

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cirurgia de sleeve

Cirurgia de Sleeve: o que é e como é feita?

É impossível negar os benefícios que a cirurgia bariátrica oferece ao tratamento da obesidade. Com a evolução da medicina, novos métodos foram desenvolvidos. Um deles é a cirurgia de sleeve. Você sabe como essa técnica funciona? Nesse post, você vai conhecer um pouco mais sobre o procedimento e sobre como ele é realizado. O que é a cirurgia bariátrica? A cirurgia bariátrica tem por objetivo tratar a obesidade mórbida ou grave e as doenças adquiridas em função dela, tais como, diabetes e hipertensão arterial. O procedimento é indicado para pessoas com o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma complicação em função da doença. A cirurgia é indicada para pacientes que estejam aptos física e psicologicamente. A regulamentação do procedimento é feita pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que também estabelece critérios para sua realização. O CFM autoriza a execução de apenas quatro tipos de técnicas de cirurgia bariátrica, sendo eles a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. O que é a cirurgia de sleeve? A cirurgia de sleeve é um método recente que vem sendo bem aceito na comunidade médica internacional. A técnica consiste em construir um novo estômago com o formato de um tubo fino. Para essa construção, é preciso remover cerca de 70% do tamanho original do órgão. Porém, ela não altera o caminho dos alimentos, eliminando apenas a porção ociosa do estômago. O procedimento pode ser feito por laparoscopia, reduzindo o tempo de internação. A cirurgia de sleeve costuma durar duas horas e precisa que o paciente permaneça internado por três dias. Essa redução no tamanho irá restringir a alimentação do paciente e diminuir a produção de grelina, o hormônio da saciedade. Entre os principais benefícios desse método, estão: Não precisar remover o duodeno do trânsito intestinal. Desse modo, não há qualquer interferência na absorção de nutrientes, vitaminas e minerais; Caso não apresente o resultado esperado, pode ser alterada para o método bypass gástrico; Permitir o uso de endoscópio para acessar às vias biliar e pancreática; Não precisar de anastomose ou rotação do intestino. Porém, assim como todo procedimento cirúrgico, existem riscos e desvantagens. São eles: É um procedimento irreversível; O paciente pode apresentar complicações graves e de difícil tratamento, como fístula junto ao ângulo de Hiss; Quando comparada à técnica de bypass gástrico, apresenta resultados inferiores no que tange à perda de peso; Por ser uma técnica nova, seus efeito a longo prazo ainda não são conhecidos; Pode piorar o quadro de refluxo gastroesofágico em razão da perda dos mecanismos anti-refluxo. Ficou interessado nesse método? Apesar da sua preferência, o médico é quem irá decidir qual a melhor técnica a ser aplicada, de acordo com seu perfil. Quer saber mais? Clique no banner e saiba mais sobre cirurgia bariátrica.

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cirurgia bariátrica

Vantagens da cirurgia bariátrica por videolaparoscopia

Uma das grandes preocupações dos pacientes candidatos à gastroplastia é a complexidade do procedimento e o longo período de recuperação. Por isso, a técnica de cirurgia bariátrica por videolaparoscopia é muito procurada, pois são diversas as vantagens. Já ouviu falar nesse método? Conhece os benefícios que ela oferece? Então, leia esse artigo até o final para descobrir. O que é a cirurgia bariátrica? A cirurgia bariátrica é realizada com o intuito de reduzir o tamanho do estômago e, consequentemente, a redução de peso. Nesse sentido, ela é indicada para pacientes obesos ou portadores de doenças que foram agravadas pela obesidade. O procedimento é aprovado e regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que também estabeleceu critérios para a realização do procedimento a fim de garantir sua segurança. Esses critérios são: Ter o IMC maior ou igual a 40; Se o IMC for entre 35 e 40, precisa ter o histórico de duas complicações de saúde; Idade mínima de 18 e máxima de 65 anos. Os menores de 16 anos somente em casos de síndrome genética ou por recomendação da equipe médica e. Além disso, uma autorização do responsável legal é necessária; Acima de 65 anos apenas com a avaliação do risco cirúrgico, da presença de comorbidades, expectativa de vida e quais os benefícios que o emagrecimento trará; Ter o mesmo IMC e as comorbidades de alto risco há, no mínimo, dois anos; Realização de outros tratamentos convencionais que não apresentaram resultados; Insucesso ou recidiva do aumento de peso. Como é realizada a cirurgia bariátrica por videolaparoscopia? A cirurgia bariátrica por videolaparoscopia é considerada um método menos invasivo para a realização do procedimento. Dessa forma, por meio dessa técnica, são realizadas pequenas incisões, de no máximo 1 cm, no abdômen. A cânula é inserida por essas incisões e permite que o cirurgião visualize o interior da cavidade abdominal do paciente. Da mesma forma, os instrumentos necessários para a cirurgia também passam por dentro dessa cânula. O procedimento dura, em média, uma hora e 30 minutos e o paciente recebe a alta hospitalar logo nos primeiros dias. Ele estará apto a retornar as suas atividades por volta de 7 a 10 dias após a cirurgia. São poucas as contraindicações para esse método, na maioria dos casos, são relacionadas ao estado de saúde do paciente, como por exemplo, a presença de doenças cardíacas ou pulmonares graves ou o histórico de cirurgias abdominais extensas. Conheça as vantagens dessa técnica Apenas pelo fato de ser minimamente invasiva, a cirurgia bariátrica por videolaparoscopia representa uma grande vantagem quando comparada as outras técnicas. Outros aspectos positivos desse método são: Menor tempo de internação hospitalar, sendo de, no máximo, dois dias; Rápida recuperação e retorno às atividades laborais; Procedimento mais seguro do que a cirurgia aberta; Diminuição dos riscos de hérnias e infecções; Redução do risco de complicações pulmonares; Menor dor pós-operatória; Cicatrização mais rápida dos tecidos; Permite maior mobilidade ao paciente durante o pós-operatório; Assim, é possível perceber a enorme vantagem que a cirurgia bariátrica por videolaparoscopia tem quando comparada aos outros métodos. Quer saber mais? Clique no banner!

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Entenda a importância do acompanhamento multidisciplinar pré-cirurgia bariátrica

Não há dúvidas sobre a eficácia da cirurgia bariátrica no tratamento da obesidade mórbida. Porém, o seu sucesso está diretamente ligado à qualidade do pré e do pós-operatório, e o acompanhamento da equipe multidisciplinar é fundamental nesse processo. Você sabe quais as especialidades que formam essa equipe? Sabe porque o trabalho deles é importante para a cirurgia? Se quiser conhecer a resposta dessas perguntas, leia o artigo. Quais médicos compõem a equipe multidisciplinar da cirurgia bariátrica? Devido à complexidade desse procedimento, existem muitas exigências que o paciente precisa cumprir, tanto no pré quanto no pós-operatório. Elas serão prescritas por médicos de diferentes especialidades, que também irão acompanhar a disciplina do paciente para o seu cumprimento. Todos esses profissionais desempenham suas tarefas com um único objetivo: fazer com que a cirurgia seja um grande sucesso. Para estar apto ao procedimento, o paciente precisa realizar diversos tipos de exames. Por meio desses resultados é que será possível confirmar sua condição física e psicológica, e definir a melhor técnica cirúrgica. Os exames são realizados em diferentes partes do corpo. Por isso, precisam ser prescritos e avaliados por médicos das seguintes áreas: Endocrinologia; Psiquiatria; Ginecologia; Pneumologia; Cardiologia; Nutrologia. Por que esse acompanhamento é importante? O objetivo da cirurgia bariátrica não é apenas promover o emagrecimento do paciente, mas também restaurar a sua saúde, devolver sua qualidade de vida e preveni-lo de doenças ocasionadas pela obesidade. Para alcançar esses objetivos, é fundamental que haja uma equipe de médicos de diferentes áreas de atuação acompanhando o paciente. Assim, cada um irá analisar a evolução de cada parte específica do corpo. Na maioria dos casos, a equipe é indicada pelo cirurgião bariátrico e as consultas são individualizadas para cada paciente. Existem estudos que comprovam os benefícios da abordagem multidisciplinar, principalmente, no que se refere à melhora dos resultados. Para que você perceba de forma mais clara essa importância, conheça mais sobre a análise realizada por cada especialista. Endocrinologista A consulta com um endocrinologista durante o pré-operatório é fundamental. Isso porque existem doenças que podem causar a obesidade e que não são tratadas pela gastroplastia, como por exemplo, um tumor na glândula supra-renal. Por isso, o parecer desse especialista poderá indicar ou não a necessidade da redução do estômago. Caso haja outra patologia, ele deverá ser tratada, o que, na maioria dos casos, resolve o problema da obesidade. Psiquiatra Esse procedimento cirúrgico depende não exclusivamente da saúde física do paciente, mas também da sua saúde mental. Existem distúrbios psiquiátricos que podem contraindicar a cirurgia. O conhecimento do perfil psicológico do paciente é obtido por meio do parecer do psiquiatra. Ele é quem irá diagnosticar algum tipo de transtorno, tal como, a compulsão alimentar. Ginecologia As mulheres precisam passar pelo crivo dessa especialidade, pois qualquer tipo de infecção deve ser tratada antes da intervenção.  Pneumologista O pneumologista é fundamental no pós-operatório, pois ele é quem avalia a condição respiratória do paciente. As pessoas que sofrem com obesidade precisam fazer um grande esforço para respirar, por isso, o pulmão precisa estar em bom estado. Cardiologista O parecer de um cardiologista é importante em qualquer cirurgia. É esse especialista que calcula o risco cirúrgico do paciente. Nutricionista O acompanhamento de uma nutricionista também é fundamental no pré e no pós-operatório. Antes da cirurgia, o paciente já será orientado a para mudar sua alimentação. Esse profissional também irá orientá-lo sobre toda a mudança necessária nos seus hábitos alimentares. Agora acredito que seja fácil perceber a importância do acompanhamento multidisciplinar na cirurgia bariátrica. Cada especialista desempenha uma tarefa fundamental no processo. Quer saber mais? Clique no banner!

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