O que é hérnia estrangulada

As hérnias são umas das principais razões clínicas que levam as pessoas a se afastarem do trabalho. Na maioria dos casos, elas não causam muitos impactos à saúde do paciente. Contudo, é importante que sejam tratadas para evitar o quadro de hérnia estrangulada. Não sabe o que é isso? Então, continue a leitura do texto para entender como essa condição acontece e conhecer os tratamentos disponíveis. O que é hérnia? É uma doença caracterizada pelo escape total ou parcial de um ou mais órgão através de um orifício que se abriu nos tecidos que revestem e protegem os órgãos internos. Geralmente, essa protrusão afeta o abdômen, mas o cérebro e a coluna também podem ser afetados. Quando o escape é na região abdominal, a hérnia pode ser inguinal, epigástrica, umbilical, de hiato, incisional ou diafragmática. Se for no cérebro, é chamada de hérnia cerebral, e hérnia de disco, se afetar a coluna vertebral. Quais são os tipos de hérnia? As hérnias variam de acordo com a região ou o órgão afetado. Os diferentes tipos de hérnia são: Inguinal: quando o escape do órgão ocorre na parede abdominal da virilha; Epigástrica: ocorre na região acima do umbigo e se caracteriza pelo escape do tecido adiposo ou do intestino; Umbilical: é o tipo mais comum em crianças e está relacionada ao enfraquecimento dos músculos abdominais; Hérnia de Hiato: quando o estômago extravasa por uma abertura no diafragma; Incisional: ocorre após uma cirurgia abdominal, se aproveitando da cicatrização do abdômen e da fraqueza dos músculos da região; Diafragmática: é um defeito congênito que permite que um órgão da região abdominal se mova para dentro da caixa torácica; Cerebral: ocorre quando estruturas do cérebro se deslocam para outras cavidades cranianas, para o exterior da caixa craniana ou para o forame magno; Hérnia de disco: quando há o deslocamento dos discos intervertebrais, em função do desgaste, que faz com que as terminações nervosas da coluna se comprimam. Como uma hérnia é estrangulada? Em pacientes portadores de uma hérnia da parede abdominal, pode ocorrer de uma alça do intestino ou um fragmento de gordura ficar preso no orifício pelo qual ocorreu a protrusão. Quando há apenas a obstrução intestinal, dizemos que a hérnia está encarcerada. Se o intestino ficar preso de forma muito grave, o abastecimento de sangue será cortado, provocando, portanto, o estrangulamento. Sem a presença de sangue, o órgão pode gangrenar em até seis horas. Se houver a gangrena, a parede intestinal irá necrosar, o que pode provocar um quadro inflamatório ou uma infecção da cavidade abdominal, choque ou até a morte do paciente. Quando ocorre o estrangulamento, o paciente pode sentir uma dor incapacitante, vermelhidão, dor abdominal, sinais de infecção, febre, prostração, náuseas e vômitos. Como tratar? Com exceção da hérnia umbilical, todos os outros tipos de hérnia da parede abdominal podem ser estranguladas. A melhor opção de tratamento é a cirurgia de reparo. Esse procedimento tem por fim fechar ou revestir a ruptura do órgão. Esse fechamento serve para evitar que o conteúdo abdominal não deslize para fora. A cirurgia também pode ajudar a diminuir os sintomas da hérnia. Por ser uma situação grave e emergencial, a cirurgia de reparo do estrangulamento deve ser iniciada em até 24 horas.  É assim que se caracteriza o quadro de hérnia estrangulada. Apesar de ser uma condição rara, o paciente precisa estar atento aos sintomas e iniciar o tratamento da doença o quanto antes. Quer saber mais? Clique no banner e saiba mais sobre cirurgia geral.

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Esofagite: sintomas, causas e tratamentos

A esofagite é um problema que atinge mais de 150 mil pessoas todos os anos no Brasil. Trata-se de uma inflamação no esôfago, o tubo que liga a boca ao estômago, e que costuma causar dores e incômodos nos pacientes. Embora a inflamação possa atingir pessoas de diferentes idades, é mais comum naquelas com mais de 40 anos. Quais são os sintomas da esofagite? A observação de alguns sintomas comuns da esofagite é uma das maneiras mais fáceis de diagnosticar o problema. Pessoas que sofrem com essa inflamação costumam sentir dores no peito e no abdômen, especialmente no momento de comer. Além disso, podem ter dificuldade para engolir, dando a impressão de que os alimentos estão presos na garganta. Além disso, quem sofre com o problema relata: náuseas; vômito; tosse; perda de apetite; azia e queimação; gosto amargo na boca; refluxo; mau hálito; rouquidão; irritação e dores na garganta. Quais são as causas da inflamação? A inflamação do esôfago costuma ser classificada em quatro tipos, cada qual relacionado a uma causa específica. O primeiro tipo, a esofagite de refluxo, é caracterizado pelo mau funcionamento da válvula que impede que os ácidos do estômago retorne ao esôfago. Por outro lado, a esofagite de eosinófilos acontece quando o paciente tem alergia a alimentos, como ovo, leite, soja, amendoim, trigo, centeio, carne bovina e feijão, problema que pode ser hereditário. O terceiro tipo pode ser causado por alguns medicamentos de via oral, os quais causam danos na parede do esôfago, especialmente quando tomados sem água. Por fim, a esofagite infecciosa pode ser causada por diversos tipos de infecções, seja fúngica, bacteriana, por meio de parasitas e até mesmo por infecção viral. Entretanto, é um tipo mais raro, que costuma surgir em pacientes com baixa imunidade, como aqueles que sofrem com câncer ou HIV. Como tratar a esofagite? O tratamento da esofagite deve ser feito com o auxílio de um médico, de preferência um gastroenterologista. Após o diagnóstico do problema, por meio de exames específicos, como a endoscopia digestiva alta com biópsia, o profissional irá indicar o melhor tratamento para resolver a inflamação. Esse, por outro lado, irá depender diretamente da causa da inflamação. Na maioria das vezes, o problema pode ser resolvido pelo uso de medicamentos, como antiácidos e antifúngicos. Em outros casos, porém, é necessário realizar intervenções cirúrgicas. Mudanças no estilo de vida (parar de fumar, deixar de ingerir bebidas alcoólicas e gaseificadas, evitar deitar-se após as refeições, manter o peso ideal, dentre outros) e nos hábitos alimentares também são uma excelente maneira de minimizar o problema. O mais importante para um paciente que sofre com a esofagite é seguir à risca as recomendações médicas e os tratamentos indicados. Assim, é possível evitar que o problema evolua para um quadro mais grave, como úlceras no esôfago. Quer saber mais? Clique no banner!

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Azia: o que pode ser?

Problemas como azia e má digestão são comuns no cotidiano dos brasileiros. Apesar de serem considerados a mesma coisa, esses dois sintomas possuem causas diferentes e afetam a nossa qualidade de vida em diferentes níveis de intensidade. Você já sofreu com esse desconforto abdominal, principalmente após as refeições? Por ser uma condição que ocorre com frequência, preparei esse texto para que você saiba as possíveis origens desse sintoma. O que é azia? É a sensação de queimação no esôfago, no peito ou atrás do osso esterno e que pode ocorrer ocasionalmente ou continuamente, variando de acordo com a causa. Essa é uma das principais queixas nos consultórios médicos, pois prejudica a qualidade de vida das pessoas. Uma das reclamações mais recorrentes é que o indivíduo perde o prazer pela refeição. Além disso, quem sofre com a azia tende a buscar a automedicação, melhorando temporariamente os sintomas, mas sem a investigação ou o tratamento da sua origem. Quais são os sintomas? O sintoma padrão é a queimação no esôfago e o gosto ácido na boca, mas existem outros além desses. O paciente pode apresentar crises de asma, tosse, dor no peito e ulcerações que provocam a redução do esôfago em função da formação de cicatrizes. Além disso, o indivíduo pode desenvolver uma condição chamada de esôfago de Barrett, uma doença que altera as características da mucosa do órgão e torna o paciente mais predisposto a desenvolver o câncer. Como é causada? A azia ocorre quando o alimento ingerido entra no estômago e retorna para o esôfago por ocasião de um mau funcionamento do esfíncter, um anel muscular que bloqueia o refluxo de alimentos. Essa condição causa uma irritação no esôfago, provocando a queimação. Esse sintoma pode ser provocado por diversas situações, sendo as mais frequentes: Tabagismo, pois as substâncias presentes no cigarro favorecem o relaxamento do esfíncter, facilitando o refluxo; Consumo excessivo de cafeína pode estimular a movimentação do estômago e promover o retorno do suco gástrico para o esôfago; Alimentar-se em grande quantidade faz com o que o estômago fique muito cheio e distendido, atrapalhando o fechamento do esfíncter. Outra situação que favorece o refluxo é a ingestão excessiva de gordura, fazendo com que os alimentos permaneçam por mais tempo no órgão; Gravidez, pois a falta de espaço no abdômen da mulher associado ao excesso do hormônio progesterona prejudicam o fechamento do esfíncter; Uso inadequado de medicamentos também promove a queimação no esôfago; Ingestão de líquidos durante as refeições faz com que o estômago fique muito cheio, dificultando o seu fechamento; Consumo abusivo de álcool ajuda a relaxar a musculatura do esfíncter esofágico, favorecendo o retorno do suco gástrico; Ingestão de chocolate, pimenta, cebola crua, frutas cítricas, hortelã e tomate são potenciais causadores da queimação estomacal. Essas são algumas das possibilidades que a sensação de azia pode indicar. A melhor forma de evitar o sintoma é mudando os hábitos relacionados à forma como se alimenta. Em casos crônicos, procure um médico especialista para ser avaliado. Quer saber mais? Clique no banner!

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hérnia inguinal

Hérnia inguinal: o que é, como identificar e tratar?

Hérnia inguinal é um problema que acomete a virilha, sendo bastante frequente nos homens. É uma situação que provoca muito desconforto, pois costuma desencadear dor e outros sintomas. Apesar de ser uma doença causada pela locomoção de uma parte do intestino, existem tratamentos que ajudam a reverter o quadro e devolver a saúde da pessoa. Além disso, também é importante ter certos cuidados para que não haja complicações. Assim, para você entender mais sobre isso, neste artigo vamos mostrar o que causa esse tipo de hérnia e como ela deve ser tratada. Confira! O que é hérnia inguinal? Trata-se de uma protuberância que surge na região da virilha devido a uma parte do intestino que sai por meio de um ponto fraco do músculo abdominal. Existem dois tipos de hérnia: Inguinal indireta: ocorre nos bebês e crianças, fazendo com que um pedaço do intestino entre no saco escrotal; Inguinal direta: mais comum nos adultos, acontece normalmente depois de algum esforço físico exagerado que eleva a pressão na barriga. Em ambos os casos, o tratamento só deverá ser feito com ajuda de um médico especializado. Quais são os principais sintomas? O portador dessa hérnia geralmente apresenta os seguintes sinais: inchaço na virilha; dor ou desconforto na região, principalmente ao se levantar, curvar ou pegar peso; nos homens, a dor pode se espalhar para os testículos; sensação de peso ou pressão. Nas crianças, é mais difícil de ser diagnosticada, pois pode ser que não ocorra saliência na virilha. Contudo, é possível observar se existe alguma alteração no local quando o bebê chora, deixando o problema mais visível. Em quase todas as situações, o médico pode empurrar a parte do intestino de volta para dentro do abdômen. Isso faz com que os sintomas desapareçam. No entanto, é um procedimento superficial que não corrige o problema. Quando a protuberância não volta para o interior, aumenta o risco de encarceramento, fazendo com que o pedaço do intestino fique preso, levando os tecidos à falência. Com isso, outros sinais podem surgir, como: dor mais intensa; vômitos; distensão abdominal; ausência de fezes. Quais as causas? A hérnia acontece quando a região muscular do abdômen fica enfraquecida, permitindo que o intestino pressione os músculos, saindo do lugar. As paredes se tornam fracas quando: existe pressão devido a uma tosse ou prisão de ventre; há defeitos cognitivos; a pessoa é portadora de doenças pulmonares, cardiovasculares ou intestinais. Qual é o tratamento? Para tratar a hérnia, é necessária uma intervenção cirúrgica, chamada de hernioplastia inguinal, feita com anestesia local ou raquidiana. O procedimento pode ser aberto, por meio de um corte na altura da saliência, fazendo com que o pedaço que está para fora seja colocado novamente no local, ou por laparoscopia, exigindo apenas três pequenos cortes. A hérnia inguinal pode atrapalhar a vida da pessoa, mas, recebendo os cuidados certos, é possível ter mais qualidade de vida, longe de qualquer anomalia. Quer saber mais? Clique no banner!

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hernia estrangulada

O que é hérnia estrangulada

As hérnias são umas das principais razões clínicas que levam as pessoas a se afastarem do trabalho. Na maioria dos casos, elas não causam muitos impactos à saúde do paciente. Contudo, é importante que sejam tratadas para evitar o quadro de hérnia estrangulada. Não sabe o que é isso? Então, continue a leitura do texto para entender como essa condição acontece e conhecer os tratamentos disponíveis. O que é hérnia? É uma doença caracterizada pelo escape total ou parcial de um ou mais órgão através de um orifício que se abriu nos tecidos que revestem e protegem os órgãos internos. Geralmente, essa protrusão afeta o abdômen, mas o cérebro e a coluna também podem ser afetados. Quando o escape é na região abdominal, a hérnia pode ser inguinal, epigástrica, umbilical, de hiato, incisional ou diafragmática. Se for no cérebro, é chamada de hérnia cerebral, e hérnia de disco se afetar a coluna vertebral. Quais são os tipos de hérnia? As hérnias variam de acordo com a região ou o órgão afetado. Os diferentes tipos de hérnia são: Inguinal: quando o escape do órgão ocorre na parede abdominal da virilha; Epigástrica: ocorre na região acima do umbigo e se caracteriza pelo escape do tecido adiposo ou do intestino; Umbilical: é o tipo mais comum em crianças e está relacionada ao enfraquecimento dos músculos abdominais; Hérnia de Hiato: quando o estômago extravasa por uma abertura no diafragma; Incisional: ocorre após uma cirurgia abdominal, se aproveitando da cicatrização do abdômen e da fraqueza dos músculos da região; Diafragmática: é um defeito congênito que permite que um órgão da região abdominal se mova para dentro da caixa torácica; Cerebral: ocorre quando estruturas do cérebro se deslocam para outras cavidades cranianas, para o exterior da caixa craniana ou para o forame magno; Hérnia de disco: quando há o deslocamento dos discos intervertebrais, em função do desgaste, que faz com que as terminações nervosas da coluna se comprimam. Como uma hérnia é estrangulada? Em pacientes portadores de uma hérnia da parede abdominal, pode ocorrer de uma alça do intestino ou um fragmento de gordura ficar preso no orifício pelo qual ocorreu a protrusão. Quando há apenas a obstrução intestinal, dizemos que a hérnia está encarcerada. Se o intestino ficar preso de forma muito grave, o abastecimento de sangue será cortado, provocando, portanto o estrangulamento. Sem a presença de sangue, o órgão pode gangrenar em até seis horas. Se houver a gangrena, a parede intestinal irá necrosar, o que pode provocar um quadro inflamatório ou uma infecção da cavidade abdominal, choque ou até a morte do paciente. Quando ocorre o estrangulamento, o paciente pode sentir uma dor incapacitante, vermelhidão, dor abdominal, sinais de infecção, febre, prostração, náuseas e vômitos. Como tratar? Com exceção da hérnia umbilical, todos os outros tipos de hérnia da parede abdominal podem ser estranguladas. A melhor opção de tratamento é a cirurgia de reparo. Esse procedimento tem por fim fechar ou revestir a ruptura do órgão. Esse fechamento serve para evitar que o conteúdo abdominal não deslize para fora. A cirurgia também pode ajudar a diminuir os sintomas da hérnia. Por ser uma situação grave e emergencial, a cirurgia de reparo do estrangulamento deve ser iniciada em até 24 horas.  É assim que se caracteriza o quadro de hérnia estrangulada. Apesar de ser uma condição rara, o paciente precisa estar atento aos sintomas e iniciar o tratamento da doença o quanto antes. Quer saber mais? Clique no banner e saiba mais sobre cirurgia geral.

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Icterícia

Icterícia em adultos: conheça as principais causas

A icterícia em adultos é uma condição no qual a pele, o branco dos olhos e as mucosas ficam amarelados. Isso acontece devido ao alto nível de bilirrubina, um pigmento biliar amarelo-alaranjado. Sua manifestação por si só não é um problema, no entanto, normalmente é consequência de doenças que afetam o organismo. Conheça melhor a condição em nosso artigo. O que é icterícia? A icterícia surge quando, por algum motivo, ocorre um acúmulo de bilirrubina direta e/ou indireta no sangue. Quando as concentrações de bilirrubina ultrapassam 1,5 a 2,0 mg/dL, esse excesso de pigmento extravasa para pele, mucosas e para a membrana que recobre a esclera (parte branca dos olhos). Isso resulta na característica aparência amarelada da condição. Os valores normais de bilirrubina no sangue dos adultos são os seguintes: Direta – até 0,4 mg/dL Indireta – até 0,8 mg/dL Total – até 1,2 mg/dL O que causa icterícia em adultos? A icterícia pode ser causada por um problema em qualquer uma das três fases da produção de bilirrubina. Antes da produção de bilirrubina, você pode ter o que é chamado de icterícia não conjugada, devido ao aumento dos níveis de bilirrubina causado por: reabsorção de um grande hematoma (uma coleção de sangue coagulado ou parcialmente coagulado sob a pele); anemias hemolíticas (as células sanguíneas são destruídas e removidas da corrente sanguínea antes que sua expectativa de vida normal acabe). Durante a produção de bilirrubina, a condição pode ser causada por: vírus, incluindo Hepatite A, Hepatite B e C crônicas, além da infecção pelo vírus Epstein-Barr (mononucleose infecciosa); álcool; distúrbios autoimunes; defeitos metabólicos genéticos raros; medicamentos, incluindo toxicidade por paracetamol, penicilinas, contraceptivos orais, clorpromazina e esteróides estrogênicos ou anabolizantes. Depois que a bilirrubina é produzida, a icterícia pode ser causada por obstrução dos ductos biliares de: cálculos biliares; inflamação (inchaço) da vesícula biliar; câncer de vesícula biliar; tumor pancreático. Diagnóstico Um exame de sangue é realizado para confirmar o diagnóstico de icterícia, que inclui: testes de bilirrubina; hemograma completo de glóbulos vermelhos; glóbulos brancos e plaquetas; testes de hepatites A, B e C. Outros testes podem ser solicitados, tais como: ressonância magnética; ultrassonografia abdominal; tomografia computadorizada ou tomografia computadorizada axial; colangiopancreatografia retrógrada endoscópica; biópsia hepática. Qual é o tratamento? O tratamento médico da icterícia em adultos tem como alvo a causa específica da doença, e não os sintomas em si. Por exemplo: a icterícia hepatocelular é tratada com medicamentos antivirais e esteroides; icterícia hemolítica é tratada com suplementos de ferro; icterícia obstrutiva é tratada com cirurgia para remover a obstrução seguida de medicação; Há também icterícia em adultos induzida por medicação, em outras palavras, quando ocorre como um efeito colateral ao consumo de certos medicamentos. Nestes casos, os medicamentos são descontinuados e remédios alternativos. Quer saber mais? Clique no banner!

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Cirurgia de hérnia: entenda como é a recuperação e os cuidados pós-operatório

Chamamos de hérnia o escape de 1 ou mais órgãos por um espaço atípico, gerado por afrouxamento nas camadas de tecido ou má-formação. A cirurgia de hérnia, portanto, é feita com o intuito de realocar o órgão ou a parte incorretamente posicionada, oferecendo ao paciente bem-estar e pleno funcionamento do organismo. Neste artigo, falaremos um pouco sobre as cirurgias mais comuns para se corrigir esse problema, além de dar detalhes sobre os procedimentos existentes e a recuperação no pós-cirúrgico. Saiba mais abaixo. Fatores de risco As hérnias são mais comuns em pessoas que executam trabalhos de esforço, que exigem força física.  Trabalhadores braçais ou pessoas que têm o costume de fazer exercícios com muito peso estão mais propensos a desenvolver o problema. Outros fatores de risco incluem problemas na próstata, dificuldade para urinar e constipação intestinal. O histórico familiar também pode ter algum efeito no surgimento da enfermidade: há relatos de casos repetidos na mesma família. Hérnia inguinal: um dos tipos mais comuns Esse tipo de hérnia é uma protrusão de uma das alças do intestino, por meio de espaço formado na região da virilha. Pode ser direta, permitindo que uma porção do intestino avance na bolsa escrotal, ou indireta, quando formada pela passagem da alça do intestino por meio do anel herniário. Quais são os sintomas? Dores atípicas na região da barriga e do ventre. Se isso acontecer, a pessoa deve ser levada a um médico de confiança. Sangramentos, inchaço e desconforto também podem ocorrer. As dores são mais comuns quando o paciente está em pé ou praticando atividade física. Quando está deitado, o incômodo tende a diminuir consideravelmente. A cirurgia de hérnia é o único tratamento? Sim. Outras formas de tratamento são paliativas. A utilização de remédios não é capaz de fazer o intestino “voltar para o lugar”; assim, é preciso que haja intervenção cirúrgica. Na cirurgia convencional, há a utilização de anestesia peridural, e é feito um corte na região da virilha. O tamanho do corte e a localização dele podem variar. Reforça-se a parede abdominal por meio de uma tela específica, feita de polipropileno, a qual reduz a possibilidade de repetição da enfermidade. Na cirurgia de hérnia por laparoscopia, há a utilização de anestesia geral.  O procedimento é feito através de 3 orifícios pequenos, criados na região do abdômen, e é visualizado por uma câmera diminuta. Após “empurrar” a hérnia para o local correto, o cirurgia fixa uma tela de proteção na parede abdominal. A laparoscopia tende a ser mais utilizada, uma vez que causa cicatrizes menores e promove melhor recuperação que a cirurgia tradicional. Como é a recuperação? A recuperação tende a ser bem rápida: a maior parte dos pacientes fica em observação por até 2 dias. Assim, a volta à realização de atividades cotidianas leva de 2 semanas a 1 mês. O trabalho mais pesado, no entanto, pode ter que esperar um pouco mais: apenas o médico pode liberar ou desaconselhar a prática de atividade física. A dieta deve ser saudável, mas não possui grandes restrições. Algumas pessoas relatam ausência de apetite e náuseas, mas esses são sintomas passageiros. Graças aos pequenos cortes ou orifícios feitos, é natural que haja dor localizada, um pouco de sangramento, inchaço, desconforto abdominal e hematomas no local em que a intervenção foi feita.  Nenhuma dessas coisas deve se tornar insuportável, porém a ocorrência de aumento de temperatura, vermelhidão ou secreção purulenta deve ser imediatamente combatida no paciente que acabou de passar por uma cirurgia de hérnia. Quer saber mais? Clique no banner!

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Cirrose: sintomas, causas e tratamento

Apesar de ser um órgão resistente, o fígado pode sofrer graves lesões e parar de funcionar. Esse quadro pode ser ocasionado por uma cirrose, a doença considerada uma das principais responsáveis por causar alterações crônicas do fígado. Não deixe de ler esse texto. Conhecer mais sobre essa doença pode ajudar na sua prevenção.  O que é cirrose? É uma doença crônica do fígado e tem como principais características a fibrose e o aparecimento de nódulos que interrompem o fluxo sanguíneo. Essa patologia faz com que o fígado deixe de produzir células saudáveis para desenvolver tecido de cicatrização. Quando essa alteração ocorre, o órgão não desempenha as suas funções mais importantes, tais como, a produção da bile e de proteínas, manutenção dos níveis de açúcar no sangue, metabolização do colesterol, do álcool e de alguns medicamentos. A cirrose é classificada como um dos estágios finais das doenças do fígado e é irreversível.  Quais são as causas? A fibrose e a formação de nódulos é causada pela ocorrência de infecções ou inflamações no fígado. O consumo abusivo de álcool é a principal condição que causa essa problema, assim como os vírus que provocam as hepatites virais. A cirrose hepática é causada pela formação de nódulos no fígado. Esse distúrbio ocorre porque, quando as células do fígado são lesionadas, o organismo começa a combatê-las, provocando a formação de nódulos no fígado. Já a alcoólica é provocada pelo uso excessivo de bebidas alcoólicas. O tipo biliar pode ser decorrente de uma disfunção no sistema imunológico, que ataca e destrói os ductos biliares. Dessa forma, o fluxo normal da bile para o intestino é interrompido. Outro tipo da doença é a pós-necrótica e está relacionada com a morte das células de parte do fígado. Essa necrose pode ser causada pelo uso de drogas, pela exposição a bactérias ou pela evolução de uma hepatite viral. Quais são os sintomas? Existem casos em que a doença não produz qualquer tipo de sintoma durante anos. Outras pessoas já apresentam sintomas bem característicos, como por exemplo: Cansaço; Mal estar generalizado; Perda de apetite; Perda de peso; Crescimento da ponta dos dedos; Icterícia; Quando há deficiência na absorção das gorduras, as fezes são claras, moles, volumosas e com odor desagradável. Quando a cirrose é alcoólica ou hepática, os pacientes podem ter atrofia muscular, eritema palmar, curvamento dos dedos, angioma aracneiforme, aumento das glândulas salivares, mau funcionamento dos nervos periféricos, ginecomastia e até atrofia testicular Quais são os tratamentos? Por ser uma doença de estágio final, ela não tem cura. Assim, o fígado nunca mais terá suas funções integralmente re-estabelecidas. O tratamento tem por objetivo corrigir a causa, evitar as complicações e, se for necessário, o transplante de fígado. O transplante de fígado é a única forma de eliminar a doença, mas só é realizado quando o paciente pode vir a óbito se não for feito. Os melhores resultados do tratamento são alcançados quando o diagnóstico da doença é precoce.  Isso é tudo o que você precisa saber sobre cirrose. A mudança de hábitos e a adoção de um estilo de vida saudável são as melhores formas de evitar qualquer doença no fígado. Quer saber mais? Clique no banner!

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Hérnia recidivada: o que fazer quando uma hérnia retorna?

A hérnia consiste no escape total ou parcial de um órgão que se desloca por meio de um orifício anormal. A abertura desse orifício pode acontecer por má-formação ou até mesmo por enfraquecimento das camadas de tecido que protegem os órgãos internos. Algumas hérnias são resultado de esforço excessivo, como levantar muito peso, tossir cronicamente ou fazer muita força para evacuar ou urinar. Os fatores de risco incluem obesidade, tabagismo, má alimentação e próstata aumentada. Há diferentes tipos de hérnia, incluindo a inguinal, a epigástrica, e umbilical, de hiato, a incisional, a diafragmática etc. Elas podem resultar em manifestações como dor, desconforto local e protuberância na região, entretanto, muitos casos permanecem assintomáticos por muito tempo. O tratamento mais indicado para as hérnias maiores e mais incômodas é a cirurgia de correção. No caso de hérnias abdominais, por exemplo, o procedimento cirúrgico é realizado para reposicionar a porção do órgão que se deslocou. Ele é colocado por trás de músculos que irão mantê-lo adequadamente no abdômen. Mesmo que a cirurgia seja muito eficaz, em algumas situações, a hérnia pode voltar. Neste artigo, trazemos mais informações sobre a hérnia recidivada. Continue a leitura para entender melhor o assunto. A hérnia recidivada pode realmente acontecer? Sim! Em raros casos, podem ocorrer complicações como danos nos nervos, formação de hérnia incisional ou retorno da hérnia que foi operada. A recorrência acontece com 1 a 3% dos pacientes que se submetem ao procedimento cirúrgico e geralmente a recidiva é imediata. Quais fatores podem influenciar no retorno do problema? O retorno da herniação pode ocorrer por causa de múltiplos fatores, entre eles, as características anatômicas do paciente, tipo de atividade desempenhada no dia a dia, além das técnicas cirúrgicas utilizadas. Como evitar que a hérnia volte? O passo mais importante para diminuir o risco de a hérnia voltar é realizar a operação com técnicas modernas. No passado, a cirurgia corretiva era feita por meio da sutura do próprio tecido do paciente. Porém, esse tecido é frágil e, por isso, as chances de afrouxamento eram maiores, favorecendo a recidiva da hérnia no mesmo local. Atualmente, a cirurgia pode consistir na colocação de uma tela que reforça a região e evita que a hérnia volte. O que fazer se a hérnia voltar? Ao suspeitar que a hérnia voltou, mesmo depois de ter sido operada, o ideal é buscar suporte médico para confirmar se realmente se trata de hérnia recidivada, lembrando que os sintomas podem ser parecidos com os sinais de hérnia primária: dor local, protuberância na região e desconforto local. Caso ela tenha retornado, é necessário fazer uma nova cirurgia para corrigir o problema. Então, fique atento! Quer saber mais? Clique no banner!

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O que é uma hérnia e qual o seu tratamento?

As hérnias são umas das principais razões clínicas que levam as pessoas a se afastarem do trabalho. Na maioria dos casos, elas não causam muitos impactos à saúde do paciente. Contudo, é importante que sejam tratadas para evitar o quadro de hérnia estrangulada. Não sabe o que é isso? Então, continue a leitura do texto para entender como essa condição acontece e conhecer os tratamentos disponíveis. O que é hérnia? É uma doença caracterizada pelo escape total ou parcial de um ou mais órgão através de um orifício que se abriu nos tecidos que revestem e protegem os órgãos internos. Geralmente, essa protrusão afeta o abdômen, mas o cérebro e a coluna também podem ser afetados. Quando o escape é na região abdominal, a hérnia pode ser inguinal, epigástrica, umbilical, de hiato, incisional ou diafragmática. Se for no cérebro, é chamada de hérnia cerebral, e a hérnia de disco pode afetar a coluna vertebral. Quais são os tipos de hérnia? As hérnias variam de acordo com a região ou o órgão afetado. Os diferentes tipos de hérnia são: Inguinal: quando o escape do órgão ocorre na parede abdominal da virilha; Epigástrica: ocorre na região acima do umbigo e se caracteriza pelo escape do tecido adiposo ou do intestino; Umbilical: é o tipo mais comum em crianças e está relacionada ao enfraquecimento dos músculos abdominais; Hérnia de Hiato: quando o estômago extravasa por uma abertura no diafragma; Incisional: ocorre após uma cirurgia abdominal, se aproveitando da cicatrização do abdômen e da fraqueza dos músculos da região; Diafragmática: é um defeito congênito que permite que um órgão da região abdominal se mova para dentro da caixa torácica; Cerebral: ocorre quando estruturas do cérebro se deslocam para outras cavidades cranianas, para o exterior da caixa craniana ou para o forame magno; Hérnia de disco: quando há o deslocamento dos discos intervertebrais, em função do desgaste, que faz com que as terminações nervosas da coluna se comprimam. Como uma hérnia é estrangulada? Em pacientes portadores de uma hérnia da parede abdominal, pode ocorrer de uma alça do intestino ou um fragmento de gordura ficar preso no orifício pelo qual ocorreu a protrusão. Quando há apenas a obstrução intestinal, dizemos que a hérnia está encarcerada. Se o intestino ficar preso de forma muito grave, o abastecimento de sangue será cortado, provocando, portanto, o estrangulamento. Sem a presença de sangue, o órgão pode gangrenar em até seis horas. Se houver a gangrena, a parede intestinal irá necrosar, o que pode provocar um quadro inflamatório ou uma infecção da cavidade abdominal, choque ou até a morte do paciente. Quando ocorre o estrangulamento, o paciente pode sentir uma dor incapacitante, vermelhidão, dor abdominal, sinais de infecção, febre, prostração, náuseas e vômitos. Como tratar? Com exceção da hérnia umbilical, todos os outros tipos de hérnia da parede abdominal podem ser estranguladas. A melhor opção de tratamento é a cirurgia de reparo. Esse procedimento tem por fim fechar ou revestir a ruptura do órgão. Esse fechamento serve para evitar que o conteúdo abdominal não deslize para fora. A cirurgia também pode ajudar a diminuir os sintomas da hérnia. Por ser uma situação grave e emergencial, a cirurgia de reparo do estrangulamento deve ser iniciada em até 24 horas.  É assim que se caracteriza o quadro de hérnia estrangulada. Apesar de ser uma condição rara, o paciente precisa estar atento aos sintomas e iniciar o tratamento da doença o quanto antes. Quer saber mais? Clique no banner e saiba mais sobre cirurgia geral.

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