Câncer de vesícula: sintomas, causas e tratamento

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A vesícula biliar é um pequeno órgão localizado no quadrante superior direito do abdômen. Ela possui de 7 a 10 cm, e sua principal função é o armazenamento da bile, substância produzida pelo fígado e que auxilia na digestão de gorduras.

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Assim como qualquer outro órgão, a vesícula pode adoecer. As doenças biliares mais comuns são a colelitíase (cálculos na vesícula) e a colecistite (inflamação na vesícula). Em casos mais raros, tumores malignos podem se desenvolver no órgão ou nas vias biliares.

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O câncer de vesícula tem diagnóstico difícil e geralmente tardio, uma vez que seus sintomas normalmente aparecem apenas em estágio avançado. Só para ter ideia, apenas 20% dos tumores são diagnosticados nas fases iniciais, quando ainda não houve metástase.

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Quer saber mais sobre o câncer na vesícula? Neste artigo, você vai conhecer as principais manifestações, além de suas causas e dos tratamentos disponíveis. Continue a leitura!

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Sintomas

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Na maioria dos casos, o câncer de vesícula é assintomático no início, entretanto, à medida que o tumor avança, podem surgir sinais como amarelamento da pele e dos olhos, desconforto abdominal, coceira, náuseas, vômitos, nódulos abdominais, urina escura, fezes esbranquiçadas, perda de peso e perda de apetite. Os sintomas tendem a agravar gradualmente e a dor no abdômen pode se tornar mais intensa e frequente com o passar do tempo.

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Como as manifestações do câncer de vesícula são similares aos sintomas de outros problemas digestivos, é importante buscar o diagnóstico correto para confirmar ou descartar a doença. O diagnóstico diferencial envolve exames como ultrassom, tomografia, ressonância magnética e biópsia. Esses testes ajudam a identificar a extensão da doença.

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Causas

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O câncer na vesícula biliar ocorre por causa de mutações genéticas no DNA celular, o que desajusta o processo natural de divisão celular e dá início à multiplicação excessiva e desordenada de células anormais que formam o tumor maligno.

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Alguns fatores de risco aumentam as chances de desenvolver a enfermidade, entre eles estão a idade avançada, a presença de cálculos biliares, a existência de colangite esclerosante, inflamações crônicas, hereditariedade, exposição química, etc.

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Tratamentos

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O tratamento do câncer de vesícula depende diretamente de fatores como estágio da doença, idade e estado clínico do paciente. A detecção precoce aumenta – e muito – as chances de cura do paciente, isto é, quanto mais cedo o problema for descoberto e tratado, maiores são as chances de resultados bem-sucedidos.

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A remoção completa da vesícula (colecistectomia) é a principal indicação de tratamento quando o câncer é diagnosticado logo no começo. Vale acrescentar que, embora o órgão exerça uma função importante, ele não é vital. Por isso, é possível levar uma vida normal adotando uma dieta balanceada e livre do excesso de gordura.

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Além da cirurgia, a abordagem terapêutica também pode incluir radioterapia e quimioterapia. Em casos mais graves e muito avançados, quando as chances de cura são pequenas ou nulas, o tratamento paliativo deve entrar em cena para promover o alívio dos sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

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7 fatores de risco para a Síndrome Metabólica

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A síndrome metabólica também é conhecida como síndrome plurimetabólica, ou síndrome X. Ela é resultado do estilo de vida contemporâneo, em que as pessoas não comem direito e não praticam atividades físicas, ficando, assim, obesas e com doenças de diversos tipos. 

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Na condição, o organismo fica resistente à ação da insulina e, assim, o pâncreas fica sobrecarregado por ter que produzir este hormônio em maiores quantidades. Dessa forma, a síndrome metabólica é caracterizada pela associação de fatores de risco para doenças cardiovasculares, como ataque cardíaco, derrames cerebrais, diabetes, pressão alta e outras doenças periféricas. 

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Sintomas da síndrome metabólica

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Os sintomas da síndrome metabólica estão relacionados às doenças associadas, tais quais o ganho de peso, dores articulares por compensação e sobrecarga, roncos, ovários policísticos e perda da libido. Além disso, tonturas são frequentes, assim como dores de cabeça, mal estar, cansaço, zumbidos nos ouvidos, boca seca e aumento da sede. 

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Alguns pontos de alerta são o aparecimento de acrocórdons, que é crescimento da pele do pescoço, levando ao aparecimento de sinais que parecem verrugas escurecidas. Também pode ocorrer a acantose nigricans, ou escurecimento da pele, também chamado de hiperpigmentação. Isso ocorre em regiões de dobras, como a parte interna dos cotovelos, axilas e pescoço.

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É bom ressaltar que isso aumenta as chances de derrames e infartos. Fique de olho!

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Fatores de risco para a síndrome metabólica

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Os fatores de risco mais comuns da síndrome estão relacionados ao ganho de peso, que desenvolvem outras condições mais agravantes, tais como:

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1# Obesidade

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A obesidade é o maior fator de risco para a síndrome metabólica, especialmente a obesidade central ou periférica, que se associa à presença de gordura visceral. Sendo assim, o indivíduo possui grande quantidade de gordura abdominal. Assim, em homens a cintura fica com mais de 102 cm e nas mulheres maior que 88 cm. 

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2# Processos inflamatórios

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O processo inflamatório está associado à obesidade e se caracteriza pela secreção de substâncias pelo tecido adiposo. Isso aumenta o risco de doenças cardiovasculares.

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3# Intolerância à glicose

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A obesidade está relacionada à diabetes, uma vez que pessoas com síndrome metabólica possuem glicemia em jejum na faixa de 100 a 125, ou por glicemia entre 140 e 200 após administração de glicose.

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4# Hipertensão arterial

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Geralmente, pacientes com a síndrome possuem valores de pressão iguais ou acima de 14 por 9 – 140 mmHg por 90 mmHg. 

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5# Colesterol ruim alto e colesterol bom baixo

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O nível de lipoproteína de alta densidade – também conhecido como HDL ou colesterol bom -, é de 40 mg/dl, ou menos, nos homens ou 50 mg/dl, ou menos, nas mulheres.

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6# Aumento dos níveis de triglicérides

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Além disso, o nível de triglicérides no sangue em jejum fica, na maioria dos casos, igual a 150 mg/dl ou maior.

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7# Outros fatores de risco para a síndrome metabólica

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Ademais, também são fatores de risco da síndrome metabólica:

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  • aumento do ácido úrico;
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  • microalbuminúria, que é a eliminação de proteína pela urina;
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  • favorecimento da coagulação do sangue;
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  • resistência à insulina por causas genéticas.
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Dieta e etapas de alimentação pós-cirurgia bariátrica

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A cirurgia bariátrica é um avanço importante no tratamento de pessoas que sofrem com a obesidade. Porém, existem etapas que precisam ser cumpridas tanto no pré quanto no pós-operatório. Uma das principais exigências é a mudança na dieta do paciente.

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Nesse artigo, você vai saber mais sobre a cirurgia bariátrica e conhecer todas as etapas de alimentação pelas quais o paciente precisará passar após o procedimento.

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O que é a cirurgia bariátrica?

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A cirurgia de redução de estômago, como é conhecida, é uma alternativa eficiente para o tratamento da obesidade e de outras doenças adquiridas em função do excesso de peso. No entanto, apesar de ser um procedimento seguro e eficaz, só é recomendado em último caso.

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O procedimento varia conforme a técnica, mas, em geral, consiste em reduzir o tamanho do estômago e desviar o caminho do intestino. A bypass gástrico, a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável são os métodos mais comuns.

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Como deve ser a dieta após a cirurgia?

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Para o sucesso da cirurgia bariátrica, é imprescindível que o paciente siga as orientações do pós-operatório. São medidas de curto e longo prazo que irão ajudar o organismo a manter a redução de peso obtida por meio do procedimento.

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A reeducação alimentar e a suplementação vitamínica são imprescindíveis para que o paciente mantenha a redução de peso de forma saudável. Entretanto, antes de retornar à alimentação regular, existem quatro etapas de alimentação que precisam ser cumpridas.

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Dieta líquida clara

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Nessa fase, a alimentação é líquida, livre de açúcar e com a menor quantidade de calorias possível. O volume de necessário de ingestão de líquidos varia entre 1800 ml a 2000 ml por dia.

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Assim, é preciso dar preferência à água, ao chá, à gelatina sem açúcar, à água de coco e ao suplemento líquido. Esses alimentos precisam ser ingeridos em temperatura ambiente. Essa etapa pode durar até 48 horas após a cirurgia.

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Totalmente líquida

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Após a primeira etapa entra a fase da alimentação totalmente líquida. Em suma, o que a difere da anterior é que agora o paciente pode ingerir alimentos com um pouco mais de textura, tais como, iogurte líquido, suco de frutas e bebidas de soja.

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No entanto, ainda persiste a necessidade de se evitar os açúcares e as muitas calorias. As refeições devem alcançar o volume de dois litros por dia. Essa etapa permanece por cerca de duas a quatro semanas.

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Pastosa

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A transição para a alimentação pastosa deve ser feita de acordo com a tolerância do paciente. Nessa etapa, o objetivo é que ele treine a mastigação e o tempo dedicado às refeições. Os alimentos podem ter um pouco mais de consistência, tais como, pudim, purê, vitaminas e ovos.

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Entretanto, o paciente precisa escolher alimentos ricos em proteínas, mesmo com a suplementação proteica. Essa fase também tem duração de duas a quatro semanas.

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Branda

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Essa é a última etapa antes do paciente voltar à alimentação regular. Assim, as refeições devem conter alimentos que exijam o mínimo de mastigação e com um pouco mais de textura. Por ser uma fase de transição, os alimentos precisam ser amassados ou misturados.

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Alimentação regular

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À partir desse momento, o indivíduo pode retornar a alimentação regular. No entanto, isso não significa que todos os alimentos estão liberados. Além disso, nessa fase, o acompanhamento da equipe multidisciplinar é fundamental, principalmente da nutricionista e da psicóloga.

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Isso porque o paciente precisa seguir uma dieta sem açúcar e fibras e manter a suplementação nutricional. Geralmente, há a recomendação de que também sejam ingeridos dois litros de líquidos por dia para evitar a desidratação, a formação de cálculos renais e a trombose.

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Apesar de não ser complexo, o pós-operatório da cirurgia bariátrica exige cautela e atenção do paciente. Caso queira conhecer as outras medidas do pós-cirúrgico, fale com um médico especialista. Quer saber mais? Clique no banner!

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Cirurgia de hérnia: entenda como é a recuperação e os cuidados pós-operatório

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Chamamos de hérnia o escape de 1 ou mais órgãos por um espaço atípico, gerado por afrouxamento nas camadas de tecido ou má-formação. A cirurgia de hérnia, portanto, é feita com o intuito de realocar o órgão ou a parte incorretamente posicionada, oferecendo ao paciente bem-estar e pleno funcionamento do organismo.

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Neste artigo, falaremos um pouco sobre as cirurgias mais comuns para se corrigir esse problema, além de dar detalhes sobre os procedimentos existentes e a recuperação no pós-cirúrgico. Saiba mais abaixo.

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Fatores de risco

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As hérnias são mais comuns em pessoas que executam trabalhos de esforço, que exigem força física. 

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Trabalhadores braçais ou pessoas que têm o costume de fazer exercícios com muito peso estão mais propensos a desenvolver o problema.

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Outros fatores de risco incluem problemas na próstata, dificuldade para urinar e constipação intestinal.

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O histórico familiar também pode ter algum efeito no surgimento da enfermidade: há relatos de casos repetidos na mesma família.

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Hérnia inguinal: um dos tipos mais comuns

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Esse tipo de hérnia é uma protrusão de uma das alças do intestino, por meio de espaço formado na região da virilha.

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Pode ser direta, permitindo que uma porção do intestino avance na bolsa escrotal, ou indireta, quando formada pela passagem da alça do intestino por meio do anel herniário.

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Quais são os sintomas?

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Dores atípicas na região da barriga e do ventre. Se isso acontecer, a pessoa deve ser levada a um médico de confiança. Sangramentos, inchaço e desconforto também podem ocorrer.

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As dores são mais comuns quando o paciente está em pé ou praticando atividade física. Quando está deitado, o incômodo tende a diminuir consideravelmente.

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A cirurgia de hérnia é o único tratamento?

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Sim. Outras formas de tratamento são paliativas. A utilização de remédios não é capaz de fazer o intestino “voltar para o lugar”; assim, é preciso que haja intervenção cirúrgica.

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Na cirurgia convencional, há a utilização de anestesia peridural, e é feito um corte na região da virilha. O tamanho do corte e a localização dele podem variar.

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Reforça-se a parede abdominal por meio de uma tela específica, feita de polipropileno, a qual reduz a possibilidade de repetição da enfermidade.

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Na cirurgia de hérnia por laparoscopia, há a utilização de anestesia geral. 

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O procedimento é feito através de 3 orifícios pequenos, criados na região do abdômen, e é visualizado por uma câmera diminuta.

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Após “empurrar” a hérnia para o local correto, o cirurgia fixa uma tela de proteção na parede abdominal.

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A laparoscopia tende a ser mais utilizada, uma vez que causa cicatrizes menores e promove melhor recuperação que a cirurgia tradicional.

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Como é a recuperação?

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A recuperação tende a ser bem rápida: a maior parte dos pacientes fica em observação por até 2 dias.

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Assim, a volta à realização de atividades cotidianas leva de 2 semanas a 1 mês. O trabalho mais pesado, no entanto, pode ter que esperar um pouco mais: apenas o médico pode liberar ou desaconselhar a prática de atividade física.

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A dieta deve ser saudável, mas não possui grandes restrições. Algumas pessoas relatam ausência de apetite e náuseas, mas esses são sintomas passageiros.

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Graças aos pequenos cortes ou orifícios feitos, é natural que haja dor localizada, um pouco de sangramento, inchaço, desconforto abdominal e hematomas no local em que a intervenção foi feita. 

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Nenhuma dessas coisas deve se tornar insuportável, porém a ocorrência de aumento de temperatura, vermelhidão ou secreção purulenta deve ser imediatamente combatida no paciente que acabou de passar por uma cirurgia de hérnia.

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Bypass gástrico: o que é e como é feita a cirurgia

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É inegável a revolução causada pela cirurgia bariátrica no tratamento da obesidade. Com a evolução da medicina, foram desenvolvidas novas técnicas para a realização desse procedimento, como por exemplo, a cirurgia por bypass gástrico.

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Você sabe como ela funciona? Nesse post, você vai conhecer um pouco mais sobre o procedimento, entender como é realizado e suas diferenças com relação aos demais.

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O que é a cirurgia bariátrica?

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A gastroplastia ou cirurgia de redução de estômago, como é conhecida, é uma alternativa eficaz para o tratamento de pacientes portadores de obesidade mórbida e de comorbidades.

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A técnica varia em sua forma, mas, na maioria dos casos, consiste em reduzir o tamanho do estômago e desviar o caminho do intestino. Assim, o paciente sente menos fome, trata a compulsão alimentar e reduz o seu peso.

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Contudo, é importante esclarecer que a cirurgia bariátrica deve ser vista como a última alternativa de tratamento. Além disso, não é um procedimento para a mera promoção do emagrecimento, mas sim uma busca pela transformação do estilo de vida do paciente.

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A cirurgia de redução de estômago é regulada pela resolução nº 1.942/2010 do Conselho Federal de Medicina (CFM) que, entre outras coisas, estabelece requisitos que determinam a aptidão do paciente para o procedimento.

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A resolução também autoriza a realização de apenas quatro tipos de técnicas, sendo elas a gastroplastia em Y de Roux ou bypass gástrico (GYR), a gastrectomia vertical ou sleeve (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável.

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Como funciona a cirurgia bariátrica por bypass gástrico?

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Também conhecida como gastroplastia com derivação intestinal em Y de Roux, é a técnica de cirurgia bariátrica mais realizada no Brasil, correspondendo a 75% de todos os procedimentos já executados. Esse número é explicado pela segurança e eficácia do procedimento.

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Nesse método, o paciente pode perder até 70% do peso inicial. A principal diferença desse tipo de cirurgia bariátrica é que, além do estômago, o intestino também sofre alterações que fazem com que o indivíduo tenha sua fome reduzida e coma menos.

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Como é um método que realiza muitas transformações no sistema digestivo, só estão aptos a ele as pessoas que têm o Índice de Massa Corpórea (IMC) superior a 40 kg/m² ou acima de 35 kg/m², desde que já apresente alguma comorbidade.

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Além disso, na maioria dos casos, a gastroplastia em Y de Roux só é realizada quando o paciente já tentou a colocação da banda gástrica e não obteve sucesso.

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Como a cirurgia de Bypass gástrico é realizada?

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A primeira etapa da cirurgia é o corte no estômago, na região junto ao esôfago, dividindo o órgão em duas partes. A porção menor mantém todas as funções, enquanto a parte maior perde grande parte das suas responsabilidades, inclusive a de armazenar alimentos.

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Em seguida, o intestino também sofre um corte no jejuno e é unido à porção menor do estômago, criando um tubo para a passagem dos alimentos. Posteriormente, a parte maior do órgão também é conectada ao mesmo tubo para permitir que o alimento seja digerido.

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A cirurgia de bypass gástrico é realizada por videolaparoscopia ou por laparotomia. No primeiro caso, são feitas pequenas incisões para a passagem dos instrumentos. No segundo, há a abertura total do abdômen, sendo considerada uma cirurgia de maior risco.

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Essas são as informações mais importantes sobre a cirurgia bariátrica por bypass gástrico. Quer saber mais? Clique no banner!

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6 perguntas respondidas sobre cirurgia da obesidade

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A obesidade é uma doença séria e que atinge mais da metade da população brasileira. Além disso, o Brasil é um dos dez países com maiores índices de obesidade no mundo – ranking liderado pelos Estados Unidos. Por isso, a cirurgia para a obesidade tem se tornado algo corriqueiro.

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A seguir, iremos responder as principais perguntas sobre o assunto.

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Entenda mais sobre a obesidade

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A obesidade é uma condição em que acontece o acúmulo excessivo de gordura corporal. A forma mais fácil de diagnosticá-la é pelo cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), que é obtido dividindo-se o peso pela altura elevada ao quadrado.

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O peso ideal tem IMC entre 18 e 25. Acima de 30, considera-se que o paciente é obeso. Vale destacar que a obesidade é um grande fator de risco para várias doenças. Entre elas destacamos a hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, dentre outras.

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Principais causas da obesidade

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As causas podem estar relacionadas a fatores genéticos, ambientais, estilo de vida e emocionais. Assim, a inatividade e a falta de exercícios físicos contribuem fortemente para o desenvolvimento da condição. Além dos péssimos hábitos alimentares, especialmente com grande quantidade de carboidratos, gorduras e calorias.

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Existem vários tratamentos para a obesidade, sendo que a mudança de hábitos permeia todos. Dessa forma, hoje vamos falar da cirurgia bariátrica como opção, que consiste na redução do estômago. Confira seis curiosidades e esclarecimentos sobre o assunto.

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Principais dúvidas respondidas sobre a cirurgia da obesidade

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1# Quem pode fazer a cirurgia da obesidade?

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O procedimento é indicado para pacientes acima dos 16 anos, com IMC acima de 40 kg/m², com ou sem doenças associadas.

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2# Quais são os riscos da cirurgia?

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É preciso dizer que a cirurgia contra a obesidade é complexa e pode ter complicações, como sangramento interno, vômitos, infecções, fístula e embolia pulmonar. Por isso, é importante buscar por um cirurgião experiente e com título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

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3# Quanto tempo leva a cirurgia?

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Geralmente, a cirurgia leva de 30 minutos a duas horas. Assim, depende da complexidade do caso ou do procedimento.

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4# Como é a recuperação da cirurgia contra a obesidade?

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A recuperação, geralmente, demora entre 6 meses a 1 ano. E, dessa forma, o paciente pode perder entre 10% a 40% do peso inicial durante esse período.

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5# Como é a dieta pós cirurgia?

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Vale destacar que, nos primeiros dias, a dieta precisa ser líquida e em pequenos volumes, cerca de 100 a 150 ml. Assim, a pessoa precisa fazer cerca de 6 a 8 refeições por dia, com intervalos de duas horas entre as refeições.

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6# Quem faz a cirurgia bariátrica?

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O responsável pelo procedimento é o médico especialista em cirurgia geral ou cirurgia do aparelho digestivo, que atua em Cirurgia Bariátrica. Para isso, o profissional deve ter título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

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Consequências e complicações da obesidade

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A vida moderna e os avanços tecnológicos produziram diversos benefícios para a sociedade. No entanto, essa mudança no estilo de vida também tornou a população mais sedentária. Assim, uma das consequências do sedentarismo é a obesidade, um grave problema de saúde pública no mundo.

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Nesse artigo, você entenderá mais sobre essa doença, além disso, conhecerá as graves complicações que o excesso de peso pode trazer para nossa saúde. Então, continue a leitura e mantenha-se informado.

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O que é obesidade?

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Em suma, é o acúmulo de gordura corporal em níveis definidos pelo Índice de Massa Corpórea (IMC). Esse índice é obtido por meio do resultado da divisão do peso corporal pela altura do indivíduo. Dessa forma, a pessoa pode ser classificada da seguinte maneira:

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  • Entre 25,0 e 29,9 Kg/m2 = sobrepeso
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  • Maior que 30,0 e menor que 34,9 Kg/m2 = grau I
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  • Entre 35,0 e 39,9 Kg/m2 = grau II
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  • Maior que 40,0 Kg/m2 = grau III
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Essa é uma das patologias associadas à má alimentação. Quando há uma ingestão de calorias maior do que o gasto calórico, ocorre um ganho de peso. Quanto maior for essa ingestão e menor a prática de atividades físicas, maiores as chances do grau ser mais elevado.

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Quais são as consequências para a saúde?

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Precisamos nos preocupar com a obesidade não só pela dificuldade de mobilidade que ela traz ou pela redução da qualidade de vida que produz. O excesso de gordura corporal está associado a vários problemas graves de saúde.

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Nas próximas linhas, você conhecerá quais são essas complicações e entender o quão prejudiciais elas são para a saúde.

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Diabetes

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Essa é a principal comorbidade percebida em pacientes obesos. O excesso da ingestão de calorias faz com que o organismo não consiga produzir a quantidade necessária de insulina para metabolizar todo o açúcar.

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Outra possibilidade é o corpo se tornar resistente à presença da insulina, caracterizando o diabetes tipo 2.

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Colesterol alto

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A gordura acumulada não ocorre apenas na parte externa do corpo, mas também no seu interior. Os alimentos gordurosos são transformados em colesterol. Em resumo, o aumento dessa substância faz com que ela se acumule nos vasos sanguíneos, o que pode causar, dentre outros problemas, um AVC.

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Hipertensão

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Outra comorbidade muito frequente em pessoas obesas. O aumento da presença de gordura no organismo dificulta a circulação sanguínea. Consequentemente, o coração precisa trabalhar com mais força, elevando a pressão arterial e causando a doença.

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Dificuldades respiratórias

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O excesso de gordura produz um aumento de peso sobre os pulmões, reduzindo a entrada e saída de ar, causando uma apneia do sono. Essa doença traz graves consequências à vida do paciente.

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Alterações hormonais

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A obesidade também provoca alterações hormonais no organismo que se manifestam de formas diferentes. Assim, podem fazer com que haja um aumento nos pelos do rosto da mulher, no risco do câncer colorretal, próstata, de mama, de endométrio e das vias biliares.

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Essas são apenas algumas das diversas complicações que podem surgir em consequência da obesidade. Porém, podem ser tratados e até eliminados se houver uma mudança no estilo de vida do paciente. Quer saber mais? Clique no banner!

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Cirurgia Bariátrica: vantagens e desvantagens

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Os maus hábitos alimentares da população vem aumentando cada dia mais o número de obesos no Brasil. Consequentemente, a indicação da cirurgia bariátrica para o tratamento do excesso de gordura corporal teve um crescimento de mais de 40% nos últimos 7 anos, sendo realizadas cerca de 100 mil cirurgias em 2018.

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Em um país onde 20% da população se encontra obesa e mais da metade tem sobrepeso, a cirurgia bariátrica ou cirurgia de estômago, como é popularmente conhecida, se torna a principal forma de tratamento de uma das doenças que mais preocupam as autoridades. Em vista da alta porcentagem de obesos, fica fácil explicar o aumento dos números citados no parágrafo anterior.

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A cirurgia bariátrica é um procedimento dedicado ao controle da obesidade e das doenças associadas, quando nenhum outro método é capaz de fazê-lo.

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Existem três abordagens básicas classificadas como restritivas, disabsortivas e mistas. No primeiro caso, há apenas a redução do tamanho do estômago. Assim o paciente perde peso por ingerir uma quantidade consideravelmente menor de alimentos. O tipo misto associa a redução do estômago com transpasse intestinal, em que a perda de peso se dá tanto pela pouca ingestão quanto pela menor absorção dos alimentos. E por último, as cirurgias disabsortivas visam diminuir a função de absorção do intestino.

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A gastroplastia, outro termo para cirurgia bariátrica, apesar de trazer benefícios significativos para os pacientes elegíveis, assim como qualquer cirurgia, tem os seus riscos e suas desvantagens.

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Vamos abordar neste artigo um pouco mais sobre o assunto. Acompanhe.

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Vantagens da cirurgia bariátrica

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As técnicas cirúrgicas disponíveis, por serem muito eficazes, proporcionam um resultado rápido e efetivo em relação a perda de peso.

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A principal vantagem, sem dúvida, é elevada eliminação de gordura corporal após o procedimento e, com isso, o controle das comorbidades associadas.

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De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, existem mais de 20 doenças derivadas do sobrepeso, como o Diabetes, Hipertensão, dores articulares e etc. Com a redução do peso, fica mais fácil equilibrá-las, ou até mesmo, redimí-las.

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A qualidade de vida e autoestima do paciente, além dos problemas relacionados à imagem corporal também obtém expressiva melhora.

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Desvantagens

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Embora a gastrectomia seja um tratamento bastante vantajoso no combate à obesidade, a cirurgia não é eletiva a qualquer caso, devido à sua agressividade.

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O paciente precisa atender diversos fatores como ter entre 16 e 65 anos, IMC maior que 40 Kg/m2 ou IMC menor que 40 kg/m2 associado a comorbidades, e já ter tentado outros métodos para emagrecer sem obter sucesso.

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Outra desvantagem é que o paciente submetido à cirurgia deverá ter acompanhamento nutricional por longo período ou toda a vida, a fim de evitar deficiências de substâncias importantes devido às mudanças na alimentação e na absorção de nutrientes.

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E, por fim, o pós-operatório desconfortável deve ser citado. A adaptação alimentar do paciente pode causar algum incômodo.

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Também há risco de complicações como sangramento excessivo, trombose venosa nos primeiros dias que sucedem a cirurgia, formação de fístulas e infecções.

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