5 cuidados no pré-operatório da cirurgia bariátrica

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), o Brasil é o segundo país no ranking mundial dos que mais realizam esse tipo de procedimento por ano. Se você tem interesse em realizá-la, é importante saber como é o pré e o pós-operatório. Nesse texto, irei abordar, especificamente, os cuidados que precisam ser tomados antes da realização da cirurgia. Então, continue a leitura e saiba como funciona o pré-operatório. O que é a cirurgia bariátrica? Popularmente conhecida como cirurgia de redução do estômago, é o procedimento realizado para tratar a obesidade mórbida ou grave e as doenças adquiridas em função dela. Contudo, essa cirurgia só é indicada quando é a última possibilidade para conseguir reduzir o peso.  Por isso, o procedimento não deve ser visto como uma alternativa rápida ao emagrecimento. O principal requisito a ser preenchido pelos pacientes é de ter o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem sofre com alguma complicação.  O Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou e autorizou a realização de quatro tipos de técnicas de cirurgia bariátrica no Brasil, sendo eles a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. Como é o pré-operatório? A preparação para a cirurgia bariátrica é fundamental para que o seu resultado seja satisfatório e para que não haja complicações. Assim, é necessário que o paciente passe por uma rigorosa análise médica para que seja conhecida a sua condição de saúde. Avaliação multidisciplinar O candidato ao procedimento precisará ser avaliado por uma equipe multidisciplinar, geralmente, composta por nutricionista, médico e enfermeiro especialista, psicólogo e cirurgião qualificado. O resultado dessa avaliação permitirá que a equipe determine se o paciente é capaz e está  disposto a transformar o seu estilo de vida, após a cirurgia, para que a perda de peso seja mantida. Realização de exames Os pacientes que passarem pela avaliação podem precisar realizar alguns exames para que a sua condição física seja analisada.  Na maioria dos casos, os exames são o teste de função pulmonar e hepática, risco cardíaco, endoscopia digestiva, ecocardiograma, exames de imagem, função renal, hemoglobina glicada, estudo de hipercoagulabilidade ou acontecimentos tromboembólicos venosos. Dieta para redução do peso Apesar de controverso, em algumas situações, pode ser solicitado que o paciente faça uma dieta líquida 24 horas antes da cirurgia. Além disso, devem ser evitados alimentos hipercalóricos e a ingestão exagerada de alimentos. Parar de fumar Para fumantes, é necessário que deixem de fumar 30 dias antes da data marcada para o procedimento. Essa ação otimiza as chances de não ocorrer nenhuma complicação pulmonar depois da operação. Há uma indicação para que essa medida continue no pós-operatório. Orientação ao paciente à família Assim como qualquer procedimento cirúrgico, existem riscos que devem ser apresentados ao paciente e à seus familiares. Além disso, é importante que eles saibam que a cirurgia bariátrica não é a única medida efetiva para garantir a redução de peso. Os médicos irão orientar ao paciente e à família sobre as mudanças no estilo de vida, adoção de uma dieta balanceada, prática de atividades físicas, entre outros. Como você percebeu, existe uma avaliação criteriosa para que um paciente seja considerado apto a realizar a cirurgia bariátrica. Porém, existem outros cuidados a serem tomados, além desses citados. Quer saber mais? Clique no banner!

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Conheça os diferentes tipos de cirurgia bariátrica

As cirurgias bariátricas têm se tornado cada vez mais comuns em nosso país, principalmente após o aumento no número de adultos obesos. Hoje, estima-se que quase 20% da população adulta no Brasil é formada por pessoas que possuem obesidade, que provoca diversos problemas na saúde e dia a dia do paciente. Nesses casos, procedimentos cirúrgicos dos mais simples aos mais complexos podem garantir uma perda de peso estável a médio e longo prazo. Existem diversos tipos de cirurgias bariátricas, e cada uma delas é ideal para casos específicos. Se você quer descobrir quais são esses tipos de cirurgias e como elas podem afetar a vida do paciente, continue lendo este artigo. Quais são os tipos de cirurgia bariátrica? O brasileiro confia cada vez mais nesses nos procedimentos para redução de estômago. Somente nos últimos 10 anos, houve um aumento de quase 50% no número de operações bariátricas no país. E não à toa, afinal, dentre os procedimentos mais comuns, estão alguns que já são praticados há mais de 20 anos e são extremamente seguros para o paciente. Ainda assim, é importante entender que a diversidade de cirurgias não significa que qualquer um que deseja emagrecer possa passar pela intervenção. Em alguns procedimentos, os resultados são extremos, podendo representar risco para a vida de quem não precisa realmente resolver o problema de excesso de peso com cirurgia. Abaixo, entenda os principais tipos de cirurgia bariátrica e para quais casos cada uma é indicada. Bypass gástrico Um dos procedimentos mais comuns para o tratamento da obesidade, o bypass gástrico consiste em grampear uma parte do estômago e desviar uma parte do início do intestino. Nesse processo, o espaço do estômago é reduzido e parte do potencial de absorção de nutrientes do intestino também sobre queda. Isso aumenta a sensação de saciedade do paciente, ajudando a reduzir a alimentação. Após a cirurgia, é comum que o paciente perca entre 30% e 60% do peso. Por isso, é crucial que seja mantida uma alimentação saudável após a perda de excesso de peso. Esse tipo de cirurgia é indicada sobretudo para quem tem Índice de Massa Corporal (IMC) superior a 40 e não conseguiu perder peso de outra forma. Gastrectomia vertical A gastrectomia vertical é um dos procedimentos mais antigos e confiáveis, já que é aplicado pela medicina há mais de 20 anos. Ele é parecido com o bypass gástrico em um aspecto: aqui, também é grampeado uma parte do estômago, reduzindo sua capacidade. Porém, ao contrário do primeiro, não há sério comprometimento na absorção dos nutrientes. A perda de peso pode chegar a até 40%. Duodenal switch A Duodenal switch é uma cirurgia um pouco mais invasiva e consiste em retirar cerca de 60% do estômago, provocando uma perda de 85% do peso. A técnica é indicada para casos graves de obesidade, associada a outras doenças relacionadas, como diabetes. Há uma perda drástica na absorção de nutrientes e vitaminas, e é importante fazer um acompanhamento e reposição de vitaminas e outros elementos importantes para a saúde. Banda gástrica ajustável Mais incomum, neste tipo de cirurgia bariátrica é colocado um anel inflável ao redor do estômago, reduzindo também a capacidade do órgão. No entanto, as complicações pós-cirúrgicas sãomais comuns neste procedimento. Por esse motivo, a banda gástrica é menos indicada.

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6 perguntas respondidas sobre cirurgia da obesidade

A obesidade é uma doença séria e que atinge mais da metade da população brasileira. Além disso, o Brasil é um dos dez países com maiores índices de obesidade no mundo – ranking liderado pelos Estados Unidos. Por isso, a cirurgia para a obesidade tem se tornado algo corriqueiro. A seguir, iremos responder as principais perguntas sobre o assunto. Entenda mais sobre a obesidade A obesidade é uma condição em que acontece o acúmulo excessivo de gordura corporal. A forma mais fácil de diagnosticá-la é pelo cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), que é obtido dividindo-se o peso pela altura elevada ao quadrado. O peso ideal tem IMC entre 18 e 25. Acima de 30, considera-se que o paciente é obeso. Vale destacar que a obesidade é um grande fator de risco para várias doenças. Entre elas destacamos a hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, dentre outras. Principais causas da obesidade As causas podem estar relacionadas a fatores genéticos, ambientais, estilo de vida e emocionais. Assim, a inatividade e a falta de exercícios físicos contribuem fortemente para o desenvolvimento da condição. Além dos péssimos hábitos alimentares, especialmente com grande quantidade de carboidratos, gorduras e calorias.  Existem vários tratamentos para a obesidade, sendo que a mudança de hábitos permeia todos. Dessa forma, hoje vamos falar da cirurgia bariátrica como opção, que consiste na redução do estômago. Confira seis curiosidades e esclarecimentos sobre o assunto. Principais dúvidas respondidas sobre a cirurgia da obesidade 1# Quem pode fazer a cirurgia da obesidade? O procedimento é indicado para pacientes acima dos 16 anos, com IMC acima de 40 kg/m², com ou sem doenças associadas. 2# Quais são os riscos da cirurgia? É preciso dizer que a cirurgia contra a obesidade é complexa e pode ter complicações, como sangramento interno, vômitos, infecções, fístula e embolia pulmonar. Por isso, é importante buscar por um cirurgião experiente e com título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. 3# Quanto tempo leva a cirurgia? Geralmente, a cirurgia leva de 30 minutos a duas horas. Assim, depende da complexidade do caso ou do procedimento.  4# Como é a recuperação da cirurgia contra a obesidade? A recuperação, geralmente, demora entre 6 meses a 1 ano. E, dessa forma, o paciente pode perder entre 10% a 40% do peso inicial durante esse período. 5# Como é a dieta pós cirurgia? Vale destacar que, nos primeiros dias, a dieta precisa ser líquida e em pequenos volumes, cerca de 100 a 150 ml. Assim, a pessoa precisa fazer cerca de 6 a 8 refeições por dia, com intervalos de duas horas entre as refeições. 6# Quem faz a cirurgia bariátrica? O responsável pelo procedimento é o médico especialista em cirurgia geral ou cirurgia do aparelho digestivo, que atua em Cirurgia Bariátrica. Para isso, o profissional deve ter título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

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Dieta e etapas de alimentação pós-cirurgia bariátrica

A cirurgia bariátrica é um avanço importante no tratamento de pessoas que sofrem com a obesidade. Porém, existem etapas que precisam ser cumpridas tanto no pré quanto no pós-operatório. Uma das principais exigências é a mudança na dieta do paciente. Nesse artigo, você vai saber mais sobre a cirurgia bariátrica e conhecer todas as etapas de alimentação pelas quais o paciente precisará passar após o procedimento.  O que é a cirurgia bariátrica? A cirurgia de redução de estômago, como é conhecida, é uma alternativa eficiente para o tratamento da obesidade e de outras doenças adquiridas em função do excesso de peso. No entanto, apesar de ser um procedimento seguro e eficaz, só é recomendado em último caso. O procedimento varia conforme a técnica, mas, em geral, consiste em reduzir o tamanho do estômago e desviar o caminho do intestino. A bypass gástrico, a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável são os métodos mais comuns. Como deve ser a dieta após a cirurgia? Para o sucesso da cirurgia bariátrica, é imprescindível que o paciente siga as orientações do pós-operatório. São medidas de curto e longo prazo que irão ajudar o organismo a manter a redução de peso obtida por meio do procedimento. A reeducação alimentar e a suplementação vitamínica são imprescindíveis para que o paciente mantenha a redução de peso de forma saudável. Entretanto, antes de retornar à alimentação regular, existem quatro etapas de alimentação que precisam ser cumpridas.  Dieta líquida clara Nessa fase, a alimentação é líquida, livre de açúcar e com a menor quantidade de calorias possível. O volume de necessário de ingestão de líquidos varia entre 1800 ml a 2000 ml por dia. Assim, é preciso dar preferência à água, ao chá, à gelatina sem açúcar, à água de coco e ao suplemento líquido. Esses alimentos precisam ser ingeridos em temperatura ambiente. Essa etapa pode durar até 48 horas após a cirurgia. Totalmente líquida Após a primeira etapa entra a fase da alimentação totalmente líquida. Em suma, o que a difere da anterior é que agora o paciente pode ingerir alimentos com um pouco mais de textura, tais como, iogurte líquido, suco de frutas e bebidas de soja. No entanto, ainda persiste a necessidade de se evitar os açúcares e as muitas calorias. As refeições devem alcançar o volume de dois litros por dia. Essa etapa permanece por cerca de duas a quatro semanas. Pastosa A transição para a alimentação pastosa deve ser feita de acordo com a tolerância do paciente. Nessa etapa, o objetivo é que ele treine a mastigação e o tempo dedicado às refeições. Os alimentos podem ter um pouco mais de consistência, tais como, pudim, purê, vitaminas e ovos. Entretanto, o paciente precisa escolher alimentos ricos em proteínas, mesmo com a suplementação proteica. Essa fase também tem duração de duas a quatro semanas. Branda Essa é a última etapa antes do paciente voltar à alimentação regular. Assim, as refeições devem conter alimentos que exijam o mínimo de mastigação e com um pouco mais de textura. Por ser uma fase de transição, os alimentos precisam ser amassados ou misturados. Alimentação regular À partir desse momento, o indivíduo pode retornar a alimentação regular. No entanto, isso não significa que todos os alimentos estão liberados. Além disso, nessa fase, o acompanhamento da equipe multidisciplinar é fundamental, principalmente da nutricionista e da psicóloga. Isso porque o paciente precisa seguir uma dieta sem açúcar e fibras e manter a suplementação nutricional. Geralmente, há a recomendação de que também sejam ingeridos dois litros de líquidos por dia para evitar a desidratação, a formação de cálculos renais e a trombose. Apesar de não ser complexo, o pós-operatório da cirurgia bariátrica exige cautela e atenção do paciente. Caso queira conhecer as outras medidas do pós-cirúrgico, fale com um médico especialista. Quer saber mais? Clique no banner!

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Entenda porque há perda de cabelo após a cirurgia bariátrica

De acordo com estatísticas apresentadas pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), foram realizadas mais de 105 mil gastroplastias no Brasil em 2017. Porém, além dos benefícios, é importante conhecer os possíveis efeitos colaterais da cirurgia. Você sabia que a perda de cabelo é uma ocorrência comum? Nesse texto, irei explicar os motivos que fazem com que essa situação aconteça. O que é a cirurgia bariátrica? A gastroplastia é uma cirurgia que tem por objetivo reduzir a capacidade do estômago do paciente e, em alguns casos, desviar o caminho do intestino para promover a sensação de saciedade com menor ingestão de alimentos. Ela é uma excelente alternativa para tratar a obesidade, mas é um procedimento complexo que oferece riscos ao paciente. Por isso, é a última instância de tratamento para pessoas obesas. Por que ocorre a perda de cabelo após a cirurgia? A queda de cabelo e a calvície são condições comuns em homens, mas que também afetam as mulheres. Geralmente, elas têm origem na genética familiar ou em fatores emocionais, hormonais e ambientais. Perder cerca de 100 fios de cabelo por dia é considerado normal e comum a todas as pessoas. Quando a queda é mais intensa e repentina, pode indicar a presença de algum problema no organismo e um médico deve se procurado. Contudo, esse é uma condição observada com frequência em pacientes que realizaram a cirurgia bariátrica. A justificativa está na deficiência de nutrientes, ocasionada pela rápida perda de peso. Quando o organismo recebe menos vitaminas do que necessita, ele produz sinais de que algo não está bem. Os cabelos são os primeiros a sentir o desequilíbrio nutricional e tendem a ficar mais fracos e quebradiços, o que provoca a sua queda. Como prevenir? A cirurgia bariátrica demanda uma profunda adaptação do organismo em diversos aspectos. O procedimento não se limita apenas ao estômago e ao intestino, ele gera reflexos em várias partes do corpo. O desvio do intestino realizado na técnica de bypass gástrico, é a principal causa da má absorção de cálcio, ácido fólico, vitamina B12 e ferro. Por isso, uma das principais recomendações do pós-operatório é a reposição vitamínica. A queda de cabelo pode ser contornada por meio de um acompanhamento nutricional e pela suplementação alimentar do indivíduo operado. Essa suplementação deve ser efetiva, regular e constante para corrigir essa deficiência de nutrientes. A normalização do quadro pode ser alcançada com a ingestão de proteínas, vitaminas A, B e C, ferro, zinco e selênio. Quando existe um trabalho de acompanhamento por uma equipe multidisciplinar, a chance de ocorrer a queda intensa de cabelos diminui. Por isso, é recomendado que a cirurgia bariátrica seja realizada apenas em centros de excelência. Entendeu a relação entre queda de cabelo e cirurgia bariátrica? Caso tenha interesse em realizar o procedimento, converse com um médico especializado para entender mais sobre o pós-operatório. Quer saber mais? Clique no banner!

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Saiba quais são as técnicas de cirurgia bariátrica aprovadas pelo CFM

A cirurgia bariátrica revolucionou a medicina, no que se refere ao tratamento da obesidade. Com o advento de novas tecnologias, diversas técnicas foram criadas. No entanto, nem todas são aprovadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).  Você sabe quais são as técnicas permitidas? Então, continue a leitura do texto para saber essa resposta e entender como cada método funciona. Como funciona a cirurgia bariátrica? A cirurgia bariátrica, também chamada de cirurgia de redução de estômago, atua no tratamento da obesidade mórbida ou grave e das doenças adquiridas em função dela. No entanto, o procedimento não deve ser visto como uma alternativa rápida ao emagrecimento.  O procedimento é realizado apenas quando é a última possibilidade que permite ao paciente obter a redução de peso. Há também uma recomendação para que menores de 16 anos e maiores de  70 anos não realizem a cirurgia. O principal requisito a ser preenchido pelos pacientes é de ter o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma complicação em função da doença. O Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou quatro tipos de técnicas de cirurgia bariátrica, sendo eles a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. Bypass gástrico A gastroplastia em Y de Roux, ou bypass gástrico, é a técnica mais realizada no Brasil. A justificativa está na reconhecida segurança e eficácia do procedimento. Essa cirurgia é baseada no grampeamento do estômago do paciente. Esse grampeamento reduz grande parte da capacidade do órgão, alterando seu tamanho para um reservatório de, no máximo, 30 ml de volume. Como consequência dessa diminuição, o indivíduo sente menos fome e vontade de se alimentar. Além do estômago, essa técnica também mexe com o intestino. Isso porque ele tem o seu trânsito desviado, em formato de Y, para que haja um aumento dos hormônios da saciedade. Essa ação conjunta é o que garante o emagrecimento e a remissão de doenças. Sleeve A gastrectomia vertical, ou sleeve, proporcionou a realização mais ágil da cirurgia bariátrica. Nesse método, o estômago perde 70% da sua capacidade, sendo transformado em um tubo de, no máximo, 100 ml de volume. Essa alteração faz com que haja uma redução da presença de grelina, o hormônio do apetite, no organismo. Porém, diferente do bypass gástrico, a cirurgia com a técnica sleeve não é reversível.  Derivação biliopancreática (DBP) A derivação biliopancreática é a associação do método sleeve com parte da técnica de bypass gástrico. No DBP, o paciente tem 85% do seu estômago retirado e o seu intestino é desviado. Essa técnica é indicada para pacientes que possuam um grau elevado de obesidade. Com o desvio, o alimento é ingerido e passa por um caminho diferente do trajeto por onde circulam a bile o suco pancreático. O encontro do alimento com os sucos digestivos ocorre apenas a 100 cm antes do fim do intestino delgado, inibindo a absorção de nutrientes. Diferente do bypass gástrico, a derivação biliopancreática mantém o estômago em um tamanho maior, encurtando o intestino. Dessa forma, há uma maior ingestão de alimentos, redução da intolerância alimentar e redução de peso.  Banda gástrica ajustável A banda gástrica é um dispositivo de silicone que é inserido no início do estômago. Esse objeto é conectado a um reservatório no qual é injetado água destilada para estreitar ainda mais o órgão ou para aliviá-lo. Assim, o principal benefício está na versatilidade da técnica, que também é pouco invasiva e reversível. O aspecto negativo é a possibilidade de rejeição da prótese pelo organismo, além de ser inadequada para pacientes portadores de esofagite de refluxo e hérnia de hiato. Essas são as quatro técnicas de cirurgia bariátrica autorizadas e reguladas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Caso tenha mais dúvidas, procure um endocrinologista. Quer saber mais? Clique no banner!

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Conheça os profissionais que formam uma equipe multidisciplinar de cirurgia bariátrica

O sucesso da cirurgia bariátrica não depende, exclusivamente, do trabalho realizado pelo cirurgião. Além de exigir a disciplina e o comprometimento do paciente, o procedimento também depende de uma boa equipe multidisciplinar. Você sabe quais são as especialidades que integram esse grupo? Então, continue a leitura, pois nesse texto serão apresentados cada um dos profissionais envolvidos no processo. Quais médicos compõem a equipe multidisciplinar de cirurgia bariátrica? Por ser um procedimento de alta complexidade, existem muitos fatores a serem considerados antes, durante e após a cirurgia. Esses fatores estão relacionados a diferentes partes do corpo humano. Por isso, há a necessidade de que haja um amplo grupo de especialistas médicos, pois cada um tem a responsabilidade de analisar a situação da área que lhe diz respeito e prescrever os exames que estão sob sua alçada. Todos esses profissionais desempenham suas tarefas com um único objetivo: fazer com que a cirurgia seja um grande sucesso. Para estar apto ao procedimento, o paciente precisa ter o aval de toda a equipe. Essa aprovação depende dos resultados dos exames e das avaliações. Isso porque é por meio desses resultados que será possível confirmar a condição física e psicológica do paciente, além de definir a melhor técnica cirúrgica.  Os principais profissionais envolvidos na cirurgia bariátrica são o cirurgião bariátrico, o endocrinologista, o psiquiatra, o ginecologista, o pneumologista, o cardiologista, a nutricionista e o anestesista, além de um educador físico. Como cada especialista atua no procedimento? Para alcançar um resultado satisfatório, é fundamental que haja uma equipe de médicos de diferentes áreas de atuação acompanhando o paciente. Cada profissional possui a sua responsabilidade no processo. A seguir, uma breve explicação do papel que esses médicos desempenham na cirurgia bariátrica. Cirurgião bariátrico Esse é o médico responsável pelo ato cirúrgico. Com base nos pareceres, na sua avaliação e nos resultados dos exames, ele irá definir a melhor técnica de cirurgia bariátrica a ser utilizada.  Além disso, é o cirurgião que define se o paciente cumpre os requisitos e está apto para o procedimento ou não. Na maioria dos casos, esse profissional é também o responsável por escolher a equipe multidisciplinar. Endocrinologista O endocrinologista é quem diagnostica a causa da obesidade e sugere qual o tratamento mais adequado. Nem todos os casos de obesidade são resolvidos pela cirurgia, pois o problema pode ser causado por outra patologia, tal como um tumor na glândula supra-renal. Esse especialista também é quem acompanha as principais complicações metabólicas, tais como diabetes, hipertrigliceridemia, distúrbios hormonais e hipercolesterolemia. Cardiologista O parecer de um cardiologista é importante em qualquer cirurgia. Os pacientes obesos estão mais predispostos a complicações cardíacas como infarto, hipertensão e insuficiência cardíaca. Para prevenir essas comorbidades, esse profissional irá acompanhar o paciente.  Psiquiatra A obesidade é uma doença que pode ter causa exclusivamente psicológica. Por essa razão, os cuidados com a saúde mental do paciente são de suma importância.  O psiquiatra é o responsável por apresentar o perfil psicológico do paciente para equipe, por orientar o indivíduo sobre as possíveis complicações psicológicas que podem ocorrer no pós-operatório e sobre as mudanças que precisará fazer em seu estilo de vida. Ginecologia As mulheres precisam passar pelo crivo dessa especialidade, pois qualquer tipo de infecção deve ser tratada antes da intervenção.  Pneumologista O pneumologista é fundamental no pós-operatório, pois ele é quem avalia a condição respiratória do paciente. As pessoas que sofrem com obesidade precisam fazer um grande esforço para respirar, por isso, o pulmão precisa estar sem restrições. Nutricionista A obesidade está diretamente ligada aos maus hábitos alimentares. Por isso, é fundamental que o paciente tenha o acompanhamento de uma nutricionista. Esse profissional pode garantir o sucesso da cirurgia, prescrevendo e orientando o paciente para sua nova alimentação. Anestesista O anestesista é o responsável por manter o paciente sob controle durante o ato cirúrgico. Apesar de ser acionado apenas no dia da cirurgia, ele desempenha uma tarefa tão importante quanto as outras.  Educador físico Uma das principais recomendações após a cirurgia e no período de recuperação é que o paciente inicie a prática de atividades físicas. Para isso, o auxílio de um educador físico é fundamental, pois ele irá incentivar o indivíduo a iniciar essa mudança no estilo de vida. Agora você já conhece todos os profissionais envolvidos na cirurgia bariátrica e sabe quais funções cada um desempenha. Quer saber mais? Clique no banner!

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By-pass gástrico x sleeve: qual a diferença entre as duas ténicas de cirurgia bariátrica?

É impossível negar os benefícios que a cirurgia bariátrica oferece ao tratamento da obesidade. Com a evolução da medicina, foram desenvolvidas novas técnicas para a realização desse procedimento, tais como, o bypass gástrico e sleeve. Contudo, é importante esclarecer que a cirurgia bariátrica deve ser vista como a última alternativa de tratamento. Além do que, não é um procedimento para a mera promoção do emagrecimento, mas sim que busca a transformação do estilo de vida do paciente.  Voltando a falar sobre as técnicas existentes, poucas pessoas sabem a diferença entre as cirurgias por bypass gástrico e sleeve. Você sabe quais são? Nesse post, você vai conhecer um pouco mais sobre o procedimento, suas técnicas e o pós-operatório. Como funciona a cirurgia bariátrica? A cirurgia bariátrica, também chamada de cirurgia de redução de estômago, tem por objetivo tratar a obesidade mórbida ou grave e as doenças adquiridas em função dela. Contudo, é recomendado que só seja realizada quando for a última alternativa do paciente. O procedimento é indicado para pessoas com o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma complicação em função da doença. Além disso, é indicada para maiores de 16 anos e menores de 70 anos. Isso porque o paciente precisa estar apto física e psicologicamente para o procedimento. Porém, o tratamento pode ser feito em adolescentes, desde que a mudança no estilo de vida não tenha sido suficiente. O Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou quatro tipos de técnicas de cirurgia bariátrica, sendo eles a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. Nesse texto, nos limitaremos a explicar as diferenças entre a gastroplastia em Y de Roux, também chamada de Bypass Gástrico, e a gastrectomia vertical, ou sleeve. Bypass gástrico A técnica de Bypass gástrico é a mais realizada no Brasil, correspondendo a 75% de todas as cirurgias bariátricas já executadas. Esse número é explicado pela segurança e eficácia do procedimento. Nesse tipo de cirurgia, o estômago do paciente é grampeado, reduzindo seu tamanho para um reservatório de, no máximo, 30 ml de volume. Dessa forma, o indivíduo tende a ter uma diminuição da fome e da capacidade de se alimentar Em conjunto com a redução, o intestino também tem o seu trânsito desviado, em formato de Y. O desvio promove o aumento na produção dos hormônios que dão saciedade. A ação simultânea desses procedimentos é o que garante o emagrecimento e a remissão de doenças. Sleeve Apesar de ter surgido depois, a gastrectomia vertical trouxe velocidade e mais segurança para a cirurgia bariátrica. No método sleeve por videolaparoscopia, o estômago é reduzido em 70% do seu tamanho e transformado em um tubo de, no máximo, 100 ml de volume. Essa mudança faz com que haja uma diminuição na produção da grelina, o hormônio do apetite. Nos poucos casos em que esse tipo de cirurgia bariátrica não funciona, é possível realizar o procedimento de bypass gástrico para resolução do problema. A principal diferença entre as técnicas, além do procedimento em si, é que o método sleeve não é reversível. Porém, apesar das diferenças, ambos os procedimento são seguros. A indicação para uma das técnicas será de acordo com o perfil do paciente.  Ficou interessado? Além de verificar se estar apto ao procedimento, o endocrinologista irá analisar se a técnica adequada ao seu perfil é a DBP, a banda gástrica, o bypass gástrico ou sleeve.  Quer saber mais? Clique no banner!

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Como é a anestesia na cirurgia bariátrica?

Apesar de ser uma excelente prática para o tratamento da obesidade mórbida, a cirurgia bariátrica ainda traz muito temor às pessoas que desejam se submeter ao procedimento. Além das exigências do pré e do pós-cirúrgico, a anestesia também traz muitas preocupações. Para ajudar você a entender melhor essa etapa cirúrgica, preparei esse texto para explicar tudo sobre o assunto. Então, se tem interesse em fazer a gastroplastia, não deixe de ler esse texto. O que é a cirurgia bariátrica? A cirurgia de redução de estômago, como também é chamada, é uma importante aliada no tratamento da obesidade e de outras doenças adquiridas em função do excesso de peso. Contudo, apesar de sua eficácia comprovada, só é recomendada em último caso. Para que possa se candidatar à cirurgia bariátrica, o paciente precisa cumprir alguns critérios. O primeiro deles é ter o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma complicação em função da doença.  Em seguida, alguns exames serão realizados para que os resultados demonstrem a necessidade ou não da intervenção. O paciente também precisa estar apto física e psicologicamente para o procedimento.  O Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou quatro tipos de técnicas de cirurgia bariátrica, sendo eles a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. A consulta antes da anestesia Antes de realizar a cirurgia e, consequentemente, a aplicação da anestesia, o paciente precisará realizar a consulta pré-anestésica. Nessa consulta, o médico se apresenta e busca conhecer o paciente, a fim de prevenir e corrigir qualquer possível complicação cirúrgica. Além disso, essa etapa permite que o médico conheça o histórico do paciente, descobrindo se existe alguma alergia, doenças, ou se ele já realizou alguma cirurgia e se já recebeu alguma anestesia anteriormente. O paciente também pode utilizar esse momento para tirar todas as suas dúvidas quanto ao procedimento e ao pós-operatório. Como funciona o procedimento? O momento da aplicação da anestesia pode ser dividido em três fases, a indução anestésica, o trans-operatório e a recuperação pós-anestésica. Entenda mais sobre cada uma delas nas próximas linhas. Indução anestésica Essa é a fase inicial, quando o paciente já está no centro cirúrgico e começa a receber os medicamentos antes da cirurgia. O médico irá puncionar uma das veias do braço para conectar os aparelhos que monitoram os parâmetros vitais do indivíduo. Em seguida, ele irá receber a máscara de oxigênio e uma aplicação de sedativos para que durma. Quando o paciente dormir, o médico irá realizar a entubação orotraqueal, um procedimento que coloca um tubo na traqueia do paciente. Esse tubo garante que o indivíduo respire. É também nele que aparelhos para a anestesia são conectados e os gases liberados durante a cirurgia. Trans-operatório É a fase durante a cirurgia, na qual o paciente está anestesiado. O anestesista responsável irá acompanhar os sinais vitais do indivíduo e mantê-lo hidratado, de modo que se mantenha adequado para a continuação da intervenção cirúrgica. Também é nessa fase que o paciente recebe o soro. Ele serve para que haja um controle da sua pressão arterial e para manter o bom funcionamento dos rins. Recuperação pós-anestésica Essa é a fase na qual o paciente é despertado após o fim da cirurgia. A liberação dos gases é interrompida e o momento da recuperação é iniciado. Não existe um tempo padrão para que o paciente acorde, variando de pessoa para pessoa. O anestesista, em conjunto com o cirurgião, decide se a recuperação do paciente será na sala de recuperação do centro cirúrgico ou em outro lugar. A anestesia tem os seus riscos que podem ocorrer ou não, a depender da condição do paciente. Por isso, há aquela exigência de exames pré-operatórios, para evitar que ocorram complicações. Quer saber mais? Clique no banner!

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Obesidade e bullying: efeitos sobre os jovens

A obesidade e bullying tem uma relação muito próxima e configuram como uma grande complexidade para a vida dos jovens que, em muitas situações, não se sentem confortáveis com a imagem corporal. A obesidade pode ter início em qualquer fase da vida. Porém, em se tratando dos mais novos a situação é um tanto mais complexa. Não é raro que, ao sofrer bullying devido ao peso, o jovem se torne mais tímido, menos expansivo e mais retraído. Além disso, precisamos considerar que as cobranças da sociedade por um corpo cada vez mais “perfeito”, pioram ainda mais essa situação. Relação entre bullying e obesidade O bullying é caracterizado como um ato de violência — física ou emocional — direcionado a um grupo ou a um indivíduo. O que complica ainda mais as coisas é o fato de que, na sociedade moderna, essa prática é algo rotineiro e, em muitas situações, até permitida. Talvez, o maior problema esteja na população que ainda não compreendeu que a obesidade entre os jovens não é uma escolha, é uma condição daquela pessoa. Os jovens alvos do bullying, geralmente são pouco sociáveis, são cheios de insegurança e tem uma baixa estima. Esses fatores os tornam alvos ainda mais atrativos para os perpetradores da violência. Por outro lado, quem pratica o bullying é, de certa forma, também uma vítima do meio ao qual está inserido. Esses, normalmente, são os mais fortes e quase sempre são de famílias desestruturadas onde a falta de afetividade e o comportamento violento são coisas comuns. Isso quer dizer que o bullying deve ser combatido, mas não somente isso, é preciso ir atrás da raiz do problema, por meio de ações afirmativas para que todo o cenário seja modificado positivamente. Os efeitos do bullying nos jovens Uma das consequências mais dramáticas da relação entre obesidade e bullying é a depressão nos jovens. Nas últimas décadas, essa alteração psiquiátrica tem visto seus números crescerem ano a ano entre os mais novos. Os jovens que são afetados por essa condição começam a apresentar falta de interesse nas atividades que realizavam com frequência, tornam-se mais inquietos, agressivos e, claro, os relacionamentos sociais e familiares também começam a serem afetados. O quadro de depressão complica ainda mais a situação da obesidade, pois esses jovens podem começar a buscar na comida uma espécie de fuga ou algo que lhe dê prazer. Outra consequência que surge como resultado da obesidade e bullying é a ansiedade que torna-se algo frequente e persistente. E, novamente, é um risco que apenas piora o quadro geral, pois assim como na depressão, a comida também pode se tornar uma válvula de escape. Identificando o bullying Os sinais de que o jovem tem sido alvo de bullying passam desapercebidos em boa parte das situações, pois ele tenta esconder que algo está errado. Muitas vezes, ele tem queda no rendimento, piora na segurança, queda na estima, irritação fácil, medo, vergonha, alterações no sono e sinais de tristeza. A família até percebe tais sinais, mas não raro, os considera como algo da idade ou simplesmente, um tipo de chateação. Porém, como ficou claro até aqui, a obesidade e bullying são coisas sérias. A família deve sempre ficar atenta, pois nem sempre o jovem sabe como procurar ajuda. Uma sugestão simples e que ajuda muito é procurar manter um canal de comunicação livre, sem preconceitos e julgamentos, para que ele se sinta protegido e seguro para falar sobre o que o aflige.

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