Hérnia inguinal: o que é, como identificar e tratar?

Hérnia inguinal é um problema que acomete a virilha, sendo bastante frequente nos homens. É uma situação que provoca muito desconforto, pois costuma desencadear dor e outros sintomas. Apesar de ser uma doença causada pela locomoção de uma parte do intestino, existem tratamentos que ajudam a reverter o quadro e devolver a saúde da pessoa. Além disso, também é importante ter certos cuidados para não haver complicações. Assim, para você entender mais sobre isso, neste artigo mostraremos o que causa essa hérnia e como ela deve ser tratada. Confira! O que é hérnia inguinal? Trata-se de uma protuberância que surge na região da virilha devido a uma parte do intestino que sai por um ponto fraco do músculo abdominal. Existem dois tipos de hérnia: Em ambos os casos, o tratamento só deverá ser feito com ajuda de um médico especializado. Quais são os principais sintomas? O portador dessa hérnia geralmente apresenta os seguintes sinais: Nas crianças, é mais difícil de ser diagnosticada, pois, pode ser que não ocorra saliência na virilha. Contudo, é possível observar se existe alguma alteração no local quando o bebê chora, deixando o problema visível. Em quase todas as situações, o médico pode empurrar a parte do intestino de volta para dentro do abdômen. Isso faz com que os sintomas desapareçam. No entanto, é um procedimento superficial que não corrige o problema. Quando a protuberância não volta para o interior, aumenta o risco de encarceramento, fazendo com que o pedaço do intestino fique preso, levando os tecidos à falência. Com isso, outros sinais podem surgir, como: Quais as causas? A hérnia acontece quando a região muscular do abdômen fica enfraquecida, permitindo que o intestino pressione os músculos, saindo do lugar. As paredes se tornam fracas quando: Qual é o tratamento? Para tratar a hérnia, é necessária uma intervenção cirúrgica, chamada hernioplastia inguinal, feita com anestesia local ou raquidiana. O procedimento pode ser aberto, através de um corte na altura da saliência, fazendo com que o pedaço que está para fora seja colocado novamente no local, ou por laparoscopia, exigindo apenas três pequenos cortes. A hérnia inguinal pode atrapalhar a vida da pessoa, mas, recebendo os cuidados certos, é possível ter mais qualidade de vida, longe de qualquer anomalia.

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Cirurgia de refluxo: como é feita e quando é indicada

A doença do refluxo gastroesofágico, também conhecida como DRGE, é uma doença em que os ácidos do estômago retornam à região do esôfago, em vez de seguir o caminho digestivo. Nesse sentido, a cirurgia de refluxo é uma opção para quando o tratamento convencional não surte o efeito desejado. Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre as indicações e possibilidades dessa intervenção. Quando a cirurgia de refluxo é indicada? Uma vez que se trata de um procedimento invasivo, que exige preparação e pós-operatório, ela é uma opção quando a terapia medicamentosa e a alteração de dieta não melhora a qualidade de vida e a saúde do paciente. Como é feita a cirurgia de refluxo? O método mais utilizado é a cirurgia por laparoscopia. Nesse procedimento, são feitos pequenos orifícios na região a ser tratada. Por tais furos, é feita a troca da válvula esofágica. O procedimento é pouco invasivo e agressivo e permite excelente recuperação. No que tange à parte estética, a laparoscopia promove cicatrizes bastante discretas. Essa intervenção cirúrgica é feita também quando o paciente possui hérnia de hiato, enfermidade que ocorre quando há deslocamento de parte do esôfago para a região do tórax. Como é a recuperação? Como comentamos acima, a cirurgia de refluxo é segura e rápida.Para se poder operar o paciente, é necessário sedá-lo e anestesiá-lo. O procedimento leva poucas horas. Assim, o indivíduo é liberado para voltar para casa em cerca de 24 horas, exceto em casos de infecção — que, vale dizer, são raros. Durante 2 semanas, é primordial que o paciente: A automedicação, como em todas as circunstâncias que envolvem tratamento médico responsável, não deve acontecer. Isso porque a união de remédios distintos pode causar problemas de saúde, provocar mal-estar e até mesmo tornar mais problemática a recuperação. E a alimentação? Durante as primeiras semanas, é natural que o paciente tenha pouco apetite ou manifeste incômodo na hora de se alimentar. Para mantê-lo hidratado e em boas condições, é necessário incentivá-lo a manter uma dieta regrada. Durante a 1ª semana, deve-se consumir apenas líquidos. Na 2ª e 3ª semanas, pode-se introduzir alimentos pastosos, como purês de abóbora e batata, e sopas ralas. Comida sólida deve ser evitada até a autorização de um especialista.  Mesmo após o retorno à dieta normal, o paciente deve evitar alimentos que produzem gás no intestino, como ovos, brócolis, feijão e repolho. Além disso, a velocidade de alimentação também deve ser observada: o indivíduo deve mastigar lenta e pausadamente, evitando que haja dores estomacais e vômitos. Líquidos estão liberados, desde que não tenham gás. Optar por água, sucos naturais leves, água saborizada e água de coco são boas ideias. A perda de peso é comum durante o pós-operatório, já que a ingestão calórica é menor e as porções tendem a ser pequenas. Com a normalização do quadro e o retorno às atividades cotidianas, as pessoas que passaram pela cirurgia de refluxo recuperam o peso perdido.

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Hérnia incisional: sintomas e tratamentos

A hérnia incisional pode surgir após cirurgias na região do abdômen, provocando sintomas dolorosos e preocupação no paciente. Apesar disso, ela é simples de identificar e pode ser facilmente resolvida após ser diagnosticada. Aliás, esse tipo de hérnia no abdômen não é nada incomum. De acordo com dados apresentados pelo Ministério da Saúde, até 8% da população brasileira possui alguma das variações de hérnia no local. Nem todas são provocadas por cirurgia, e cada uma tem sua particularidade. Acompanhe este artigo e entenda o que é este tipo de hérnia, seus principais sintomas e tratamentos. O que é a hérnia incisional? Após qualquer cirurgia no abdômen, é feita uma sutura para fechar o corte, independente do tamanho da incisão. Essa região fica naturalmente frágil, em comparação com o restante do corpo. Por isso mesmo, podem surgir as famosas hérnias incisionais no local submetido a cirurgia anterior. Nesse caso, o que acontece é que a pele onde foi feita a sutura fica tão frágil, que pode ser que os órgãos próximos à região comecem a se estender e provocar um abaulamento, que pode ser doloroso ou não ao toque. Isso não significa que toda sutura realizada no abdômen vai provocar uma hérnia do tipo. Diversos fatores, como obesidade e hábito de fumar, por exemplo, ou até mesmo exercício excessivo no período de repouso da cirurgia, podem causar o problema. Problemas no pós-operatório também podem contribuir. Quais são os sintomas? Os sintomas são fáceis de identificar e devem ser informados para o médico imediatamente. O mais visível é o abaulamento na região em que foi feita a sutura, possivelmente acompanhada por dores na região. Sentir dores durante exercícios físicos ou ao tocar a cicatriz também são bastante comuns. Todos esses sintomas podem ser inconstantes, desaparecendo e voltando pouco tempo depois. Em casos raros e mais graves, as dores e abaulamento podem ser acompanhadas de náuseas, e o paciente deve ser levado para o médico imediatamente. Qual é o tratamento? Geralmente, o diagnóstico é feito rapidamente pelo médico, em exames clínicos simples após identificar o abaulamento no local indicado pelo paciente. Raramente, é necessário fazer exames mais complexos, como exames de imagem. O tratamento também é simples, envolvendo uma pequena cirurgia para a retirada da hérnia incisional. Todo o procedimento é rápido e geralmente o paciente é liberado já no dia seguinte após a operação. Os cuidados pós-operatórios também não são complexos, mas é necessário evitar esforço físico por pelo menos 10 dias, além de atenção redobrada para evitar infecção. Nos dias após a cirurgia, é possível que o paciente sinta dores moderadas. Porém, se as dores persistirem, é importante que ele retorne ao médico, para conferir se não houve lesão nos nervos da região ou até mesmo o reaparecimento da hérnia.

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7 fatores de risco para a Síndrome Metabólica

A síndrome metabólica também é conhecida como síndrome plurimetabólica, ou síndrome X. Ela é resultado do estilo de vida contemporâneo, em que as pessoas não comem direito e não praticam atividades físicas, ficando, assim, obesas e com doenças de diversos tipos.  Na condição, o organismo fica resistente à ação da insulina e, assim, o pâncreas fica sobrecarregado por ter que produzir este hormônio em maiores quantidades. Dessa forma, a síndrome metabólica é caracterizada pela associação de fatores de risco para doenças cardiovasculares, como ataque cardíaco, derrames cerebrais, diabetes, pressão alta e outras doenças periféricas.  Sintomas da síndrome metabólica Os sintomas da síndrome metabólica estão relacionados às doenças associadas, tais quais o ganho de peso, dores articulares por compensação e sobrecarga, roncos, ovários policísticos e perda da libido. Além disso, tonturas são frequentes, assim como dores de cabeça, mal estar, cansaço, zumbidos nos ouvidos, boca seca e aumento da sede.  Alguns pontos de alerta são o aparecimento de acrocórdons, que é crescimento da pele do pescoço, levando ao aparecimento de sinais que parecem verrugas escurecidas. Também pode ocorrer a acantose nigricans, ou escurecimento da pele, também chamado de hiperpigmentação. Isso ocorre em regiões de dobras, como a parte interna dos cotovelos, axilas e pescoço. É bom ressaltar que isso aumenta as chances de derrames e infartos. Fique de olho! Fatores de risco para a síndrome metabólica Os fatores de risco mais comuns da síndrome estão relacionados ao ganho de peso, que desenvolvem outras condições mais agravantes, tais como: 1# Obesidade A obesidade é o maior fator de risco para a síndrome metabólica, especialmente a obesidade central ou periférica, que se associa à presença de gordura visceral. Sendo assim, o indivíduo possui grande quantidade de gordura abdominal. Assim, em homens a cintura fica com mais de 102 cm e nas mulheres maior que 88 cm.  2# Processos inflamatórios O processo inflamatório está associado à obesidade e se caracteriza pela secreção de substâncias pelo tecido adiposo. Isso aumenta o risco de doenças cardiovasculares. 3# Intolerância à glicose A obesidade está relacionada à diabetes, uma vez que pessoas com síndrome metabólica possuem glicemia em jejum na faixa de 100 a 125, ou por glicemia entre 140 e 200 após administração de glicose. 4# Hipertensão arterial Geralmente, pacientes com a síndrome possuem valores de pressão iguais ou acima de 14 por 9 – 140 mmHg por 90 mmHg.  5# Colesterol ruim alto e colesterol bom baixo O nível de lipoproteína de alta densidade – também conhecido como HDL ou colesterol bom -, é de 40 mg/dl, ou menos, nos homens ou 50 mg/dl, ou menos, nas mulheres. 6# Aumento dos níveis de triglicérides Além disso, o nível de triglicérides no sangue em jejum fica, na maioria dos casos, igual a 150 mg/dl ou maior. 7# Outros fatores de risco para a síndrome metabólica Ademais, também são fatores de risco da síndrome metabólica:

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Esofagite: sintomas, causas e tratamentos

A esofagite é um problema que atinge mais de 150 mil pessoas todos os anos no Brasil. Trata-se de uma inflamação no esôfago, o tubo que liga a boca ao estômago, e que costuma causar dores e incômodos nos pacientes. Embora a inflamação possa atingir pessoas de diferentes idades, é mais comum naquelas com mais de 40 anos. Quais são os sintomas da esofagite? A observação de alguns sintomas comuns da esofagite é uma das maneiras mais fáceis de diagnosticar o problema. Pessoas que sofrem com essa inflamação costumam sentir dores no peito e no abdômen, especialmente no momento de comer. Além disso, podem ter dificuldade para engolir, dando a impressão de que os alimentos estão presos na garganta. Além disso, quem sofre com o problema relata: Quais são as causas da inflamação? A inflamação do esôfago costuma ser classificada em quatro tipos, cada qual relacionado a uma causa específica. O primeiro tipo, a esofagite de refluxo, é caracterizado pelo mau funcionamento da válvula que impede que os ácidos do estômago retorne ao esôfago. Por outro lado, a esofagite de eosinófilos acontece quando o paciente tem alergia a alimentos, como ovo, leite, soja, amendoim, trigo, centeio, carne bovina e feijão, problema que pode ser hereditário. O terceiro tipo pode ser causado por alguns medicamentos de via oral, os quais causam danos na parede do esôfago, especialmente quando tomados sem água. Por fim, a esofagite infecciosa pode ser causada por diversos tipos de infecções, seja fúngica, bacteriana, por meio de parasitas e até mesmo por infecção viral. Entretanto, é um tipo mais raro, que costuma surgir em pacientes com baixa imunidade, como aqueles que sofrem com câncer ou HIV. Como tratar a esofagite? O tratamento da esofagite deve ser feito com o auxílio de um médico, de preferência um gastroenterologista. Após o diagnóstico do problema, por meio de exames específicos, como a endoscopia digestiva alta com biópsia, o profissional irá indicar o melhor tratamento para resolver a inflamação. Esse, por outro lado, irá depender diretamente da causa da inflamação. Na maioria das vezes, o problema pode ser resolvido pelo uso de medicamentos, como antiácidos e antifúngicos. Em outros casos, porém, é necessário realizar intervenções cirúrgicas. Mudanças no estilo de vida (parar de fumar, deixar de ingerir bebidas alcoólicas e gaseificadas, evitar deitar-se após as refeições, manter o peso ideal, dentre outros) e nos hábitos alimentares também são uma excelente maneira de minimizar o problema. O mais importante para um paciente que sofre com a esofagite é seguir à risca as recomendações médicas e os tratamentos indicados. Assim, é possível evitar que o problema evolua para um quadro mais grave, como úlceras no esôfago.

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7 fatores de risco para a obesidade

A obesidade é um grave problema de saúde pública e está associada às causas das duas doenças que mais matam no mundo. Com a evolução tecnológica, houve uma completa transformação no estilo de vida da população, tornando-os mais sedentários. Para evitar esse problema, é preciso conhecer os principais fatores de risco que podem provocar o excesso de gordura corporal. Pensando nisso, preparei esse texto sobre o assunto. O que é obesidade? Em resumo, a obesidade é uma doença crônica que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Um indivíduo é considerado obeso a partir do cálculo do seu Índice de Massa Corporal (IMC). Nesse sentido, o IMC é uma tabela de referência internacional criada para mensurar o grau de sobrepeso e obesidade de uma pessoa. Assim, a partir da divisão do peso pela altura elevada ao quadrado, é obtido o IMC do indivíduo, que irá se encaixar em uma das seguintes faixas de referência: Além disso, a obesidade pode ser classificada de acordo com a forma como se manifesta. O tipo andróide se caracteriza pela curvatura abdominal em formato de maçã. Por fim, o terceiro tipo é o ginecóide, mais comum em mulheres, tem como característica a concentração da gordura nas nádegas, quadril e coxas em formato de pera. Quais são os fatores de risco? Existem diversos fatores que podem ser considerados como causas da obesidade. Eles podem ir de aspectos ambientais a emocionais. Conheça, a seguir, os principais fatores de risco para a doença. Sedentarismo O sedentarismo é uma condição que está integralmente associada ao quadro de excesso de gordura corporal e, além disso, é um dos maiores fatores de risco para cardiopatias. Assim, é considerado sedentário quem não faz um total de 150 minutos de atividade física por semana. Os indivíduos com estilo de vida sedentário, ingerem, diariamente, mais calorias do que queimam, provocando o ganho de peso. Genética A genética do paciente influencia na quantidade de gordura acumulada pelo corpo, na forma como ela é distribuída por ele, no grau de eficiência do organismo para transformar as calorias em energia e em como o corpo queima essas calorias durante a prática de exercícios. Maus hábitos alimentares Uma alimentação não balanceada, rica em calorias, bebidas hipercalóricas e em grandes porções é um dos principais fatores de risco para a doença, pois presta grande contribuição ao ganho de peso do paciente. Estilo de vida familiar É muito comum encontrar a doença em todos os membros de uma família. Isso não se deve apenas à genética, mas sim ao compartilhamento dos mesmos hábitos dentro de casa.  Uso de medicamentos Se não houver uma compensação por parte do paciente, o uso de medicamentos para diabetes, antidepressivos, anticonvulsivos, antipsicóticos, esteróides ou beta-bloqueadores podem favorecer o ganho de peso. Consequência de outras doenças Em casos mais raros, uma pessoa pode se tornar obesa em função de outra doença, como por exemplo, a síndrome de Cushing ou de Prader-Willi. A artrite também pode provocar o aumento de peso por causa da inatividade do paciente. Distúrbios do sono Por ocasião de alguns distúrbios do sono, o paciente pode sofrer com dificuldades para dormir ou pode permanecer dormindo por muito tempo. Ambas as situações afetam o apetite e podem fazer com que a pessoa consuma mais calorias e carboidratos do que deveria. Esses são apenas alguns dos fatores de risco para obesidade. O importante é estar atento a eles e, caso suspeite de algo, procurar um médico para ser avaliado. Quer saber mais? Clique no banner!

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Mitos e verdades sobre a cirurgia bariátrica

É impossível negar os benefícios que a cirurgia bariátrica oferece ao tratamento da obesidade. Com a evolução da medicina, foram desenvolvidas novas técnicas para a realização desse procedimento, tais como, o bypass gástrico e sleeve. Contudo, é importante esclarecer que a cirurgia bariátrica deve ser vista como a última alternativa de tratamento. Além do que, não é um procedimento para a mera promoção do emagrecimento, mas sim que busca a transformação do estilo de vida do paciente.  Voltando a falar sobre as técnicas existentes, poucas pessoas sabem a diferença entre as cirurgias por bypass gástrico e sleeve. Você sabe quais são? Nesse post, você vai conhecer um pouco mais sobre o procedimento, suas técnicas e o pós-operatório. Como funciona a cirurgia bariátrica? A cirurgia bariátrica, também chamada de cirurgia de redução de estômago, tem por objetivo tratar a obesidade mórbida ou grave e as doenças adquiridas em função dela. Contudo, é recomendado que só seja realizada quando for a última alternativa do paciente. O procedimento é indicado para pessoas com o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma complicação em função da doença. Além disso, é indicada para maiores de 16 anos e menores de 70 anos. Isso porque o paciente precisa estar apto física e psicologicamente para o procedimento. Porém, o tratamento pode ser feito em adolescentes, desde que a mudança no estilo de vida não tenha sido suficiente. O Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou quatro tipos de técnicas de cirurgia bariátrica, sendo eles a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. Nesse texto, nos limitaremos a explicar as diferenças entre a gastroplastia em Y de Roux, também chamada de Bypass Gástrico, e a gastrectomia vertical, ou sleeve. Bypass gástrico A técnica de Bypass gástrico é a mais realizada no Brasil, correspondendo a 75% de todas as cirurgias bariátricas já executadas. Esse número é explicado pela segurança e eficácia do procedimento. Nesse tipo de cirurgia, o estômago do paciente é grampeado, reduzindo seu tamanho para um reservatório de, no máximo, 30 ml de volume. Dessa forma, o indivíduo tende a ter uma diminuição da fome e da capacidade de se alimentar Em conjunto com a redução, o intestino também tem o seu trânsito desviado, em formato de Y. O desvio promove o aumento na produção dos hormônios que dão saciedade. A ação simultânea desses procedimentos é o que garante o emagrecimento e a remissão de doenças. Sleeve Apesar de ter surgido depois, a gastrectomia vertical trouxe velocidade e mais segurança para a cirurgia bariátrica. No método sleeve por videolaparoscopia, o estômago é reduzido em 70% do seu tamanho e transformado em um tubo de, no máximo, 100 ml de volume. Essa mudança faz com que haja uma diminuição na produção da grelina, o hormônio do apetite. Nos poucos casos em que esse tipo de cirurgia bariátrica não funciona, é possível realizar o procedimento de bypass gástrico para resolução do problema. A principal diferença entre as técnicas, além do procedimento em si, é que o método sleeve não é reversível. Porém, apesar das diferenças, ambos os procedimento são seguros. A indicação para uma das técnicas será de acordo com o perfil do paciente.  Ficou interessado? Além de verificar se estar apto ao procedimento, o endocrinologista irá analisar se a técnica adequada ao seu perfil é a DBP, a banda gástrica, o bypass gástrico ou sleeve. 

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Cirurgia bariátrica é alternativa para controle da diabetes

A cirurgia bariátrica é um procedimento que pode trazer muitos benefícios aos pacientes que sofrem com a obesidade. Assim, além da melhora na qualidade de vida, a intervenção também é considerada uma boa alternativa para o controle do diabetes. Não sabia disso? Então, continue a leitura. Nesse post, será explicado como a cirurgia de redução de estômago atua no tratamento dos pacientes diabéticos. Como funciona a cirurgia bariátrica? A cirurgia bariátrica, também chamada de cirurgia de redução de estômago, atua no tratamento da obesidade mórbida ou grave. Além disso, pode ser utilizada para tratar doença doenças adquiridas em função dela.  No entanto, o procedimento não deve ser visto como uma alternativa rápida ao emagrecimento. Ele é realizado apenas quando as demais possibilidades que permitem ao paciente obter a redução de peso não obtiveram sucesso.  O principal requisito a ser preenchido pelos pacientes é de ter o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma complicação em função da doença. O Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou quatro tipos de técnicas de cirurgia bariátrica, sendo eles a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. O que é diabetes? É uma doença crônica na qual o organismo é incapaz de produzir ou produz de forma deficiente a insulina. Em síntese, a insulina é um hormônio responsável por controlar a quantidade de açúcar no sangue, que funciona como fonte de energia para o corpo. Em um paciente diabético, o nível de glicose não é controlado, ficando elevado e causando a hipoglicemia. Quando essa condição permanece por muito tempo, alguns órgãos, vasos sanguíneos e nervos podem sofrer danos. O diabetes tipo 1 é uma condição autoimune, pois o pâncreas deixa de produzir a quantidade de insulina suficiente e suas células se autodestroem.  Por outro lado, o diabetes tipo 2 surge quando o organismo não consegue utilizar adequadamente a insulina produzida pelo pâncreas ou quando a quantidade fabricada não é suficiente para controlar a taxa de glicemia. Qual a relação entre essa cirurgia e o diabetes? Estudos recentes comprovaram que a cirurgia de redução do estômago desempenha um papel importante no combate ao diabetes. A pesquisa realizada com pacientes obesos e diabéticos demonstrou que, quando eram submetidos à cirurgia, tinham melhoras nos índices de glicemia. Como a cirurgia bariátrica atua no tratamento do diabetes A técnica de bypass gastrojejunal faz um desvio no trânsito intestinal, restabelecendo a secreção de peptídeos intestinais. Essa substância auxilia a secreção de insulina pelo pâncreas. Além disso, o estômago, reduzido pelo procedimento, tem dificuldade em digerir o alimento. Desse modo, ele chega mais rápido ao intestino, promovendo a liberação de diversos hormônios, entre ele o GLP 1. O GLP 1, por sua vez, age sobre o pâncreas, fazendo com que ele passe a produzir mais insulina. Em consequência disso, o açúcar no sangue diminui.  Além disso, o emagrecimento provocado pela gastroplastia contribui para o combate do diabetes. Isso porque há uma redução na quantidade de substâncias inflamatórias que bloqueiam a ação da insulina na célula, fazendo com que ela funcione melhor. Essa é a forma como a cirurgia bariátrica atua no controle do diabetes. Caso tenha interesse no tema, converse com um médico especialista para ser orientado. Quer saber mais?

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7 fatores de risco para a obesidade

A obesidade é um grave problema de saúde pública e está associada às causas das duas doenças que mais matam no mundo. Com a evolução tecnológica, houve uma completa transformação no estilo de vida da população, tornando-os mais sedentários. Para evitar esse problema, é preciso conhecer os principais fatores de risco que podem provocar o excesso de gordura corporal. Pensando nisso, preparei esse texto sobre o assunto. O que é obesidade? Em resumo, a obesidade é uma doença crônica que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Um indivíduo é considerado obeso a partir do cálculo do seu Índice de Massa Corporal (IMC). Nesse sentido, o IMC é uma tabela de referência internacional criada para mensurar o grau de sobrepeso e obesidade de uma pessoa. Assim, a partir da divisão do peso pela altura elevada ao quadrado, é obtido o IMC do indivíduo, que irá se encaixar em uma das seguintes faixas de referência: Além disso, a obesidade pode ser classificada de acordo com a forma como se manifesta. O tipo homogênea é aquela em que a gordura está distribuída por todo o corpo. JáPor outro lado, o tipo androide se caracteriza pela curvatura abdominal em formato de maçã. Por fim, o terceiro tipo é o ginecoide, mais comum em mulheres, tem como característica a concentração da gordura nas nádegas, quadril e coxas em formato de pera. Quais são os fatores de risco? Existem diversos fatores que podem ser considerados como causas da obesidade. Eles podem ir de aspectos ambientais a emocionais. Conheça, a seguir, os principais fatores de risco para a doença. Sedentarismo O sedentarismo é uma condição que está integralmente associada ao quadro de excesso de gordura corporal e, além disso, é um dos maiores fatores de risco para cardiopatias. Assim, é considerado sedentário quem não faz um total de 150 minutos de atividade física por semana. Os indivíduos com estilo de vida sedentário, ingerem, diariamente, mais calorias do que queimam, provocando o ganho de peso. Genética A genética do paciente influencia na quantidade de gordura acumulada pelo corpo, na forma como ela é distribuída por ele, no grau de eficiência do organismo para transformar as calorias em energia e em como o corpo queima essas calorias durante a prática de exercícios. Maus hábitos alimentares Uma alimentação não balanceada, rica em calorias, bebidas hipercalóricas e em grandes porções é um dos principais fatores de risco para a doença, pois presta grande contribuição ao ganho de peso do paciente. Estilo de vida familiar É muito comum encontrar a doença em todos os membros de uma família. Isso não se deve apenas a genética, mas sim ao compartilhamento dos mesmos hábitos dentro de casa.  Uso de medicamentos Se não houver uma compensação por parte do paciente, o uso de medicamentos para diabetes, antidepressivos, anticonvulsivos, antipsicóticos, esteroides ou beta-bloqueadores podem favorecer o ganho de peso. Consequência de outras doenças Em casos mais raros, uma pessoa pode se tornar obesa em função de outra doença, como por exemplo, a síndrome de Cushing ou de Prader-Willi. A artrite também pode provocar o aumento de peso por causa da inatividade do paciente. Distúrbios do sono Por ocasião de alguns distúrbios do sono, o paciente pode sofrer com dificuldades para dormir ou pode permanecer dormindo por muito tempo. Ambas as situações afetam o apetite e podem fazer com que a pessoa consuma mais calorias e carboidratos do que deveria. Esses são apenas alguns dos fatores de risco para obesidade. O importante é estar atento a eles e, caso suspeite de algo, procurar um médico para ser avaliado.

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Quais exames devo fazer no pré-operatório da cirurgia bariátrica?

Com o advento da cirurgia bariátrica, houve uma revolução no tratamento da obesidade mórbida, pois proporcionou melhoras na qualidade de vida dos pacientes. Nesse sentido, uma das etapas importantes da cirurgia é a realização dos exames pré-operatórios. Você sabe quais são? Então, continue a leitura do texto para conhecer cada etapa que compõe esse momento. O que é a cirurgia bariátrica? A cirurgia bariátrica, popularmente conhecida como cirurgia de redução do estômago, é um procedimento realizado para tratar a obesidade mórbida ou grave e as doenças adquiridas em função dela.  Entretanto, essa cirurgia só é indicada quando é a última possibilidade para conseguir reduzir o peso. Por isso, o procedimento não deve ser visto como uma alternativa rápida ao emagrecimento.  O principal requisito a ser preenchido pelos pacientes é de ter o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem sofre com alguma comorbidade.  Conheça os exames pré-operatórios Antes da cirurgia, no pré-operatório, o paciente precisa passar por uma bateria de exames e consultas que irão garantir a aptidão física e psicológica dele para o procedimento.  Além disso, é também nesta etapa que ocorre o preenchimento do Consentimento Informado. Nesse documento, o paciente afirma que foi orientado e está ciente sobre todos os benefícios e riscos da cirurgia.  Nas próximas linhas você vai conhecer um pouco mais sobre cada um dos procedimentos pré-operatórios. Avaliação com o cirurgião A primeira consulta do candidato à bariátrica é com o cirurgião responsável pela intervenção cirúrgica. Ele irá fazer uma avaliação minuciosa da condição do paciente para que possa dar o seu aval para a realização da cirurgia. Assim, o profissional irá solicitar informações sobre o peso e a altura do candidato, período em que começou a engordar, existência de doenças, realização de dietas e por quanto tempo, uso de medicamentos para emagrecer, hábitos alimentares e prática de atividades físicas. Prescrição de exames Confirmando a aptidão do paciente, ainda na mesma consulta, o cirurgião irá prescrever a realização de alguns exames para conhecer a saúde dele de forma aprofundada. São eles: Consultas com equipe multidisciplinar Após a realização dos procedimentos acima e da consulta com o cirurgião bariátrico, o paciente irá se consultar com médicos de diferentes especialidades. Além de avaliar os resultados desses exames, eles também podem recomendar a outros. A equipe multidisciplinar é composta por cardiologista, endocrinologista, pneumologista, nutricionista, psicólogo e fisioterapeuta. Após todas essas consultas, o paciente retorna ao cirurgião que, novamente, irá avaliá-lo e verificar os relatórios dos outros especialistas. Avaliação com anestesista Essa é a última etapa do pré-operatório e já acontece dentro do centro cirúrgico, no dia da realização da cirurgia bariátrica. O paciente recebe os primeiros medicamentos sedativos, é conectado aos aparelhos que controlam os parâmetros vitais e recebe oxigênio sob máscara. Em seguida, recebe a intubação orotraqueal para que respire os gases anestésicos durante a cirurgia. Após o fim do procedimento, ele é encaminhado a sala de recuperação para que se recupere, desperte e receba a alta médica. Esses são todos os exames que compõem o período pré-operatório de cirurgia bariátrica. Caso tenha dúvidas, converse com um endocrinologista ou com um cirurgião bariátrico sobre o assunto.

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