Cirurgia bariátrica

Cirurgia Bariátrica: vantagens e desvantagens

Os maus hábitos alimentares da população vem aumentando cada dia mais o número de obesos no Brasil. Consequentemente,  a indicação da cirurgia bariátrica para o tratamento do excesso de gordura corporal teve um crescimento de mais de 40% nos últimos 7 anos, sendo  realizadas cerca de 100 mil cirurgias em 2018. Em um país onde 20% da população se encontra obesa e mais da metade tem sobrepeso, a cirurgia bariátrica ou cirurgia de estômago, como é popularmente conhecida, se torna a principal forma de  tratamento de uma das doenças que mais preocupam as autoridades. Em vista da alta porcentagem de obesos, fica fácil explicar o aumento dos números citados no parágrafo anterior. A cirurgia bariátrica é um procedimento dedicado ao controle da obesidade e das doenças associadas, quando nenhum outro método é capaz de fazê-lo. Existem três abordagens básicas classificadas como restritivas, disabsortivas e mistas. No primeiro caso, há apenas a redução do tamanho do estômago. Assim o paciente perde peso por ingerir uma quantidade consideravelmente menor de alimentos. O tipo misto associa a redução do estômago com transpasse intestinal, em que a perda de peso se dá tanto pela pouca ingestão quanto pela menor absorção dos alimentos. E por último, as cirurgias disabsortivas visam diminuir a função de absorção do intestino. A gastroplastia, outro termo para cirurgia bariátrica, apesar de trazer benefícios significativos para os pacientes elegíveis, assim como qualquer cirurgia, tem os seus riscos e suas desvantagens. Vamos abordar neste artigo um pouco mais sobre o assunto. Acompanhe. Vantagens da cirurgia bariátrica As técnicas cirúrgicas disponíveis, por serem muito eficazes, proporcionam um resultado rápido e efetivo em relação a perda de peso. A principal vantagem, sem dúvida, é elevada eliminação de gordura corporal após o procedimento e, com isso, o controle das comorbidades associadas.  De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, existem mais de 20 doenças derivadas do sobrepeso, como o Diabetes, Hipertensão, dores articulares e etc. Com a redução do peso, fica mais fácil equilibrá-las, ou até mesmo, redimí-las.  A qualidade de vida e autoestima do paciente, além dos problemas relacionados à imagem corporal também obtém expressiva melhora. Desvantagens Embora a gastrectomia seja um tratamento bastante vantajoso no combate à obesidade, a cirurgia não é eletiva a qualquer caso, devido à sua agressividade. O paciente precisa atender diversos fatores como ter entre 16 e 65 anos, IMC maior que 40 Kg/m2    ou IMC menor que 40 kg/m2 associado a comorbidades, e já ter tentado outros métodos para emagrecer sem obter sucesso. Outra desvantagem é que o paciente submetido à cirurgia deverá ter acompanhamento nutricional por longo período ou toda a vida, a fim de evitar deficiências de substâncias importantes devido às mudanças na alimentação e na absorção de nutrientes. E, por fim, o pós-operatório desconfortável deve ser citado. A adaptação alimentar do paciente pode causar algum incômodo.  Também há risco de complicações como sangramento excessivo, trombose venosa nos primeiros dias que sucedem a cirurgia, formação de fístulas e infecções. Quer saber mais? Clique no banner!

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videolaparoscopia

Videolaparoscopia: o que é e quando é indicada

A videolaparoscopia é uma técnica que realmente revolucionou a Medicina: multifuncional, ela pode ser usada para fins diagnósticos ou terapêuticos, podendo ser aplicada na detecção e tratamento de diversas enfermidades. A cirurgia videolaparoscópica é realizada a partir de pequenas incisões pelas quais os instrumentos cirúrgicos são introduzidos, incluindo a microcâmera que permitirá a visualização da região a ser operada. Por ser um procedimento minimamente invasivo, é mais rápido e seguro. Além de reduzir o tempo de cirurgia, a técnica também diminui a dor pós-operatória e o risco de complicações, além de agilizar o retorno do paciente às atividades normais. Continue a leitura para saber mais sobre esse tipo de operação e quando ela é indicada. O que é videolaparoscopia, afinal? A videolaparoscopia é um procedimento que pode servir tanto como exame quanto como cirurgia exploratória. Trata-se de uma técnica pouco invasiva que consiste na realização de pequenos furos por onde passarão uma endocâmera e os demais itens necessários para visualizar a área e criar o espaço necessário para fazer as devidas manobras cirúrgicas. Quais são as indicações de videolaparoscopia? A videolaparoscopia é indicada para fins variados, como por exemplo: Retirada do apêndice – A cirurgia videolaparoscópica é indicada para quadros de apendicite, isto é, apêndice inflamado. A condição causa dor abdominal aguda e, se não for devidamente tratada, pode colocar a vida do paciente em risco caso o apêndice se rompa. Remoção da vesícula – A videolaparoscopia é indicada também para a realização de colecistectomia, procedimento focado na remoção da vesícula impactada por cálculos biliares ou inflamação severa. Extirpação de tumores – No tratamento de diversos tipos de câncer, a videolaparoscopia pode ser bastante útil. O procedimento é recomendado, por exemplo, para retirar tumores e pólipos no cólon. Cirurgia bariátrica – Atualmente a videolaparoscopia também é indicada para a realização da gastroplastia. Como se trata de uma operação de grande porte, capaz de impactar fortemente a vida do paciente que se submete a ela, a técnica entra em cena como uma alternativa cirúrgica que oferece menor risco e maior conforto pós-operatório. Realização de biópsia – O procedimento serve também para fazer biópsia em diferentes órgãos com suspeita de acometimento. A biópsia do fígado, por exemplo, pode ser transvenosa ou videolaparoscopica. Outras indicações – A videolaparoscopia é muito abrangente, desse modo, pode ser indicada para para a retirada do baço, tratamento de hérnias abdominais, cirurgia ginecológica como a histerectomia (remoção do útero), cirurgia urológica, entre outros. Vale destacar que pessoas de ambos o sexos, faixas etárias variadas e com diferentes condições de saúde podem receber a indicação médica de realização de videolaparoscopia, entretanto, já no bloco cirúrgico, a depender do quadro, pode ser necessário converter a técnica para cirurgia aberta, a fim de alcançar um melhor resultado no tratamento. Nesse caso, o corte será maior, o trauma e a dor local tendem a ser maiores, assim como o tempo de recuperação. Quer saber mais? Clique no banner!

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dieta

Dieta e etapas de alimentação pós-cirurgia bariátrica

A cirurgia bariátrica é um avanço importante no tratamento de pessoas que sofrem com a obesidade. Porém, existem etapas que precisam ser cumpridas tanto no pré quanto no pós-operatório. Uma das principais exigências é a mudança na dieta do paciente. Nesse artigo, você vai saber mais sobre a cirurgia bariátrica e conhecer todas as etapas de alimentação pelas quais o paciente precisará passar após o procedimento.  O que é a cirurgia bariátrica? A cirurgia de redução de estômago, como é conhecida, é uma alternativa eficiente para o tratamento da obesidade e de outras doenças adquiridas em função do excesso de peso. No entanto, apesar de ser um procedimento seguro e eficaz, só é recomendado em último caso. O procedimento varia conforme a técnica, mas, em geral, consiste em reduzir o tamanho do estômago e desviar o caminho do intestino. A bypass gástrico, a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável são os métodos mais comuns. Como deve ser a dieta após a cirurgia? Para o sucesso da cirurgia bariátrica, é imprescindível que o paciente siga as orientações do pós-operatório. São medidas de curto e longo prazo que irão ajudar o organismo a manter a redução de peso obtida por meio do procedimento. A reeducação alimentar e a suplementação vitamínica são imprescindíveis para que o paciente mantenha a redução de peso de forma saudável. Entretanto, antes de retornar à alimentação regular, existem quatro etapas de alimentação que precisam ser cumpridas.  Dieta líquida clara Nessa fase, a alimentação é líquida, livre de açúcar e com a menor quantidade de calorias possível. O volume de necessário de ingestão de líquidos varia entre 1800 ml a 2000 ml por dia. Assim, é preciso dar preferência à água, ao chá, à gelatina sem açúcar, à água de coco e ao suplemento líquido. Esses alimentos precisam ser ingeridos em temperatura ambiente. Essa etapa pode durar até 48 horas após a cirurgia. Totalmente líquida Após a primeira etapa entra a fase da alimentação totalmente líquida. Em suma, o que a difere da anterior é que agora o paciente pode ingerir alimentos com um pouco mais de textura, tais como, iogurte líquido, suco de frutas e bebidas de soja. No entanto, ainda persiste a necessidade de se evitar os açúcares e as muitas calorias. As refeições devem alcançar o volume de dois litros por dia. Essa etapa permanece por cerca de duas a quatro semanas. Pastosa A transição para a alimentação pastosa deve ser feita de acordo com a tolerância do paciente. Nessa etapa, o objetivo é que ele treine a mastigação e o tempo dedicado às refeições. Os alimentos podem ter um pouco mais de consistência, tais como, pudim, purê, vitaminas e ovos. Entretanto, o paciente precisa escolher alimentos ricos em proteínas, mesmo com a suplementação proteica. Essa fase também tem duração de duas a quatro semanas. Branda Essa é a última etapa antes do paciente voltar à alimentação regular. Assim, as refeições devem conter alimentos que exijam o mínimo de mastigação e com um pouco mais de textura. Por ser uma fase de transição, os alimentos precisam ser amassados ou misturados. Alimentação regular À partir desse momento, o indivíduo pode retornar a alimentação regular. No entanto, isso não significa que todos os alimentos estão liberados. Além disso, nessa fase, o acompanhamento da equipe multidisciplinar é fundamental, principalmente da nutricionista e da psicóloga. Isso porque o paciente precisa seguir uma dieta sem açúcar e fibras e manter a suplementação nutricional. Geralmente, há a recomendação de que também sejam ingeridos dois litros de líquidos por dia para evitar a desidratação, a formação de cálculos renais e a trombose. Apesar de não ser complexo, o pós-operatório da cirurgia bariátrica exige cautela e atenção do paciente. Caso queira conhecer as outras medidas do pós-cirúrgico, fale com um médico especialista. Quer saber mais? Clique no banner!

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cirurgia bariátrica

Cirurgia bariátrica: quando realizar?

A obesidade é uma doença grave e que pode produzir diversas complicações à saúde do indivíduo. Uma das principais aliadas no tratamento dessa patologia é a cirurgia bariátrica. Porém, será que você sabe quando é a hora certa de realizá-la? A cirurgia bariátrica, também chamada de cirurgia de redução de estômago, atua no tratamento da obesidade mórbida ou grave e das doenças adquiridas em função dela.  O Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou quatro tipos de técnicas de cirurgia, sendo elas a gastroplastia em Y de Roux (GYR ou bypass gástrico), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. Porém, o procedimento não deve ser visto como uma alternativa rápida ao emagrecimento, pois é realizado apenas quando é a última possibilidade que permite ao paciente obter a redução de peso.  O CFM, em sua resolução nº 1942/2010, também estabeleceu critérios para a realização da gastroplastia. Apenas pacientes que se enquadram nesses requisitos podem ser candidatos à cirurgia.  Quando é a hora de realizar a cirurgia? A cirurgia de redução de estômago é recomendada para o tratamento da obesidade e de outras doenças adquiridas em função do excesso de peso. No entanto, o paciente só receberá a indicação médica se possuir o perfil estabelecido para o procedimento. Indicações Para realizar a cirurgia, o primeiro requisito é ter o Índice de Massa Corpórea (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma comorbidade. Outros critérios são: Ser portador de obesidade há, pelo menos, mais de cinco anos; Possuir alguma doença associada ao excesso de peso; Ter realizado, sem sucesso, outras possibilidades de tratamento para a doença por, pelo menos, dois anos. Para o paciente chegar ao estágio de realizar a cirurgia, ele já passou por um longo acompanhamento de um endocrinologista.  Pré-operatório O candidato à gastroplastia também irá passar por uma bateria de exames clínicos, laboratoriais e pela análise de cada especialidade que integra a equipe multidisciplinar designada para a realização do procedimento.  Isso porque o indivíduo precisa ser preparado para todas as mudanças que serão feitas no seu organismo e se considerar apto a realizar todas as mudanças de hábitos necessárias no seu estilo de vida. O ato cirúrgico não é o começo e nem o fim da obesidade. Ele é, na verdade, parte de um longo processo de reeducação alimentar e conscientização da necessidade de melhora na sua qualidade de vida. Geralmente, a hora de fazer uma cirurgia bariátrica é percebida quando a pessoa começa a desenvolver outras patologias, tais como, diabetes, hipertensão, alterações hormonais, apneia do sono, depressão e perda da mobilidade. O sucesso do procedimento depende, principalmente, da vontade do paciente. Ele precisa estar determinado a emagrecer, traçar novos objetivos de uma vida saudável e ter o desejo de melhorar sua autoestima. Se todas condições citadas são levadas à sério e entendidas pelo paciente, ele está pronto para realizar a cirurgia bariátrica. Ainda com dúvidas? Converse com um médico especialista na técnica. Quer saber mais? Clique no banner!

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obesidade

Consequências e complicações da obesidade

A vida moderna e os avanços tecnológicos produziram diversos benefícios para a sociedade. No entanto, essa mudança no estilo de vida também tornou a população mais sedentária. Assim, uma das consequência do sedentarismo é a obesidade, um grave problema de saúde pública no mundo. Nesse artigo, você vai entender mais sobre essa doença, além disso, vai conhecer as graves complicações que o excesso de peso pode trazer para nossa saúde. Então, continue a leitura e mantenha-se informado. O que é obesidade? Em suma, é o acúmulo de gordura corporal em níveis definidos pelo Índice de Massa Corpórea (IMC). Esse índice é obtido por meio do resultado da divisão do peso corporal pela altura do indivíduo. Dessa forma, a pessoa pode ser classificada da seguinte maneira: Entre 25,0 e 29,9 Kg/m2 = sobrepeso Maior que 30,0 e menor que 34,9 Kg/m2 = grau I Entre 35,0 e 39,9 Kg/m2 = grau II Maior que 40,0 Kg/m2 = grau III Essa é uma da patologias associadas à má alimentação. Quando há uma ingestão de calorias maior do que o gasto calórico, ocorre um ganho de peso. Quanto maior for essa ingestão e menor a prática de atividades físicas, maiores as chances do grau ser mais elevado. Quais são as consequência para a saúde? Precisamos nos preocupar com a obesidade não só pela dificuldade de mobilidade que ela traz ou pela redução da qualidade de vida que produz. O excesso de gordura corporal está associado a vários problemas graves de saúde.  Nas próximas linhas, você vai conhecer quais são essas complicações e entender o quão prejudiciais elas são para a saúde. Diabetes Essa é a principal comorbidade percebida em pacientes obesos. O excesso da ingestão de calorias faz com que o organismo não consiga produzir a quantidade necessária de insulina para metabolizar todo o açúcar. Outra possibilidade é o corpo se tornar resistente à presença da insulina, caracterizando o diabetes tipo 2.  Colesterol alto A gordura acumulada não ocorre apenas na parte externa do corpo, mas também no seu interior. Os alimentos gordurosos são transformados em colesterol. Em resumo, o aumento dessa substância faz com que ela se acumule nos vasos sanguíneos, o que pode causar, dentre outros problemas, um AVC. Hipertensão Outra comorbidade muito frequente em pessoas obesas. O aumento da presença de gordura no organismo torna mais difícil a circulação sanguínea. Consequentemente, o coração precisa trabalhar com mais força, elevando a pressão arterial e causando a doença. Dificuldades respiratórias O excesso de gordura produz um aumento de peso sobre os pulmões, reduzindo a entrada e saída de ar, causando uma apneia do sono. Essa doença traz graves consequências à vida do paciente. Alterações hormonais A obesidade também provoca alterações hormonais no organismo que se manifestam de formas diferentes. Assim, podem fazer com que haja um aumento nos pelos do rosto da mulher, no risco do câncer colorretal, próstata, de mama, de endométrio e das vias biliares. Essas são apenas algumas das diversas complicações que podem surgir em consequência da obesidade. Porém, podem ser tratados e até eliminados se houver uma mudança no estilo de vida do paciente. Quer saber mais? Clique no banner!

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Diabetes

Cirurgia bariátrica é alternativa para controle da diabetes

A cirurgia bariátrica é um procedimento que pode trazer muitos benefícios aos pacientes que sofrem com a obesidade. Assim, além da melhora na qualidade de vida, a intervenção também é considerada uma boa alternativa para o controle do diabetes. Não sabia disso? Então, continue a leitura. Nesse post, será explicado como a cirurgia de redução de estômago atua no tratamento dos pacientes diabéticos. Como funciona a cirurgia bariátrica? A cirurgia bariátrica, também chamada de cirurgia de redução de estômago, atua no tratamento da obesidade mórbida ou grave. Além disso, pode ser utilizada para tratar doença doenças adquiridas em função dela.  No entanto, o procedimento não deve ser visto como uma alternativa rápida ao emagrecimento. Ele é realizado apenas quando as demais possibilidades que permitem ao paciente obter a redução de peso não obtiveram sucesso.  O principal requisito a ser preenchido pelos pacientes é de ter o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma complicação em função da doença. O Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou quatro tipos de técnicas de cirurgia bariátrica, sendo eles a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. O que é diabetes? É uma doença crônica na qual o organismo é incapaz de produzir ou produz de forma deficiente a insulina. Em síntese, a insulina é um hormônio responsável por controlar a quantidade de açúcar no sangue, que funciona como fonte de energia para o corpo. Em um paciente diabético, o nível de glicose não é controlado, ficando elevado e causando a hipoglicemia. Quando essa condição permanece por muito tempo, alguns órgãos, vasos sanguíneos e nervos podem sofrer danos. O diabetes tipo 1 é uma condição autoimune, pois o pâncreas deixa de produzir a quantidade de insulina suficiente e suas células se autodestroem.  Por outro lado, o diabetes tipo 2 surge quando o organismo não consegue utilizar adequadamente a insulina produzida pelo pâncreas ou quando a quantidade fabricada não é suficiente para controlar a taxa de glicemia. Qual a relação entre essa cirurgia e o diabetes? Estudos recentes comprovaram que a cirurgia de redução do estômago desempenha um papel importante no combate ao diabetes. A pesquisa realizada com pacientes obesos e diabéticos demonstrou que, quando eram submetidos à cirurgia, tinham melhoras nos índices de glicemia. Como a cirurgia bariátrica atua no tratamento do diabetes A técnica de bypass gastrojejunal faz um desvio no trânsito intestinal, restabelecendo a secreção de peptídeos intestinais. Essa substância auxilia a secreção de insulina pelo pâncreas. Além disso, o estômago, reduzido pelo procedimento, tem dificuldade em digerir o alimento. Desse modo, ele chega mais rápido ao intestino, promovendo a liberação de diversos hormônios, entre ele o GLP 1. O GLP 1, por sua vez, age sobre o pâncreas, fazendo com que ele passe a produzir mais insulina. Em consequência disso, o açúcar no sangue diminui.  Além disso, o emagrecimento provocado pela gastroplastia contribui para o combate do diabetes. Isso porque há uma redução na quantidade de substâncias inflamatórias que bloqueiam a ação da insulina na célula, fazendo com que ela funcione melhor. Essa é a forma como a cirurgia bariátrica atua no controle do diabetes. Caso tenha interesse no tema, converse com um médico especialista para ser orientado. Quer saber mais? Clique no banner e saiba mais sobre cirurgia bariátrica.

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cirurgia videolaparoscópica

4 benefícios da cirurgia videolaparoscópica

Provavelmente você já ouviu falar sobre cirurgia videolaparoscópica, certo? Também chamada de videolaparoscopia, essa técnica surgiu em 1902, inicialmente como ferramenta diagnóstica. Aproximadamente oito décadas depois ela passou a ser utilizada com fins terapêuticos, especificamente em tratamentos ginecológicos. Somente anos mais tarde, em 1985, a videolaparoscopia se consolidou como um novo conceito cirúrgico. Nesse ano, ela foi utilizada para realizar uma colecistectomia, operação para retirada da vesícula e que tradicionalmente era feita com a técnica aberta, com grande incisão no abdômen. De lá para cá, o avanço tecnológico e científico na área da Medicina permitiu que a videolaparoscopia se tornasse cada vez mais moderna, segura e eficaz. Quer conhecer os principais benefícios da videolaparoscopia em relação à cirurgia aberta? Leia o artigo completo e entenda as vantagens dessa técnica. 1.     Procedimento mais rápido As cirurgias abertas não são apenas mais complexas e delicadas, elas são também mais demoradas. A duração aproximada de uma prostatectomia radical (retirada da próstata) via videolaparoscopia, por exemplo, gira em torno de dois horas, enquanto uma operação convencional pode durar até quatro horas. Sendo assim, a agilidade na cirurgia por videolaparoscopia é um dos primeiros benefícios desse tipo de procedimento. Cumpre salientar que o tempo de cirurgia também depende da região a ser operada e da habilidade do cirurgião, não se limitando unicamente à técnica envolvida. 2. Pós-operatório mais tranquilo Em comparação às cirurgias abertas, o pós-cirúrgico das cirurgias videolaparascópicas é mais tranquilo. Como o tempo de duração do procedimento é mais curto e há menos manipulação da região, consequentemente o trauma local é menor, o que garante a redução da dor e do desconforto. Claro que os cuidados tomados pelo paciente depois da cirurgia também têm influência significativa no processo de recuperação. 3. Cicatrizes discretas Diferentemente da cirurgia aberta, a  videolaparoscopia é  uma cirurgia minimamente invasiva, feita por meio de pequenas incisões pelas quais os equipamentos cirúrgicos são introduzidos. Os cortes são tão pequenos que, em alguns casos, as cicatrizes deixadas são praticamente imperceptíveis. Isso significa que as cirurgias realizadas por meio dessa técnica oferecem benefício estético. 4. Risco diminuído de complicações Justamente por ser uma cirurgia mais rápida, menos invasiva e menos agressiva, são menores as chances de complicações como hemorragia, parada cardíaca, parada respiratória, infecções, trombose, embolia pulmonar etc. Os riscos existem, porém, é menos provável que consequências danosas ocorram. 5. Tempo curto de internação Geralmente o paciente operado por videolaparoscopia é liberado do hospital dentro pouco tempo, se suas condições gerais de saúde permitirem. Quando o quadro clínico é positivo, a alta acontece e o retorno às atividades cotidianas ocorre com mais rapidez. A exceção está nos casos em que há complicações sérias ou quando o paciente tem alguma doença grave que requer acompanhamento hospitalar intenso e contínuo. Quer saber mais? Acesse o banner!

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cirurgia bariátrica

Principais riscos após a cirurgia bariátrica

É impossível negar os benefícios que a cirurgia bariátrica oferece ao tratamento da obesidade. Com a evolução da medicina, foram desenvolvidas novas técnicas para a realização desse procedimento, tais como, o bypass gástrico e sleeve. Contudo, é importante esclarecer que a cirurgia bariátrica deve ser vista como a última alternativa de tratamento. Além do que, não é um procedimento para a mera promoção do emagrecimento, mas sim que busca a transformação do estilo de vida do paciente.  Voltando a falar sobre as técnicas existentes, poucas pessoas sabem a diferença entre as cirurgias por bypass gástrico e sleeve. Você sabe quais são? Nesse post, você vai conhecer um pouco mais sobre o procedimento, suas técnicas e o pós-operatório. Como funciona a cirurgia bariátrica? A cirurgia bariátrica, também chamada de cirurgia de redução de estômago, tem por objetivo tratar a obesidade mórbida ou grave e as doenças adquiridas em função dela. Contudo, é recomendado que só seja realizada quando for a última alternativa do paciente. O procedimento é indicado para pessoas com o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma complicação em função da doença. Além disso, é indicada para maiores de 16 anos e menores de 70 anos. Isso porque o paciente precisa estar apto física e psicologicamente para o procedimento. Porém, o tratamento pode ser feito em adolescentes, desde que a mudança no estilo de vida não tenha sido suficiente. O Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou quatro tipos de técnicas de cirurgia bariátrica, sendo eles a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. Nesse texto, nos limitaremos a explicar as diferenças entre a gastroplastia em Y de Roux, também chamada de Bypass Gástrico, e a gastrectomia vertical, ou sleeve. Bypass gástrico A técnica de Bypass gástrico é a mais realizada no Brasil, correspondendo a 75% de todas as cirurgias bariátricas já executadas. Esse número é explicado pela segurança e eficácia do procedimento. Nesse tipo de cirurgia, o estômago do paciente é grampeado, reduzindo seu tamanho para um reservatório de, no máximo, 30 ml de volume. Dessa forma, o indivíduo tende a ter uma diminuição da fome e da capacidade de se alimentar Em conjunto com a redução, o intestino também tem o seu trânsito desviado, em formato de Y. O desvio promove o aumento na produção dos hormônios que dão saciedade. A ação simultânea desses procedimentos é o que garante o emagrecimento e a remissão de doenças. Sleeve Apesar de ter surgido depois, a gastrectomia vertical trouxe velocidade e mais segurança para a cirurgia bariátrica. No método sleeve por videolaparoscopia, o estômago é reduzido em 70% do seu tamanho e transformado em um tubo de, no máximo, 100 ml de volume. Essa mudança faz com que haja uma diminuição na produção da grelina, o hormônio do apetite. Nos poucos casos em que esse tipo de cirurgia bariátrica não funciona, é possível realizar o procedimento de bypass gástrico para resolução do problema. A principal diferença entre as técnicas, além do procedimento em si, é que o método sleeve não é reversível. Porém, apesar das diferenças, ambos os procedimento são seguros. A indicação para uma das técnicas será de acordo com o perfil do paciente.  Ficou interessado? Além de verificar se estar apto ao procedimento, o endocrinologista irá analisar se a técnica adequada ao seu perfil é a DBP, a banda gástrica, o bypass gástrico ou sleeve.  Quer saber mais? Clique no banner e saiba mais sobre cirurgia bariátrica.

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Como é a anestesia na cirurgia bariátrica?

Apesar de ser uma excelente prática para o tratamento da obesidade mórbida, a cirurgia bariátrica ainda traz muito temor às pessoas que desejam se submeter ao procedimento. Além das exigências do pré e do pós-cirúrgico, a anestesia também traz muitas preocupações. Para ajudar você a entender melhor essa etapa cirúrgica, preparei esse texto para explicar tudo sobre o assunto. Então, se tem interesse em fazer a gastroplastia, não deixe de ler esse texto. O que é a cirurgia bariátrica? A cirurgia de redução de estômago, como também é chamada, é uma importante aliada no tratamento da obesidade e de outras doenças adquiridas em função do excesso de peso. Contudo, apesar de sua eficácia comprovada, só é recomendada em último caso. Para que possa se candidatar à cirurgia bariátrica, o paciente precisa cumprir alguns critérios. O primeiro deles é ter o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma complicação em função da doença.  Em seguida, alguns exames serão realizados para que os resultados demonstrem a necessidade ou não da intervenção. O paciente também precisa estar apto física e psicologicamente para o procedimento.  O Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou quatro tipos de técnicas de cirurgia bariátrica, sendo eles a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. A consulta antes da anestesia Antes de realizar a cirurgia e, consequentemente, a aplicação da anestesia, o paciente precisará realizar a consulta pré-anestésica. Nessa consulta, o médico se apresenta e busca conhecer o paciente, a fim de prevenir e corrigir qualquer possível complicação cirúrgica. Além disso, essa etapa permite que o médico conheça o histórico do paciente, descobrindo se existe alguma alergia, doenças, ou se ele já realizou alguma cirurgia e se já recebeu alguma anestesia anteriormente. O paciente também pode utilizar esse momento para tirar todas as suas dúvidas quanto ao procedimento e ao pós-operatório. Como funciona o procedimento? O momento da aplicação da anestesia pode ser dividido em três fases, a indução anestésica, o trans-operatório e a recuperação pós-anestésica. Entenda mais sobre cada uma delas nas próximas linhas. Indução anestésica Essa é a fase inicial, quando o paciente já está no centro cirúrgico e começa a receber os medicamentos antes da cirurgia. O médico irá puncionar uma das veias do braço para conectar os aparelhos que monitoram os parâmetros vitais do indivíduo. Em seguida, ele irá receber a máscara de oxigênio e uma aplicação de sedativos para que durma. Quando o paciente dormir, o médico irá realizar a entubação orotraqueal, um procedimento que coloca um tubo na traqueia do paciente. Esse tubo garante que o indivíduo respire. É também nele que aparelhos para a anestesia são conectados e os gases liberados durante a cirurgia. Trans-operatório É a fase durante a cirurgia, na qual o paciente está anestesiado. O anestesista responsável irá acompanhar os sinais vitais do indivíduo e mantê-lo hidratado, de modo que se mantenha adequado para a continuação da intervenção cirúrgica. Também é nessa fase que o paciente recebe o soro. Ele serve para que haja um controle da sua pressão arterial e para manter o bom funcionamento dos rins. Recuperação pós-anestésica Essa é a fase na qual o paciente é despertado após o fim da cirurgia. A liberação dos gases é interrompida e o momento da recuperação é iniciado. Não existe um tempo padrão para que o paciente acorde, variando de pessoa para pessoa. O anestesista, em conjunto com o cirurgião, decide se a recuperação do paciente será na sala de recuperação do centro cirúrgico ou em outro lugar. A anestesia tem os seus riscos que podem ocorrer ou não, a depender da condição do paciente. Por isso, há aquela exigência de exames pré-operatórios, para evitar que ocorram complicações. Quer saber mais? Clique no banner!

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4 hábitos que devem ser adotados após a realização da cirurgia bariátrica

A cirurgia bariátrica revolucionou a medicina no que diz respeito ao tratamento da obesidade. Porém, o seu sucesso depende da disciplina e do comprometimento do paciente para mudar o seu estilo de vida e abandonar os maus hábitos. Nas próximas linhas, você irá conhecer alguns hábitos que são imprescindíveis de serem adotados pelo paciente após a gastroplastia. O que é a cirurgia bariátrica? A gastroplastia, como é chamada, é uma cirurgia que tem por objetivo reduzir a capacidade do estômago do paciente e, em alguns casos, desviar o caminho do intestino para promover a sensação de saciedade com menor ingestão de alimentos. Existem diferentes tipos de técnicas para atingir esse resultado, mas apenas quatro delas são autorizadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). São elas a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica. A cirurgia de redução de estômago é uma excelente alternativa para o tratar a obesidade e as comorbidades causadas por ela. Porém, é um procedimento complexo e que oferece riscos ao paciente. Por isso, é a última instância de tratamento para pacientes obesos. Para estar apto à cirurgia, o primeiro requisito é ter o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma comorbidade. Logo após, alguns exames são realizados para avaliar a saúde física e psicológica do paciente. Quais hábitos preciso passar a ter? Para que o resultado da cirurgia bariátrica seja um sucesso, é fundamental que o indivíduo abandone os maus hábitos e adquira comportamentos saudáveis.  O reganho de peso é uma realidade para muitas pessoas que já realizaram o procedimento. Para evitar essa situação, os seguintes comportamentos precisam adquiridos. Dieta A necessidade de mudar a forma como se alimenta é uma regra essencial para quem se submete à gastroplastia. Para isso, é preciso seguir a dieta preparada pelo nutricionista. A reeducação alimentar deve ser iniciada antes da cirurgia, para que o paciente conheça os grupos de alimentos saudáveis e quais tipos de produtos ele precisa ignorar. Prática de atividade física Logo após a alta hospitalar, já é recomendado que o paciente inicie a prática de alguma atividade física leve e por, no máximo, 30 minutos. Os exercícios potencializam a redução de peso, favorecem a recuperação, evitam a formação de trombose e estimulam o intestino. Ao final do primeiro mês, a intensidade dos exercícios pode ser aumentada. Deve-se evitar apenas atividades que elevam a pressão interna da cavidade abdominal, como abdominais ou levantamento de pesos. Acompanhamento psicológico Toda mudança de hábitos passa pela transformação psicológica. A obesidade é uma patologia que pode ter origem no cérebro, pois está atrelada à depressão e à ansiedade. Por isso, é imprescindível que  haja o acompanhamento psicológico antes e depois da cirurgia bariátrica. Evitar fumar e o consumo abusivo de álcool As bebidas alcoólicas são hipercalóricas e prejudicam a absorção de vitaminas importantes. Além disso, são substâncias viciantes e podem causar uma compulsão. O tabagismo deve ser evitado, pois é um dos responsáveis pela ocorrência de complicações durante a cirurgia. Ao seguir essas recomendações, o paciente já reduz as chances de complicações e de reganho de peso após a cirurgia bariátrica. Quer saber mais? Clique no banner!

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