Cirurgia da obesidade

6 perguntas respondidas sobre cirurgia da obesidade

A obesidade é uma doença séria e que atinge mais da metade da população brasileira. Além disso, o Brasil é um dos dez países com maiores índices de obesidade no mundo – ranking liderado pelos Estados Unidos. Por isso, a cirurgia para a obesidade tem se tornado algo corriqueiro. A seguir, iremos responder as principais perguntas sobre o assunto. Entenda mais sobre a obesidade A obesidade é uma condição em que acontece o acúmulo excessivo de gordura corporal. A forma mais fácil de diagnosticá-la é pelo cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), que é obtido dividindo-se o peso pela altura elevada ao quadrado. O peso ideal tem IMC entre 18 e 25. Acima de 30, considera-se que o paciente é obeso. Vale destacar que a obesidade é um grande fator de risco para várias doenças. Entre elas destacamos a hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, dentre outras. Principais causas da obesidade As causas podem estar relacionadas a fatores genéticos, ambientais, estilo de vida e emocionais. Assim, a inatividade e a falta de exercícios físicos contribuem fortemente para o desenvolvimento da condição. Além dos péssimos hábitos alimentares, especialmente com grande quantidade de carboidratos, gorduras e calorias.  Existem vários tratamentos para a obesidade, sendo que a mudança de hábitos permeia todos. Dessa forma, hoje vamos falar da cirurgia bariátrica como opção, que consiste na redução do estômago. Confira seis curiosidades e esclarecimentos sobre o assunto. Principais dúvidas respondidas sobre a cirurgia da obesidade 1# Quem pode fazer a cirurgia da obesidade? O procedimento é indicado para pacientes acima dos 16 anos, com IMC acima de 40 kg/m², com ou sem doenças associadas. 2# Quais são os riscos da cirurgia? É preciso dizer que a cirurgia contra a obesidade é complexa e pode ter complicações, como sangramento interno, vômitos, infecções, fístula e embolia pulmonar. Por isso, é importante buscar por um cirurgião experiente e com título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. 3# Quanto tempo leva a cirurgia? Geralmente, a cirurgia leva de 30 minutos a duas horas. Assim, depende da complexidade do caso ou do procedimento.  4# Como é a recuperação da cirurgia contra a obesidade? A recuperação, geralmente, demora entre 6 meses a 1 ano. E, dessa forma, o paciente pode perder entre 10% a 40% do peso inicial durante esse período. 5# Como é a dieta pós cirurgia? Vale destacar que, nos primeiros dias, a dieta precisa ser líquida e em pequenos volumes, cerca de 100 a 150 ml. Assim, a pessoa precisa fazer cerca de 6 a 8 refeições por dia, com intervalos de duas horas entre as refeições. 6# Quem faz a cirurgia bariátrica? O responsável pelo procedimento é o médico especialista em cirurgia geral ou cirurgia do aparelho digestivo, que atua em Cirurgia Bariátrica. Para isso, o profissional deve ter título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. Quer saber mais? Clique no banner!

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cirurgia bariátrica

Cirurgia bariátrica: como é a recuperação?

Provavelmente, você já ouviu falar em cirurgia bariátrica, pois é uma alternativa muito conhecida pelos excelentes resultados no tratamento da obesidade. Uma das etapas mais importantes para o seu sucesso é a recuperação no pós-operatório. Essa etapa exige a adoção de medidas importantes pelo paciente. Quer saber quais? Então, continue a leitura do nosso artigo. Como funciona a cirurgia bariátrica? A cirurgia de redução de estômago, como é conhecida, é uma alternativa eficiente para o tratamento da obesidade e de outras doenças adquiridas em função do excesso de peso. Apesar de ser um procedimento seguro e eficaz, só é recomendado em último caso. O procedimento varia conforme a técnica, mas, em suma, consiste em reduzir o tamanho do estômago e/ou desviar o caminho do intestino. O Conselho Federal de Medicina (CFM) autorizou a prática das técnica de bypass gástrico, (GYR), sleeve, a derivação biliopancreática e a banda gástrica. Como é a recuperação da cirurgia bariátrica? A gastroplastia não está disponível para todos em razão da sua complexidade e das exigências do pós-operatório. Além disso, o paciente precisa estar preparado psicologicamente para todas as mudanças pelas quais passará em seu organismo. Para o sucesso da cirurgia bariátrica, é imprescindível que o paciente siga as orientações do pós-operatório. São medidas de curto e longo prazo que irão ajudar o organismo a manter a redução de peso obtida por meio do procedimento. Alimentação A principal delas diz respeito à alimentação. A dieta do paciente é dividida em quatro estágios. Nas primeiras 48 horas, se inicia a dieta líquida clara. Nessa fase, a alimentação é líquida, livre de açúcar e com a menor quantidade de calorias possível. Em seguida e pelo período de um mês, se inicia a alimentação totalmente líquida. Diferentemente da etapa anterior, nessa fase é permitida a ingestão de alimentos com um pouco mais de textura, tais como, iogurte líquido, suco de frutas e bebidas de soja. Posteriormente, é iniciada a dieta pastosa. O objetivo é treinar a mastigação correta e dedicar tempo às refeições. Assim, os alimentos podem ter um pouco mais de consistência, tais como, pudim, purê, vitaminas e ovos. Por fim, a última etapa é chamada de dieta branda, composta de alimentos que exijam o mínimo de mastigação e com um pouco mais de textura. Após o cumprimento dessas etapas, o paciente retorna a alimentação regular. No entanto, ela deverá ser saudável e livre de açúcares. Suplementação No pós-operatório, a reeducação alimentar e a suplementação vitamínica são imprescindíveis para que o paciente mantenha a redução de peso de forma saudável. A ingestão de vitaminas será prescrita pelo médico responsável e serve para suprir uma possível deficiência delas. Essa medida ajuda a afastar o aparecimento de alguns problemas, tais como, anemia, osteoporose e outras doenças decorrentes da má absorção. Assim, durante a fase de recuperação da cirurgia, pode ser preciso fazer uso temporário de medicamentos antiácidos e analgésicos. Acompanhamento psicológico Uma das etapas do pré-operatório é a análise da saúde mental do paciente. Após a cirurgia, o acompanhamento psicológico também continua, pois a compulsão alimentar se inicia na mente e, para o sucesso da cirurgia, é preciso uma transformação na maneira de pensar. Reações do organismo Nos primeiros meses após a cirurgia bariátrica, o paciente pode sofrer com dor, febre, vômito, inchaços nos membros inferiores, confusão mental e até apatia. Assim, é preciso estar atento ao comportamento do organismo. O médico responsável deve ser procurado imediatamente. A recuperação da cirurgia bariátrica é um período que exige cautela e atenção do paciente. Caso ainda tenha dúvidas, fale com um médico especialista. Quer saber mais? Clique no banner!

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cirurgia de sleeve

Cirurgia de Sleeve: o que é e como é feita?

É impossível negar os benefícios que a cirurgia bariátrica oferece ao tratamento da obesidade. Com a evolução da medicina, novos métodos foram desenvolvidos. Um deles é a cirurgia de sleeve. Você sabe como essa técnica funciona? Nesse post, você vai conhecer um pouco mais sobre o procedimento e sobre como ele é realizado. O que é a cirurgia bariátrica? A cirurgia bariátrica tem por objetivo tratar a obesidade mórbida ou grave e as doenças adquiridas em função dela, tais como, diabetes e hipertensão arterial. O procedimento é indicado para pessoas com o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma complicação em função da doença. A cirurgia é indicada para pacientes que estejam aptos física e psicologicamente. A regulamentação do procedimento é feita pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que também estabelece critérios para sua realização. O CFM autoriza a execução de apenas quatro tipos de técnicas de cirurgia bariátrica, sendo eles a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. O que é a cirurgia de sleeve? A cirurgia de sleeve é um método recente que vem sendo bem aceito na comunidade médica internacional. A técnica consiste em construir um novo estômago com o formato de um tubo fino. Para essa construção, é preciso remover cerca de 70% do tamanho original do órgão. Porém, ela não altera o caminho dos alimentos, eliminando apenas a porção ociosa do estômago. O procedimento pode ser feito por laparoscopia, reduzindo o tempo de internação. A cirurgia de sleeve costuma durar duas horas e precisa que o paciente permaneça internado por três dias. Essa redução no tamanho irá restringir a alimentação do paciente e diminuir a produção de grelina, o hormônio da saciedade. Entre os principais benefícios desse método, estão: Não precisar remover o duodeno do trânsito intestinal. Desse modo, não há qualquer interferência na absorção de nutrientes, vitaminas e minerais; Caso não apresente o resultado esperado, pode ser alterada para o método bypass gástrico; Permitir o uso de endoscópio para acessar às vias biliar e pancreática; Não precisar de anastomose ou rotação do intestino. Porém, assim como todo procedimento cirúrgico, existem riscos e desvantagens. São eles: É um procedimento irreversível; O paciente pode apresentar complicações graves e de difícil tratamento, como fístula junto ao ângulo de Hiss; Quando comparada à técnica de bypass gástrico, apresenta resultados inferiores no que tange à perda de peso; Por ser uma técnica nova, seus efeito a longo prazo ainda não são conhecidos; Pode piorar o quadro de refluxo gastroesofágico em razão da perda dos mecanismos anti-refluxo. Ficou interessado nesse método? Apesar da sua preferência, o médico é quem irá decidir qual a melhor técnica a ser aplicada, de acordo com seu perfil. Quer saber mais? Clique no banner e saiba mais sobre cirurgia bariátrica.

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cirurgia bariátrica

Vantagens da cirurgia bariátrica por videolaparoscopia

Uma das grandes preocupações dos pacientes candidatos à gastroplastia é a complexidade do procedimento e o longo período de recuperação. Por isso, a técnica de cirurgia bariátrica por videolaparoscopia é muito procurada, pois são diversas as vantagens. Já ouviu falar nesse método? Conhece os benefícios que ela oferece? Então, leia esse artigo até o final para descobrir. O que é a cirurgia bariátrica? A cirurgia bariátrica é realizada com o intuito de reduzir o tamanho do estômago e, consequentemente, a redução de peso. Nesse sentido, ela é indicada para pacientes obesos ou portadores de doenças que foram agravadas pela obesidade. O procedimento é aprovado e regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que também estabeleceu critérios para a realização do procedimento a fim de garantir sua segurança. Esses critérios são: Ter o IMC maior ou igual a 40; Se o IMC for entre 35 e 40, precisa ter o histórico de duas complicações de saúde; Idade mínima de 18 e máxima de 65 anos. Os menores de 16 anos somente em casos de síndrome genética ou por recomendação da equipe médica e. Além disso, uma autorização do responsável legal é necessária; Acima de 65 anos apenas com a avaliação do risco cirúrgico, da presença de comorbidades, expectativa de vida e quais os benefícios que o emagrecimento trará; Ter o mesmo IMC e as comorbidades de alto risco há, no mínimo, dois anos; Realização de outros tratamentos convencionais que não apresentaram resultados; Insucesso ou recidiva do aumento de peso. Como é realizada a cirurgia bariátrica por videolaparoscopia? A cirurgia bariátrica por videolaparoscopia é considerada um método menos invasivo para a realização do procedimento. Dessa forma, por meio dessa técnica, são realizadas pequenas incisões, de no máximo 1 cm, no abdômen. A cânula é inserida por essas incisões e permite que o cirurgião visualize o interior da cavidade abdominal do paciente. Da mesma forma, os instrumentos necessários para a cirurgia também passam por dentro dessa cânula. O procedimento dura, em média, uma hora e 30 minutos e o paciente recebe a alta hospitalar logo nos primeiros dias. Ele estará apto a retornar as suas atividades por volta de 7 a 10 dias após a cirurgia. São poucas as contraindicações para esse método, na maioria dos casos, são relacionadas ao estado de saúde do paciente, como por exemplo, a presença de doenças cardíacas ou pulmonares graves ou o histórico de cirurgias abdominais extensas. Conheça as vantagens dessa técnica Apenas pelo fato de ser minimamente invasiva, a cirurgia bariátrica por videolaparoscopia representa uma grande vantagem quando comparada as outras técnicas. Outros aspectos positivos desse método são: Menor tempo de internação hospitalar, sendo de, no máximo, dois dias; Rápida recuperação e retorno às atividades laborais; Procedimento mais seguro do que a cirurgia aberta; Diminuição dos riscos de hérnias e infecções; Redução do risco de complicações pulmonares; Menor dor pós-operatória; Cicatrização mais rápida dos tecidos; Permite maior mobilidade ao paciente durante o pós-operatório; Assim, é possível perceber a enorme vantagem que a cirurgia bariátrica por videolaparoscopia tem quando comparada aos outros métodos. Quer saber mais? Clique no banner!

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cirurgia bariátrica

Entenda a importância do acompanhamento multidisciplinar pré-cirurgia bariátrica

Não há dúvidas sobre a eficácia da cirurgia bariátrica no tratamento da obesidade mórbida. Porém, o seu sucesso está diretamente ligado à qualidade do pré e do pós-operatório, e o acompanhamento da equipe multidisciplinar é fundamental nesse processo. Você sabe quais as especialidades que formam essa equipe? Sabe porque o trabalho deles é importante para a cirurgia? Se quiser conhecer a resposta dessas perguntas, leia o artigo. Quais médicos compõem a equipe multidisciplinar da cirurgia bariátrica? Devido à complexidade desse procedimento, existem muitas exigências que o paciente precisa cumprir, tanto no pré quanto no pós-operatório. Elas serão prescritas por médicos de diferentes especialidades, que também irão acompanhar a disciplina do paciente para o seu cumprimento. Todos esses profissionais desempenham suas tarefas com um único objetivo: fazer com que a cirurgia seja um grande sucesso. Para estar apto ao procedimento, o paciente precisa realizar diversos tipos de exames. Por meio desses resultados é que será possível confirmar sua condição física e psicológica, e definir a melhor técnica cirúrgica. Os exames são realizados em diferentes partes do corpo. Por isso, precisam ser prescritos e avaliados por médicos das seguintes áreas: Endocrinologia; Psiquiatria; Ginecologia; Pneumologia; Cardiologia; Nutrologia. Por que esse acompanhamento é importante? O objetivo da cirurgia bariátrica não é apenas promover o emagrecimento do paciente, mas também restaurar a sua saúde, devolver sua qualidade de vida e preveni-lo de doenças ocasionadas pela obesidade. Para alcançar esses objetivos, é fundamental que haja uma equipe de médicos de diferentes áreas de atuação acompanhando o paciente. Assim, cada um irá analisar a evolução de cada parte específica do corpo. Na maioria dos casos, a equipe é indicada pelo cirurgião bariátrico e as consultas são individualizadas para cada paciente. Existem estudos que comprovam os benefícios da abordagem multidisciplinar, principalmente, no que se refere à melhora dos resultados. Para que você perceba de forma mais clara essa importância, conheça mais sobre a análise realizada por cada especialista. Endocrinologista A consulta com um endocrinologista durante o pré-operatório é fundamental. Isso porque existem doenças que podem causar a obesidade e que não são tratadas pela gastroplastia, como por exemplo, um tumor na glândula supra-renal. Por isso, o parecer desse especialista poderá indicar ou não a necessidade da redução do estômago. Caso haja outra patologia, ele deverá ser tratada, o que, na maioria dos casos, resolve o problema da obesidade. Psiquiatra Esse procedimento cirúrgico depende não exclusivamente da saúde física do paciente, mas também da sua saúde mental. Existem distúrbios psiquiátricos que podem contraindicar a cirurgia. O conhecimento do perfil psicológico do paciente é obtido por meio do parecer do psiquiatra. Ele é quem irá diagnosticar algum tipo de transtorno, tal como, a compulsão alimentar. Ginecologia As mulheres precisam passar pelo crivo dessa especialidade, pois qualquer tipo de infecção deve ser tratada antes da intervenção.  Pneumologista O pneumologista é fundamental no pós-operatório, pois ele é quem avalia a condição respiratória do paciente. As pessoas que sofrem com obesidade precisam fazer um grande esforço para respirar, por isso, o pulmão precisa estar em bom estado. Cardiologista O parecer de um cardiologista é importante em qualquer cirurgia. É esse especialista que calcula o risco cirúrgico do paciente. Nutricionista O acompanhamento de uma nutricionista também é fundamental no pré e no pós-operatório. Antes da cirurgia, o paciente já será orientado a para mudar sua alimentação. Esse profissional também irá orientá-lo sobre toda a mudança necessária nos seus hábitos alimentares. Agora acredito que seja fácil perceber a importância do acompanhamento multidisciplinar na cirurgia bariátrica. Cada especialista desempenha uma tarefa fundamental no processo. Quer saber mais? Clique no banner!

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balão intragástrico

Tudo que você precisa saber sobre balão intragástrico

Existe muita informação disponível sobre os benefícios produzidos pelo balão intragástrico. No entanto, pouco se fala sobre o seu funcionamento e o procedimento de retirada. Por isso, preparei esse artigo sobre o tema. Nele, você vai entender mais sobre esse método. Ficou interessado? Então, não deixe de ler o texto até o final. O que é o balão intragástrico? É uma bola de silicone maleável, que possui em seu interior uma mistura de soro fisiológico com corante azul. Apesar de ser maleável, esse balão é construído com material de extrema resistência. Isso porque ele precisa suportar o contato com os ácidos e outras substâncias estomacais por, pelo menos, seis meses. Em suma, esse dispositivo médico foi projetado para ser inflado no interior do estômago, de modo que ocupe bastante espaço dentro do órgão. Como resultado, o indivíduo tem a sensação de saciedade e se alimenta em menor quantidade. O objetivo da sua aplicação é o emagrecimento sem a necessidade de realizar um procedimento cirúrgico. Isso porque o balão pode ser colocado por uma endoscopia, de forma rápida, sem incisões. Assim, pode ser feito em ambiente ambulatorial, sem a necessidade de internação. O mesmo serve para a sua retirada. A sensação de saciedade provocada pelo balão produz alterações hormonais e neurais no organismo do paciente, principalmente nos três primeiros meses. Nesse período, ocorrem mais de 70% dos efeitos que ele pode produzir. Quais são os tipos? Atualmente, são aprovados no Brasil o balão ajustável e o balão de volume fixo. A principal diferença está no sistema de ajuste disponível em cada um deles. No caso do tipo de volume fixo, não é possível ajustar o seu tamanho ao longo do tratamento. Por outro lado, o tipo ajustável permite que sejam realizadas diferentes estratégias de tratamento, pois permite que o balão diminua ou aumente de tamanho sempre que necessário. Por isso, costuma ser o formato mais indicado. Quem pode realizar esse procedimento? Apesar de ser um requisito, a vontade de emagrecer, por si só, não torna o indivíduo apto a colocar o balão intragástrico. Para ser autorizado a fazer, a primeira etapa a ser cumprida é ter o Índice de Massa Corpórea (IMC) acima de 27 kg/m2. Em seguida, é preciso procurar um médico especialista no assunto para que ele avalie o caso. Após a avaliação, ele irá recomendar ou não a colocação do balão. Contudo, primeiramente, será preciso realizar alguns exames que garantem a segurança do paciente. O médico pode contraindicar pessoas que já realizaram algum tipo de cirurgia gástrica ou que sejam portadores de úlcera péptica, hérnia hiatal, problemas de coagulação do sangue, esofagite grave ou alcoolismo. Como é a retirada do balão intragástrico? A retirada do balão costuma ocorrer após 12 meses de tratamento. O procedimento é semelhante ao de colocação e também é feito em ambiente ambulatorial por meio de uma endoscopia. Em poucas horas o indivíduo recebe alta. Contudo, é importante saber que os resultados só serão possíveis se houver acompanhamento médico e a reeducação alimentar do paciente.  Além disso, a manutenção do peso só é garantida se o indivíduo continuar com os bons hábitos alimentares e praticar atividades físicas. Quer saber mais? Clique no banner!

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síndrome metabólica

O que é Síndrome Metabólica?

A síndrome metabólica também é conhecida como síndrome plurimetabólica, ou síndrome X. Ela é resultado do estilo de vida contemporâneo, em que as pessoas não comem direito e não praticam atividades físicas, ficando, assim, obesas e com doenças de diversos tipos.  Na condição, o organismo fica resistente à ação da insulina e, assim, o pâncreas fica sobrecarregado por ter que produzir este hormônio em maiores quantidades. Dessa forma, a síndrome metabólica é caracterizada pela associação de fatores de risco para as doenças cardiovasculares, como ataque cardíaco, derrame cerebral, diabetes, pressão alta e outras doenças periféricas.  Fatores de risco para a síndrome metabólica Os fatores de risco mais comum são os relacionados ao ganho de peso, que desenvolvem outras condições mais agravantes, tais como: Obesidade, especialmente obesidade central ou periférica, que se associa à presença de gordura visceral; Processos inflamatórios; Intolerância à glicose; Hipertensão arterial; Colesterol ruim (LDL) alto e colesterol bom (HDL) baixo; Aumento dos níveis de triglicérides; Aumento do ácido úrico; Microalbuminúria, eliminação de proteínas pela urina; Fatores que favorecem a coagulação do sangue; Resistência à insulina por causas genéticas. Sintomas da síndrome metabólica Os sintomas da síndrome metabólica estão relacionados às doenças associadas, tais quais ganho de peso, dores articulares por compensação e sobrecarga, roncos, ovários policísticos, além de perda da libido. Além disso, tonturas são frequentes, assim como dores de cabeça, mal estar, cansaço, zumbidos nos ouvidos, boca seca e aumento da sede.  Alguns pontos de alerta são o aparecimento de acrocórdons, crescimento da pele do pescoço, levando ao aparecimento de sinais que parecem verrugas escurecidas. E, também, a acantose nigricans, que é o escurecimento da pele, também chamado de hiperpigmentação, em regiões de dobras, como a parte interna dos cotovelos, axilas e pescoço. É bom ressaltar que isso aumenta as chances de derrames e infartos. Fique de olho! Diagnóstico e tratamento da síndrome metabólica É preciso procurar um médico especialista para fazer o diagnóstico, que, por sua vez, considera características clínicas e o resultado de alguns exames, como: Glicemia em jejum; Níveis de HDL e LDL;  Triglicérides e ácido úrico; IMC; Alguns marcadores no sangue, entre eles a proteína C-reativa (PCR), são indicativos da síndrome. O primeiro passo do tratamento da síndrome metabólica é a mudança de hábitos alimentares e o fim do sedentarismo. Dessa forma, é preciso ter uma alimentação com baixos níveis de carboidratos simples e gorduras saturadas. Em contrapartida, é importante investir em alimentos ricos em fibras, carnes magras, frutas e vegetais. Além disso, a realização de atividades físicas precisa virar rotina e o mínimo a ser feito são quatro vezes por semana.  Ademais, também pode ser preciso tomar remédios para resolver de vez e eliminar a síndrome metabólica. E, dependendo do caso, a cirurgia bariátrica pode ser indicada. Quer saber mais? Clique no banner!

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cirurgia de refluxo

Cirurgia de refluxo: como é feita e quando é indicada

A doença do refluxo gastroesofágico, também conhecida como DRGE, é uma doença em que os ácidos do estômago retornam à região do esôfago, em vez de seguir o caminho digestivo. Nesse sentido, a cirurgia de refluxo é uma opção para quando o tratamento convencional não surte o efeito desejado. Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre as indicações e possibilidades desse tipo de intervenção. Quando a cirurgia de refluxo é indicada? Uma vez que se trata de um procedimento invasivo, que exige preparação e pós-operatório, ela é uma opção quando a terapia medicamentosa e a alteração de dieta não melhora a qualidade de vida e a saúde do paciente. Como é feita a cirurgia de refluxo? O método mais utilizado tem sido a cirurgia por laparoscopia. Nesse procedimento, são feitos pequenos orifícios na região a ser tratada. Por tais furos, é feita a troca da válvula esofágica. O procedimento é pouco invasivo e agressivo e permite excelente recuperação. No que tange à parte estética, a laparoscopia promove cicatrizes bastante discretas. Essa intervenção cirúrgica é feita também quando o paciente possui hérnia de hiato, enfermidade que ocorre quando há deslocamento de parte do esôfago para a região do tórax. Como é a recuperação? Como comentamos acima, a cirurgia de refluxo é segura e rápida. Para que se possa operar o paciente, é necessário sedá-lo e anestesiá-lo. O procedimento leva poucas horas. Assim, o indivíduo é liberado para voltar para casa em cerca de 24 horas, exceto em casos de infecção — que, vale dizer, são raros. Durante 2 semanas, é primordial que o paciente: não faça esforços ou carregue peso; evite contato íntimo; não permaneça deitado por longo tempo. Para manter o corpo funcionando da maneira correta, o ideal é fazer leves caminhadas, sem obstáculos; retorne ao consultório para tratar os orifícios feitos durante a cirurgia; tome os medicamentos indicados pelo médico sempre no horário. A automedicação, como em todas as circunstâncias que envolvem tratamento médico responsável, não deve acontecer. Isso porque a união de remédios distintos pode causar problemas de saúde, provocar mal-estar e até mesmo tornar mais problemática a recuperação. E a alimentação? Durante as primeiras semanas, é natural que o paciente tenha pouco apetite ou manifeste incômodo na hora de se alimentar. Para mantê-lo hidratado e em boas condições, é necessário incentivá-lo a manter uma dieta regrada. Durante a 1ª semana, deve-se consumir apenas líquidos. Na 2ª e 3ª semanas, pode-se introduzir alimentos pastosos, como purês de abóbora e batata, e sopas ralas. Comida sólida deve ser evitada até a autorização de um especialista. Mesmo após o retorno à dieta normal, o paciente deve evitar alimentos que produzem gás no intestino, como ovos, brócolis, feijão e repolho. Além disso, a velocidade de alimentação também deve ser observada: o indivíduo deve mastigar lenta e pausadamente, evitando que haja dores estomacais e vômitos. Líquidos estão liberados, desde que não tenham gás. Optar por água, sucos naturais leves, água saborizada e água de coco são boas ideias. A perda de peso é comum durante o pós-operatório, já que a ingestão calórica é menor e as porções tendem a ser pequenas. Com a normalização do quadro e o retorno às atividades cotidianas, as pessoas que passaram pela cirurgia de refluxo recuperam o peso perdido. Quer saber mais? Clique no banner!

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cirurgia de vesícula

Quando a cirurgia de vesícula é indicada?

A cirurgia de vesícula é um procedimento que visa remover a vesícula biliar quando ela sofre lesões irreversíveis. Para isso, é necessário procurar ajuda de um médico especializado e fazer todos os exames necessários para observar a saúde do seu corpo. Apesar de ser um processo cirúrgico, ele é feito de forma simples e não costuma provocar complicações. No entanto, assim como qualquer tratamento, é importante seguir alguns cuidados. Neste artigo, vamos falar mais sobre o procedimento e você vai entender quando uma pessoa deve ser submetida a ele. Confira! Quando a cirurgia de vesícula é indicada? Essa cirurgia, também conhecida como colecistectomia, é recomendada quando o órgão está com uma inflamação severa, sendo também indicada em casos de pedra na vesícula e câncer. Trata-se de uma técnica rápida que dura em torno de 45 minutos, sendo importante repouso de um a dois dias. O paciente costuma voltar para suas atividades rotineiras duas semanas após a operação. Esse procedimento pode ser feito por um corte na altura do abdômen, em uma cirurgia aberta, ou com apenas quatro microcortes, por videolaparoscopia. Como na cirurgia aberta é feito um corte maior para retirar o órgão, a recuperação é mais lenta e fica uma cicatriz visível. Já a laparoscopia por vídeo, por demandar apenas pequenas incisões, pode ser mais benéfica para o paciente. No entanto, ambos os métodos exigem anestesia geral, sendo importante a internação do paciente. Além disso, se a região abdominal estiver muito inchada, a recuperação pode ser mais demorada. Qual é a preparação para o procedimento? O paciente deve passar por exames clínicos e laboratoriais, sendo sempre observados os sintomas, como dor intensa. Se for confirmada a existência de pedras, pólipos ou inflamação, então o cirurgião fará toda a avaliação para a cirurgia. Antes de agendar o procedimento, o paciente deverá consultar um cardiologista para verificar a saúde do coração e fazer testes para a anestesia que receberá. Caso esteja tudo certo, o especialista passará as informações do pré-operatório, assim como os cuidados que deverão ser tomados depois da operação. Quais os principais riscos? Toda intervenção cirúrgica oferece alguns riscos. Nesse caso, eles são mínimos, mas podem ocorrer hemorragia ou infecção hospitalar. Por isso, é recomendado que o paciente procure um hospital sempre que surgir febre alta, feridas com formação de pus na região operada, pele e olhos amarelados, falta de ar, vômitos ou dor. Como é o pós-operatório da cirurgia de vesícula? Depois do procedimento, a pessoa terá que repousar por alguns dias e manter uma alimentação mais líquida ou pastosa pelo menos nos primeiros dias. Também é preciso evitar movimentos excessivos, que demandem muito esforço, a fim de não prejudicar a cicatrização. Depois desse período, a dieta pode ser normal, mantendo sempre um cardápio mais saudável. A cirurgia de vesícula é um procedimento indicado em casos específicos por um médico. Por isso, ao notar qualquer sintoma, procure um especialista para que todos os passos sejam dados com segurança e você possa obter os melhores resultados possíveis. Quer saber mais? Clique no banner!

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gordura no fígado

O que é gordura no fígado? Entenda as causas da esteatose hepática

O fígado é um órgão que, além de desempenhar importante função para o organismo, pode sofrer agressões durante longos períodos sem apresentar nenhum sintoma de desgaste. No entanto, essa qualidade pode mascarar a presença de gordura no fígado. Já ouviu falar em esteatose hepática? É uma patologia que está diretamente associada aos nossos hábitos cotidianos. Quer conhecer mais sobre o assunto? Então, continue a leitura. O que é esteatose hepática? A esteatose hepática é um distúrbio que se caracteriza pelo acúmulo de gordura nas células do fígado. A presença de gordura no órgão, no entanto, é normal, sendo um problema quando o seu índice é igual ou superior a 5%. O bom funcionamento do nosso corpo depende, entre outras coisas, do funcionamento correto desse órgão. Para que você tenha uma ideia, o fígado desempenha mais de 500 funções fundamentais para o corpo humano. É pouco para você? Essa condição, também conhecida como infiltração gordurosa no fígado ou doença gordurosa do fígado, é classificada em alcoólica e não alcoólica.  O que pode causar gordura no fígado? As causas da esteatose hepática variam de acordo com o seu tipo. A doença gordurosa alcoólica do fígado é causada pelo consumo abusivo de álcool, sendo ele esporádico ou regular. Já a não alcoólica é provocada por outras doenças relacionadas a um estilo de vida inapropriado, como por exemplo, obesidade, diabetes, colesterol alto, perda ou ganho rápido de peso, hipertensão, uso contínuo de medicamentos ou por inflamações crônicas no fígado. Além disso, existem fatores de risco que potencializam as chances de ocorrer o acúmulo de gordura no fígado de uma pessoa. Esses fatores são: Ser sedentário; Aumento da produção do hormônio estrógeno, em função de uma gravidez; Ser ascendente de oriental ou de hispânico; Ter a síndrome do ovário policístico; Pacientes de hipotireoidismo; Ser portador da síndrome metabólica; Ter apneia do sono; Possui acúmulo de gordura abdominal. Quais são os sintomas de gordura no fígado? Quando a doença é leve, o paciente não apresenta sintomas. Eles só surgem quando há complicações, fazendo com que a pessoa sinta dor abdominal, cansaço, fraqueza, perda de apetite e aumento do fígado. Quando o quadro é grave, os sintomas também são proporcionais. Os pacientes podem apresentar acúmulo de líquido dentro da cavidade abdominal (ascite), encefalopatia, confusão mental, hemorragias, redução da quantidade de plaquetas, aranhas vasculares e icterícia. Quais são os tratamentos? O acúmulo de gordura no fígado é um quadro reversível. O tratamento será orientado após a investigação e descoberta da causa da doença. Nos casos mais frequentes, o paciente já apresenta melhora a partir da adoção de um estilo de vida saudável. Em situações incomuns, no entanto, o médico pode prescrever o uso de medicamentos aliado à prática de exercícios físicos e a uma alimentação equilibrada. Agora você já sabe o que é a gordura no fígado e conhece as condições que ocasionam esse quadro. Assim, caso se enquadre nos fatores de risco da esteatose hepática, procure um médico para ser avaliado. Quer saber mais? Clique no banner!

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