Cirurgia bariátrica

Cirurgia bariátrica: como é a dieta?

A cirurgia bariátrica revolucionou a Medicina, no que se refere ao tratamento da obesidade. Porém, é um procedimento de alta complexidade e que envolve diferentes etapas, tanto no pré quanto no pós-operatório, com destaque para o processo de readaptação do organismo à alimentação. Neste artigo, você terá um panorama geral de tudo o que o envolve a realização dessa cirurgia e também entenderá como funciona a dieta no período de recuperação. Ficou interessado? Continue a leitura. O que é e como funciona a cirurgia bariátrica? A cirurgia bariátrica, também chamada de cirurgia de redução de estômago, atua no tratamento da obesidade mórbida ou grave e das doenças adquiridas em função dela. Porém, o procedimento não deve ser visto como uma alternativa rápida ao emagrecimento.  Isso porque só é realizado quando é a última possibilidade que permite ao paciente obter a redução de peso. Há também uma recomendação para que menores de 16 anos e maiores de  70 anos não realizem a cirurgia. Existem diferentes técnicas para realização dessa cirurgia. No entanto, no Brasil, o Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou apenas quatro tipos: a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. Quem pode fazer a cirurgia bariátrica? A cirurgia de redução de estômago não está disponível para todas as pessoas. Existem indicações e contraindicações para o procedimento. O objetivo dessa normatização é evitar que o tratamento seja banalizado e se torne uma alternativa para o emagrecimento rápido.  Ainda, os critérios foram estabelecidos e são regulamentados pelo CFM por meio da Resolução nº 1.942/2010. O enquadramentos nesses requisitos é observado durante a anamnese e nos resultados dos exames pré-operatórios que são realizados. Esses requisitos são: Como é o pós-operatório da cirurgia bariátrica? Para o sucesso da cirurgia bariátrica, é imprescindível que o paciente siga as orientações para o pós-operatório. São medidas de curto e longo prazo que ajudarão o organismo a manter a redução de peso. A seguir, saiba mais sobre elas: Reposição vitamínica Após a quarta semana depois da cirurgia, o paciente inicia a dieta pastosa em conjunto com a reposição vitamínica, que costuma envolver um complexo de vitaminas, cálcio e vitamina D. Essa medida ajuda a afastar o desenvolvimento de anemia, osteoporose e outras doenças decorrentes da má absorção. Uso de medicamentos Outra importante etapa do pós-operatório é a utilização temporária de alguns medicamentos, como, por exemplo, os antiácidos, que ajudam a reduzir a formação de úlceras no novo estômago, e os analgésicos, para tratar a dor local. Acompanhamento psicológico após a cirurgia bariátrica A obesidade está diretamente relacionada à compulsão alimentar, transtorno psicológico que provoca a fome insaciável. Por isso, o acompanhamento psicológico é fundamental para haver uma transformação nessa maneira de pensar.  Além disso, o suporte de um psicólogo ajuda a evitar que, após o procedimento, o paciente transfira a fixação por comida para outras coisas como, por exemplo, consumo de álcool, compras ou sexo. Praticar atividades físicas A atividade física é fundamental no pós-operatório, pois, além de evitar o risco de algumas complicações, contribui para a manutenção do peso perdido. O reganho de peso é muito comum após a bariátrica. Por isso, exercitar-se é fundamental. Como é a dieta no pós-operatório da cirurgia bariátrica? A alimentação no pós-operatório da cirurgia bariátrica é um ponto de atenção para o médico e para o paciente, pois pode determinar o sucesso do tratamento e reduzir ou aumentar o risco de complicações. A dieta é dividida da seguinte forma: Dieta líquida A dieta líquida é a primeira fase do pós-operatório da cirurgia bariátrica e que perdura até o 15º dia após o procedimento. Durante as primeiras 48 horas pós tratamento o paciente deve consumir apenas água e líquidos transparentes. Assim, o organismo se recupera mais rápido, ajudando o corpo a adaptar-se às modificações. Além disso, nesta etapa, o consumo é limitado a pequenas quantidades diárias de líquidos, de modo que o estômago não sofra dilatação e consiga se restabelecer.    Após os dois primeiros dias, o paciente poderá ingerir outros líquidos, tais como, leite desnatado, caldo e sopa fina, suco sem açúcar, café e chá descafeinado, gelatina e picolé sem açúcar. Durante esses 15 dias, a alimentação precisa ser fracionada em cerca de seis a oito refeições diárias com intervalo de duas horas. Dieta Pastosa Ao fim da primeira quinzena do pós-operatório, inicia-se a fase da dieta pastosa, na qual o paciente pode ingerir apenas alimentos pastosos, como, por exemplo, cremes de legumes, mingaus, purês de frutas, legumes ou de proteínas, vitaminas batidas com suco de soja ou água. Como exige um tempo maior de adaptação, a alimentação pastosa deve ser mantida do 16º dia ao 45º dia. Para seguir à risca as orientações médicas, a ingestão deve ser limitada a 75 g de proteínas por dia, respeitando o volume máximo diário de 200 ml. Além disso, é importante evitar a ingestão de líquidos durante as refeições. Dieta Branda A fase da dieta branda é a etapa de transição para o retorno à alimentação sólida, sendo um tipo de preparação final para o organismo e restabelecendo o processo de mastigação. Essa fase se inicia no 46º dia e se encerra no 60º dia. Embora já seja permitida a ingestão de alimentos sólidos, eles precisam ser macios e devem estar bem cozidos, facilitando o consumo. Por isso, recomenda-se a ingestão de arroz e legumes, carnes magras macias ou desfiadas e frutas sem casca ou bagaço. Dieta sólida Ao fim do segundo mês do pós-operatório o paciente está autorizado a retomar o consumo de alimentos sólidos. Contudo, esse processo deve ser gradual, em pequenas porções de alimentos e com foco na mastigação.  Posteriormente, está permitida a introdução de alimentos bem cozidos, pobres em gorduras e sem açúcar, como, por exemplo, legumes, verduras, leite, laticínios, carnes vermelhas magras, peixes desfiados, ovos mexidos, chás e sucos diluídos. Além disso, é necessário ingerir, pelo menos, dois litros de água por dia para manter o corpo hidratado. Porém, só deve ser consumida entre as

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O Que É o Colesterol e Qual o Seu Perigo?

“Cuidado com o colesterol!”. Certamente, você já ouviu essa frase de alguém ou até mesmo já fez essa recomendação, mas, você sabe o que é o colesterol e, de fato, conhece os riscos que ele oferece à sua saúde? Então, recomendamos a leitura deste artigo. Nele, explicaremos tudo o que você precisa saber sobre o assunto, desde os tipos e os perigos até as maneiras de prevenir e tratar o excesso dessa substância. Ficou interessado? Continue a leitura. O que é colesterol? Geralmente, tudo aquilo que chamamos de colesterol é, na verdade, a soma de diferentes tipos de colesterol. Enquanto alguns são benéficos, outros podem provocar a formação de uma placa nas paredes das artérias, impossibilitando a passagem do sangue. Por definição, o colesterol é um esteróide natural produzido pelo organismo que pode ser obtido a partir de diferentes tipos de alimentos. Diferente do que muitos imaginam, ele se torna um vilão quando está presente em excesso. Todas as células do corpo podem sintetizar o colesterol, mas a sua principal fonte é o fígado e o intestino. Na alimentação, alguns dos alimentos ricos nesse lipídio são: ovo, carne vermelha, nata e manteiga. Porém, essa substância também é importante para o organismo, contribuindo para o bom funcionamento do corpo humano, auxiliando em funções vitais como produção de hormônios sexuais, síntese da membrana celular e produção de vitamina D. Enfim, o colesterol só se torna perigoso quando existe o excesso da partícula LDL-colesterol, conhecida como “colesterol ruim”, no organismo. Dessa forma, não existe segredo, basta reduzir a ingestão de alimentos ricos nesse tipo de lipídio. Os diferentes tipos de colesterol A composição do colesterol é única. O que justifica a existência de diferentes tipos é o meio de transporte que ele utiliza. Ou seja, a lipoproteína a qual ele está associado e que o direciona no organismo. A depender das combinações entre o colesterol, lipídios e proteínas, formam-se dois tipos de lipoproteínas, com densidades diferentes: HDL-colesterol e LDL-colesterol. Cada uma desempenha uma função diferente no corpo humano. O colesterol ruim ou LDL-colesterol, é a lipoproteína de baixa densidade. A função original dessa lipoproteína é transportar o colesterol do fígado e do intestino delgado para as células e tecidos, onde será utilizado para a produção da membrana celular, da vitamina D, dos ácidos biliares e dos hormônios esteróides. Entretanto, a manutenção de altos níveis desse tipo, pois pode-se depositar nas paredes das artérias, formando placas de gordura que, por sua vez, podem obstruir a passagem do sangue, causando infarto e AVC (acidente vascular cerebral). Por outro lado, o HDL-colesterol, ou colesterol bom, é responsável por realizar o transporte reverso do colesterol, retirando as moléculas que estão em excesso no sangue e nos tecidos para que sejam processadas pelo fígado e eliminadas pelo intestino. Assim, o colesterol HDL impede que haja o acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos, prevenindo a ocorrência de doenças cardiovasculares. Por isso, a Lipoproteína de Alta Densidade é chamada de “colesterol bom”. Como medir o nível? Para descobrir como anda sua taxa de colesterol HDL e LDL, basta realizar um exame laboratorial através da coleta de uma amostra de sangue. Os valores ideais dependem do quadro do paciente e da presença ou não de doenças associadas. Contudo, foram estabelecidos valores de referência que permitem avaliar se uma pessoa está ou não acima do recomendado. Esses valores são: Qual a relação entre obesidade e colesterol? O consumo excessivo de gorduras saturadas é um dos motivos que levam à alteração nos níveis de colesterol. Neste sentido, a obesidade pode influenciar diretamente no desenvolvimento de doenças ligadas à substância, como é o caso da aterosclerose.  Ainda, o excesso de peso corporal é a principal causa do aumento das taxas de triglicerídeos. Por isso, a simples perda de peso é suficiente para diminuir ou até normalizar os níveis de triglicerídeos e da insulina no sangue. A obesidade é uma doença relacionada a diversos fatores, tais como, herança genética, maus hábitos alimentares, sedentarismo, disfunção endócrina, fatores ambientais e culturais, entre outros. Para que uma pessoa seja considerada obesa, o seu IMC precisa ser acima de 30. Para chegar a este resultado, basta dividir o seu peso pela sua altura elevada ao quadrado. Caso seja superior a 30, o diagnóstico é confirmado. Como tratar o excesso? O controle e a normalização dos níveis de colesterol é essencial para a prevenção de doenças graves. Para tal objetivo, uma das principais atitudes é inserir a prática regular de atividades físicas na rotina. Além disso, a adoção de hábitos alimentares saudáveis e eliminação de hábitos prejudiciais é fundamental para a melhoria do perfil lipídico. Neste sentido, recomenda-se a inclusão de alimentos como as carnes magras e peixes e redução do consumo de itens ricos em gordura saturada e trans. Ainda, o controle das taxas é obtido a partir de um estilo de vida saudável, principalmente no que se refere à alimentação. Entre os alimentos mais indicados para inserir na dieta, estão: No que se refere ao preparo dos alimentos, a redução também pode ser obtida por algumas atitudes simples, tais como, refogar os alimentos com pouco óleo, dourar a carne e drenar a gordura antes de inserir outros ingredientes, cozinhar alimentos com o mínimo de gordura e dar preferência aos alimentos cozidos, refogados ou grelhados. Além da alimentação, o que pode aumentar o colesterol ruim? Embora a alimentação e o sedentarismo sejam os principais responsáveis pelo excesso do LDL-colesterol, existem outras condições e comportamentos que podem influenciar, como, por exemplo: Enfim, com a leitura deste artigo, é possível entender os perigos do excesso de colesterol para sua saúde e os prejuízos que causa à sua qualidade de vida. Por isso, faça sua parte, exercite-se, alimente-se bem, controle o peso corporal e mantenha uma rotina de check-ups médicos. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho em cirurgia bariátrica no Rio de

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Cirurgia bariátrica

Tipos de Cirurgias Bariátricas: O Que São e Como Funcionam

Segundo último levantamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), houve um crescimento de 84,73% no número de cirurgias bariátricas realizadas no Brasil entre os anos de 2011 e 2018. Você conhece as técnicas de cirurgia bariátrica que são autorizadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) no Brasil? Quer saber mais sobre como são realizadas e os cuidados que envolvem o pré e o pós-operatório? Então, continue a leitura do artigo. Antes, um breve resumo sobre as cirurgias bariátricas A cirurgia de redução de estômago, como é conhecida, atua no tratamento da obesidade mórbida ou grave, segundo o Índice de Massa Corporal (IMC) e das comorbidades, ou seja, doenças adquiridas em função do excesso de peso corporal, como é o caso da hipertensão e o diabetes.  Quem está apto a realizá-la? A cirurgia bariátrica não é um procedimento disponível para qualquer pessoa diagnosticada com obesidade. Assim, para ser considerado apto, o paciente precisa atender aos critérios estabelecidos na Resolução n.º 2.131/2015 do CFM. São eles:  Ainda, ao cumprir esses requisito, o paciente também irá realizar uma bateria de exames clínicos e laboratoriais, além de passar pela avaliação clínica de cada especialista que compõe a equipe multidisciplinar. Conheça as técnicas de cirurgias bariátricas O Conselho Federal de Medicina é o órgão regulador deste procedimento. Neste sentido, é o CFM que também reconhece e valida as técnicas cirúrgicas a serem utilizadas no Brasil. Atualmente, existem cinco diferentes técnicas de cirurgias bariátricas regulamentadas. A seguir, saiba mais sobre elas. Bypass Gástrico A gastroplastia com derivação intestinal em Y de Roux (GYR), como é chamada, é a técnica de cirurgia bariátrica mais realizada no país, representando cerca de 75% de todos os procedimentos já executados.  Ainda, a grande demanda por essa técnica é justificada pela sua segurança e eficácia, pois, além da alta taxa de sucesso, pode oferecer uma redução de até 70% do peso inicial do paciente. Além disso, diferente de outras técnicas, o bypass gástrico envolve não só a redução do tamanho do estômago, mas também uma alteração no trânsito intestinal. Após o procedimento, a costura do intestino apresenta um formato parecido com a letra Y, o que explica o nome (Y de Roux). Como a Cirurgia bariátrica é realizada? A primeira etapa da cirurgia é o corte no estômago, na região junto ao esôfago, dividindo o órgão em duas partes. A porção menor mantém todas as funções e a parte maior perde grande parte das suas responsabilidades, inclusive a de armazenar alimentos. Em seguida, o intestino também sofre um corte no jejuno e é unido a porção menor do estômago, criando um tubo para a passagem dos alimentos. Posteriormente, a parte maior do órgão também é conectada ao mesmo tubo para permitir que o alimento seja digerido. Como é o pós-operatório? A gastroplastia com derivação intestinal em Y de Roux é uma cirurgia complexa. Por isso, a plena recuperação do paciente pode variar entre seis meses a um ano. Para que os resultados sejam satisfatórios, é necessário seguir à risca as orientações médicas, tais como: Ademais, após a recuperação total da cirurgia bariátrica por bypass gástrico, pode ser preciso realizar um procedimento estético para a remoção do excesso de pele chamado de abdominoplastia. Gastrectomia vertical (Sleeve) Dentre as técnicas utilizadas no Brasil ,a gastrectomia vertical é a mais recente e sua aplicação tem se popularizado em função dos bons resultados que produz. O procedimento visa  a diminuição da capacidade de armazenamento do estômago. Ainda, a técnica promove o grampeamento do estômago, sendo retirado de 70 a 80% do órgão. Dessa forma, passa a ser um reservatório com capacidade máxima de 100 ml. Em decorrência dessa redução, o paciente ficará saciado mais rapidamente. Diferente de outras técnicas, o sleeve gástrico não altera o caminho dos alimentos, pois não promove modificações no trânsito intestinal. Com isso, não afeta a absorção de nutrientes, vitaminas e minerais. Outras vantagens são: Derivação biliopancreática (DBP) A derivação biliopancreática é a associação das técnicas de gastrectomia vertical e bypass gástrico. Isso porque consiste em remover até 85% do estômago do paciente e desviar o trânsito do intestino. Essa técnica é indicada para pacientes que possuam um grau elevado de obesidade. Ainda, com o desvio intestinal, o alimento passa por um caminho diferente do trajeto por onde circulam a bile e o suco pancreático. O contato com essas enzimas ocorre apenas a 100 cm antes do fim do intestino delgado, inibindo a absorção de nutrientes. Por fim, a técnica de DBP também impacta na produção dos hormônios intestinais, alterando os mecanismos de fome e saciedade, além de promover o controle do açúcar no sangue. Banda Gástrica e Balão Intragástrico A banda gástrica  e o balão intragástrico são recursos menos invasivos e reversíveis para a redução da sensação de fome e maior saciedade. Em ambos os casos, coloca-se um dispositivo de silicone para diminuir a capacidade do estômago.  Enquanto a banda gástrica é uma  prótese de silicone colocada em torno do estômago. O seu diâmetro pode ser regulado por injeção de líquido no reservatório. Por ser reversível, sua  retirada possibilita realizar outros procedimentos bariátricos. Já o balão intragástrico envolve a colocação de um reservatório também de silicone, por via endoscópica, que promove a diminuição da capacidade do estômago. Esse dispositivo precisa ser substituído periodicamente.  O principal benefício está na versatilidade da técnica, que também é pouco invasiva e reversível. O aspecto negativo é a possibilidade de rejeição da prótese pelo organismo, além de ser inadequada para pacientes portadores de esofagite de refluxo e hérnia de hiato. Enfim, com a leitura deste artigo, você conheceu os aspectos mais relevantes sobre as técnicas para a realização das cirurgias bariátricas. A decisão pelo procedimento será tomada pelo médico em conjunto com o paciente, a partir da consideração de diversas variáveis. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião no Rio de Janeiro!

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IMC

O Que É o IMC e Qual a Sua Importância?

Se você faz acompanhamento nutricional ou se já passou por uma avaliação física, provavelmente já ouviu falar no IMC, sigla para Índice de Massa Corporal, uma metodologia simples que permite classificar o peso corporal de uma pessoa. Embora existam algumas contraindicações, esse índice é amplamente utilizado para, por exemplo, avaliar o grau de obesidade de um paciente candidato à cirurgia bariátrica. Neste sentido, preparamos este artigo para explicar tudo sobre o tema. O que é o Índice de Massa Corporal? O Índice de Massa Corporal é uma metodologia internacional utilizada para calcular se um indivíduo está no seu peso ideal ou não. A tabela foi criada no fim do século XIX pelo matemático belga Lambert Quételet e tinha como objetivo estabelecer um critério para averiguar a proporcionalidade entre massa corporal e altura. Com isso, permitiu que os padrões subjetivos da época fossem substituídos por métodos estatísticos. Atualmente, a fórmula é usada por médicos, fisioterapeutas e educadores físicos para avaliar o estado de saúde dos seus pacientes.  Ainda, o Índice de Massa Corporal (IMC) também é usado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o indicador oficial do nível de obesidade no mundo, sendo, inclusive, o principal critério para recomendar ou não a realização da cirurgia bariátrica. No entanto, esse cálculo não considera a composição corporal dos indivíduos. Por isso, pode ocorrer que mesmo pessoas consideradas magras apresentem um IMC mais elevado, pois o peso é influenciado pela massa muscular.  Aprenda a calcular o seu IMC Se você quer descobrir qual o seu IMC, o cálculo é simples: basta dividir o seu peso corporal pela sua altura ao quadrado. Por exemplo: se você pesa 80kg e tem 1.80m de altura, a conta será IMC = 70/(1,70×1,70) = 24,69 kg/m2 Com o resultado obtido, basta identificar em qual dos valores de referência a pessoa se enquadra. Esses valores são: Quais as limitações desse índice? Diversos estudos apontam que o IMC nem sempre retrata a realidade do indivíduo. Isso porque desconsidera as suas características físicas, sendo baseado apenas em valores brutos. Assim, uma pessoa magra pode ter o índice de uma pessoa obesa. Por exemplo, pessoas com um maior desenvolvimento muscular ou com ossos maiores podem ter um Índice de Massa Corporal que indique obesidade ou que está acima do peso. Porém, não retrata a realidade. Outro ponto importante é que esse índice não deve ser utilizado nos seguintes casos: É possível ter mais precisão para medir o IMC? Neste sentido, outras ferramentas adicionais são utilizadas em complemento à metodologia do IMC, tais como, medida da circunferência abdominal e cálculo do índice de gordura corporal. A seguir, saiba mais sobre elas: O que significa um IMC abaixo do peso? De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), pessoas com IMC muito abaixo do peso costumam apresentar algum tipo de transtorno alimentar, tais como, bulimia e anorexia. Isso porque, diante da dificuldade de aceitar o próprio corpo, realizam longos jejuns e restrições alimentares severas que levam à desnutrição, o que explica o baixo índice. Neste sentido, é necessário buscar a orientação de um nutricionista e um psicólogo. Já o IMC abaixo do peso pode indicar uma deficiência na alimentação ou até transtornos alimentares de menor gravidade. Em ambos os casos, a pessoa pode ter sua imunidade comprometida, pois não consome a quantidade suficiente de nutriente para manter as células de defesa. Como melhorar o seu IMC? Já fez o cálculo do seu IMC e não gostou do resultado? Fique tranquilo, pois é possível alterá-lo. O primeiro passo é a reeducação alimentar, melhorando a qualidade e diminuindo a quantidade dos alimentos ingeridos. Outra atitude para quem está acima do peso é investir em medidas que o ajudem a emagrecer, tais como, prática de atividades físicas, ter boas noites de sono, cuidar da sua saúde mental, entre outros. Em contrapartida, quem está abaixo do peso e precisa aumentar o IMC, deve melhorar a ingestão de alimentos ricos em vitaminas e minerais. Porém, também deve-se evitar o consumo de frituras, alimentos processados e gorduras trans. Enfim, com a leitura deste artigo, você conheceu tudo o que precisava a respeito do Índice de Massa Corporal. Portanto, faça o cálculo, descubra qual o seu IMC e, se necessário, procure um especialista em nutrição para ajudá-lo. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião no Rio de Janeiro! 

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Cirurgia Bariátrica

Cirurgia Bariátrica: Mitos e Verdades

Segundo projeção do estudo A Epidemia de Obesidade e as DNCT – Causas, custos e sobrecarga no SUS, a prevalência da obesidade no Brasil pode chegar em 2030 a 26% da população, ou seja, a cada quatro pessoas, uma terá o diagnóstico da doença. No caso da obesidade grave ou mórbida, a cirurgia bariátrica surge como a alternativa mais eficaz de tratamento. No entanto, ainda existem muitos mitos e verdades a respeito do procedimento. Por isso, preparamos este artigo para esclarecer suas dúvidas. Em primeiro lugar, o que é a cirurgia bariátrica? A cirurgia bariátrica atua no tratamento da obesidade mórbida ou grave e das doenças adquiridas em função dela, como o diabetes e a hipertensão arterial. A sua realização é regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) através da Resolução n.º 2.131/2015. Entretanto, essa medida terapêutica não deve ser vista como uma alternativa rápida ao emagrecimento. Isso porque o procedimento é realizado apenas quando outras alternativas conservadoras foram aplicadas, sem obter sucesso. Ainda, o CFM autoriza, entre outras coisas, a execução de apenas cinco técnicas de cirurgia bariátrica: bypass gástrico (gastroplastia em Y de Roux), gastrectomia vertical (sleeve), derivação biliopancreática, banda gástrica ajustável e balão intragástrico. Quem pode realizar a cirurgia bariátrica? O CFM também estabeleceu requisitos para que uma pessoa seja considerada apta ao procedimento. Essa medida visa evitar a banalização da cirurgia. Os principais requisitos são:  Conheça os principais mitos e verdades da cirurgia bariátrica Seja pelo total desconhecimento ou pela intenção em propagar mentiras, existem muitos boatos disponíveis na internet sobre a cirurgia bariátrica. Com isso, muitos pacientes ficam confusos e até temerosos em buscar o tratamento.  Por isso, preparamos este artigo para esclarecer suas dúvidas. Afinal, o que é mito e o que é verdade entre esse grande volume de informações que você recebe todos os dias? A seguir, descubra a resposta. Apoio da família é fundamental Verdade. O suporte da família é indispensável para quem passa pela cirurgia bariátrica. Isso porque o pós-operatório envolve uma série de recomendações que podem afetar o emocional do paciente.  A cirurgia metabólica e a bariátrica são a mesma coisa.  Mito. Ainda que existam diversas semelhanças quanto às técnicas aplicadas, os procedimentos têm objetivos completamente diferentes. A cirurgia metabólica é realizada para controlar o diabetes, tendo como segundo plano a perda de peso do paciente, que é a proposta da cirurgia bariátrica.  Qualquer pessoa pode fazer a cirurgia bariátrica Mito. A cirurgia bariátrica é um procedimento complexo e delicado. Por isso, existem critérios a serem preenchidos e que foram estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), conforme mencionado anteriormente. O paciente precisa de acompanhamento psicológico. Verdade. Geralmente, a obesidade está relacionada a fatores psicológicos, como a compulsão alimentar e a depressão. Embora a cirurgia bariátrica promova a redução de peso, ela não é suficiente para manter o emagrecimento. Assim, a fim de evitar que o paciente volte a engordar, o acompanhamento psicológico é imprescindível. Dessa forma, ele terá o suporte de um especialista para entender e controlar a sua compulsão. A cirurgia bariátrica é muito perigosa Mito. Com as constantes evoluções da Medicina e das técnicas, houve uma considerável redução no número de complicações decorrentes do procedimento. Existem também estudos que comprovam que o risco da cirurgia bariátrica é semelhante ao de uma cirurgia rotineira. Após a cirurgia, será preciso acompanhamento médico por toda a vida Verdade. A obesidade é uma doença crônica. Por isso, o paciente operado precisará do auxílio constante do médico. Dessa forma, terá o suporte necessário para não ganhar peso. Além disso, será corretamente orientado sobre a suplementação vitamínica. Quem faz a bariátrica não pode engravidar. Mito. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), é possível engravidar após passar pelo procedimento. No entanto, a paciente precisa aguardar, pelo menos, 2 anos para engravidar. É possível ganhar peso após a cirurgia. Verdade. O maior percentual de perda de peso ocorre nos primeiros três meses após a cirurgia. Posteriormente, é esperado que o paciente recupere até 10% do peso final após o período de estabilização. Quem tem restrição alimentar não pode fazer a cirurgia bariátrica Mito. Embora estejam mais suscetíveis a quadros de anemia, os pacientes que não ingerem proteína de origem animal conseguem ter uma alimentação balanceada após a cirurgia. Porém, é de extrema importância que sigam à risca as orientações nutricionais. A cirurgia bariátrica tem um risco maior que de outros procedimentos Mito. Assim como ocorre com outras cirurgias, existem riscos de complicações. Na cirurgia bariátrica, o paciente está sujeito aos mesmos problemas. Porém, estima-se que apenas em 4% dos procedimentos ocorrem complicações leves ou graves. A anemia é uma consequência comum da cirurgia bariátrica. Verdade. A cirurgia bariátrica promove uma grande transformação no trato digestivo, alterando a forma como os alimentos são digeridos e metabolizados. Por isso, é comum que ocorram problemas relacionados à deficiência nutricional, como a anemia. A carne vermelha precisa ser eliminada do cardápio. Mito. O que costuma ocorrer é que, após a gastroplastia, muitos pacientes relatam um mal-estar após a ingestão de carne vermelha. Porém, essa situação pode ser evitada. Em primeiro lugar, siga à risca as orientações médicas e introduza a carne apenas no momento correto. Não há a necessidade de dieta antes da gastroplastia. Mito. Para que o paciente já inicie a perda de peso antes da cirurgia bariátrica e facilite o pós-operatório, há a necessidade de realizar dieta no período que antecede o procedimento. Após a cirurgia, a dieta é uma consequência da alimentação líquida e pastosa, antes da reintrodução dos alimentos sólidos. Então, se você desejava conhecer os mitos e verdades que cercam a cirurgia bariátrica, com a leitura deste artigo, você já saberá identificar se algumas afirmações são boatos ou não. De modo geral, em caso de dúvidas, converse com o seu médico Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião no

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Obesidade

Obesidade: 12 Dicas Para Criar Hábitos Saudáveis

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), seis em cada dez brasileiros apresentam excesso de peso, o que representa cerca de 96 milhões de pessoas. Essa alta prevalência da obesidade não é exclusividade do Brasil, sendo um problema mundial de saúde pública. Quer saber mais sobre essa condição? Descobrir formas de levar uma vida mais saudável e reduzir o excesso de peso corporal? Então, continue a leitura do artigo e encontre tudo o que você está buscando sobre o tema. Quer evitar a obesidade? Conheça12 hábitos saudáveis para implementar hoje Se você quer afastar o risco da obesidade e levar uma vida com saúde, o primeiro passo é implementar mudanças na sua rotina. Isso envolve alimentação, prática de exercícios, qualidade do sono, entre outros.  Para ajudá-lo, separamos algumas dicas imperdíveis de hábitos saudáveis que irão ajudá-lo a controlar o peso corporal. Confira: 1. Hidrate-se A ingestão diária de quantidades adequadas de água ajuda a desintoxicar o organismo, aumenta a produção de urina, diminui a fome e a retenção de líquidos, sendo uma atitude válida para manter o peso controlado.  Contudo, não deve ser uma prática isolada. A hidratação contribui para o emagrecimento quando associada à prática de atividades físicas e a mudanças na alimentação. Embora varie de pessoa para pessoa, o consumo recomendado de água é de 1,5 a 3 litros por dia. 2. Consuma gorduras boas Quando se fala em ingestão de gorduras, automaticamente associamos a uma alimentação desequilibrada e longe de ser saudável. Porém, nem toda gordura é igual e prejudicial ao organismo.  Pelo contrário, algumas são tão benéficas que devem ser inseridas no seu cardápio. Esse é o caso, por exemplo, do abacate, salmão, da chia e das nozes. Assim, você mantém a ingestão calórica sem causar grande impacto no seu peso corporal. 3. Mantenha a ingestão de fibras A ausência de fibras nas refeições é uma das principais causas do crescimento no número de indivíduos obesos no mundo. Para controlar o peso e manter o aporte nutricional, consuma, pelo menos, 30 gramas de fibras por dia. Entretanto, segundo pesquisas da Associação Americana de Cardiologia (American Heart Association), a ingestão média de fibras pela população é inferior a metade dessa quantidade. Então, insira as principais fontes desse nutriente na sua alimentação, tais como, lentilha, frutas e alimentos integrais. 4. Diminua a ingestão de açúcar e sal O sal utilizado para o preparo de alimentos é rico em sódio, mineral responsável pela retenção de líquidos. Da mesma maneira, o açúcar em excesso é metabolizado no organismo e se transforma em acúmulo de gordura abdominal. Por isso, se você deseja emagrecer de forma natural, sem cirurgia bariátrica ou quaisquer intervenções cirúrgicas, retire esses itens da sua dieta. Porém, essa restrição deve ser ampliada aos pães, massas e bolos, pois contêm grande concentração de sal e açúcar. 5. Durma bem para evitar a obesidade Ter boas noites de sono é essencial para quem deseja emagrecer. Enquanto dormimos nosso organismo se regenera e também é quando ocorre a produção de hormônios importantes para o corpo. Da mesma forma, queimamos mais calorias durante o sono do que apenas por permanecer deitado. Assim, ao dormir por, pelo menos, sete ou oito horas por dia, você contribui para o melhor funcionamento do organismo e também reduz o risco de engordar. 6. Faça acompanhamento nutricional A ausência de orientação médica é uma das principais causas do ganho excessivo de peso. Isso porque, ao tentar emagrecer, muitas pessoas buscam soluções milagrosas e dietas excessivamente restritivas. Em consequência disso, você deixa de ingerir os nutrientes necessários e, ao fim da dieta, tende a consumir uma quantidade maior de alimentos do que antes, engordando novamente. Apenas com o auxílio de um profissional, você conseguirá emagrecer de forma saudável. 7. Pratique atividades físicas Um erro muito comum é pensar que basta apenas reduzir a ingestão de calorias para emagrecer. Embora seja possível alcançar pequenos resultados, o mais provável é que, em algum momento, a perda de peso seja interrompida. Dessa forma, a prática de exercícios físicos é parte essencial de uma boa estratégia de emagrecimento. Com isso, você aumenta o gasto calórico, acelerando a queima de gordura, que se mantém mesmo horas após as atividades. 8. Evite o consumo de refrigerantes Os refrigerantes fazem parte da alimentação de boa parte da população mundial. Por isso, são considerados um dos principais responsáveis pelo contínuo crescimento no número de pacientes com obesidade. Para que você tenha uma ideia, uma única lata de refrigerante chega a ter 35 gramas de açúcar. Isso significa uma média de 8 a 10 colheres de chá. Apesar de também não serem uma alternativa saudável, os refrigerantes dietéticos são menos calóricos. 9. Fracione as refeições Uma boa dica para emagrecer de maneira saudável é reduzir a quantidade de alimentos ingeridos por dia. Neste sentido, você pode aumentar o número de refeições diárias. Assim, você controla a sensação de fome e fraciona os alimentos em diversos momentos. Com isso, você equilibra a quantidade de açúcar presente na corrente sanguínea e, consequentemente, mantém o nível adequado de insulina (hormônio que metaboliza o açúcar). O excesso dessa substância provoca um aumento no depósito de gordura corporal. 10. Aumente o consumo de alimentos sacietógeno O consumo de alimentos de baixa densidade calórica contribui para o emagrecimento saudável. Isso porque são ricos em antioxidantes e em sacietógenos, ou seja, moléculas que aumentam a sensação de saciedade. Neste sentido, uma boa dica é substituir a ingestão de sucos pelo consumo da fruta in natura. Isso porque, enquanto os sucos possuem poucas fibras e ficam pouco tempo no estômago, as frutas são de digestão lenta, mantendo a sensação de saciedade. 11. Evite o consumo de produtos industrializados Os produtos industrializados passam por diversos processos químicos que reduzem o seu valor nutricional e aumentam a oferta de calorias. Geralmente, as marcas de sucos em caixa ou garrafa se apresentam como soluções naturais e saudáveis. Entretanto, boa parte desses produtos recebem o acréscimo de açúcares para se tornarem mais saborosos. Assim, mesmo

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7 fatores de risco para a obesidade

A obesidade é um grave problema de saúde pública e está associada às causas das duas doenças que mais matam no mundo. Com a evolução tecnológica, houve uma completa transformação no estilo de vida da população, tornando-os mais sedentários. Para evitar esse problema, é preciso conhecer os principais fatores de risco que podem provocar o excesso de gordura corporal. Pensando nisso, preparei esse texto sobre o assunto. O que é obesidade? Em resumo, a obesidade é uma doença crônica que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Um indivíduo é considerado obeso a partir do cálculo do seu Índice de Massa Corporal (IMC). Nesse sentido, o IMC é uma tabela de referência internacional criada para mensurar o grau de sobrepeso e obesidade de uma pessoa. Assim, a partir da divisão do peso pela altura elevada ao quadrado, é obtido o IMC do indivíduo, que irá se encaixar em uma das seguintes faixas de referência: Menos do que 18,5, está abaixo do peso; Entre 18,5 e 24,9, o peso é normal; Entre 25 e 29,9, há um sobrepeso; De 30 a 34,9, está com obesidade grau 1; Entre 35 e 39,9, está com obesidade grau 2; Mais do que 40, está com obesidade grau 3. Além disso, a obesidade pode ser classificada de acordo com a forma como se manifesta. O tipo andróide se caracteriza pela curvatura abdominal em formato de maçã. Por fim, o terceiro tipo é o ginecóide, mais comum em mulheres, tem como característica a concentração da gordura nas nádegas, quadril e coxas em formato de pera. Quais são os fatores de risco? Existem diversos fatores que podem ser considerados como causas da obesidade. Eles podem ir de aspectos ambientais a emocionais. Conheça, a seguir, os principais fatores de risco para a doença. Sedentarismo O sedentarismo é uma condição que está integralmente associada ao quadro de excesso de gordura corporal e, além disso, é um dos maiores fatores de risco para cardiopatias. Assim, é considerado sedentário quem não faz um total de 150 minutos de atividade física por semana. Os indivíduos com estilo de vida sedentário, ingerem, diariamente, mais calorias do que queimam, provocando o ganho de peso. Genética A genética do paciente influencia na quantidade de gordura acumulada pelo corpo, na forma como ela é distribuída por ele, no grau de eficiência do organismo para transformar as calorias em energia e em como o corpo queima essas calorias durante a prática de exercícios. Maus hábitos alimentares Uma alimentação não balanceada, rica em calorias, bebidas hipercalóricas e em grandes porções é um dos principais fatores de risco para a doença, pois presta grande contribuição ao ganho de peso do paciente. Estilo de vida familiar É muito comum encontrar a doença em todos os membros de uma família. Isso não se deve apenas à genética, mas sim ao compartilhamento dos mesmos hábitos dentro de casa.  Uso de medicamentos Se não houver uma compensação por parte do paciente, o uso de medicamentos para diabetes, antidepressivos, anticonvulsivos, antipsicóticos, esteróides ou beta-bloqueadores podem favorecer o ganho de peso. Consequência de outras doenças Em casos mais raros, uma pessoa pode se tornar obesa em função de outra doença, como por exemplo, a síndrome de Cushing ou de Prader-Willi. A artrite também pode provocar o aumento de peso por causa da inatividade do paciente. Distúrbios do sono Por ocasião de alguns distúrbios do sono, o paciente pode sofrer com dificuldades para dormir ou pode permanecer dormindo por muito tempo. Ambas as situações afetam o apetite e podem fazer com que a pessoa consuma mais calorias e carboidratos do que deveria. Esses são apenas alguns dos fatores de risco para obesidade. O importante é estar atento a eles e, caso suspeite de algo, procurar um médico para ser avaliado. Quer saber mais? Clique no banner!

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Cirrose: sintomas, causas e tratamento

Apesar de ser um órgão resistente, o fígado pode sofrer graves lesões e parar de funcionar. Esse quadro pode ser ocasionado por uma cirrose, a doença considerada uma das principais responsáveis por causar alterações crônicas do fígado. Não deixe de ler esse texto. Conhecer mais sobre essa doença pode ajudar na sua prevenção.  O que é cirrose? É uma doença crônica do fígado e tem como principais características a fibrose e o aparecimento de nódulos que interrompem o fluxo sanguíneo. Essa patologia faz com que o fígado deixe de produzir células saudáveis para desenvolver tecido de cicatrização. Quando essa alteração ocorre, o órgão não desempenha as suas funções mais importantes, tais como, a produção da bile e de proteínas, manutenção dos níveis de açúcar no sangue, metabolização do colesterol, do álcool e de alguns medicamentos. A cirrose é classificada como um dos estágios finais das doenças do fígado e é irreversível.  Quais são as causas? A fibrose e a formação de nódulos é causada pela ocorrência de infecções ou inflamações no fígado. O consumo abusivo de álcool é a principal condição que causa esse problema, assim como os vírus que provocam as hepatites virais. A cirrose hepática é causada pela formação de nódulos no fígado. Esse distúrbio ocorre porque, quando as células do fígado são lesionadas, o organismo começa a combatê-las, provocando a formação de nódulos no fígado. Já a alcoólica é provocada pelo uso excessivo de bebidas alcoólicas. O tipo biliar pode ser decorrente de uma disfunção no sistema imunológico, que ataca e destrói os ductos biliares. Dessa forma, o fluxo normal da bile para o intestino é interrompido. Outro tipo da doença é a pós-necrótica e está relacionada com a morte das células de parte do fígado. Essa necrose pode ser causada pelo uso de drogas, pela exposição a bactérias ou pela evolução de uma hepatite viral. Quais são os sintomas? Existem casos em que a doença não produz qualquer tipo de sintoma durante anos. Outras pessoas já apresentam sintomas bem característicos, como por exemplo: Cansaço; Mal estar generalizado; Perda de apetite; Perda de peso; Crescimento da ponta dos dedos; Icterícia; Quando há deficiência na absorção das gorduras, as fezes são claras, moles, volumosas e com odor desagradável. Quando a cirrose é alcoólica ou hepática, os pacientes podem ter atrofia muscular, eritema palmar, curvamento dos dedos, angioma aracneiforme, aumento das glândulas salivares, mau funcionamento dos nervos periféricos, ginecomastia e até atrofia testicular Quais são os tratamentos? Por ser uma doença de estágio final, ela não tem cura. Assim, o fígado nunca mais terá suas funções integralmente re-estabelecidas. O tratamento tem por objetivo corrigir a causa, evitar as complicações e, se for necessário, o transplante de fígado. O transplante de fígado é a única forma de eliminar a doença, mas só é realizado quando o paciente pode vir a óbito se não for feito. Os melhores resultados do tratamento são alcançados quando o diagnóstico da doença é precoce.  Isso é tudo o que você precisa saber sobre cirrose. A mudança de hábitos e a adoção de um estilo de vida saudável são as melhores formas de evitar qualquer doença no fígado. Quer saber mais? Clique no banner!

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Quando é hora de fazer uma cirurgia para perda de peso

Nos dias atuais, o excesso de peso é um dos grandes problemas de saúde pública no mundo. Por conseguinte, cada vez mais têm sido desenvolvidas novas formas de facilitar e agilizar a perda de peso. Com o advento da cirurgia bariátrica, muitas pessoas se interessam em realizá-la. No entanto, é muito comum que surja a dúvida: quando sei que é a hora de fazer cirurgia? Assim, leia o texto para conseguir responder essa pergunta. Quando uma pessoa é considerada obesa? A obesidade é uma patologia que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo. Ela se tornou um problema mundial de saúde pública em função do crescimento excessivo da sua prevalência nos últimos anos. Nesse sentido, os principais problemas causados pelo excesso de peso são limitação de movimento, predisposição à contaminação por fungos e bactérias, artrose em função da sobrecarga da coluna e das pernas, doenças varicosas, entre outros. Além disso, essa condição é um importante fator de risco para a hipertensão arterial, dislipidemia, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, intolerância à lactose, câncer, diabetes mellitus tipo 2 e distúrbios hormonais. Uma pessoa é considerada obesa e precisa perder peso quando o Índice de Massa Corporal (IMC) dela se enquadra na faixa de obesidade e sobrepeso. As faixas de referência do IMC são: Menos do que 18,5, está abaixo do peso; Entre 18,5 e 24,9, o peso é normal; De 25 e 29,9, há um sobrepeso; Entre 30 e 34,9, está com obesidade grau 1; Entre 35 e 39,9, obesidade grau 2; Mais do que 40, obesidade grau 3. Outras formas de diagnóstico são a análise do histórico familiar e da evolução de peso do paciente, do estilo de vida e dos hábitos alimentares. O médico também pode prescrever exames adicionais, como a densitometria de corpo total, bioimpedanciometria e o hemograma. Após a confirmação do quadro, o médico irá verificar quais as melhores alternativas de tratamento que são adequadas ao perfil do paciente. Quando estou apto a realizar a cirurgia para perda de peso? A cirurgia bariátrica é uma boa opção para o tratamento da obesidade e de outras doenças adquiridas em função do excesso de peso. Porém, o paciente só receberá a indicação médica se todas as possibilidades de tratamento estiverem esgotadas. Para realizar a cirurgia, o primeiro requisito é ter o IMC maior ou igual a 40 ou maior, quando não há comorbidades, ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma complicação em função do excesso de peso. O candidato à cirurgia também irá passar por uma análise psicológica, pois o sucesso da cirurgia depende da saúde mental do paciente. O procedimento irá variar conforme a técnica, mas tem por objetivo reduzir o tamanho do estômago e desviar o caminho do intestino. E agora, já sabe responder aquela pergunta do início do texto? Caso você se enquadre nos requisitos da cirurgia para perda de peso, converse com um médico especialista para ser avaliado. Quer saber mais? Clique no banner!

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O que é gordura no fígado? Entenda as causas da esteatose hepática

O fígado é um órgão que, além de desempenhar importante função para o organismo, pode sofrer agressões durante longos períodos sem apresentar nenhum sintoma de desgaste. No entanto, essa qualidade pode mascarar a presença de gordura no fígado. Já ouviu falar em esteatose hepática? É uma patologia que está diretamente associada aos nossos hábitos cotidianos. Quer conhecer mais sobre o assunto? Então, continue a leitura. O que é esteatose hepática? A esteatose hepática é um distúrbio que se caracteriza pelo acúmulo de gordura nas células do fígado. A presença de gordura no órgão, no entanto, é normal, sendo um problema quando o seu índice é igual ou superior a 5%. O bom funcionamento do nosso corpo depende, entre outras coisas, do funcionamento correto desse órgão. Para que você tenha uma ideia, o fígado desempenha mais de 500 funções fundamentais para o corpo humano. É pouco para você? Essa condição, também conhecida como infiltração gordurosa no fígado ou doença gordurosa do fígado, é classificada em alcoólica e não alcoólica.  O que pode causar gordura no fígado? As causas da esteatose hepática variam de acordo com o seu tipo. A doença gordurosa alcoólica do fígado é causada pelo consumo abusivo de álcool, sendo ele esporádico ou regular. Já a não alcoólica é provocada por outras doenças relacionadas a um estilo de vida inapropriado, como por exemplo, obesidade, diabetes, colesterol alto, perda ou ganho rápido de peso, hipertensão, uso contínuo de medicamentos ou por inflamações crônicas no fígado. Além disso, existem fatores de risco que potencializam as chances de ocorrer o acúmulo de gordura no fígado de uma pessoa. Esses fatores são: Ser sedentário; Aumento da produção do hormônio estrógeno, em função de uma gravidez; Ser ascendente de oriental ou de hispânico; Ter a síndrome do ovário policístico; Pacientes de hipotireoidismo; Ser portador da síndrome metabólica; Ter apneia do sono; Possui acúmulo de gordura abdominal. Quais são os sintomas de gordura no fígado? Quando a doença é leve, o paciente não apresenta sintomas. Eles só surgem quando há complicações, fazendo com que a pessoa sinta dor abdominal, cansaço, fraqueza, perda de apetite e aumento do fígado. Quando o quadro é grave, os sintomas também são proporcionais. Os pacientes podem apresentar acúmulo de líquido dentro da cavidade abdominal (ascite), encefalopatia, confusão mental, hemorragias, redução da quantidade de plaquetas, aranhas vasculares e icterícia. Quais são os tratamentos? O acúmulo de gordura no fígado é um quadro reversível. O tratamento será orientado após a investigação e descoberta da causa da doença. Nos casos mais frequentes, o paciente já apresenta melhora a partir da adoção de um estilo de vida saudável. Em situações incomuns, no entanto, o médico pode prescrever o uso de medicamentos aliado à prática de exercícios físicos e a uma alimentação equilibrada. Agora você já sabe o que é a gordura no fígado e conhece as condições que ocasionam esse quadro. Assim, caso se enquadre nos fatores de risco da esteatose hepática, procure um médico para ser avaliado. Quer saber mais? Clique no banner!

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