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Cirurgia de refluxo: como é feita e quando é indicada

A doença do refluxo gastroesofágico, também conhecida como DRGE, é uma doença em que os ácidos do estômago retornam à região do esôfago, em vez de seguir o caminho digestivo. Nesse sentido, a cirurgia de refluxo é uma opção para quando o tratamento convencional não surte o efeito desejado. Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre as indicações e possibilidades dessa intervenção.

Quando a cirurgia de refluxo é indicada?

Uma vez que se trata de um procedimento invasivo, que exige preparação e pós-operatório, ela é uma opção quando a terapia medicamentosa e a alteração de dieta não melhora a qualidade de vida e a saúde do paciente.

Como é feita a cirurgia de refluxo?

O método mais utilizado é a cirurgia por laparoscopia. Nesse procedimento, são feitos pequenos orifícios na região a ser tratada. Por tais furos, é feita a troca da válvula esofágica.

O procedimento é pouco invasivo e agressivo e permite excelente recuperação. No que tange à parte estética, a laparoscopia promove cicatrizes bastante discretas.

Essa intervenção cirúrgica é feita também quando o paciente possui hérnia de hiato, enfermidade que ocorre quando há deslocamento de parte do esôfago para a região do tórax.

Como é a recuperação?

Como comentamos acima, a cirurgia de refluxo é segura e rápida.
Para se poder operar o paciente, é necessário sedá-lo e anestesiá-lo. O procedimento leva poucas horas. Assim, o indivíduo é liberado para voltar para casa em cerca de 24 horas, exceto em casos de infecção — que, vale dizer, são raros.

Durante 2 semanas, é primordial que o paciente:

  • não faça esforços ou carregue peso;
  • evite contato íntimo;
  • não permaneça deitado por longo tempo. Para manter o corpo funcionando da maneira correta, o ideal é fazer leves caminhadas, sem obstáculos;
  • retorne ao consultório para tratar os orifícios feitos durante a cirurgia;
  • tome os medicamentos indicados pelo médico sempre no horário.

A automedicação, como em todas as circunstâncias que envolvem tratamento médico responsável, não deve acontecer. Isso porque a união de remédios distintos pode causar problemas de saúde, provocar mal-estar e até mesmo tornar mais problemática a recuperação.

E a alimentação?

Durante as primeiras semanas, é natural que o paciente tenha pouco apetite ou manifeste incômodo na hora de se alimentar. Para mantê-lo hidratado e em boas condições, é necessário incentivá-lo a manter uma dieta regrada.

Durante a 1ª semana, deve-se consumir apenas líquidos. Na 2ª e 3ª semanas, pode-se introduzir alimentos pastosos, como purês de abóbora e batata, e sopas ralas. Comida sólida deve ser evitada até a autorização de um especialista. 

Mesmo após o retorno à dieta normal, o paciente deve evitar alimentos que produzem gás no intestino, como ovos, brócolis, feijão e repolho. Além disso, a velocidade de alimentação também deve ser observada: o indivíduo deve mastigar lenta e pausadamente, evitando que haja dores estomacais e vômitos. Líquidos estão liberados, desde que não tenham gás. Optar por água, sucos naturais leves, água saborizada e água de coco são boas ideias.

A perda de peso é comum durante o pós-operatório, já que a ingestão calórica é menor e as porções tendem a ser pequenas. Com a normalização do quadro e o retorno às atividades cotidianas, as pessoas que passaram pela cirurgia de refluxo recuperam o peso perdido.

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